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domingo, 7 de abril de 2024

TEXTO: ODISSEIA (FRAGMENTO) - HOMERO - TRAD. CARLOS ALBERTO NUNES - COM GABARITO

 Texto: Odisseia (Fragmento)

           Homero – trad. Carlos Alberto Nunes

        [...]

        À ilha, entrementes, a nau bem construída chegara depressa, onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuY6JEowHnGyHAXcfTrFIkF0CB_-PEpz8UpdNrQqCuDELwUUPuw2nafe704HkRPvmYx9cEtqAGTGdpWQEyZ30VO4EDurbk56AvAgFlmf7hJrYJCxdPyc65Dd8cQ70tb1CFCv9MFioUppYFoskUfC4eBVC2TAzPI8S6JVMIIyvZFMgaurasGxYXIrZXLEU/s320/a-odisseia-edicao-ilustrada.jpg


        [...]

        Uma rodela de cera cortei com meu bronze afiado, em pedacinhos, e pus-me a amassá-los nos dedos possantes.

        [...]

        Sem exceção, depois disso, tapei os ouvidos dos sócios; as mãos e os pés, por sua vez, me amarraram na célere nave, em torno ao mastro, de pé, com possantes calabres seguro. Sentam-se logo, batendo com o remo nas ondas grisalhas. Mas, ao chegar à distância somente de grito da praia, com toda a força a remar, não passou nosso barco ligeiro despercebido às Sereias, de perto, que entoam sonoras: “Vem para perto, famoso Odisseu, dos Aquivos orgulho, traz para cá teu navio, que possas o canto escutar-nos”.

        [...]

        Dessa maneira cantavam, belíssima. Mui desejoso de as escutar, fiz sinal com os olhos aos sócios que as cordas me relaxassem; mas eles remaram bem mais ardorosos. Alçam-se, então, Perimedes e Euríloco e deitam-me logo novos calabres, e os laços e as voltas mais firmes apertam.

        Mas, quando essa ilha, na viagem, deixamos ficar bem distante, sem mais ouvirmos a voz das Sereias e o canto mavioso, meus companheiros queridos tiraram depressa do ouvido a cera ali por mim posta e dos laços, por fim, me livraram.

        [...]

HOMERO. Odisseia. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Hedra, 2011. p. 207-208 (fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 27-28.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo?

·        Entrementes: enquanto isso.

·        Nau: embarcação.

·        Impelia: empurrava.

·        Célere nave: rápida nau.

·        Calabres: cordas grossas.

·        Odisseu: do grego, Ulisses.

·        Aquivos: gregos da Tessália ou do Peloponeso.

·        Alçam-se: levantam-se.

·        Mavioso: melodioso.

02 – Além da voz de Ulisses, que outras vozes estão presentes no texto?

      As outras vozes presentes no texto são as vozes das Sereias que cantam para atrair os navegantes.

03 – Quem são as Sereias no fragmento da Odisseia e qual é o perigo que representam para Odisseu e seus companheiros?

      As Sereias são criaturas míticas que habitam uma ilha próxima. Elas seduzem os marinheiros com seu canto encantador, levando-os à perdição e à morte. Odisseu e seus companheiros correm o risco de sucumbir ao feitiço das Sereias e serem levados à sua ilha, onde encontrariam um fim trágico.

04 – Um autor pode alterar a ordem mais comum de uma frase, como se vê a seguir.

        “À ilha, entrementes, a nau bem construída chegara depressa, onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia.”

a)   Reescreva o trecho no caderno, iniciando por: “Entrementes, a nau bem construída...”.

“Entrementes, a nau bem construída onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia, chegara depressa”.

b)   Arrisque uma hipótese: Por que o autor optou pela ordem “indireta”?

O autor pode ter criado uma ordem indireta a fim de criar um suspense, tensão, expectativa do leitor e para enfatizar o momento da chegada da nau bem construída à ilha onde as Sereias demoram.

05 – Ulisses elabora uma estratégia para poder ouvir o canto das sereias de forma segura.

a)   Descreva o que ele faz para conseguir seu objetivo.

