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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

QUESTÕES DIVERSAS PARA O ENSINO MÉDIO - COM GABARITO


QUESTÕES DIVERSAS PARA O ENSINO MÉDIO


01 – Conhecido comercial da tevê fala de uma “cerveja que desce redondo”. O sentido atribuído à palavra “redondo” refere-se:
     a)    À mesa do bar que aparece no cenário dos comerciais de cerveja.
   b)    À pró´roa cerveja que pode ser assim considerada em sentido denotativo.
      c)    Ao ato de descer facilmente que, nesse caso, significa escorrer pela garganta.
    d)    Ao líquido da bebida, que toma o formato arredondado da garrafa que o contém.
     e)    Ao pronome relativo empregado na frase, para substituir o termo cerveja.

02 – Conforme a posição que as palavras ocupem na frase, sua significação e seu papel gramatical podem mudar. É isso que pode ocorrer com um dos adjetivos grifados nas alternativas abaixo: ele mudará de significado e classe se for antecipado ao substantivo com o qual se relaciona. Assinale-o.
a)    A fábrica fica perto de uma praça antiga, hoje bem pouco arborizada.
b)    Amanhã cedo sairemos em comitiva para inaugurar uma fábrica nova.
c)    Nessa fábrica, bem provavelmente conheceremos equipamentos modernos.
d)    Os operários dedicados dessa fábrica moram em bairros próximos e bem localizados.
e)    Os produtos dessa fábrica demandam vigilância forte na sua fase de armazenamento.

03 – Num Concurso de redação, um candidato deveria escrever sobre Noel Rosa e Chico Buarque de Holanda. Refletindo sobre a passagem do texto abaixo transcrita, identifique a alternativa que torna coerentes os ajustes redacionais então propostos, de modo a evitar que sejam repetidos os nomes dos dois artistas brasileiros.
      Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre estiveram em destaque na MPB, embora Chico Buarque de Holanda tenha uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que a de Noel Rosa.
a)   Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre ocuparam um lugar de destaque na MPB, embora cada um tenha uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que a dos demais.
b)   Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre ocuparam um lugar de destaque na MPB, embora este um tenha uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que a aquele.
c)   Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre ocuparam um lugar de destaque na MPB, embora o primeiro um tenha uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que o segundo.
d)   Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre ocuparam um lugar de destaque na MPB, embora tenham uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que reconhecida.
e)   Chico Buarque de Holanda e Noel Rosa sempre ocuparam um lugar de destaque na MPB, embora um tenha uma obra, sob certa perspectiva, mais polêmica do que o outro.

04 – O ilustre acadêmico Antônio Carlos Secchin, no artigo intitulado “Um obstinado e discreto gênio da literatura”, disponível em www.academia.org.br, declarou o que segue:
      “Costuma-se dizer que o desinteresse relativo à vida de Machado de Assis (1839-1908) é simetricamente proporcional ao interesse gerado por sua obra: enquanto a produção literária de Machado não cessa de ser mais e mais valorizada, sua biografia estamparia apenas o morno transcurso de um exemplar funcionário público, de um esposo fiel e devotado à dona Carolina, de um ser algo distante das questões políticas, e, juntando-se as duas pontas da existência, de alguém que, vencendo barreiras da origem ética e de uma frágil constituição física, alçou-se ao posto de nosso escritor máximo, tornando-se também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.”

No excerto citado, observa-se o predomínio das características presentes num texto argumentativo em virtude de:
a)   Empregar formas linguísticas com as quais o enunciados explicite sua intenção de instar o destinatário, ouvinte ou leitor a praticar atos ou tomar atitudes.
b)   Encadear proposições com vista à defesa de um ponto de vista e à persuasão do interlocutor.
c)   Fazer uma sequenciação própria da apresentação de fatos que envolvem personagens e suas respectivas ações articuladas à linha do tempo.
d)   Mostrar um tipo de construção em que se encadeiam os trações que caracterizam tipificando a composição de um personagem de ficção.
e)   Propor um tipo de construção em que se encadeiam os traços que caracterizam tipificando a composição de um personagem de ficção.
f)    Propor um tipo de construção em que predomine a atitude comunicativa de informar, que exclui a presença da razão e da objetividade.

