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domingo, 29 de outubro de 2023

HISTÓRIA: O COELHINHO QUE NÃO ERA DE PÁSCOA - RUTH ROCHA - COM GABARITO

 História: O coelhinho que não era de Páscoa 

              Ruth Rocha

        Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho. 

        Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.

        Aprendia a pular, aprendia a correr... 

        Aprendia qual a melhor couve para se comer.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwp2utkmwkg3Qj864hB43IHOZe3e9aA_nhnyaTsty80yZhkVphRB2dt_5JQYk8V-gxR-AlRuBV-o7nfPMp3191DFymJJy2lqqap0Cz0t2YPyls_K8R8SXOvjfQA1j-k1a7wc0ms9pfS1ZafSPij3u63AIefnItyJaRWueou-YWrkYFwLVW-eDQJBovLEQ/s320/COELHO%20BRANCO.jpg
 

        Os coelhinhos foram crescendo, chegou a hora de escolherem uma profissão.

        Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:

        -- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.

        -- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.

        -- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.

        E todos queriam ser coelhos de Páscoa, como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs. Só Vivinho não dizia nada.

        Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:

        -- E você Vivinho, e você?

        -- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.

        Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.

        O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:

        -- OOOOOHHHHH!!!

        Vivinho arranjou uma porção de amigos: O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

        -- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?

        -- Os irmãos de Vivinho diziam.

        Os pais de Vivinho se aborreciam:

        -- Um coelho tem que ter uma profissão. Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?

        -- Não se preocupem – Vivinho dizia – Estou aprendendo uma ótima profissão.

        -- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.

        -- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.

        Vivinho sorria e saía, pula, pulando para se encontrar com seus amigos.

        O tempo passou. A Páscoa estava chegando.

        Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.

        Mas as fábricas tinham muitas encomendas. Não tinham mais ovinhos para vender. Em todo lugar a resposta era a mesma:

        -- Tudo vendido. Não temos mais nada...

        O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta. Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso, do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio. Mas a resposta era sempre a mesma.

        -- Tudo vendido seu coelho, tudo vendido...

        Os dois voltaram pra casa desanimados.

        -- Ora essa. Isso nunca aconteceu...

        -- Não podemos desapontar as crianças...

        -- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...

        Os irmãos do coelhinho estavam tristes:

        -- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...

        Vivinho vinha chegando com Melinda.

        -- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?

        -- É que nós não sabemos.

        Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!

        -- Pois eu sei – disse Vivinho – Eu sei.

        -- Será que ele sabe? – Disse o pai?

        -- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.

        -- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.

        -- E como você aprendeu? – perguntaram todos.

        -- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão? Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo. E Melinda é a maior doceira do mundo. Ela me ensinou a fazer tudo o que é doce...

        A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica. Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos... e os amiguinhos também: Florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.

        E era Vivinho quem comandava o trabalho.

        E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados. As cestas de ovos estavam prontas.

        E os pais de Vivinho estavam contentes.

        A mãe de Vivinho disse:

        -- Agora, nosso filho tem uma profissão.

        E o pai de Vivinho falou:

        -- Cada um deve seguir a sua vocação...

Ruth Rocha.

Entendendo a história:

01 – Qual era a cor do coelhinho chamado Vivinho?

      Vivinho era branco.

02 – O que os irmãos de Vivinho decidiram ser quando cresceram?

      Os irmãos de Vivinho decidiram ser coelhos de Páscoa, como seus pais, avós e bisavós.

03 – Qual era a decisão de Vivinho em relação à sua profissão?

      Vivinho não queria ser um coelho de Páscoa.

04 – Quem eram os amigos de Vivinho na história?

      Os amigos de Vivinho eram: Florindo o beija-flor, Julieta a borboleta e Melinda a abelha.

05 – O que Vivinho aprendeu com seus amigos?

      Vivinho aprendeu a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo, e Melinda a ensinou a fazer doces.

06 – O que a família Coelho fez quando não encontrou ovos para distribuir na Páscoa?

      A família Coelho decidiu fazer os ovos eles mesmos.

