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sexta-feira, 22 de abril de 2022

POEMA: RECADO - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

 Poema: Recado    

              Carlos Queiroz Telles

Vocês podem me falar.

Vocês podem me explicar.

Vocês podem me ensinar.

Vocês podem me pedir.

Vocês podem me exigir.

Vocês podem me ordenar.

Vocês podem me forçar.

Vocês podem me obrigar

a fazer o que eu não quero.

 

Só não venham, por favor,

me dizer o que eu quero!

Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. p. 3.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 170.

Entendendo o poema:

01 – Todo o poema é construído a partir de uma relação de oposição entre os interlocutores, identificados por pronomes.

a)   Que pronomes identifica o locutário?

Vocês.

b)   Que pronomes identificam o locutor?

Me, eu.

c)   Classifique-os.

Vocês: pronome de tratamento; me: pronome oblíquo átono; eu: pronome reto.

02 – O poema se intitula “Recado”.

a)   Quem você acha que pode ser o locutor desse “recado”? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente um adolescente.

b)   E quem poderia ser o locutário?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: As pessoas que normalmente interferem na opinião das outras, ou seja, alguém mais velho, um professor, os pais, etc.

03 – Observe, a seguir, os dois grupos de palavras que finalizam os versos do poema na primeira estrofe. Se necessário, consulte o dicionário para perceber a diferença de sentido entre elas.

Grupo 1                                            Grupo 2

Falar                                                 Exigir

Explicar                                            Ordenar

Ensinar                                             Forçar

Pedir                                                 Obrigar

Essas palavras representam os esforços feitos pelos outros para que o locutor faça aquilo que não quer.

a)   Leia na vertical as palavras dos dois grupos. Em seguida, compare a primeira palavra de cada grupo com a última palavra. Nota-se que, de uma palavra para outra, vai ocorrendo uma mudança. Esse tipo de alteração corresponde a qual das ideias abaixo:

Oposição           --        Gradação       --       Exclusão.

b)   Compare as palavras do primeiro grupo com as palavras do segundo grupo. Em qual deles se nota maior imposição de ideias?

No segundo grupo.

 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

POEMA: BASTA! CARLOS QUEIROZ TELES - COM GABARITO

Poema: BASTA! 

     Carlos Queiroz Teles


Agora chega!

 

Chega de obedecer

e de ficar calado.

Chega de ter que fazer

Tudo o que eu não quero

e acho errado!

 

Agora chega!

 

Chega de comer pepino

e de engolir ovo quente,

chega de dormir cedo

e acordar mais cedo ainda,

chega de visitar a avó,

a tia, a prima, o padrinho...

Chega de prestar contas

do banho tomado,

da roupa escolhida,

do uniforme da escola,

da nota da prova,

de cada segundo,

de cada respiro!

 

Chega, chega... e chega!

 

Liberdade ainda que tarde!

Independência ou morte!

 

Manhêêêê!

Onde está a minha roupa de goleiro?

 

Paiêêêê!

Quero o dinheiro da minha mesada!

Carlos Queiroz Telles. Sementes de Sol. São Paulo: Moderna,1992.

Entendendo o poema:

01 – Marque a opção cujo vocábulo grifado possui classe gramatical distinta dos demais:

a)   “De engolir ovo quente”.

b)   “Chega de prestar contas”.

c)   “Da nota da prova”.

d)   “De cada respiro”.

e)   “Liberdade ainda que tarde!”.

02 – O poema demonstra o desejo de o eu lírico tornar-se independente e de ficar livre das exigências feitas pelos pais. Tal postura de independência só não se comprova no verso.

a)   Dois.

b)   Oito.

c)   Dez.

d)   Doze.

e)   Vinte e cinco.

03 – Há um protesto que atravessa todo o texto. Esse protesto se faz por meio de uma palavra que se repete muitas vezes.

a)   Que palavra é essa?

“Chega”.

b)   A repetição, num texto, reforça ideias. Que ideia aparece reforçada durante todo o texto?   

A ideia de liberdade.         

c)   Copie, do texto, algumas ações que a pessoa que fala não quer mais fazer.

Obedecer / ficar calado / de fazer tudo que eu não quero / de comer pepino / de engolir ovo quente, de dormir cedo, etc.

d)   No poema tem palavras que indiquem o sexo de quem fala. (O eu lírico) copie o verso.

“...e de ficar calado”.

O eu lírico é masculino.

e)   A mudança no comportamento do menino ao final do texto deixa as ideias engraçadas. Explique por quê.  

Na última estrofe ele desfaz tudo que falou, pois se mostra superdependente de sua mãe e de seu pai.            

