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terça-feira, 11 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): ABC DO SERTÃO - LUIZ GONZAGA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): ABC do Sertão

              Luiz Gonzaga

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê

Atenção que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji
ka, lê, mê, nê, o
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê

                                      Composição: Luiz Gonzaga

Entendendo a canção:

01 – A variação linguística é um fato decorrente da língua e existe desde a sua formação. Através de estudos, foi observado que, embora exista uma linguagem denominada “padrão” que rege o processo linguístico de um país, ocorre variações na maneira de falar, percebidos nos dialetos, na pronúncia, gírias, enfim, nas diferentes abordagens linguísticas provenientes de diversos fatores. A partir da leitura da letra de Luiz Gonzaga, pode-se afirmar que:
a)   Em sua sequência, é feita a soletração do alfabeto, registrando as particularidades e diferenças nas formas de uso do alfabeto que os habitantes de sua região estão adaptados e mostrando que essas diferenças são bem aceitas e vistas pelas demais regiões do Brasil.
b)   As diversas manifestações da linguagem são motivo de preconceito para àqueles que não compreendem o caráter homogêneo da língua.
c)   O artista, como um porta voz de seu povo, deseja demonstrar para os habitantes de outros estados que os seus conterrâneos têm uma forma genuína e própria de falar.
d)   O dialeto nordestino, os sotaques, as gírias, a maneira livre de se expressar é motivo de escárnio apenas para a região Sul do Brasil.
e)   As concordâncias verbal e nominal foram feitas de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

02 – Esta canção se encaixa em qual tipo textual?
      Tipo textual é narrativo, pois conta uma história e está situado em um tempo e espaço.

03 – Qual tipo de linguagem o personagem usou para se expressar, linguagem culta ou coloquial?
      Usou a linguagem coloquial.

04 – Esse jeito como a personagem falou na canção com o ouvinte / leitor é melhor para compreender?
      Sim. Porque dá maior fluidez na comunicação oral.

05 – Essa linguagem usada pelo eu lírico é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
      Segundo Marcos Bagno, não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e que é considerado preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta (baseada na gramática normativa) e colabora com a prática da exclusão social.

06 – O eu lírico conta algo que:
a)   Está acontecendo no presente.
b)   Aconteceu em um passado bem próximo.
c)   Aconteceu num passado distante.
d)   Acontecerá num futuro bem próximo.

07 – De acordo com a letra da canção, onde acontece essa história? Comprove com um verso.
      “Lá no meu sertão pros caboclo lê...”