Ulisses corta uma rodela de cera com um objeto afiado e a amassa em pedaços, e então molda nos dedos, criando tampões para seus ouvidos. Ulisses também ordena que seus companheiros o amarrem ao mastro do navio para que ele não possa se libertar e se dirigir em direção às Sereias.

b)   O que essa estratégia revela sobre a personalidade de Ulisses?

Essa estratégia revela que Ulisses é um homem esperto, inteligente e prudente.

06 – O que Odisseu faz quando deseja ouvir o canto das Sereias apesar do perigo?

      Odisseu faz sinais aos seus companheiros para que o libertem brevemente das amarras, demonstrando seu desejo de ouvir o canto das Sereias. No entanto, seus homens, seguindo suas ordens, reforçam as amarras para garantir sua segurança.

07 – Como os companheiros de Odisseu reagem após passarem a ilha das Sereias?

      Após deixarem para trás a ilha das Sereias e não ouvirem mais seu canto sedutor, os companheiros de Odisseu removem rapidamente a cera dos ouvidos do herói e o libertam das amarras, permitindo-lhe voltar ao controle total de seus sentidos.

08 – Qual é a importância simbólica da experiência com as Sereias na jornada de Odisseu?

      A experiência com as Sereias representa um momento de tentação e resistência para Odisseu. Ele enfrenta um perigo que pode levá-lo à ruína, mas suas habilidades estratégicas e a lealdade de seus companheiros o ajudam a superar esse desafio. Este episódio ressalta a astúcia e a determinação de Odisseu na busca de seu retorno para casa, além de ilustrar as consequências da desobediência às ordens dadas.

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

TEXTO: OS CACHORROS - RECREIO - COM GABARITO

 TEXTO: OS CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro é originário de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas começaram a caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, poderiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros puderam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a levar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.

www.recreionline.com.br

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggRIyFDS0Jo-xGqZW_3xBURLgydPpz0CYe8LE8ySuCazhA5xCgKlOhSrz8o9VUTJsVZfIjboHRt68e2dBqnLzasjiuKEDptsUTXd_iAuqWSPhz_14ItQmqzPNXDDB-OZ650qUjpKMUIoKd1uOuq928eVsBfGsZubnfPbyylME4U3W4ZDoWWB_3aAIA6_U/s320/CACHORROS.jpg


Entendendo o texto

01. Qual é a origem dos cachorros, de acordo com os zoólogos? Os zoólogos acreditam que os cachorros se originaram de uma espécie de lobo que vivia na Ásia.

02. Quanto tempo atrás começou a amizade entre humanos e cachorros, de acordo com o texto?

A amizade entre humanos e cachorros começou há aproximadamente 12 mil anos.

03. Por que os cachorros chegaram a se aproximar dos humanos, de acordo com o texto?

Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, poderiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.

04. Quais são algumas das maneiras pelas quais os cachorros ajudaram os humanos, conforme referência no texto?

Os cachorros ajudaram os humanos a caçar, a cuidar de rebanhos e a levar conta da casa, além de serem ótimos companheiros.

05. Como a parceria entre humanos e cachorros está descrita no texto?

A parceria entre humanos e cachorros é descrita como uma colaboração mútua onde uma ajuda o outro, resultando em uma relação bem-sucedida.

06. Qual é o assunto do texto?

A relação entre homens e cães.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

TEXTO: NO LABIRINTO DE CRETA - MONTEIRO LOBATO - COM GABARITO

 TEXTO: NO LABIRINTO DE CRETA

               Monteiro Lobato

         Foram despertar na Ilha de Creta, onde logo descobriram o labirinto. Era um palácio imenso, com mil corredores dispostos de tal maneira que quem entrasse, nunca mais conseguiria sair – e acabaria devorado pelo monstro. O Minotauro só comia carne humana.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Fss-6vCuBqkwOF3hJFJmvfFSGsDDpyX3gCADP7qfhs_EhxWzXdnzgTjoAExM-Af-pHP2bOD2jPYipDFxP5Zd3HwEJbaRbfCDQ2_H9aspRC-CEoTUy7vUjY_36TSMR32JhFQi54sE_rht3wzrXtbuYYrrXnFzy74Vm81zMglkA7SgvAXFpY_zxQjC7Zo/w181-h126/LABIRINTO.jpg


 Diante do labirinto, os três “pica-paus” pararam para refletir.