 


domingo, 17 de maio de 2020

POEMA: DÚVIDAS - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

Poema: Dúvidas
                                                      Carlos Queiroz Telles
Às vezes
eu sinto que ela quer.
Outras vezes
eu acho que não.

Ah, como grita
o meu peito...
Cala a boca,
coração!

Ela não pode
desconfiar que
este vai ser
o meu primeiro...
                                         
Sufoco de vergonha
e de falta de jeito.
E agora, meu Deus?
O que é que eu faço
com as mãos?

Às vezes
eu sinto que ela quer.
Outras vezes
eu acho que não.

Beijo ou não beijo...
eis a questão.
            Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. p. 42.
                                       Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p. 235-6.
Entendendo o poema:

01 – O poema se intitula “Dúvidas”.
a)   Que tipo de dúvida o eu lírico demonstra ter?
A dúvida de beijar ou não uma garota.

b)   Observe que a 1ª e 5ª estrofes são iguais. Que efeito essa repetição causa na significação geral do texto?
Reforça a dúvida que ele sente e o seu estado de insegurança.

02 – Observe os sinais de pontuação empregados no poema. Note que, além do ponto final, foram empregadas as reticências, o ponto de interrogação e o ponto de exclamação.
a)   Qual a relação existente entre esses sinais e o estado emocional do eu lírico?
Os sinais de pontuação revelam seu estado conflituoso e nervoso, ora querendo beijar a namorada, ora achando melhor esperar.

b)   Destaque um ou dois versos do texto que comprovem esse estado emocional do eu lírico?
Dentre outros, “Cala a boca, / coração!”.

c)   Esse estado emocional revela que o eu lírico é uma pessoa experiente ou inexperiente? Comprove sua resposta com uma estrofe do texto.
Inexperiente, como comprova a 3ª estrofe.

03 – Existem, na língua, principalmente na língua oral, palavras e expressões expletivas ou de realce, ou seja, que podem ser eliminadas sem prejuízo para o sentido da frase. Observe, nestas frases, como as palavras destacadas são dispensáveis:
        O que que foi?
        Não sei o que que vocês estão fazendo aqui.
        E lá se foi ele, sem se despedir de ninguém.
Identifique, na 4ª estrofe, uma expressão que seja expletiva.
      “O que é que eu faço?”.

04 – O poema apresenta algumas orações subordinadas, todas do mesmo tipo. Observe:
        “Eu sinto que ela quer.”
        “Eu acho que não”.
        “Ela não pode desconfiar que este vai ser o meu primeiro...”.
a)   Classifique os verbos sentir, achar e desconfiar quanto à predicação.
São transitivos diretos.

b)   Como, então, se classificam as orações subordinadas destacadas?
Orações subordinadas substantivas objetivas diretas.

05 – No poema, algumas frases são incompletas, deixando implícita uma informação. Observe estes versos da 1ª estrofe:
        “Eu sinto que ela quer.”
        “Outras vezes / eu acho que não.”
a)   Complete os dois versos destacados, explicitando a informação que falta.
Eu sinto que ela quer (beijar/um beijo). / ... eu acho que (ela) não (quer) (beijar).

b)   Qual é o objeto direto implícito do verbo querer nas duas primeiras frases?
Um beijo / beijar.

06 – Como você sabe, os objetos complementam as ações verbais. O poema em estudo é constituído predominantemente de verbos transitivos diretos. Os objetos diretos (ou orações objetivas diretas), por sua vez, estão ora explícitas, ora implícitos. Comparando a estrutura sintática do texto com o relacionamento amoroso entre os dois jovens, identifique a única afirmativa falsa:
a)   Os verbos do poema são, predominantemente, transitivos, isto é, necessitam de complementos, da mesma forma que os dois jovens buscam completar-se entre si.
b)   As orações subordinadas substantivas objetivas diretas completam verbos como sentir, desconfiar, achar, que reforçam a ideia de dúvida ou insegurança por parte do eu lírico.
c)   O beijo, revelado apenas na última estrofe, é o objeto direto implícito do verbo querer, correspondendo àquilo que implicitamente os dois jovens desejam.
d)   Assim como beijo completaria explicitamente o verbo querer, o beijo entre os dois jovens completaria o que falta no relacionamento de ambos.
e)   A palavra beijo – sintaticamente, objeto direto implícito do verbo querer – se opõe ao beijo real, que é explícito no relacionamento entre os jovens.


       



sábado, 25 de abril de 2020

POEMA: CASO COMPLICADO (SOBRE CONSUMISMO) - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

Poema: Caso complicado
           
                                                               Carlos Queiroz Telles

Essa história de dinheiro
é um caso complicado...
O que se ganha é contado,
pedido, sofrido, suado.
O que se gasta, porém,
nem sempre é o precisado.

