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domingo, 21 de janeiro de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO(FRAGMENTO): RESGATAR O RESPEITO AOS MAIS VELHOS - EQUIPE FLÁVIO GIKOVATE - COM GABARITO

 Artigo de Opinião (Fragmento): Resgatar o respeito aos mais velhos

                                                                          Equipe Flávio Gikovate

[...] Nos últimos 50 anos temos vivido uma fase de rápidas e importantes transformações na nossa vida prática graças aos significativos avanços da ciência e da tecnologia. Ao menos em seus aspectos externos, o mundo está muito diferente do que era até o início deste século. Esses progressos práticos trouxeram vários problemas para as pessoas mais velhas. O primeiro é o surgimento mais claro de uma tendência conservadora que todos temos. Pessoas de mais idade não veem com bons olhos as novidades: ou não se adaptam a elas, ou o fazem muito lentamente. Afinal de contas, viveram tantas décadas sem um dado equipamento que não o acham tão necessário. Eu mesmo, que ainda não estou tão velho, tenho grande resistência aos novos equipamentos eletrônicos.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizTgbS9uxcyXo-xDTc1sKa1hTRvUS-K_2QdMLerkG3NIEgOrn1e4FSP-5pd-XZW_ZbEIXUMOik9hbjPovYwX6iNGrnPKGY_IY1m-uNtntjMF9lKaYn88EgigKsM-zHWAZZXlul43aDlCT7GqIdWqNx87PhQ9cgCfPuE2nGXGzyV5p4jF4Yt0FwQUwKcv8/s320/IDOSOS.jpg


Mas, a consequência mais grave desse avanço rápido foi a ideia de que as pessoas mais velhas não podem acompanhá-lo, nem mesmo do ponto de vista intelectual. Há uns vinte anos atendi uma senhora de idade. Ela me olhou e disse: “Que bom que o senhor é jovem. Não gosto de médicos mais velhos porque estão desatualizados”. Ou seja, os próprios idosos passaram a achar que toda a luz e sabedoria estavam com os jovens. Isso trouxe vários desdobramentos, todos eles negativos, do meu ponto de vista. Os jovens passaram a se achar muito sábios. Perderam a capacidade de serem “discípulos” porque não tinham mais condições de ver os mais velhos como “mestres”. Não estavam — e não estão — preparados para isso nem intelectualmente, nem emocionalmente. Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se aconselhar, até para aliviar o peso da responsabilidade que recai sobre suas costas.

O subproduto mais grave disso foi a tendência de relegarmos às pessoas mais idosas um papel menor, desprezível mesmo. Nossos velhos passaram a ser vistos como um fardo a ser carregado, como pessoas inúteis e chatas. Afinal de contas, não sabem nem mesmo como é bom navegar na internet! Estão fora da realidade. Não têm nada a nos ensinar. Assim, perderam o direito de serem tratados com o respeito e a reverência que eram dedicados aos idosos em outros tempos.

[...] Eram respeitados, tratados por senhor e senhora; os filhos e netos lhes beijavam a mão e pediam a bênção. Esse tratamento diferenciado e reverente dava sentido e importância para este período dificílimo da vida. O velho [...] tem que assistir à própria decadência física e, às vezes, intelectual. O respeito e a admiração dos mais novos eram um pequeno alimento para a vaidade das pessoas nessa fase — vaidade abalada por todos esses fatores inerentes à idade. A verdade é que a velhice sem essas pequenas honrarias se torna [...] triste e dolorosa.

Acho que hoje já podemos fazer uma avaliação crítica dos tempos modernos. Já podemos dar o devido peso ao progresso técnico e às vantagens que ele nos trouxe. Já sabemos que as belas máquinas não resolvem nossas questões íntimas mais importantes. Já sabemos que as vivências e as experiências acumuladas ao longo das décadas valem mais do que elas. Já podemos, pois, voltar a olhar para as pessoas mais velhas não como um estorvo e sim como criaturas com quem podemos aprender muitas coisas. Se isso acontecer, penso que os idosos também tenderão a voltar a valorizar sua condição e sua experiência. Sim, porque, hoje, muitos velhos só pensam em como conseguir manter a aparência típica da mocidade. Vão atrás de cirurgias plásticas [...] e outros recursos tecnológicos para adiar o máximo possível a chegada dessa fase da vida, que deveria ser rica em reflexões e filosofia e livre de disputas e competições.

Equipe Flávio Gikovate 

Disponível em: http://flaviogikovate.com.br/resgatar-o-respeito-aos-mais-velhos/

Entendendo o texto

01. Qual é a tese do texto? Justifique sua resposta.

          A tese do texto é que, nos últimos 50 anos, as rápidas transformações trazidas pela ciência e tecnologia levaram a uma perda de respeito pelos mais velhos. O autor argumenta que a sociedade passou a menosprezar a contribuição dos idosos, considerando-os como um fardo e desvalorizando sua sabedoria acumulada ao longo dos anos. Ele defende a necessidade de resgatar o respeito aos mais velhos e reconhecer a importância de suas experiências.