05 – “Chamar chávena à miserável xícara onde se toma a média nos botequins, com aquele cheiro de desinfetante que vem bafejar o café com leite do pobre, deve valorizar a coisa.” 
(Dinah Silveira de Queiroz)

Assinale o item em que a palavra “média” tem o mesmo sentido apresentado no trecho acima:
a)   A média da inflação anual ultrapassou os patamares esperados pelo Governo.
b)   Pela experiência que tenho da vida, dificilmente alguém faz média comigo!
c)   O grupo não conseguiu atingir a média para ser classificado no certame.
d)   O professor calculou rapidamente a média dos seus melhores alunos.
e)   Seu desjejum constava sempre de uma média com pão e manteiga e nada mais.

06 – “De noite, foi de doer na alma. Eles, apenas eles, ali trepados, cercados de água, no maior abandono do mundo. Uma luz não havia, um sinal de comunicação não havia. Só água. Muitas casas estavam completamente encobertas.” (Gilvan Lemos)
Assinale o item que contraria as ideias apresentadas no texto acima:
a)   À noite, o estado físico das pessoas suscitava maior compaixão.
b)   Em “só água”, a palavra “só” denota exclusão de outros elementos circunstantes.
c)   Em “Uma luz não havia.”, a colocação dos termos é uma questão de estilo do autor.
d)   O trecho relata as agruras de uma inundação.
e)   Todas as casas do lugar estava soterradas, cobertas pela água.

07 – Assinale o item em que a palavra algum(a,s) se diferencia dos demais em significação e sentido:
a)   Algum dado importante faltou ao cadastro do candidato?
b)   Algum desejo do infeliz melhor seria que nunca tivesse se concretizado.
c)   Recebi algum informe importante e decisivo sobre o assunto em pauta.
d)   Naquela altura dos acontecimentos, remédio algum lhe mitigaria a dor que sentia.
e)   Traziam na velha mala de couro algum dinheiro para realizar a compra da fazendo.

08 – “A língua é viva, eu sei, mas sujeita a vírus que, de repente, atacam a TV, a internet e a imprensa, contaminam milhões, e as pessoas começam a achar que foi sempre assim que se falou ou se deve falar.”

(Ruy Castro. Folha de S. Paulo, 27/06/2012)

Assinale a assertiva correta sobre o emprego, no texto, da flexão de número da palavra “vírus”:
a)   Está é uma palavra que só se emprega no plural, tal como ocorre com “boas” e “óculos”.
b)   Está empregada no singular, como se pode depreender do uso do artigo definido que a precede.
c)   Está empregada no plural, como se percebe pelo flexão da forma verbal de “atacar”.
d)   Foi empregada no singular por ter-se originado do Latim.
e)   Exemplifica o emprego de uma palavra que preserva integralmente a grafia latina.

09 – Uma das estratégias do humor é, sem dúvida, a quebra da expectativa de desenvolvimento numa sequência de fatos. Dentro desse quadro, circula na Internet a seguinte historieta, cuja veracidade é bastante discutível.
      “O grande jurista Ruy Barbosa, ao chegar à casa ao entardecer, ouviu um barulho suspeito vindo do seu quintal. Dirigindo-se ao local donde vinham os ruídos, deparou com um homem que recolhera, num saco, três patos muito bem nutridos de sua criação. Rui aproximou-se do indivíduo, surpreendendo-o no momento em que se preparava para pular o muro que circundava a casa. Disse, então, o causídico ao infrator:
      – Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpleo pelo valor instrínseco das aves palmípedes que estás a carregar, mas pelo ato vil e sorrateiro de profanares a minha habitação, levando os ovíparos à sorrelfa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha condição de cidadão digno e honrado, reagirei como minha bengala no alto da tua sinagoga, de modo que te reduzirei a quinquagésima potência do que o vulgo denomina nada.
      O ladrão, totalmente confuso, diz:
      – Dotô, posso levá ou tenho que deixá os pato?”

              http://mariomarcos.wordpress.com /2012/09/12 – adaptado

Marque a alternativa que completa a seguinte proposição: a compreensão do texto acima reproduzido permite depreender que o humor da narrativa está centrado
a)   Na cena composta por um homem assustado tentando pular um muro com um saco contendo patos vivos, provavelmente grasnando.
b)   Na crítica à existência de cidadãos cultos e letrados, incapazes de entender a fala popular do homem comum, seu compatriota.
c)   Na marcante diferença entre as falas dos personagens, cada uma delas típica de um uso linguístico de determinada natureza social.
d)   No improvável encontro de um intelectual de renome com um homem sem cultura escolarizada.
e)   No fato de um homem culto preocupar-se com um roubo de pouca importância, que praticamente não lhe diminuiria nem o status nem as posses.