Tudo e todos nos ensinam
a gastar, gastar, gastar.
Compre isso, compre aquilo,
compre vida, compre amor...
A gente acaba querendo
o que quer e o que não quer,
o necessário e o inútil,
o falso e o verdadeiro,
como se o tal dinheiro
caísse em penca do céu.

Mas não cai... e aí começa
a maior das chateações.
Vontades que não tem jeito,
invejas de fazer medo,
desejos que não se entendem,
sonhos de sonhos desfeitos.
O que fica é uma vontade eterna
de querer mais
e uma tristeza sem graça
de não ser o que se é.

Essa história de dinheiro
é um caso complicado...
Será que a vida ensina
o que fazer para encontrar
o tal mapa da mina?
Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões, cit.,p.25.
                 Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p.150
Entendendo o poema:
01 – De que se trata o poema?
       Faz uma abordagem sobre o consumismo.

02 – Nos versos: “... como se o tal dinheiro / caísse em penca do céu.” Que figura de linguagem há nestes versos?
      Hipérbole – ênfase expressiva de exagero “penca”.

03 – Por que existem tantos produtos descartáveis?
      Pela praticidade, baixo custo, muitos modelos, variedades de cores, fácil descarte, não há perdas de tempo com limpeza, etc.

04 – Em que versos podemos encontrar a figura de linguagem personificação?
      Nos versos: “... e uma tristeza sem graça / de não ser o que se é.”

05 – O título do poema motiva a leitura?
      Sim, pois chama a atenção para alguma coisa complicada.

06 – Há efeitos sonoros no poema? Quais?
      Nos versos: “O que se ganha é contado, / pedido, sofrido, suado.”. Aliteração (repetição de fonemas).
      Nos versos: “Compre isso, compre aquilo, / compre vida, compre amor...”. Anáfora (repetição de palavras ou expressões).



segunda-feira, 23 de março de 2020

POEMA: FOTOGRAFIA - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

POEMA: Fotografia

             Carlos Queiroz Telles

Um homem, uma mulher,
uma criança.

Com alguns cabelos a mais
este homem é meu pai.

Com algumas rugas a menos
esta mulher é minha mãe.


A criança, muito pequena
em seu xale e sua touca,
não parece que sou eu.

Mas os sorrisos atestam
serenos laços de amor.

O tempo trata as pessoas
com medidas diferentes.

Pelo espelho do retrato
fui eu quem mais mudou.

Pai e mãe estão iguais
Quase iguais...quase.

Carlos Queiroz Telles, Sementes de sol. São Paulo, Moderna, 1992.
Fonte: Livro- Oficina de Redação – Leila Lauar Sarmento, 7ª Série. Editora Moderna, 1ªedição,1998.p.87/88.
ENTENDENDO O POEMA

1)   Levante hipóteses: que idade o eu lírico tem?
Podemos afirmar que o eu lírico do poema é provavelmente um jovem ou um adulto que observa a fotografia de quando era criança com certa nostalgia.

2)   Qual o tema principal do poema?
O tema principal do poema se refere a saudade que o eu lírico tem de quando era próximo aos pais e como essa relação entre ele e os pais se modificou com o envelhecimento dele.

3)   Que relação existe entre o tema principal e o título “Fotografia”?
A narrativa central é o eu lírico analisando uma fotografia antiga sua com seus pais.

4)   O eu lírico é masculino ou feminino?
O eu lírico pode ser feminino pelo simples fato das terminações das palavras serem feminino, porém, para determinar se o eu lírico é feminino ou masculino não está claramente expresso no poema fotografia. Há outra hipótese que o eu lírico seja o próprio poeta, neste caso seria masculino


sexta-feira, 6 de março de 2020

POEMA: O JOVEM FRANK - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

POEMA: O JOVEM FRANK
                 Carlos Queiroz Telles

Às vezes eu me pergunto
que diabo de papel
estou fazendo aqui.

Não pedi para nascer,
não escolhi o meu nome,
e tenho um corpo montado
com pedaços de avós,
fatias de pai
e amostras de mãe.

Nas reuniões de família
o esporte predileto
é dissecar Frankenstein:

“Os olhos são dos Arruda...”
“Os pés lembram os Botelho...”
“Tem as mãos do velho Braga!”
“...e o nariz é dos Fonseca!”

Certamente o resultado
de um tal esquartejamento
não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados
não inteiram uma pessoa.
Sendo assim... eu não sou eu.
Sou outra coisa qualquer:
um personagem perfeito
para filme de terror,
um androide, um mutante,
um bicho extraterrestre,
um berro de puro pavor!