02. O autor fala das mudanças ocorridas nos últimos 50 anos e como as mesmas não parecem acessíveis as pessoas mais velhas. Quais são as limitações que os idosos enfrentam em relação à tecnologia?

O autor menciona que as pessoas mais velhas tendem a ter resistência às novidades tecnológicas. Ele sugere que os idosos não se adaptam rapidamente aos novos equipamentos eletrônicos, muitas vezes não os consideram necessários, e alguns podem até achar que são incapazes de acompanhá-los intelectualmente.

03. Observe:

“Afinal de contas, viveram tantas décadas sem um dado equipamento que não o acham tão necessário.”

Você concorda com a posição do autor? Refletindo sobre a atualidade e a rotina, você acredita que é possível viver sem nenhum objeto ou serviço resultante da tecnologia?

           Essa é uma questão subjetiva. A posição do autor ressalta a resistência dos mais velhos à tecnologia, mas a dependência da sociedade moderna desses objetos e serviços torna desafiador viver completamente sem eles. Embora seja possível prescindir de alguns itens, como smartphones, a maioria das pessoas acharia difícil renunciar totalmente aos benefícios proporcionados pela tecnologia na vida cotidiana.

 04. O trecho “[...] Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se aconselhar, até para aliviar o peso da responsabilidade [...]” é um dos argumentos utilizados pelo autor para sustentar sua tese.  Qual (is) outro(s) argumentos ele usa?

Outro argumento apresentado pelo autor é a perda da capacidade dos jovens de serem "discípulos" e verem os mais velhos como "mestres". Ele afirma que os jovens passaram a se considerar muito sábios e perderam a disposição para aprender com a experiência dos mais velhos.

 05. “O autor traz a polêmica entre a valorização da experiência dos mais velhos e o olhar para os idosos como estorvo”. Copie do texto um trecho que confirme esta afirmação.

O trecho que confirma essa afirmação é: "Nossos velhos passaram a ser vistos como um fardo a ser carregado, como pessoas inúteis e chatas." 

06. Releia o 4º parágrafo. Nele autor retrata um comportamento dos jovens em relação aos idosos, que já foi usual e hoje parece obsoleto. De acordo com suas vivências e conhecimento prévio, levante hipóteses que expliquem como a tecnologia pode ter influenciado essa mudança.

A tecnologia pode ter influenciado essa mudança ao proporcionar aos jovens acesso fácil e rápido a informações. Com a internet e outras tecnologias da informação, os jovens podem buscar respostas instantâneas para suas dúvidas, o que pode levá-los a subestimar a sabedoria dos mais velhos. Além disso, as redes sociais e a cultura digital podem incentivar uma mentalidade mais voltada para o presente, valorizando a novidade em detrimento da experiência acumulada ao longo dos anos.

07. Quais tecnologias da informação você acredita que são mais complicadas para as pessoas da 3ª idade? Na sua opinião, como é ser um idoso em 2017?

Tecnologias da informação que envolvem interfaces complexas, como smartphones e computadores, podem ser mais desafiadoras para a terceira idade. A rápida evolução tecnológica também pode criar uma lacuna de conhecimento entre as gerações mais jovens e mais velhas. Em relação à segunda pergunta, é importante observar que a menção a 2017 pode ser um erro, já que o texto não indica claramente essa data, e os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos podem impactar a experiência dos idosos de maneira diferente.

08. Você concorda com o autor em relação a que? Justifique.

           A concordância com o autor dependerá das experiências e perspectivas individuais. Se acreditar que os mais velhos têm contribuições valiosas baseadas em sua experiência, pode concordar com a tese de resgatar o respeito aos mais velhos. Se perceber que os idosos podem enfrentar desafios com a tecnologia, também pode concordar com a preocupação do autor em relação à percepção negativa em relação aos mais velhos na sociedade contemporânea.

09. Após a leitura do texto e levantamento de hipóteses em relação ao tema, escreva um parágrafo expondo sua opinião sobre a importância da relação entre jovens e idosos.

Na minha opinião, a relação entre jovens e idosos é fundamental para o enriquecimento da sociedade como um todo. Os mais velhos possuem uma riqueza de experiência e sabedoria que não pode ser substituída, enquanto os jovens trazem energia, inovação e perspectivas frescas. É crucial superar estereótipos e reconhecer o valor de ambas as gerações. A tecnologia, se utilizada de maneira inclusiva, pode ser uma ferramenta para facilitar essa interação, promovendo a troca de conhecimentos e fortalecendo os laços familiares e sociais. Resgatar o respeito aos mais velhos não significa apenas reconhecer a importância de seu passado, mas também valorizar sua contribuição contínua para o presente e o futuro.