         — Quem entra, não sai mais e acaba no papo do monstro – disse Pedrinho - Mas nós sabemos o jeito de entrar e sair: é irmos desenrolando um fio de linha. Ah, se eu tivesse trazido um carretel...

         — Pois eu trouxe três! – gritou Emília triunfalmente - E dos grandes, número 50. Desça a mala, Visconde, abra-a.

        A mala foi descida e aberta. Emília tirou os carretéis e deu um a Pedrinho, outro ao Visconde, ficando com o terceiro.

         Entraram no Labirinto e foram desenrolando o primeiro carretel; quando a linha acabou, desenrolaram o segundo; e quando a linha do segundo acabou, começaram a desenrolar o terceiro. Eram corredores e mais corredores, construídos da maneira mais atrapalhada possível de propósito para que quem entrasse, não pudesse sair. Antes do terceiro carretel chegar ao fim, Emília “sentiu” a aproximação de qualquer coisa.

          Percebo uma catinga no ar – disse ela baixinho, farejando – O monstro deve ter seus aposentos por aqui...

         Uns passos mais e pronto: lá estava o Minotauro, numa espécie de trono, a mastigar lentamente qualquer coisa que havia numa grande cesta.

         — Mas como está gordo! – cochichou Emília - Muito mais que aquele célebre cevado que Dona Benta comprou do Elias Turco. Parece que nem pode erguer-se do trono.

         De fato, o monstro estava gordíssimo, quase obeso, com três papadas caídas; o seu corpanzil afundava dentro do tronco. Que teria acontecido?

         Mesmo assim, era perigoso aproximar-se, de modo que novamente, Emília recorreu ao Visconde.  

       — Vá lá, meu bem, chegue-se ao “gordo” e com muito cuidado peça informações sobre a tia Nastácia.

      — E se ele me devorar?

      — Não há perigo. Nem a Esfinge o devorou, quanto mais o Minotauro. Só as vacas devoram os sabugos.

      — Mas ele é um touro, e os touros também comem sabugos.

     — Menos este, que é antropófago. Vá sem medo.

    O Visconde arriou a maletinha e foi. Instantes depois, voltara.

    — E então? - perguntou Pedrinho.

    — Não fala, não responde. Perguntei por tia Nastácia e ele só me olhou com um olho parado, sempre a mastigar umas coisas que tira daquela cesta – “isto” e mostrou o que havia na cesta.

     Emília arrancou-lhe o “isto” da mão. Era um bolinho. Era um bolinho de tia Nastácia. Que alegria! Aquele bolinho era a prova mais absoluta que tia Nastácia estava lá – e viva! Pedrinho comeu o bolinho inteiro e lamentou que o Visconde só tivesse trazido um.

      — Vamos procurá-la com o resto de linha que ainda temos – disse Emília examinando o carretel - Há de dar.

 [...]

LOBATO, Monteiro. O Minotauro. Editora Brasiliense: São Paulo, 1954. p. 206-209.

O texto que você leu foi escrito por Monteiro Lobato, que criou obras consideradas clássicas da literatura infanto-juvenil brasileira. As aventuras do Sítio do Picapau Amarelo foram adaptadas para várias mídias e formatos, como séries para a televisão, histórias em quadrinhos, jogos etc. Conhecer essa obra de forma crítica é muito importante para compreender o universo fantástico e rico criado pelo autor.

 Após a leitura do texto, responda às questões propostas.

01.  O que o uso de aspas em “pica-paus” indica?

O uso das aspas indica uma referência a Pedrinho, Emília e Visconde (eles são os “pica-paus”, personagens do Sítio criado por Lobato).