10 – O jornal O Globo de 25/10/2011 deu a seguinte notícia: “A vitória avassaladora da Presidente Argentina pode abrir caminho para que Cristina Kirchner avance com projetos cada vez mais polêmicos, entre eles o de uma reforma constitucional que incluiria a possibilidade de reeleição indefinida, atitude negada por ela durante a campanha.”
Considerando apenas os dados disponíveis no texto, pode-se fazer a seguinte interpretação da notícia:
a)   A maneira pela qual se deu a vitória de Cristina Kirchner talvez sirva como argumento para uma possível reforma constitucional.
b)   Cristina Kirchner pretende aprovar a possibilidade de reeleição indefinida, embora essa atitude contrarie o que foi dito durante a sua campanha eleitoral.
c)   Para dar sequência a projetos de reforma, impõe-se que Cristina Kirchner abra os caminhos criados por sua vitória nas urnas.
d)   Depois de eleita, Cristina Kirchner ameaça a sociedade argentina com uma polêmica reforma constitucional que vai de encontro com a liberdade de imprensa.
e)   Por conta do procedimento autoritário de Cristina Kirchner, a reeleição presidencial pode ser colocada em discussão após sua vitória.



sexta-feira, 18 de maio de 2018

QUESTÕES DE VESTIBULARES/ENEM - COM GABARITO


PUC – CAMP (2011)

    Argumento histórico – Na primeira expedição foi ao Rio Grande do Norte um moço de nome Martim Soares Moreno, que se ligou de amizade com Jacaúna, chefe dos índios do litoral, e seu irmão Poti. Em 1608, por ordem de d. Diogo Meneses, voltou a dar princípio à regular colonização daquela capitania. Poti recebeu no batismo o nome de Antônio Filipe Camarão, que ilustrou na guerra holandesa. Martim chegou a mestre-de-campo e foi um dos excelentes cabos portugueses que libertaram o Brasil da invasão holandesa. O Ceará deve honrar sua memória como um varão prestante e seu verdadeiro fundador.
       Adaptado de José de Alencar. Notas a Iracema
                                         São Paulo: Melhoramentos, 2. Ed. p. 154.

Entendendo o texto:
01 – Alencar identifica como personagens de seu romance as figuras históricas de Martim e Poti, mas não faz o mesmo com Iracema. Isso se deve ao fato de que Iracema:
     a) Não representa, em sua individualidade feminina, personagem que, mesmo remotamente, se possa localizar no plano histórico.
     b) É sobretudo uma protagonista romântica, de modo que sua condição de nativa ressalta aspectos de mulher idealizada.
     c) Não tem relevância histórica, tratando-se de uma índia inteiramente à margem dos costumes sagrados de seu povo.
     d) Encarna mais o afã de independência nacional do que, propriamente, o código de conduta dos indígenas.
     e) Encarna a heroína clássica que, acima da história, representa a espiritualidade, o senso de missão e a nobreza da renúncia.



CAUSO:  NO CAPRICHO

         O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o caboco admirava tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”.
         E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao caboco da roça: “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece filote de cruis-credo, parente de deus-me-livre, mais horriver que briga de cego no escuro”.
          Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: “È a minha mãe”. E o caboco, em cima da bucha, não perde a linha: “Mais doto, inté que é uma feiura caprichada”.

             BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil da cultura popular São Paulo:
                              Andreato Comunicação e cultura, n.62, 2004. (Adaptado).

01 – Por sua características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero:
     a) Anedota, pelo enredo e humor característicos.
     b) Crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
     c) Depoimento, pela apresentação de experiências pessoais.
     d) Relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos
     e) Reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.


UNEMAT (2011)

         “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço”.

01 – O fragmento acima pertence à obra de referência na literatura brasileira do século XIX, sendo considerado o primeiro romance realista de nossa literatura. Dentre as alternativas, indique o título da referida obra literária.
a) Quincas Borba
     b) Memórias de um sargento de milícias
     c) Memórias póstumas de Brás Cubas.
     d) Memórias sentimentais de João Miramar.
     e) A cidade e as serras.