 

 

 

 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

ARTIGO DE OPINIÃO: O ACORDO ORTOGRÁFICO EM PORTUGAL - LUIZ CARLOS AMORIM - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: O acordo ortográfico em Portugal

Escrevi e publiquei este texto em 2014, mas volto a publicá-lo porque chego, mais uma vez, a Portugal, esta terra fantástica, e encontro manifestações do povo contra o Acordo Ortográfico de 1990, adotado no Brasil a partir de 2016. Em Portugal, ele teria sido adotado em 2009, mas há polêmica quanto a essa data, em razão da não publicação em tempo hábil do Diário Oficial de Portugal. Porém, a verdade é que o acordo nunca foi totalmente assimilado no país, pois a maioria não quer mudar a maneira de falar nem de escrever. E os portugueses pedem para revogar o documento, com a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, tendo conseguido já o número de assinaturas necessárias para encaminhá-la.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy-TtAaBFpv9JIHpzva92_pWsIHSNfp_i1twtJtqQdKSvYcwFM8ewZKMpX3SmiavM2HxcqQkfQ5WeL73FvSrdgEpx5CMQfTAsnNXjgSiwUQo31kOO5V-hKGWxYPCNpoVPo-uQshk5v4WtcZA1lwx8fZU6vpfDBQQqhjSfeLHr0p7xjJG-ySR-fKBxc4nU/s320/ACORDO.jpg


Então, bem antes disso, um artigo, muito interessante, sobre o fato de o Acordo Ortográfico e a Unificação da Língua Portuguesa – essa pretendida “unificação” não tem como ser levada a efeito – não ter melhorado o acesso do livro português no mercado brasileiro me chama muito a atenção: “Ao estabelecer uma ortografia unificada, o acordo ortográfico facilitaria a circulação do livro português no Brasil. E a circulação de livros de um país lusófono nos outros. Este foi, entre muitos outros, um dos argumentos brandidos em favor da sua aplicação. Agora que tanto em Portugal como no Brasil boa parte das editoras adotaram o acordo, essa promessa começa já a se concretizar? A resposta parece ser negativa”. O texto é de origem portuguesa, está num apanhado de clipes sobre livro e literatura, mas não identifica o órgão publicador.

Uma afirmação de Pedro Benard da Costa, da legendadora portuguesa Cinemateca, fecha o texto – que não é pequeno – com depoimentos de editores e livreiros portugueses: “A construção gramatical é completamente diferente e há muitas palavras que não têm o mesmo sentido cá e lá”.

 

Pois venho escrevendo sobre isso há anos, ponderando que o Acordo Ortográfico não significa que haverá, automaticamente, uma unificação da língua portuguesa em todos os países onde ela é falada. Existem muitas palavras que têm significado diferente aqui e em Portugal, por exemplo, mas é possível que isso aconteça na comparação com outros países, como Cabo Verde, Angola etc. Lá fora existem muitas palavras que são não usadas aqui e vice-versa. Uma alteração quase que exclusivamente de acentuação não resolveria as diferenças de significação, o que não inviabiliza a leitura dos livros portugueses no Brasil. O que incomoda é a pretensão de alguns dos promotores do acordo em querer que o português seja exatamente o mesmo, independentemente do país onde ele é falado. Se até dentro do mesmo país há diferenças na maneira de falar o português – isso acontece no Brasil –, como esperar que a língua seja a mesma em vários países onde ela é a língua oficial, tão distantes uns dos outros? A linguística existe e vai continuar existindo sempre, não há como ser diferente.


Tenho lido vários autores portugueses, como José Luís Peixoto, Gonçalo M. Tavares, Miguel Torga, Saramago e o angolano Valter Hugo Mãe, angolano que vive em Portugal, e não tenho tido dificuldade na compreensão dos textos, apesar de serem livros publicados em Portugal e, por isso, conter palavras desconhecidas. O contexto permite que se entenda perfeitamente o assunto. Não tenho dicionário português que não seja o nosso, aqui do Brasil, mas posso pesquisar na internet, se for o caso.

Aliás, como já sabemos por meio dos clássicos portugueses mais conhecidos no Brasil, Pessoa e Camões, a literatura portuguesa é rica e de qualidade. Quem conhece os autores contemporâneos citados acima sabe do que estou falando, pois são autores consagrados em Portugal, com obra extensa e largamente premiada. Vale a pena conhecer. O português não é exatamente o mesmo que o nosso, há diferenças, sim, mas não há necessidade de tradução para publicação da obra de autores portugueses aqui, porque a compreensão é completamente possível.

 AMORIM, Luiz Carlos. O acordo ortográfico em Portugal. Correio do Estado. Disponível em: <https://www.correio doestado.com.br/opiniao/luiz-carlos-amorim-o-acordo-ortografico-em-portugal/345803/>. Acesso em: 14 fev. 2020.