02.  No texto, duas palavras estão em negrito: antropófago e cevado. Pesquise o significado delas. Sugere-se orientar os estudantes a pesquisarem o significado das palavras no dicionário (é importante tê-los na sala de aula) físico ou digital.

Antropófago: aquele que se alimenta de carne humana. 9 Cevado: nutrido, saciado.

03.  O que o comportamento da personagem Emília nos permite inferir sobre ela? E a personagem Visconde? Como o texto apresenta a relação dos dois?

Explicar aos estudantes sobre a inferência de informações no texto, fazendo a correlação entre as personagens apresentadas. Emília é precavida, pois leva os carretéis para marcar o caminho a fim de não se perderem na volta do labirinto. O Visconde demonstra submissão, pois segue todas as ordens de Emília.

04.  Como o uso dos carretéis iria ajudar as personagens a saírem do labirinto?

O uso dos carretéis ajudaria a encontrar o caminho de volta do labirinto, fazendo as marcações pelo caminho por onde passavam.

05.  Minotauro é um ser considerado antropófago. Isso se confirma no texto lido?

Sim, porque o Minotauro se alimentava de carne humana.

TEXTO: MOCINHO E VILÃO - REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS - COM GABARITO

 TEXTO: MOCINHO E VILÃO?

 Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas… Esses são alguns nomes pelos quais são conhecidos os agrotóxicos, produtos químicos que servem para prevenir, destruir ou controlar diferentes tipos de praga em plantações. Se, por um lado, eles são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde de animais, e isso inclui de minhocas a seres humanos. Tudo depende da forma como é aplicado no ambiente.

Os agrotóxicos podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microrganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZgUTqRmzn_0E_IMBavS4G_D4AhzBMoVCKwAYGVwSf2BQNxLvOaw97QCGFSw1M-ZYbn0jftkR_-qfLIMwAfTTM0SUhBD9l-g1s7Zgt4HFsDEDFfFaEzCCH0Ovf1TlG3FmWJUDSn0oAnXJEZKr87dN9uIGHJm1Sn8NfsdRvcNDD4qx_S7_sbY8LGu8LREE/s320/plantas.jpg

 

Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais. (ilustração: Lula)

Então, vejamos, se os agrotóxicos agem pelo bem dos vegetais, eles são ótimos, certo? Nem sempre. Muitas vezes você vê na feira aqueles legumes frutas, verduras e frutas parecerem mais bonitos para conseguir um preço melhor e, para isso, muitos usam agrotóxicos além da conta. Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural, que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica das minhocas aos peixes.

E aí, o que fazer? Se você tiver algum receio na hora de fazer a feira, procure comprar os vegetais de produtores que você conheça para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos. Esta denominação é garantia de que não são produzidos com o uso de agrotóxicos. É melhor prevenir…

Por conta do risco que os agrotóxicos podem representar, cabe aos cientistas a tarefa de pesquisar outras formas de combater as pragas das plantações. Da mesma forma, cabe aos órgãos competentes a fiscalização dos produtores agrícolas para punir quem desobedece aos limites de utilização dos agrotóxicos, prejudicando as pessoas e o meio ambiente.

(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 188.)

Matéria publicada em 25.11.2014

ENTENDENDO O TEXTO

01. Quais são alguns dos nomes pelos quais os agrotóxicos são conhecidos, de acordo com o texto?

     a) Fertilizantes, herbicidas, adubos.

     b) Venenos, defensivos agrícolas, remédios para plantas.

     c) Microrganismos, produtos químicos, pesticidas.

     d) Orgânicos, pesticidas naturais, adubos químicos.

02. Por que o uso excessivo de agrotóxicos pode ser prejudicial, conforme referência no texto?

     a) Porque os agrotóxicos são ineficazes contra as práticas.

     b) Porque os agrotóxicos tornam os vegetais menos acessíveis na feira.

     c) Porque pode causar danos à saúde do trabalhador rural e do consumidor, além da poluição ambiental.

    d) Porque os agrotóxicos não têm impacto no meio ambiente.

