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quarta-feira, 8 de abril de 2015

FRASES SOBRE LEITURA

FRASES SOBRE  LEITURA


Para Zilberman, p.75, 1998:
"Enquanto prática, a leitura associa-se desde seu aparecimento à difusão da escrita, à fixação do texto na matéria livro (ou numa forma similar a essa), à alfabetização do indivíduo, de preferência na fase infantil ou juvenil de sua vida, é a adoção de um comportamento mais pessoal e menos dependente dos valores tradicionais e coletivos, veiculados por meio oral através da religião e dos mitos".

"A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda, sem relatórios."(Rubem Alves)

"[...] no momento da leitura, no entanto, a palavra se configura e se dispersa, rompe a linearidade, produz resultados indeterminados, imperceptíveis, muitas vezes. Na leitura, a atividade mental de um 'eu', como trabalho simbólico e fundamentalmente dialogia,polifonia. (Bahktin,1981.p.28)

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." (Henry Thoreau)

Segundo Cazden (1987 p. 169), leitura é um conjunto de processos paralelos em interação que atendem simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto é também um processo construtivo. Diz ainda que a mente dos leitores não é uma tabula rasa na qual o significado das palavras e orações são passivamente registrados.

"Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".( Eno T. Wanke )

"Nas escolas em circulam diversos tipos de textos, livros, jornais, revistas e quadrinhos, os alunos leêm e escrevem mais rapidamente e se tornam capazes de buscar as informações de que necessitam."   Marcelo Campos Pereira

“O hábito da leitura proporciona possibilidades infinitas, uma vez que é possível conhecer tudo o que se deseja por meio dela”, Valéria Thomazini

"O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meios das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).

“Nosso problema não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, também, e sobretudo, levar os indivíduos – crianças e adultos – a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se em práticas sociais de leitura e de escrita”. (SOARES, 1998, p.18)

Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." (Mário Quintana)

Afirma Martins (1994, p. 36.) que “se a leitura tem mais mistérios e sutilezas do que a mera decodificação de palavras escritas tem também um lado de simplicidade que os letrados não se preocupam muito em revelar”.

”... Para a leitura se efetivar, deve preencher uma lacuna em nossa vida, precisa vir ao encontro de uma necessidade, de um desejo de expressão sensorial, emocional ou racional, de uma vontade de conhecer mais”.Martins (1994, p. 82):  

Barbosa ( 1994, p. 141) afirma que “a escola deve se organizar em função de um novo conceito de leitura, que supõe a adoção de um novo processo de aprendizagem".

Para Barbosa (1994, p. 142) “o que realmente importa é que a criança progrida na leitura e encontre prazer – e sentido – nos múltiplos contatos com a língua escrita”.

Segundo Barbosa (1994, p. 133) “a pedagogia da alfabetização acabou por conceber a leitura como um processo imutável no tempo”.

Lajolo (2004, p. 107) traz para reflexão:   "Se alguma metodologias e estratégias propostas para o desenvolvimento da leitura parecem enganosas por trilharem caminhos equivocados, o engano instaura-se no começo do caminho, a partir do diagnóstico do declínio ou da inexistência do hábito de leitura entre os jovens. Espartilhada em hábito, a leitura torna-se passível de rotina, de mecanização e automação, semelhante a certos rituais de higiene e alimentação, só para citar áreas nas quais o termo hábito é pertinente."

Segundo Martins (1994, p. 23): "Muitos educadores não conseguem superar a prática formalista e mecânica enquanto para a maioria dos educandos aprender a ler se resume à decoreba de signos lingüísticos, por mais que se doure a pílula com métodos sofisticados e supostamente desalienantes. Prevalece a pedagogia do sacrifício, do aprender por aprender, sem colocar o porquê, como, e para quê, impossibilitando compreender verdadeiramente a função da leitura, o seu papel na vida do individuo e da sociedade".

Lajolo (2004, p. 7) esclarece:
"Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela".

Segundo Silva (2002, p. 45):
"Compreender a mensagem, compreender-se na mensagem, compreender-se pela mensagem – eis aí os três propósitos fundamentais da leitura, que em muito ultrapassam quaisquer aspectos utilitários ou meramente “livrescos”, da comunicação leitor-texto. Ler é, em última instância, não só uma ponte para a tomada de consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender-se no mundo".

"Segundo Martins (1989, p.35) “despertar na criança a noção de leitura como um processo abrangente de compreensão de sentido, fruto de diálogo com o que é lido. Algo muito vivo e desafiante, ao mesmo tempo, exigente e compensador".