Entendendo o texto

01. Em que veículo o artigo de opinião lido foi publicado?

  Na versão on-line de um jornal.

 

02. A que público o texto se destina?

  Ao público em geral, especialmente adultos que se interessem pela língua portuguesa.

03. Qual é a tese defendida pelo autor do artigo de opinião?

  Luiz Carlos Amorim defende que o acordo nunca foi totalmente assimilado em Portugal, pois a maioria dos portugueses não quer mudar a maneira de falar nem de escrever.

04. Que acontecimento foi citado para comprovar a veracidade dessa tese?

  O autor cita o fato de os portugueses terem pedido para revogar o documento, tendo conseguido o número de assinaturas necessárias para encaminhá-lo.

05. Segundo o autor, o Acordo Ortográfico não pressupõe unificação da língua portuguesa em todos os países onde é falada. Que argumentos ele usa para defender essa ideia?

O autor argumenta que existem muitas palavras que têm significado diferente aqui e em Portugal. Além disso, uma alteração quase exclusivamente de acentuação não resolveria as diferenças de significação.

06. A respeito da leitura de livros escritos em português de Portugal, qual é a opinião de Luiz Carlos Amorim?

Luiz Carlos Amorim alega que já leu muitos livros escritos por autores portugueses e que não encontrou dificuldade em lê-los, pois o contexto permite que se entenda perfeitamente o assunto.


 Marque (x) na alternativa correta

01. Qual é a principal razão apresentada no artigo para a resistência ao Acordo Ortográfico em Portugal?

a) Dificuldade de implementação técnica.
b) Atraso na publicação do Diário Oficial de Portugal.
c) Falta de apoio popular para a mudança na maneira de falar e escrever.
d) Incompatibilidade gramatical entre o português do Brasil e de Portugal.

    08. De acordo com o artigo, qual é a principal crítica feita por   Pedro Benard da Costa, da Cinemateca, em relação ao Acordo Ortográfico?

       a) Falta de apoio das editoras e livreiros portugueses.
       b) A dificuldade na circulação de livros portugueses no Brasil.
       c) A diferença gramatical e de sentido entre palavras em Portugal e no Brasil.
      d) A ausência de benefícios para o mercado editorial brasileiro.

   09. Qual é o argumento indicado no texto em favor do Acordo Ortográfico em relação à circulação de livros portugueses no Brasil?

     a) A unificação da língua portuguesa.
     b) A facilitação na gramática portuguesa.
     c) A adoção pelas editoras e livresiros brasileiros.
     d) A eliminação de diferenças de significado.

 10. O que o autor destaca como um dos problemas principais na pretensão de unificação da língua portuguesa?

     a) A falta de acessibilidade do Acordo Ortográfico.
     b) A diversidade linguística dentro do Brasil.
     c) A existência de diferenças de significado entre palavras.
     d) A resistência dos autores contemporâneos à unificação.

11.  Como o autor argumenta em relação à compreensão da literatura portuguesa no Brasil, mesmo com as diferenças ortográficas?

     a) Defenda a necessidade de tradução para uma compreensão completa.
     b) Destaca a riqueza e qualidade da literatura portuguesa.
     c) Sugerindo a adição de um dicionário português.
     d) Desencoraja a leitura de autores portugueses contemporâneos.

 

 

 

 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

ARTIGO DE OPINIÃO: A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR - ANA REGINA CAMINHA BRAGA - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR

                                                  Ana Regina Caminha Braga                      

Você já reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver os mais variados tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as crianças desenvolvem diversas capacidades. Quem não lembra, de quando era criança, das brincadeiras que fazia? Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha? Estas e outras brincadeiras auxiliam as crianças na descoberta de si e do mundo.  Ao longo do tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando, mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de aprendizagem das crianças, mas também para sua evolução como seres humanos.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-UVdFbXPEQrxlcqbnuY1plpLORhwNIwsfpvJjwO-bd6lzX6ohtZWnfdT3gAO4pb85UKG8Fg2r73e6IW9raj9iI0qwN_-CLB1uhfJykyqWQiOwJT6IH602Gok6XCAzJO0ybvWErwPGTC3eo2KMFcOdUvLSRI1guVAmLalhyraiAdVs9KTndZ2dua1mWRk/s320/BRINCADEIRAS.jpg


Nosso papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e nas habilidades específicas de cada faixa etária.  A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam às crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam, elas exercem determinadas funções sociais, pois no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal, estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam. O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão.

A criança precisa experimentar, ousar, tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas brincando com o outro a criança desenvolve seu convívio social. As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro que a criança começa a formar sua ideia de mundo.

BRAGA, Ana Regina Caminha. A importância de brincar. Notícias do Dia. 25 fev. 2017.