07 – Quem comandou o trabalho de preparação dos ovos de Páscoa na história?

      Vivinho comandou o trabalho de preparação dos ovos de Páscoa.

 

terça-feira, 15 de março de 2022

CRÔNICA: MARCELO INVENTOR DE PALAVRAS - RUTH ROCHA - COM GABARITO

 Crônica: Marcelo inventor de palavras

              Ruth Rocha

        Marcelo entrou em casa correndo:

        -- Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!

        -- O quê, menino? Não estou entendendo nada!

        -- A moradeira, papai, embrasou...

        -- Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito!

        -- Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada!

        Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada... Quando Seu João chegou a entender o que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha estava toda queimada. Era um montão de brasas. O Godofredo gania baixinho... E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai:

        -- Gente grande não entende nada de nada, mesmo!

46. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 1995. p. 20-1.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 28.

Entendendo a crônica:

01 – O que Marcelo quis dizer com as palavras:

·        Embrasou – queimou.

·        Latildo – cachorro.

·        Moradeira – casa de cachorro.

·        Branqueira – fumaça.

02 – Quais foram as consequências do fato de Marcelo ter usado essas palavras?

      O pai não conseguiu entender o que ele queria dizer e, com isso, a casa do cachorro pegou fogo.

03 – Considerando que a língua é uma convenção social, qual princípio linguístico a personagem desrespeitou ao empregar essas palavras?

      Marcelo desrespeitou o princípio de que as coisas têm nomes, que foram construídos social e historicamente e independem da nossa vontade.

04 – Quem são as personagens do texto?

      Marcelo, Seu João (o pai) e Godofredo (o cachorro).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

CRÔNICA: QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO - ADAPTADO DE: RUTH ROCHA - COM GABARITO

 CRÔNICA: QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO

                                        Adaptado de Ruth Rocha


       Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito. Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.

      É, no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro. O tamanho dependia da classe em que a gente estudava. Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho. Se estava no segundo, o vidro era um pouquinho maior. E assim por diante.

       A gente só podia tirar o vidro na hora do recreio ou na aula de educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar preso, e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.

        Se a gente reclamava? Alguns reclamavam. E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida. Uma vez um colega meu disse que existiam lugares onde as escolas não usavam vidro nenhum. Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunistas. Ou até coisa pior...

         Mas, um dia veio para a minha escola um menino, o Firuli, que parece que era favelado, carente, essas coisas. Aí não tinha vidro pra botar esse menino. Então os professores acharam que não fazia mal, não, já que ele não pagava a escola mesmo...

         Então o Firuli começou a assistir às aulas sem estar dentro do vidro. Ele desenhava melhor, respondia perguntas mais depressa e era muito mais engraçado. Os professores não gostavam nada disso... Nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada.

          Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro. Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro. Já no outro dia a coisa tinha engrossado. Oito meninos não queriam saber de entrar nos vidros.

          Dona Demência mandou chamar seu Hermenegildo, o diretor da escola. Ele começou a pegar os meninos e enfiar à força dentro dos vidros. Para cada um que ele enfiava dentro do vidro – já tinha dois fora. Todo mundo começou a correr dele e na correria começamos a quebrar os vidros. E quebramos um, depois outro e outro.

          Os professores das outras classes mandaram ver o que estava acontecendo. Ao saber da farra que estava na 6ª série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros. Na pressa começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.

          Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa. Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria toda de novo.

          Diante disso seu Hermenegildo pensou um bocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito mais. E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro. E que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.

          Dona Demência ainda disse timidamente:

          - Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...

         Seu Hermenegildo não se perturbou:

         - Não tem importância. A gente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras coisas...

         E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.

               Adaptado de: Ruth Rocha. Admirável mundo louco; uns pelos outros; quando a escola é de vidro. Rio de Janeiro: Salamandra, 1986.

Fonte: Livro – Português – 5ª série – Palavra Aberta- Isabel Cabral – Atual Editora- São Paulo, 1995 – p.86-89.