ENEM (2006)

         NO INÍCIO DE SÉCULO XIX, o naturalista alemão Carl von Martius esteve no Brasil em missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele afirmou:
         Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo [...]. esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torna-lo um cidadão satisfeito e feliz.

         MARTIUS, Carl von. O estado do direito entre os autóctones do Brasil.
                                                Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1982.

01 – Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius:
     a) Apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a missão europeia, respeitavam a flora e a fauna do país.
     b) Discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio dos índios.
    c) Defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz.
    d) Procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações originárias da América
      e) Desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão “civilizadora europeia”, típica do século XIX


domingo, 8 de abril de 2018

QUESTÕES DE PORTUGUÊS - ENEM - COM GABARITO


QUESTÕES DE PORTUGUÊS - ENEM


(ENEM) Os provérbios constituem um produto da sabedoria popular e, em geral, pretendem transmitir um ensinamento. A alternativa em que os dois provérbios remetem a ensinamentos semelhantes é:
          a)   “Quem diz o que quer, ouve o que não quer” e “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.
        b)   “Devagar se vai ao longe” e “De grão em grão, a galinha enche o papo”.

        c)   “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” e “Não se deve atirar pérolas aos porcos”.
        d)   “Quem casa quer casa” e “Santo de casa não faz milagre”.
        e)   “Quem com ferro fere, com ferro será ferido” e “Casa de ferreiro, espeto de pau”.


(ENEM) A palavra tatuagem é relativamente recente. Toda a gente sabe que foi o navegador Cook que a introduziu no Ocidente, e esse escrevia tattou, termo da Polinésia de tatou ou tu tahau, “desenho”.
        [...] Desde os mais remotos tempos, vemo-la a transformar-se: distintivo honorífico entre uns homens, ferrete de ignomínia entre outros, meio de assustar o adversário para os bretões, marca de uma classe de selvagens das ilhas marquesas [...] sinal de amor, de desprezo, de ódio [...]. Há três casos de tatuagem no Rio, completamente diversos na sua significação moral: os negros, os turcos com o fundo religioso e o bando de meretrizes, dos rufiões e dos humildes, que se marcam por crime ou por ociosidade.

                Rio, João do. Os Tatuadores. Revista Kosmos. 1904.
                               Apud: A alma encantadora das ruas. São Paulo:                                               Cia das Letras, 1999. (Fragmento).

01 – Com base no texto são feitas as seguintes afirmações:
I – João do Rio revela como a tatuagem já estava presente na cidade do Rio de Janeiro, pelo menos desde o início do século XX, e era mais utilizada por alguns setores da população.
II – A tatuagem, de origem polinésia, difundiu-se no ocidente com a característica que permanece até hoje: utilização entre os jovens com função estritamente estética.
III – O texto mostra como a tatuagem é uma prática que se transforma no tempo e que alcança inúmeros sentidos nos diversos setores das sociedades e para as diferentes culturas.

Está correta o que se afirma apenas em:
     a)   I.           b) II.          c) III.          d) I e II.          e) I e III.


(ENEM) Hagar. Cris Browne.
 De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de Hagar:
          a)   Valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as várias representações e explicações desse universo.
          b)   Desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, e determina uma única explicação para esse universo.
           c)   Valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas a partir de várias visões de mundo.
           d)   Valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de mundo de navegantes e não navegantes.
           e)   Desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes.


(UNICAM-SP). Hagar. Cris Browne.


     a)   O que produz a ironia nessa tira de Hagar?
      A ironia é produzida pela justaposição da afirmação contundente estabelecida pela interjeição claro com o argumento absolutamente improvável que se segue. Afinal, não são muitos aqueles que fazem parte do conjunto de pessoas passíveis de serem convidadas para jantar com o rei da Inglaterra.
     b)   Como você interpreta a resposta de Hagar, no segundo quadrinho da tira? Justifique.
      A interpretação deve levar em conta, necessariamente, a relação entre o modalizador talvez e a sequência do enunciado de Hagar iniciada pela conjunção adversativa mas. Em talvez, afirma-se uma possibilidade confirmada pela restrição estabelecida em mas, seguida de não diga à sua mãe que eu falei isso. Desse modo, podemos interpretar a resposta de Hagar como afirmando que boas maneiras à mesa não são importantes, sem que ele diga isso diretamente, já que isso contraria o que socialmente se espera da figura paterna e contraria também a posição da mãe, Helga.