Disponível em: <https://ndmais.com.br/opiniao/artigo/a-importancia-de-brincar/>. Acesso em: 27 fev. 2020.

Vocabulário:

Biopsicossocial: que diz respeito a características biológicas, psicológicas e sociais.

Habilidade motora: capacidade de realizar movimentos.

Vínculo: laço, ligação.

Entendendo o texto

01. Qual é o objetivo principal do artigo "A Importância de Brincar"? 

      a. Destacar a evolução dos brinquedos ao longo do tempo.

b. Argumentar sobre a importância do brincar no desenvolvimento infantil.

c. Apresentar uma lista de brincadeiras tradicionais. 

d. Analisar os avanços tecnológicos na educação infantil.

     02. O que as brincadeiras mencionadas no artigo, como esconde-esconde e amarelinha, ajudam as crianças a fazer?

         a. Desenvolver habilidades tecnológicas.

         b. Explorar características de personalidade.

         c. Melhorar a coordenação grossa e fina.

         d. Estabelecer vínculos com a realidade virtual.

     03.  Como o autor descreve o papel dos educadores em relação ao brincar?

         a. Como observadores passivos.

         b. Como interferências negativas.

         c. Como orientadores do processo de aprendizagem.

         d. Como responsáveis por limitar as brincadeiras.

    04. O que é destacado como essencial para o desenvolvimento biopsicossocial da criança no artigo?

         a. A exclusividade de brincadeiras individuais.

        b. A utilização de tecnologia durante as brincadeiras.

        c. A experimentação e convivência em diversas situações.

        d. A limitação do tempo dedicado ao brincar.

    05. Como as crianças exercem funções sociais durante as brincadeiras, de acordo com o artigo?

         a. Desenvolvendo habilidades motoras.

         b. Estimando consequências agradáveis ou desagradáveis.

         c. Limitando a interação com outros colegas.

        d. Ignorando o impacto das brincadeiras no convívio social.

     06. Qual é o ponto de vista do autor sobre o uso de brinquedos e brincadeiras na fase de descoberta das crianças?

        a. Desencorajar o uso de brinquedos para promover independência.

         b. Favorecer o desenvolvimento por meio de brinquedos e brincadeiras.

         c. Restringir o acesso das crianças a brinquedos para evitar distrações.

        d. Priorizar atividades acadêmicas em detrimento do brincar.

     07. Por que a brincadeira com outras crianças é destacada como importante no artigo?

        a. Para promover a competição entre os pequenos.

        b. Para desenvolver o convívio social da criança.

        c. Para evitar o desenvolvimento de habilidades sociais.

        d. Para limitar a criatividade individual.

     08. O que a brincadeira individual contribui para o desenvolvimento da criança, segundo o artigo?

         a. Desenvolvimento de habilidades motoras.

         b. Estimulação da criatividade.

         c. Limitação do convívio social.

         d. Redução da coordenação grossa.

   09. Quais são as áreas específicas do desenvolvimento infantil mencionadas no artigo?

         a. Desenvolvimento econômico e político.

         b. Estruturação espaço temporal e lateralidade.

         c. Competências linguísticas e matemáticas.

         d. Exclusivamente habilidades cognitivas.

   10.  De acordo com o artigo, qual é o resultado do convívio da criança com o meio social, familiares e amigos durante as brincadeiras?

         a. Isolamento social.

        b. Desinteresse em relação ao mundo exterior.

        c. Formação da ideia de mundo pela criança.

        d. Redução da criatividade.

 

 

 

domingo, 5 de novembro de 2023

ARTIGO DE OPINIÃO: SONHANDO EM SER FELIZ - MONIQUE BARBOSA DE OLIVEIRA - COM GABARITO

 Artigo de opinião: Sonhando em ser feliz

            Monique Barbosa de Oliveira

        Muitos adolescentes sentem-se perdidos quando o assunto é o futuro.

        Todos projetamos uma vida feliz, de acordo com critérios pessoais de felicidade, porém, ao mesmo tempo, nossos projetos são preenchidos por dúvidas e temores.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir_RQWmyuhHODCzZB7rAwrBU3W3MHhyphenhyphennzp-04KrKRsU9apomSlCsO1mw3OKnKpk4vaPWs0eH3lkXU6fnDuSics686vsO1mpH-_EJWqcEf8FWgiOouFKNnspAiqZQlPhyphenhyphenfnUU4PM6m-5AEGJpKCRwXtepf-biiuB0K983BSlaNQM4k7BBgQrVuiAyXtrME/s1600/FUTURO.jpg


        Muitas vezes me pergunto quais são os meus objetivos e o que espero conquistar. Já perdi as contas de quantas vezes mudei de ideia e imagino que aconteça a mesma coisa com a maioria dos adolescentes da minha idade. É como um "tiro no escuro", não temos certeza de nossas escolhas. Apaixonamos e nos desapaixonamo-nos, sempre nos perguntando onde está o "amor de nossas vidas". Nós, adolescentes, queremos tudo na hora; não gostamos do termo "esperar" [...].