Fonte da imagem acima:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.slideshare.net%2Fmaristelamafort%2Fescola-de-vidro1%2F2&psig=AOvVaw3D7K8M2JFcC4lF2TZwiZMF&ust=1610819442504000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNDnsKHAnu4CFQAAAAAdAAAAABAD


Entendendo o texto

        1.   Vamos dividir essa história em três grandes partes.

             A primeira parte mostra como funcionava a escola de vidro.

         A segunda parte mostra a chegada de um novo aluno e as suas diferenças em relação aos demais.

        A terceira parte mostra as consequências da chegada desse novo aluno.

       Agora, você vai identificar onde começa e onde termina cada parte.

      1º Do início até “coisa pior”;

      2º “Mas, um dia, veio [...]” até “perna esticada”;

      3º “Então um dia” até o final.

         2.   Pense e responda:

a)   Onde se passa a história?

Nossa escola.

b)   Quem são as personagens da história?

Os alunos antigos; Firuli, o novo aluno; dona Demência e o diretor.

c)   O narrador também é personagem?

Sim.

3.   Com base no que conta o narrador-personagem, caracterize as seguintes personagens:

a)   Firuli

Menino pobre, com habilidades mais desenvolvidas devido à liberdade que tinha.

b)   Dona Demência

Professora rígida, tradicional.

4.   Imagine-se dentro de um vidro.

a)   Você pode se mexer livremente?

Possivelmente não.

b)   Você pode falar com outras pessoas?

Resposta pessoal.

c)   Como você se sente dentro do vidro?

Resposta pessoal.

5.   Todos nós sabemos que é impossível assistir às aulas dentro de um vidro de verdade.

       a)   Então, o que significa, no texto, os alunos permanecerem “dentro de um vidro”?

Falta de liberdade.

 

       b)   Como seria uma “escola de vidro”? Descreva-a com suas palavras.

  Uma escola sem participação dos alunos, alunos passivos.

 6.   No recreio e na aula de Educação Física, sem os vidros, os alunos corriam, gritavam e se batiam. Por quê?

              Porque não estavam acostumados a ter liberdade.

              7.   Alguns alunos começaram a se recusar a entrar nos vidros.

      a)   O que causou esse fato?

      Firuli não ter de ficar dentro do vidro.

     b)   Qual foi a consequência da recusa dos alunos em entrar nos vidros?

     Uma confusão, na qual os vidros foram quebrados.

 

 

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

TEXTO: AS VÁRIAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO - RUTH ROCHA E OTÁVIO ROTH - COM GABARITO

 Texto: As várias formas de comunicação

             Ruth Rocha e Otávio Roth

      Quando uma abelha quer contar às outras onde ela encontrou uma porção de flores, cheinhas de mel, executa uma espécie de dança, que é a forma que ela usa para se comunicar.

        Os animais, embora não falem, têm formas sofisticadas de comunicação.

        As baleias, por exemplo, emitem um canto prolongado, que atravessa os oceanos.

        Os cães conseguem não só comunicar-se entre si, como até mesmo comunicar-se com seus donos.

        As crianças também se comunicam, antes mesmo de saber falar, por gestos, por ruídos, por expressões.

        O adulto, mesmo sabendo falar, também se comunica por gestos. O gesto de levantar ou abaixar o polegar é compreendido por todos, desde o tempo dos romanos. O aceno de quem vai embora, o sorriso, o abanar da cabeça, para dizer sim ou não, são formas de comunicação que dispensam a palavra, embora variem de significado, de um povo para outro.

        Os surdos-mudos possuem dois tipos de linguagem. Ambas se valem de gestos das mãos.

        Não são apenas os gestos que comunicam sem palavras.

        Até a maneira de uma pessoa se vestir ou se enfeitar pode ser considerada uma forma de comunicação.

        A música é uma outra forma de comunicação. Ela transmite estados de espírito: alegria, tristeza, romantismo ou entusiasmo.

        Quando a música é acompanhada de letra, pode emitir uma mensagem específica, que vai desde as ingênuas canções infantis até os mais exaltados hinos patrióticos.

        O sonho do entendimento universal está ainda longe de se realizar.