03. Como o consumidor pode tomar precauções ao comprar vegetais, de acordo com o texto?

     a) Escolher vegetais que pareçam mais bonitos.

     b) Comprar produtos específicos como orgânicos.

     c) Optar por vegetais produzidos com o uso de agrotóxicos.

    d) Evitar comprar vegetais de produtos conhecidos.

04. Qual é o assunto tratado no texto?

          O assunto tratado no texto é o uso de agrotóxicos em alimentos.

05. Transcreva as informações principais desse texto.

Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas [...] são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde dos animais. [...]”

“Os agrotóxicos, podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microorganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.”

“Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais.”

“Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica minhocas e peixes.”

“... procure comprar os vegetais de produtores que você conheça, para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos”.

domingo, 26 de novembro de 2023

TEXTO: POLÍTICA E POLITICALHA - (Barbosa, Rui, apud BENEMANN) - COM GABARITO

 TEXTO: POLÍTICA E POLITICALHA

A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmo, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7MoxOs9srzChfZxEDv79WUTg97IivI_d0CcBvBFsCu7aFwiAbrEWMkr-Nal4-PYPfaHaB5ucAW26Yjvhi6sk-JL2F5wIh_5dMGvgFcO0Y_cB9Gx9JEE-T53NzS7Uwu_kCJ9RmCG2sVzqrSF5wTIW-ncHWbNE5sjWLTRfTD97IVHzKQnoNo1bJquG2KX8/s320/POLITICALHA.jpg


Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Poliquismo? Politicaria? Nesse último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e esperta ao ouvido uma consonância elucidativa. Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente.

A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.

A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmo, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.

Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Poliquismo? Politicaria? Nesse último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e esperta ao ouvido uma consonância elucidativa. Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente.

A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
(Barbosa, Rui, apud BENEMANN)

INTERPRETAÇÃO

01. Segundo Rui Barbosa, caracteriza a política:
I- O aperfeiçoamento do espírito humano
II- Certa semelhança com a politicalha
III- O jogo da integra, da inveja e da incapacidade.

A - se apenas I for correto.
B - se apenas I e II forem corretas.
C - se apenas I e III forem corretas.
D - se apenas II e III forem corretas.
E - se todos os itens forem corretos.

02. O autor preferiu usar politicalha a politicagem porque:
I- O segundo, embora expresse o desprezo do objeto significado, é muito corriqueiro entre nós.
II- Politicagem é mais suave do que seus consoantes criadagem, perolagem, afilhadagem e ladroagem.
III- O sufixo pejorativo de politicagem traz ao termo maior precisão semântica.

A - se apenas I for correto.
B - se apenas I e II forem corretas.
C - se apenas I e III forem corretas.
D - se apenas II e III forem corretas.
E - se todos os itens forem corretos.

03. Durante todo o texto, Rui Barbosa vai procurando mostra as oposições entre o verdadeiro sentido da política e o seu falso sentido, ou seja, a politicalha. Em determinados, a força criativa do autor o leva a usar certas conotações, certas metáforas. É o que se registra em:
I- “A política é a higiene dos países moralmente sadios”
II- “ A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”
III- “A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais”

A - se apenas I for correto.
B - se apenas I e II forem corretas.
C - se apenas I e III forem corretas.
D - se apenas II e III forem corretas.
E - se todos os itens forem corretos.

04. Indique o(s) caso(s) em que a palavra em destaque foi corretamente substituída pelo seu sentido contextual:
I. ” Mas na tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes.”- palavras que rimam
II “...o sufixo pejorativo queima...” – insuportável
III “...é o envenenamento crônico dos povos negligentes...” – entranhado

A - se apenas I for correto.
B - se apenas I e II forem corretas.
C - se apenas I e III forem corretas.
D - se apenas II e III forem corretas.
E - se todos os itens forem corretos.

05. Segundo o autor qual a palavra adequada para o exercício de uma má política? Por quê?

O autor utiliza a palavra "politicagem" para descrever o exercício de uma má política. Isso se deve ao fato de que essa palavra expressa, de certa forma, o jogo sujo da política, associado a intrigas, corrupção e interesses pessoais.