        Quantos de nós, quando éramos pequenos, dizíamos que moraríamos sozinhos aos 17 anos, dividindo apartamento com nossos amigos, e seríamos independentes? E percebemos que, na verdade, não é assim tão fácil.

        A maioria dos meus amigos tem dificuldades para escolher uma profissão. Às vezes se perguntam: "será que é isso mesmo?". Imagino que isso deve acontecer com todos nós.

        Acredito que a autoconfiança é um fator fundamental para alcançarmos qualquer objetivo. Se não confiamos em nós, quem há de confiar?

        Portanto, devemos nos empenhar, independentemente do que escolhermos fazer: devemos dar tudo de nós.

Monique Barbosa de Oliveira. CIEP, Francisco Cavalcante. Pontes de Miranda. Projeto Redação. Folha dirigida, 2010.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é o principal desafio que os adolescentes enfrentam em relação ao futuro, de acordo com o artigo?

      O principal desafio que os adolescentes enfrentam em relação ao futuro, de acordo com o artigo, é a incerteza sobre seus objetivos e escolhas, bem como a pressão para tomar decisões sobre carreira e relacionamentos.

02 – Por que muitos adolescentes se sentem perdidos em relação ao futuro, de acordo com o artigo?

      Muitos adolescentes se sentem perdidos em relação ao futuro devido à falta de clareza em seus objetivos e às mudanças frequentes de ideia, que são comuns nessa fase da vida.

03 – Qual é a atitude predominante dos adolescentes em relação ao tempo, de acordo com o artigo?

      A atitude predominante dos adolescentes em relação ao tempo é a impaciência, pois eles desejam alcançar seus objetivos imediatamente e tendem a evitar a ideia de esperar por eles.

04 – Que tipo de desafios a autora menciona em relação às expectativas de independência e morar sozinho aos 17 anos?

      A autora menciona que as expectativas de independência e morar sozinho aos 17 anos, que muitos adolescentes tinham quando eram mais jovens, frequentemente se revelam desafiadoras e diferentes da realidade.

05 – Qual é a dificuldade comum entre os amigos da autora em relação à escolha de uma profissão?

      A dificuldade comum entre os amigos da autora em relação à escolha de uma profissão é a incerteza e a constante dúvida sobre se estão fazendo a escolha certa.

06 – Segundo a autora, o que ela acredita ser um fator fundamental para alcançar qualquer objetivo?

      A autora acredita que a autoconfiança é um fator fundamental para alcançar qualquer objetivo.

07 – Qual é a mensagem final que a autora expressa no artigo em relação ao esforço e dedicação?

      A mensagem final que a autora expressa no artigo é que, independentemente das escolhas que os adolescentes façam em relação ao futuro, eles devem se esforçar e dar o seu melhor em suas jornadas para alcançar seus objetivos.

 

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

ARTIGO DE OPINIÃO: SEXO, DINHEIRO E SUCESSO? SÓ LENDO! ULISSES TAVARES - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: Sexo, dinheiro e sucesso? Só lendo!

            Ulisses Tavares – Em 17/07/2012

        Você é jovem? Mora no Brasil? Está lendo este artigo numa boa, sem soletrar palavra por palavra? Já leu mais de um livro inteirinho este ano? E, finalmente, entendeu tudo que estava escrito no livro? Respondeu sim a estas perguntinhas?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiar6FIQw77Pg1aDBHGjRXSSwE4cRKkhRLUUz3k4l7h-v61SoB2H7zNqeJdfwFRbbkHNjz5Abwakm8KbYOgHWtF4NbhNrmWezs55foeYN4r3wYvc7RxB4ctTj1JWR4pH53qzherHFjA-Dx01WrE7CRn7WNsLE8SVx_bN6vBRexeZ-z5grxOs14KNTiAjiY/s1600/BRASIL.png


        Ufa! Que bom, parabéns, posso, então, ir direto ao ponto:
Primeiro, você faz parte de uma elite.

        Segundo, você está com a faca e o queijo para conquistar tudo que quiser na vida.

        Terceiro, você precisa ler mais, muito mais.

        Agora, antes que você pare de ler isto aqui por achar que estou gozando com sua cara, relaxe que eu explico.

        O Brasil faz parte de uma lista horrorosa dos 12 países com mais analfabetos entre os 14 e os 21 anos. Pior que nós, apenas Paquistão, Indonésia, Nigéria e Etiópia, que raramente aparecem em boas notícias nos jornais.

        Ah, você já sabia disto por que lê jornais também?

        Nesse caso, você é minoria super especial mesmo: apenas 1 entre 100 mil jovens brasileiros dão uma espiada em jornais regularmente.