        No entanto, a busca de uma linguagem que possa ser compreendida por todos é constante.

        Hoje, em todas as cidades do mundo, encontramos sinais de trânsito, avisos que proíbem o fumo, indicações para toaletes masculinos ou femininos, praticamente iguais.

                    Adaptado de: Ruth Rocha & Otávio Roth. O livro dos gestos e dos símbolos. São Paulo: Melhoramentos, s.d.

                      Fonte: Português – Palavra Aberta – 5ª série – Isabel Cabral – Atual Editora – São Paulo, 1995. p. 21-23.


Entendendo o texto:

01 – Leia, com atenção, as seguintes frases. Reescreva os trechos, substituindo as palavras destacadas por outra de sentidos equivalentes:

a)   Os animais têm formas sofisticadas de comunicação.

Aprimoradas.

b)   Os dois tipos de linguagem dos surdos-mudos se valem de gestos das mãos.

Utilizam.

02 – “Quando a música é acompanhada de letra, pode emitir uma mensagem específica, que vai desde as ingênuas canções infantis até os mais exaltados hinos patrióticos.”

a)   Quando alguém emite uma mensagem, está mandando ou recebendo a mensagem?

Mandando.

b)   O contrário de mensagem específica é mensagem geral. Tente explicar o significado de específica.

Uma mensagem específica é mais determinada.

c)   A palavra exaltado apresenta vários significados. Escolha uma que melhor substitui exaltado no texto.

Vivo, ardente.

d)   Escreva duas frases, usando a palavra exaltado com sentidos diferentes do texto.

Resposta pessoal do aluno.

03 – De acordo com o texto, podemos afirmar que apenas os seres humanos se comunicam? Justifique sua resposta.

      Não. “Os animais, embora não falem, têm formas sofisticadas de comunicação.”

04 – “O gesto de levantar ou abaixar o polegar é compreendido por todos, desde o tempo dos romanos.” Na época dos romanos, há muitos séculos, existiam muitos jogos, em grandes estádios, parecidos com os estádios de futebol de hoje. Só que, em vez de jogarem uma bola, alguns romanos lutavam para todos assistirem. No final da luta, o perdedor dependia do gesto de “levantar ou abaixar o polegar” do imperador. Se o imperador abaixasse o polegar, o perdedor deveria morrer. Se o imperador levantasse o polegar, o perdedor poderia viver. E hoje? Qual é o significado desses dois gestos?

      Positivo e negativo.

05 – “Até a maneira de uma pessoa se vestir ou se enfeitar pode ser considerada uma forma de comunicação.” Que tipo de informação podemos ter a respeito de uma pessoa pela observação de suas roupas?

      O seu jeito de ser, a sua situação sócio econômica, se segue ou não a moda, se é ou não mais tímida, etc.

06 – O texto “As várias formas de comunicação” é um exemplo de comunicação através da linguagem verbal escrita. Em seu caderno, dê exemplos de situações em que a comunicação é feita através da linguagem verbal escrita.

      Resposta pessoal do aluno.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

TEXTO: A ÁRVORE DE BETO - RUTH ROCHA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: A árvore de Beto

                                            Ruth Rocha

        Lá na minha rua tem um menino chamado Beto. O Beto é amigo de todo mundo.

        Não é amigo só dos meninos não. Ele é amigo do dono da padaria, seu Júlio... Toda manhã o Beto entrega o pão na nossa rua.

        É amigo do sapateiro, seu Bertoldo... Ele até está aprendendo a consertar sapatos.

        É amigo do seu Nicolau, um velho engraçado, que faz pipocas para a gente. É o Beto quem faz as compras para ele.

        O Beto tinha muita vontade de ter uma árvore de Natal. Era o sonho dele. Uma árvore grande, como a da casa do Caloca. Mas o pai de Beto não podia comprar. Todo ano ele prometia, mas todo ano acontecia alguma coisa e ele nunca podia dar a árvore para Beto.

        Um dia, o Beto teve uma ideia.

        Lá na nossa rua tem um terreno vazio, um terreno baldio. O Beto resolveu plantar uma árvore lá e esperar até que ela crescesse.