Graças a Deus meu espelho
não é daqueles que falam...
Diante dele, com cuidado,
posso até reconhecer
este rosto que é só meu
e sorrir aliviado:

Cheio de cravos e espinhas,
pode não ser um modelo
de perfeição ou beleza,
mas com certeza é alguém
e esse alguém... sou eu, sou eu!
(Sementes de sol. São Paulo, Moderna, 1992.Coleção Veredas.)
Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.129,130.

Entendendo o poema

1)   Identifique o eu-poético no poema.
É um menino que detesta quando o “dissecam” nas reuniões de família, atribuindo a ele certas características de parentes.

2)   Que sentimentos do jovem Frank o eu-poético revela?
O eu-poético revela certo descontentamento por ter sido feito com “pedaços de avós, fatias de pai, amostras de mãe”, revela também uma afirmação da própria identidade.

3)   O que o eu-poético quis dizer com esquartejamento?
Porque seu corpo tinha várias partes de outros corpos, segundo sua família.

4) Quantos versos e estrofes há  no poema?

Há trinta e nove versos e oito estrofes.






domingo, 16 de fevereiro de 2020

POEMA: POETA À VISTA - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

Poema: Poeta à vista
                                                                     Carlos Queiroz Telles 

Não sei como pôr para fora
essas ideias malucas
que me sacodem a cabeça.
É coisa muito esquisita,
parece assombração:
palavras que nascem feitas
sem nenhuma explicação.

Contar aos pais
não adianta… Vão dizer:
“É tudo imaginação!”
Falar com a turma… não sei.
Pode virar gozação.
O jeito é tentar guardar
esse caso para mim mesmo
e colocar no papel
os recados da emoção.

Uma palavra aqui,
outra palavra ali…
Parece que achei o caminho!
Epa! Mas isso tem cara de verso!
Será que eu sou poeta?

E agora? Que vergonha!
Só me faltava mais essa…
Outro segredo bem trancado
no fundo do coração.
                 (Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. 6. ed. São Paulo: Moderna, 199).
Fonte: Livro: Português Linguagens – 6º ano – São Paulo: Atual, 2002. p.205.
Estudo do Texto

1)   No poema, o eu-lírico está escrevendo versos.
a)   O que esses versos expressam?
Seus pensamentos e suas emoções.

b)   Como ele se sente, descobrindo-se um poeta principiante?
Surpreso e inseguro quanto à reação das outras pessoas.

    2) De que assunto trata o poema?
        De um menino que está se tornando um poeta.

3)   Qual dos itens seguintes deve ser considerado uma das conclusões que podemos extrair deste poema?
a)   A poesia possibilita às pessoas desprender-se da realidade, viajar por meio da palavra.
b)   O garoto sente vergonha por se descobrir poeta.
c)   A poesia é associada pelas pessoas a maluquices, a ideias esquisitas.

sábado, 23 de março de 2019

POEMA: AVISO - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: AVISO
          Carlos Queiroz Telles


Chega uma hora na vida
Em que tudo o que mais quero
É poder ficar sozinho.
Sozinho para pensar.
Sozinho para entender.
Sozinho para sonhar.
Sozinho para tentar
Me encontrar ou me perder.

Índia não tem filho no mato?
Elefante não morre sozinho?

Por que será
Que eu não posso
Ficar quieto no meu canto?
Vou pendurar um cartaz
Bem em cima da minha cama:

SILÊNCIO!
JOVEM CRESCENDO!

TELLES, Carlos Queiroz. Sementes de Sol. São Paulo: Moderna, 1992.
Entendendo o poema:

01 – Você já se sentiu como o eu-­lírico do poema acima?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – O que significa, para você, ficar sozinho?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Quais os momentos em que você deseja ficar sozinho?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – O que você costuma fazer quando vem essa vontade de ficar quieto em seu canto?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Qual o sentido de “Silêncio, jovem crescendo”?
      Significa que o eu lírico está na adolescência, período de muitas incertezas e insegurança.

06 – O texto “Aviso” é um poema, por quê?
      Sim, é um poema, porque sua composição é em versos.

07 – Qual o desejo do eu lírico (a pessoa que fala no poema)?
      Seu desejo é poder ficar sozinho.

08 – No poema, o eu lírico é masculino ou feminino? Comprove com palavras do texto.
      O eu lírico é masculino, confirmado no verso: “É poder ficar sozinho.”

09 – Copie as rimas existentes no poema.
      Pensar / sonhar / tentar / entender / perder.

10 – No poema, o jovem quer ficar sozinho. O que significa, para você, se virar sozinho?
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Por que o autor do texto expressa seu desejo em forma de poema?
      Para mostrar sua sensibilidade com o assunto.