        E o restante faz o que? Exatamente: assiste televisão (não o noticiário, claro), ouve rádio (só os programas com músicas e brincadeirinhas para idiotas) ou fica caçando mulher pelada na internet.

        Ainda está lendo este texto, e compreendendo tim-tim por tim-tim?

        Encha o peito de orgulho: você está fora de uma lista ainda mais nojenta que aquela lá de cima.

        A Unesco faz um teste que avalia alunos de 15 anos em 40 países sobre compreensão da linguagem escrita. Um teste mamata: ler uma historinha de poucas linhas e depois dizer o que entendeu.

        É bom lembrar que os testados têm no mínimo oito anos de bumbum na carteira da sala de aula.

        Na grande avaliação deste ano, adivinhe quem tirou o último lugar? Coisa chata mesmo, bró: o adolescente brasileiro ficou com o troféu do mais burro do mundo.

        Não disse que você era minoria das minorias?

        Mas, sem querer pentelhar e já pentelhando, como diria o intelectual Chavez da televisão: existem quilômetros de livros para você devorar depois que entrar na facú, se quiser continuar fora da manada e não levar uma vida de gado.

        Bastaria uma única providência: você não ser folgado lendo apenas trechinhos xerocados dos livros para passar nas provas. E seu professor tomar vergonha na cara e parar de fazer as famigeradas pastinhas para xerocar.

        Isso está mais em suas mãos do que nas das faculdades, afinal já existem mais faculdades que saúvas no Brasil e boa parte é caça-níqueis mesmo. Pense bem: já que são boas as chances de você sair com um canudo que o mercado de trabalho não respeita, que ao menos sua cabeça saia cheia da cultura maravilhosa dos livros.

        Uma última tarracada na molera: pesquisa recente indica que mais de 60% das professoras do ensino público, fundamental e médio, não possuem o hábito de ler jornais. Se alguém não se interessa nem por ler jornais, muito menos se ligará em um livro que, em geral, tem muito mais letrinhas impressas e exige mais raciocínio que a última notícia sobre a boazuda do bbb. Você acha que elas irão incentivar a leitura em seus alunos?

        Bem, o titio Ulisses já mordeu demais e agora assopra.

        Vou, em poucas linhas, provar que, lendo bastante, você poderá ter rapidamente as 3 coisas que em geral jovens saudáveis e antenados desejam. Preparado? Então raciocine junto comigo:

        SEXO!

        De maneira bem realista, se você é gêmeo do Gianechini, clone do Brad Pitt ou até mesmo um rústico Alexandre Frota, esqueça o que vou dizer. Cabeças de anta em corpos de cisnes conseguem sexo (ficar, namorar ou qualquer variante) sem precisar ler nem o Pato Donald. Idem para as garotas.

        Mas sem uma boa dose de criatividade, imaginação e informação não há cantada que resista. Seja ao vivo, nas baladas, ou nos chats. Aliás, escrever errado nos chats de paquera, ou na praga dos blogs (quem não tem um atualmente?), é pedir para ser deletado.

        E só quem lê muito desenvolve a criatividade, amplia a imaginação e fica bem informado.

        Quem só repete o que assistiu nas mesas redondas sobre futebol, nem bêbado de boteco aguenta.

        E uma cartinha bem escrita? Um poeminha inspirado e exclusivo para a musa ou muso, hem, hem? Deu certo com o Cyrano de Bergerac (personagem do Victor Hugo), e olha que ele certamente era mais feio, narigudo, desengonçado e tímido que você.

        Se sempre deu certo comigo também, que sou o próprio cão chupando manga, e ainda por cima velhinho e durango, imagine com você que é jovem e esperto.

        DINHEIRO!

        Adivinhei seu pensamento? Como é que você vai ler bastante para ganhar dinheiro no futuro, se lhe falta dinheiro para comprar livros no presente?

        Falso dilema. As bibliotecas estão em toda parte, e você vai ver que barato, literalmente, é ir à uma delas sem a obrigação de fazer pesquisa escolar.

        Faça pesquisa pessoal, isso sim é bom. Leia o que gosta, o que interessa, por prazer de adquirir conhecimentos.

        Ou vá pela Internet. A biblioteca do mundo está dentro dela, a um clique. E, para quem ainda não tem computador, a hora de web em cafés virtuais, por exemplo, custa menos que um cafezinho de coador.

        Vou te dar um estímulo e tanto para você incluir a leitura imediatamente em sua formação profissional: quem não passa nas entrevistas dinâmicas que as empresas realizam hoje em dia é quem não lê. Nenhum empregador é besta de contratar outra besta.

        E mais: você já assistiu algum daqueles programas O Aprendiz? Os selecionados para participar, todos, vieram de faculdades que receberam a triste nota F do Provão. Como é que eram tão competitivos, vindo de facús fundo de quintal? Porque eram moços e moças que sabiam falar bem, se expressar com clareza, e isso só se obtém lendo muito.