Conforme reforça Barbosa (1994, p. 138):
"Não se dispõe de fórmulas para garantir que a leitura seja compreensível e prazerosa. Sabe-se, entretanto, que há várias maneiras de dificultar a compreensão e o prazer na leitura: se orientarmos a criança para a concentração em detalhes visuais, se fornecemos fragmentos de textos incompreensíveis ou amontoados de frases sem real significado de comunicação, se exigimos que ela responda a questões após a leitura, se lhe pedimos para oralizar palavras em detrimento do sentido. Ou seja, o ponto comum de todas essas atitudes de ensino que dificultam a aprendizagem de leitura é a limitação da quantidade de informações não visuais a que a criança pode recorrer enquanto lê".

Bamberger (2002, p.42) enfatiza:
"Se quisermos cultivar a leitura literária precisamos nos lembrar de que a literatura oferece possibilidades suficientes para que cada leitor possa desfruta-la de acordo com as suas necessidades e seus métodos, e que devemos ser cautelosos ao ajudar o leitor a descobrir seu método".

Martins (1994, p. 82): ”... Para a leitura se efetivar, deve preencher uma lacuna em nossa vida, precisa vir ao encontro de uma necessidade, de um desejo de expressão sensorial, emocional ou racional, de uma vontade de conhecer mais”.

Martins (1994, p..34): “a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias, dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. 

Segundo Lajolo (2004, p. 106)
"A literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem litarária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos".

Segundo Iser (1999, p. 128):
"... a constituição de sentido que acontece na leitura, portanto, não só significa que criamos um horizonte de sentido, tal como implicado pelos aspectos do texto: ademais, a formulação do não formulado abarca a possibilidade de nos formularmos e de descobrir o que até esse momento parecia subtrair-se à nossa consciência. Nesse sentido, a literatura oferece a oportunidade de formularmo-nos a nós mesmos, formulando o não dito".

Yunes (1984, p. 56-57) sugere:
"A idéia de elaboração de oficinas literárias com o objetivo de aproveitamento do acervo em função social, a leitura diária acompanhada de debates por equipes e a franquia de livros através de programas de caixa estante parecem estimulantes. A orientação do trabalho deveria se dar a partir do texto de onde derivam outros meios de expressão, do simples contar histórias à expressão corporal".

Segundo Lajolo (2004, p. 106) “uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias."

Segundo Lajolo (2004, p.105):
"A atividade de leitura, que, em suas origens, era individual e reflexiva (em oposição ao caráter coletivo, volátil e irrecuperável da oralidade de poetas e contadores de histórias), transformou-se hoje em consumo rápido de texto, em leitura dinâmica que, para ser lucrativa, tem de envelhecer depressa, gerando constantemente a necessidade de novos textos".

Segundo Cagliari (1993, p. 173):
"A leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividade para a qual a professora e a escola não dedicam mais que uns míseros minutos, na ânsia de retornar aos problemas da escrita, julgados mais importantes. Há um descaso enorme pela leitura, pelos textos, pela programação dessa atividade na escola; no entanto, a leitura deveria ser a maior herança legada pela escola aos alunos, pois ela, e não a escrita, será a fonte perene de educação, com ou sem escola".

Martins (1994, p. 81) realça essa idéia quando afirma que “mesmo querendo forçar sua natureza com posturas extremistas, o homem lê como em geral vive, num processo permanente de interação entre sensações, emoções e pensamentos”.

Zilberman (1994, p.19) enfatiza:
"As relações da escola com a vida são, portanto, de contrariedade: ela nega o social, para introduzir, em seu lugar, o normativo (o dever-ser substituindo o fato real). Inverte o processo verdadeiro com que o indivíduo vivencia o mundo, de modo que não são discutidos, nem questionados, os conflitos que persistem no plano coletivo".

Afirma Bamberger (2002, p. 78) menos que motivados os alunos “sentem-se decepcionados: em lugar de desenvolver-se, os hábitos de leitura são prejudicados”.

Lajolo defende que “reaprender a linguagem do prazer, reconhecê-la e desenvolvê-la na leitura é uma forma de resistência a uma concepção utilitária (e burguesa) de leitura” (Lajolo, 1994, p. 27).

Afirma Martins “que o processo de educação formal, tal qual é desenvolvido na maioria das escolas, tende a distanciar antes de aproximar dos livros as crianças” (Martins, 1989, p. 26).

Martins (1989, p. 42) chama a atenção para esse contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela revela “um prazer singular” na criança. 

