Conto: CONTINHO
Paulo Mendes Campos
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira dada de
meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando
passou um vigário a cavalo.
--- Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
--- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
--- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
--- Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.
Entendendo o conto:
01 – Há traço de humor no trecho:
a) “Era uma vez um menino triste,
magro”.
b) “Ele estava sentado na poeira do
caminho”.
c) “Quando passou um vigário”.
d) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
02 – Ao copiar o texto,
escolha um título para o conto.
Resposta pessoal
do aluno. Sugestão: O menino na estrada.
03 – O texto é narrativo.
Por que é possível fazer essa afirmação?
É possível
afirmar que o texto é narrativo pois há um narrador, que descreve os
personagens, o cenário e expõe a situação. Além disso é utilizada a 3ª pessoa
do singular na escrita.
04 – Que tipo de narrador
conta a história?
Narrador
observador.
05 – Que palavras nos
permitem descobrir o foco narrativo escolhido para narrar o continho?
"Era uma vez"; "ele",
"quando passou". Denotam que há alguém, que não é personagem da
história, narrando.
06 – Quais são os personagens
da história?
O menino e um vigário a cavalo.
07 – Que tempo verbal foi
utilizado pelo narrador? O que isso indica?
Pretérito
Perfeito e Pretérito Imperfeito. O perfeito indica ações que são de momentos, e
não são habituais, não são realizadas regularmente. O imperfeito indica uma
ação no passado que ainda não foi concluída, ainda não acabou por completo.
08 – Nos diálogos foi
utilizado o mesmo tempo verbal? Justifique.
Não. No diálogo
se usa o tempo presente, pois representa a conversa dos personagens naquele
exato momento, no presente.
09 – Em que ambiente se
passam as cenas?
Em um tipo de
estrada, no sertão de Pernambuco.
10 – No texto foi utilizado
o discurso direto ou indireto? Explique.
Direto. O diálogo
se dá por meio do uso de travessões, mostrando exatamente as falas dos
personagens, ditas por eles mesmos e não pelo narrador.
11 – Reescreva o conto
alterando o discurso usado pelo narrador.
Resposta pessoal
do aluno. Sugestão: Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do
sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na
poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo
e perguntou ao menino para onde ia aquela estrada. O menino respondeu que a estrada
não ia, as pessoas é que iam nela. O vigário perguntou, então, como o menino se
chamava e o chamou de engraçadinho de uma figa, e o menino respondeu que ele
não se chamava, os outros é que o chamavam de Zé.
Obrigado por compartilhar!
ResponderExcluirSugiro que retifiquem a frase " --- Eu não me chama..." para eu não me CHAMO. Também não entendi o porquê da supressão da frase do texto (ORIGINAL): "...do sertão de Pernambuco." Mas acredito não se tratar de qualquer ação ufanista e sim "um corte pedagógico", creio.
Isso é muito bom 😂😂😂😂😂
ResponderExcluirmuito obrigada
ResponderExcluirE muito bomm
ResponderExcluirMe ajudou muito
ResponderExcluir😊
eu gostaria de saber qual foi o objetivo do autor ao escrever esse texto!
ResponderExcluirKKK,TBM QRIA SABER
Excluirkkkkkkk
ResponderExcluirI love you teacher
ResponderExcluirGostaria de saber se esse texto, é uma piada ,uma fábula, uma notícia ou uma resenha
ResponderExcluirResenha
ExcluirResenha
ExcluirObrigada.Vcs me ajudaram bastante
ExcluirConto de humor
ResponderExcluirPor que o conto lido pode ser considerado um conto humorístico?
ResponderExcluirsla mn
ResponderExcluirme ajudou muito☺️☺️
ResponderExcluirMuito obg eu precisava muito disso
ResponderExcluirAmo o seu blog! Parabéns!
ResponderExcluirA qui eu não achei a resposta do tempo cronológico e o pisicologico
ResponderExcluir