06. Você considera essa palavra forte? Justifique.

Sim, a palavra "politicagem" pode ser considerada forte devido à carga pejorativa que carrega. Ela denota um comportamento desonesto, corrupto e manipulador na esfera política, o que é bastante impactante.

07. Você concorda que politicagem rima bem com criadagem, parolagem, afilhadagem e ladroagem? Justifique.

Sim, concordo. Todas essas palavras terminam com o sufixo "-agem", o que cria uma sonoridade similar entre elas. Essa similaridade sonora contribui para associar a politicagem a outros comportamentos negativos, reforçando a ideia de algo pejorativo.

08. Dê a classe gramatical das palavras destacadas:
a. A política afina o espírito humano.. - (Verbo)
b. Ih! Mas que politicalha! (Substantivo)
c. Esta palavra não traduz ainda o desprezo do objeto significado. (Verbo e Substantivo)
d. E desperta ao ouvido uma consonância elucidativa. (Conjunção e Verbo)

09. Retire do texto:

Uma frase nominal.

 "A política é a higiene dos países moralmente sadios”.

Uma frase verbal.

"A política afina o espírito humano."

Um período simples

"A politicalha é a malária dos povos de moralidade estragada."

Um período composto

"A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis."

10. Retire a conjunção e classifique-as em: aditiva, adversativas, conclusivas ou explicativas.
a. Ele gritava, logo estava empolgado. (Conclusiva) 

b. Os invejosos sucumbem, mas a inveja não sucumbirá nunca. (Adversativa)
c. O bom homem marcha sempre, quer chova, quer faça sol. (Concessiva)
d. Não lamentamos o dia de hoje, nem nos preocupemos com o dia de ontem. (Aditiva)

 

 


domingo, 5 de novembro de 2023

TEXTO: FAZER RENASCER O NATAL - FREI BETTO - COM GABARITO

 Texto: Fazer renascer o Natal

           Frei Betto

        Abaixo Papai Noel! Viva o menino Jesus!

        O melhor da festa é esperar por ela, diz o provérbio. O melhor do Natal é ter passado por ele, sentem muitos sem dizer.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIvoxc72kBmafdBhRAsKLnJSUJCUnsCgbdfElFPOV9qU2qIaVJDrH3-y3MtGAjCmZp4-QOwSbVFlr_ZeLMBu-COxvXxMVtL3snG5q2NBEqTzHia7X2nvgCSWSzAvZ1pOMCYOlOmfaSLCAxbgM5xXTpNRfC7mEqW0DopGsacC8lC1FAf5o-bO80dL4DauE/s320/NATAL.png


        É insuportável a fissura desencadeada pelas festas de fim de ano. O consumo compulsório de produtos, o apetite compulsivo de comilanças, a máscara da alegria estampada no rosto para encobrir o bolso furado, a corrida aos espaços de lazer, as estradas engarrafadas, as filas intermináveis nos supermercados, os sinos de papel envoltos nas fitas vermelhas dos shopping centers, aquela mesma musiquinha marota, tudo satura o espírito.

        Seria esse anti-clima um castigo divino à nossa reverência pagã à figura de Papai Noel?

        Natal é pouco verso e muito reverso. Em pleno trópico, nosso mimetismo enfeita de neve de algodão a árvore de luzinhas intermitentes. O estômago devora castanhas, nozes, avelãs e amêndoas, quando a saúde pede saladas e legumes.

        Já que o espírito arde de sede daquela Água Viva do poço de Jacó (João 4), afoga-se o corpo em álcool e gorduras. A gula de Deus busca, em vão, saciar-se no ato de se empanturrar à mesa.

        Talvez seja no Natal que nossas carências fiquem mais expostas. Damos presentes sem nos dar, recebemos sem acolher, brindamos sem perdoar, abraçamos sem afeto, damos à mercadoria um valor que nem sempre reconhecemos nas pessoas. No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes.

        (...)