Esse ritual justifica plenamente as sustentações de Martins.(1989, p. 43) de que “esse jogo com o universo escondido no livro” pode funcionar como estímulo para o leitor descobrir e aprimorar a linguagem e desenvolver sua capacidade de criação com o mundo.

Segundo Yunes “o livro de leitura torna-se insistente e primordialmente fonte de aquisição de saber, raramente contestável e contestado” (Yunes, 1984, p. 19). 

Yunes (1989, p. 56) esclarece:
"... é lógico que um produto adaptado aos gostos e necessidades pode ser o primeiro passo para uma boa vizinhança com a leitura. A escolha é um ato de liberdade: tanto pode abarcar situações próximas do leitor, que lhe permitam a projeção pessoal, como envolver a fantasia, a aventura, que lhe propiciam reelaborar o real".

Bamberger (2002, p. 92)  afirma que “as condições necessárias ao desenvolvimento de hábitos positivos de leitura incluem oportunidades para ler de todas as maneiras possíveis”.

Silva (2002, p. 96). Segundo ele a leitura é um processo e pode “facilitar o surgimento da reflexão e da tomada de posição. Por isso deve ser colocada como instrumento de participação e renovação cultural”.

Segundo Martins (1994, p. 42-43):
"O livro, esse objeto inerte, contendo estranhos sinais, quem sabe imagens coloridas, atrai pelo formato e pela facilidade de manuseio, pela possibilidade de abri-lo, decifrar seu mistério e ele revelar – através da combinação rítmica, sonora e visual dos sinais – uma história de encantamento, de imprevistos, de alegrias e apreensões".

Carvalho, com a afirmativa:
Convém observar que é necessário descaracterizar a associação do livro como suporte de avaliação nas escolas, fato que distancia a criança, o jovem e o adolescente da leitura, para sempre.

"... Nesse sentido, o campo da arte, vasto, criativo e fértil parece-nos adequado a ser explorado em favor de um trabalho orientado para o estímulo ao hábito da leitura, resultando em melhor formação do leitor infantil". ( Carvalho in Yunes, 1984, p. 55-56).

"O adulto mediador de leitura é intérprete de um mundo repleto de aventuras que permitem à criança alargar as fronteiras do seu próprio mundo. Com o apoio do adulto, ela descobre que a leitura lhe permite viver experiências pouco comum no seu cotidiano : a trama do texto permite-lhe experimentar sentimentos de alegria, tristeza, medo, angústia, encantamento. Com essas leituras, a criança já começa a conceber o livro como uma possibilidade de trocas interpessoais". (Barbosa, 1994, p. 136).

"A leitura só se torna livre quando se respeita, ao menos em momentos iniciais do aprendizado, o prazer ou a aversão da cada leitor em relação a cada livro. Ou seja, quando não se obriga toda uma classe à leitura de um mesmo livro, com a justificativa de que tal livro é apropriado para a faixa etária daqueles alunos, ou que se trata de um tema que interessa àquele tipo de criança: a relação entre livros e faixas etárias, entre faixas etárias, interesses e habilidades de leitura é bem mais relativa do que fazem crer pedagogias e marketing". (Lajolo, 1004, p. 108 – 109).

"A literatura configura-se como aquele lugar utópico, onde se congrega a cultura e se sintetiza o real, tudo isto ao preço de uma subversão dos valores vigentes e da veiculação de um saber sobre a realidade, que, ainda quando fictícia e fantasiosa, merece mais crédito que as noções que circulam como mercadoria aviltada, a serviço do poder que se deseja questionar. É o que motiva um novo pacto da criança com o mundo, mediado pelo suporte oferecido pela obra literária, num exercício que se faz, primordialmente, a sós, sem a interferência das instituições, sejam pedagógicas ou domésticas. Pois a literatura impõe ao leitor sua solidão e liberdade, já que se sustenta tão-somente do substrato cognitivo que expressa, prescindindo de um interesse pragmático suplementar, mesmo quando empregada no âmbito da sala de aula. Por isso, seu resultado coincide com um crescimento interior, o que repercute na configuração de um pensamento autônomo, com condições de resistir e se posicionar perante a sociedade e seus instrumentos de manipulação". (Zilberman in Yunes, 1984, p. 16 - 17).