        Compare com os políticos, empresários, tesoureiros, que você também assistiu recentemente depondo nas Cpis do Congresso. Até os que tinham o título de professor tropeçavam nas frases, falavam errado pra caramba. Se não eram corruptos, ficou provado que não eram chegados na leitura e, quando professores, devem ter se formado num bordel, nunca numa escola decente.

        Mas e o Lula?

        É a exceção que confirma a regra. Ganhou prestígio, dinheiro, mas seus assessores ficam malucos porque ele se recusa a ler qualquer documento com mais de duas páginas.

        E, como ele mesmo tem afirmado, nunca sabe de nada.

        SUCESSO!

        Para ser bem sucedido, você não precisa, necessariamente, ter sexo, dinheiro e…sucesso em alta escala. Não precisa ser o número um, a vida real não é assim.

        Mas se você fizer a lição de casa direitinho, ou seja, lendo muito e lendo sempre estará sempre sendo muito bem sucedido.

        Nas empresas, as promoções vão para os que tomam mais iniciativas e teem uma visão macro (para o mercado) e micro (para a empresa), desde o office-boy ao gerente.

        Hoje não é só o diploma que conta pontos. Conta sua inteligência, sua cultura, sua versatilidade etc.

        Se você não é filho do dono da empresa nem nasceu com o rabo pra lua, os livros serão suas verdadeiras universidades e cursos de aprimoramento profissional.

        No dia a dia, os livros podem ajudar você a entender de culinária, de filhos e até de informática.

        Mesmo quando não ensina nada objetivamente, todo livro é um manual de autoajuda (ou você acha pouco espiar a alma feminina e a aflição masculina por dentro?).

        Recentemente, o Bill Gattes, sim, apenas o homem mais bem sucedido pelos padrões da sociedade materialista, deu uma palestra a jovens estudantes, de alguns minutos apenas, com um único conselho; “Respeite aquele CDF da escola, que vive com a cabeça enterrada nos livros. É certo que ele será seu patrão no futuro.”

        E o Dalai Lama, o homem mais bem sucedido pelos padrões da sociedade espiritualista, resume sua dica em “antes de ser seu próprio Mestre, ouça, leia os outros Mestres”.

        Sim, estude, estude sem preguiça. E estudar, meu bró, vem do latim e nada mais significa que ler.

 Ulisses Tavares é professor, escritor, dramaturgo, compositor, roteirista, poeta, publicitário, jornalista, treinador de executivos em criatividade, consultor de marketing e web business e, se não fosse um leitor voraz, seria apenas mais um zé mané. E-mail: uuti@terra.com.br

Entendendo o texto:

01 – Qual é o autor do texto?

      O autor do texto é Ulisses Tavares.

02 – Que tópicos o autor menciona no início do texto?

      O autor menciona tópicos como juventude, leitura, analfabetismo no Brasil e a falta de leitura entre os jovens.

03 – Qual é a mensagem principal do autor para os jovens leitores?

      A mensagem principal é que a leitura é fundamental para o sucesso na vida, e os jovens que leem estão em uma posição privilegiada.

04 – Segundo o autor, qual é a situação do Brasil em relação ao analfabetismo entre os jovens?

      O Brasil está entre os 12 países com mais analfabetos entre os jovens de 14 a 21 anos, com apenas alguns países ficando atrás.

05 – O autor menciona o papel dos jornais na leitura. O que ele diz sobre isso?

      O autor menciona que apenas 1 entre 100 mil jovens brasileiros lê jornais regularmente, destacando a falta de leitura entre os jovens.

06 – O que o autor sugere como alternativa à leitura de livros caros?

        O autor sugere a utilização de bibliotecas, a leitura de material disponível na internet e a frequência em cafés virtuais para acessar a informação, tornando a leitura acessível a todos.

07 – De acordo com o autor, por que a leitura é importante para o sucesso?

      O autor afirma que a leitura desenvolve a criatividade, a imaginação e a capacidade de se expressar com clareza, habilidades importantes para o sucesso na vida pessoal e profissional.

08 – O autor menciona a importância da leitura na busca por empregos. Por que ele faz essa conexão?

      Ele faz essa conexão porque empregadores valorizam candidatos que sabem se expressar bem, e a leitura é uma maneira de desenvolver essa habilidade.

09 – Qual é o conselho de Bill Gates que o autor menciona no texto?

      Bill Gates aconselha os jovens a respeitarem os estudiosos que passam muito tempo lendo, pois eles podem se tornar seus chefes no futuro.

10 – Qual é o conselho do Dalai Lama que o autor também menciona?

      O Dalai Lama aconselha a ouvir e ler os ensinamentos de outros mestres antes de se tornar seu próprio mestre, enfatizando a importância da aprendizagem contínua.