        Mudemos nós e o Natal. Abaixo Papai Noel, viva o Menino Jesus! Em vez de presentes, presença – junto à família, aos que sofrem, aos enfermos, aos soropositivos, aos presos, às famílias das vítimas de crimes, às crianças de rua, aos dependentes de droga, aos deficientes físicos e mentais, aos excluídos.

        Façamos da ceia cesta a quem padece fome e do abraço laço de solidariedade a quem clama por justiça. Instalemos o presépio no próprio coração e deixemos germinar, Aquele que se fez pão e vinho para que todos tenham vida com fartura e alegria.

        Abandonemos a um canto a árvore morta coberta de lantejoulas e plantemos no fundo da alma uma oração que sacie nossa fome de transcendência.

        Deixemo-nos, como Maria, engravidar pelo Espírito de Deus. Então, algo de misteriosamente novo haverá de nascer em nossas vidas.

FREI BETO. Fazer renascer o Natal – Abaixo Papai Noel! Viva o menino Jesus! Caros Amigos. 20, novembro de 1998.

Entendendo o texto:

01 – Qual é a crítica principal do autor em relação ao Natal?

      O autor critica a ênfase excessiva no consumo, na comida, no materialismo e na superficialidade das festas de Natal.

02 – Segundo o autor, qual é o problema com a figura de Papai Noel?

      O autor sugere que a reverência pagã a Papai Noel pode contribuir para o anti-clima do Natal, desviando o foco do verdadeiro significado da festa.

03 – Como o autor descreve a forma como o Natal é celebrado no contexto tropical?

      O autor menciona que, apesar de estar em um clima tropical, as pessoas muitas vezes tentam imitar tradições de inverno, como a neve de algodão e alimentos pesados, em vez de adotar uma celebração mais apropriada ao clima quente.

04 – Qual é a crítica do autor em relação ao comportamento das pessoas durante o Natal?

      O autor critica a tendência das pessoas a dar presentes sem verdadeira generosidade, abraçar sem afeto real e valorizar mercadorias em detrimento das pessoas.

05 – O que o autor sugere como uma alternativa para celebrar o Natal de forma mais significativa?

      O autor sugere que as pessoas devem abandonar o materialismo e se concentrar em dar presença em vez de presentes. Ele também incentiva a solidariedade e a empatia, especialmente em relação aos menos favorecidos.

06 – Como o autor descreve a transformação desejada para o Natal?

      O autor deseja que as pessoas internalizem o verdadeiro espírito do Natal, focando na simplicidade, na solidariedade e no crescimento espiritual em vez de enfeites e festas superficiais.

07 – Qual é a metáfora utilizada pelo autor para simbolizar a transformação desejada no Natal?

      O autor usa a metáfora da gravidez espiritual, comparando-a à virgindade de Maria e sugerindo que algo "misteriosamente novo" nascerá nas vidas das pessoas se elas mudarem a forma como celebram o Natal.

 




domingo, 22 de outubro de 2023

TEXTO: AMÉM! QUE ASSIM SEJA! ORAÇÃO DE UM POVO SOFRIDO - MÔNICA RAOUF EL BAYEH - COM GABARITO

 Texto: Amém! Que assim seja!

          ORAÇÃO DE UM POVO SOFRIDO

Por: Mônica Raouf El Bayeh em 21/05/17 07:54

        Deus me livre dos corruptos. Dos vendidos. Dos que vendem. Dos que trocam seu povo honesto por qualquer propina e milhão.

        Deus me livre dos sonsos e cínicos. Dos que riem e me arrombam a alma. Dos que ganham meu voto e me desprotegem. Dos que só pensam em seu tostão.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisoYzK626imnLINMxnii-arISG-7Xvg8nwUozE9BT4A1L7Fg_bKarXXrdG517pHSMZOm8-F7fax2_Bfg0BcBOMK_lyVHmLkgX9WR46jv2eEiB0RVp2T6JiJfL9x375r4Zmxw91lKjeugXzXmRunUP1tZvO-Buri9CV-_Vqr0OYP-TgP2OvLvVkys_s1XM/s320/AM%C3%89M.jpg


        Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falências. Dos que deixam seu povo à míngua. Humilhado e sem salários.