(ENEM):
        A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade.

                          Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política.

01 – Segundo o texto, muitas vezes as propaganda:
     a)   Não permite que minorias imponham ideias à maioria.
     b)   Depende diretamente da qualidade do produto que é vendido.
     c)   Favorece o controle das massas difundindo as contradições do produto.
     d)   Está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto.
     e)   Convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se propõe vender.


(ENEM):
        Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade.
01 – Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.

    

  Figura: B

(PUC-RJ – adaptado) Pressupostos são ideias que, embora não estejam expressas explicitamente num texto, podem ser percebidas pelo leitor a partir do emprego de certas palavras ou expressões. Compare os dois enunciados a seguir e indique o pressuposto marcado pela palavra até em (1).
     (1) O dinheiro virou instrumento para aferir até nosso amor-próprio.
     (2) O dinheiro virou instrumento para aferir nosso amor-próprio.
      A palavra até indica uma quebra de expectativa, pois nosso amor-próprio não seria algo que se pudesse aferir ou avaliar.


(SARESP-SP) Leia a charge e, em seguida, responda à questão:

 Amarildo. Nós, humanos... Gazeta Esportiva. São Paulo, [s.d.]. Disponível em:
        
       

01 – A charge é um tipo de texto que, por meio de desenhos simbólicos, denuncia ou ironiza uma situação (geralmente política) que já é conhecida por todos. Através dessa charge percebemos o cuidado do artista em denunciar:
     a)   O quanto sentem os atletas de alto nível ao receberem uma medalha.
     b)   O quanto se entristecem aqueles que não conseguem uma medalha em uma disputa de alto nível.
     c)   O quanto um ser humano é insatisfeito com seus próprios resultados.
     d)   O quanto um ser humano se espelha nos atletas que se superam.


(UFG-GO) O slogan abaixo faz parte da propaganda de um novo carro de luxo lançado recentemente no mercado.
        Um carro que diz onde você chegou antes mesmo de ter saído da garagem.
          Isto É. São Paulo: Editora Três, n. 1928, p. 16-17, 30 ago. 2006.
01 – Analisando o slogan da propaganda, que ideia fica subentendida em relação à posse do carro anunciado?
      A ideia subentendida é que a pessoa que adquiriu o carro anunciado no slogan transmita uma imagem de sucesso e prestigio. O possuidor do carro parece ter atingido uma condição socioeconômica tão boa que não é nem necessário tirar o carro da garagem para saber seu status. O fato de possuir algo tão luxuoso já é suficiente para mostrar a relevância social que uma pessoa é capaz de atingir.

POEMA:  ANJO TORTO

(ENEM) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação intertextualidade. Leia os seguintes textos:
I – Quando nasci, um anjo torto
     Desses que vivem na sombra
     Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida.
                                                  Andrade, Carlos Drummond de. Alguma poesia.
                                                                               Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.
II – Quando nasci veio um anjo safado
      O chato dum querubim
      E decretou que eu tava predestinado
      A ser errado assim
      Já de saída a minha estrada entortou
      Mas vou até o fim.
                                                         Buarque, Chico. Letra e música.
                                                       São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
III – Quando nasci um anjo esbelto
       Desses que tocam trombeta, anunciou:
       Vai carregar bandeira.
       Carga muito pesada pra mulher
       Esta espécie ainda envergonhada.
                                Prado, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

01 – Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por:
     a)   Reiteração de imagens.
     b)   Oposição de ideias.
     c)   Falta de criatividade.
     d)   Negação dos versos.
     e)   Ausência de recursos.

(ENEM) As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem comportamento humano. O gato Garfield é exemplo desse fato.



                                             Caderno Vida e arte, Jornal do Povo, Fortaleza.

Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos principais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo.

01 – O 3° quadrinho sugere que Garfield:
     a)   Desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão.
     b)   Acredita que todo pintor deve fazer algo diferente.
     c)   Defende que para ser pintor a pessoa tem de sofrer.
     d)   Conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia.
    e)   Acredita que seu dono tenha tendência artística e, por isso, faz a sugestão.