"A leitura literária constitui uma busca além da realidade. Procura o significado interno. O reconhecimento do simbólico nos acontecimentos cotidianos. Quando pensamos num “bom leitor” vem-nos a mente o leitor literário, para o qual a leitura é uma experiência estética". (Bamberger 2002, p. 42)


"O problema é que os rituais de iniciação propostos aos neófitos não parecem agradar: o texto literário, objeto do zelo e do culto, razão de ser do templo, é objeto de um nem sempre discreto, mas sempre incômodo, desinteresse e enfado dos fiéis – infidelíssimos, aliás – que não pediram para ali estar. Talvez venha desse desencanto de expectativas que a linguagem pela qual se costuma falar do ensino de literatura destile o amargor e o desencanto de prestações de contas, deveres, tarefas e obrigações". (Lajolo, 2004, p. 12)


"Em movimento de ajustes sutis e constantes, a literatura tanto gera sentimentos e atitudes, quanto, prevendo-os dirige-os, reforça-os, matiza-os, atenua-os: pode revertê-los, alterá-los. É, pois, por atenuar na construção, difusão e alteração de sensibilidades, de representações e do imaginário coletivo, que a literatura torna-se fator importante na imagem que socialmente circula, por exemplo, de criança e de jovem". Lajolo: (2004, p. 26)


"Se quisermos cultivar a leitura literária precisamos nos lembrar de que a literatura oferece possibilidades suficientes para que cada leitor possa desfrutá-la de acordo com suas necessidades e seus métodos, e que devemos ser cautelosos ao ajudar o leitor a escolher seu método". (Bamberger, 2002, p. 42).

"O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meios das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos  conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar  aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).


"A literatura é arte. Arte que se utiliza da palavra como meio de expressão para, de algum modo, dar sentido a nossa existência. Se nós na nossa prática cotidiana, deixarmos um espaço para que essa forma de manifestação artística nos conquiste seremos, com certeza, mais plenos de sentidos, mais enriquecidos e felizes". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81). 

Abramovich (1993, p. 18) sugere que para contar histórias – seja qual for – é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção ... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras... Contar histórias é uma arte. A autora nos provoca a procurar maneiras e até mesmo anuncia uma performance importante para àqueles que querem aprender a contar histórias. 

“É preciso superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal delas é a de que ler é simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo a compreensão conseqüência natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de "leitores" capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades para compreender o que tentam ler”. (PCN de Língua Portuguesa, 1996, p.16).

Kock (2003) ainda acrescenta que é preciso planejar aulas de leituras que atendam os requisitos necessários para propiciar ao aluno oportunidades de vivenciar sua própria construção.

Para Luzia de Maria (2002, p.21) “Ler é ser questionado pelo mundo e por si mesmo, é saber que certas respostas podem ser encontradas na produção escrita, é poder ter acesso ao escrito, é construir uma resposta que entrelace informações novas àquelas que já se possuía”.


Conforme definição de Soares (1999), Letramento é: “Estado ou condição de quem não só saber ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral..” (grifos da autora) (SOARES, 1999, p.3)

Ainda segundo esta autora, neste conceito está implícita:
“...a idéia de que a escrita traz conseqüências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, lingüísticas, quer para o grupo social que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprenda a usá-la.” (SOARES, 1998, p.17)

“Nosso problema não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, também, e sobretudo, levar os indivíduos – crianças e adultos – a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se em práticas sociais de leitura e de escrita”. (SOARES, 1998, p.18)

“O texto redistribui a língua. Uma das vias dessa reconstrução é a de permutar textos, fragmentos de textos, que existiram ou existem ao redor do texto considerado, e, por fim, dentro dele mesmo; todo texto é um intertexto; outros textos estão presentes nele, em níveis variáveis, sob formas mais ou menos reconhecíveis”. (BARTHES, 1974, p.59)

“Uma das definições freqüentes de Literatura (lembra do L maiúsculo?) afirma que ela é um meio de aprimoramento das pessoas. Para quem adota esse ponto de vista, a literatura nos transforma em pessoas melhores, pois ao ler ficamos sabendo como é estar na pele de gente que leva uma vida muito diferente da nossa, passando por situações inusitadas. (...)” (ABREU, 2006, p.81)

“Adotar o livro como amigo é ter a certeza de ser informado e de se fazer cidadão consciente” (HJM).

Ler é pensar e repensar no cotidiano, na vida do ser humano, ver no outro aquilo que não gostaríamos para nós mesmos, procuro brincar com a leitura, me envolver e despertar no aluno o senso crítico, sua habilidade em contextualizar, intertextualizar entrelinhas de tudo que ler. (revistas, jornal, internet, filmes, poesias... outras)