        Deus me livre dos que fecham universidades e hospitais. Dos que sucateiam escolas. Dos que trocam seu povo por qualquer anel.

        Deus me livre das escolhas podres. De me contentar em escolher o menos pior.

        Deus me livre dos ruins. Dos corruptos. Dos sem lei. Dos sem culpa. Sem remorsos. Dos que maltratam por sentir prazer.

        Deus me livre da cara limpa que esconde a alma suja. Deus me livre da justiça injusta. Dos que olham e fingem não ver. Deus proteja os pobres. Esse povo que ninguém cuida.

        Deus me livre dos homicidas. Eleitos por um povo ingênuo. Deus me livre de todos eles. E perdoe o voto meu.

        Deus olhe por esse povo sofrido. E dê de volta a esperança que essa gente má comeu.

Mônica Raouf El Bayeh.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o tom predominante do texto e como ele contribui para a mensagem da autora?

      O tom predominante do texto é de indignação e crítica. Isso contribui para enfatizar a mensagem da autora, que está expressando sua forte oposição à corrupção e à falta de ética na sociedade, destacando a necessidade de justiça e proteção divina.

02 – O que a autora pede a Deus para proteger no texto?

      A autora pede a Deus para proteger seu povo honesto, os pobres, e para livrá-la de corruptos, vendidos, injustiça e daqueles que desviam recursos públicos.

03 – Que tipo de autoridade ou poder a autora atribui a Deus no texto?

      A autora atribui a Deus o poder de proteger as pessoas honestas e de punir os corruptos e injustos. Ela busca a intervenção divina como uma esperança de retidão e justiça.

04 – Qual é a importância do uso da expressão "Deus me livre" no texto?

      A expressão "Deus me livre" é importante no texto porque enfatiza a aversão e o desejo de proteção divina da autora em relação às situações e pessoas que ela critica. Isso adiciona ênfase emocional à sua mensagem.

05 – Qual é a crítica central da autora em relação à política e aos líderes mencionados no texto?

      A crítica central da autora está relacionada à corrupção, à falta de ética e à má conduta de líderes políticos que priorizam seus próprios interesses e ganhos pessoais em detrimento do bem-estar do povo. Ela denuncia a injustiça, a falta de cuidado com os mais pobres e a falta de responsabilidade dos líderes eleitos.

06 – Copie do texto dois pares de antítese.

      "Dos que vendem" e "povo honesto"

      "Dos que ganham meu voto" e "me desprotegem"

07 – Transcreva do texto uma espécie de causa e consequência, explicando seu raciocínio.

      Causa: "Dos que fecham universidades e hospitais. Dos que sucateiam escolas. Dos que trocam seu povo por qualquer anel."

      Consequência: "Deus me livre das escolhas podres. De me contentar em escolher o menos pior."

08 – Circule no texto uma passagem que contenha um desvio gramatical, corrigindo-o.

      No trecho "Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falências," há um desvio gramatical, pois o correto seria "à falência" em vez de "à falências." Portanto, a correção seria: "Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falência."

09 – Que mensagem o texto lhe transmitiu?

      Resposta pessoal do aluno.

10 – Utilizando o texto como estímulo, crie um texto que responda a esta pergunta: “Onde foi que nós erramos?”.

      Respondendo à pergunta "Onde foi que nós erramos?", com base no texto, pode-se criar um texto que aborde o erro de uma sociedade ao permitir a corrupção, a falta de ética e a injustiça prevalecerem. Esse erro pode ter ocorrido quando as pessoas negligenciaram a importância de escolher líderes honestos e responsáveis, permitindo a ascensão de indivíduos corruptos ao poder. Também pode ter ocorrido quando a sociedade se tornou apática em relação aos problemas que a afetam, em vez de se unir para combater a corrupção e a injustiça. Em resumo, o erro pode ser atribuído à complacência e à falta de ação para proteger os valores fundamentais da justiça e da honestidade.