        Limpou um pedaço do terreno... Arranjou um pouco de adubo com seu Alexandre, o jardineiro... Comprou uma muda pequenininha de pinheiro... E plantou no terreno.

        Todos os dias, o Beto regava a mudinha dele.

        Revolvia a terra em volta, tirava os galhos secos. Vigiava para não subir formiga. Cuidava da plantinha como se fosse uma gentinha. E a plantinha foi crescendo, forte e bonita.

        Eu não sei quanto tempo o Beto cuidou daquela planta. Foi muito tempo... Até que a árvore de Beto ficou grande, cheia de galhos, uma beleza! Prontinha para virar árvore de Natal.

        Na véspera do Natal, o Beto pediu para seu Nicolau ajudar. Ele ia levar a árvore para casa. Seu Nicolau veio, com um serrote e uma lata.

        -- Pra que este serrote, seu Nicolau? – Beto perguntou.

        -- Ué, é pra serrar a árvore, você não quer pôr a árvore na lata, pra levar pra casa?

        -- Ah, mas assim vai matar a árvore!

        --Bem, é assim que todo mundo faz. Serra o tronco da árvore e enterra numa lata.

        -- Ah, mas isso eu não quero.

        -- Minha árvore deu tanto trabalho... Eu gosto muito dela. Não quero matar; Deus me livre...

        -- Bom, a gente pode desenterrar com cuidado, serrar as raízes...

                     Adaptação: ROCHA, Ruth. A árvore de Beto. São Paulo: Editora FTD, 2004.

Entendendo o texto:

01 – A finalidade do texto que você leu é:

a)   Contar uma história.

b)   Informar sobre um assunto.

c)   Convencer sobre algo.

d)   Emocionar o leitor.


02 – O tipo do texto lido é classificado como:

a)   Argumentativo.

b)   Descritivo.

c)   Narrativo.

d)   Informativo.


03 – Por que Beto queria ter uma árvore forte e bonita?

a)   Para ocupar o terreno baldio que havia na rua.

b)   Para que seu Alexandre pudesse cuidar dela, pois ele era jardineiro.

c)   Para transformá-la em uma árvore de Natal.

d)   Para que seu Nicolau a pusesse em uma lata.


04 – Por que Beto não quis que seu Nicolau serrasse a árvore?

      Porque se serrasse a árvore, ela ia morrer.

05 – O texto possui 19 parágrafos.

06 – No primeiro parágrafo, há uma indicação do lugar onde a história se passa. Retire do texto o trecho em que isso ocorre.

      “Lá na minha rua tem um menino chamado Beto”.

07 – Explique, com suas palavras, o que significa a expressão “terreno baldio”.

      Resposta pessoal do aluno.

08 – O narrador inicia a 1ª parte do texto dizendo “Lá na minha rua tem um menino chamado Beto. O Beto é amigo de todo mundo.” O trecho destacado revela a opinião do narrador. Em que momento da história fica evidente que Beto tem muitos amigos?

      No momento que o narrador diz que o Beto não é amigo só dos meninos, e sim do dono da padaria, do sapateiro, do seu Nicolau, seu Alexandre.

09 – O que Beto fez para realizar seu sonho?

a)   Comprou uma mudinha de pinheiro e plantou num terreno baldio.

b)   Pediu ao seu pai uma árvore de Natal.

c)   Pediu ao Carlinhos a árvore de Natal da casa dele.

10 – Quais os cuidados que Beto tinha com a mudinha todos os dias?

      Todos os dias, ele regava a mudinha, revolvia a terra em volta, tirava os galhinhos secos. Vigiava para não subir formiga.

 

 


quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

TEXTO: AZUL E LINDO PLANETA TERRA NOSSA CASA - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Texto: Azul e lindo planeta Terra nossa casa

   Ruth Rocha

        Mas para que a Terra continue a nos dar tudo aquilo de que precisamos para viver, temos que cuidar dela como cuidamos de nossa própria casa.
        E melhor ainda. Pois da nossa casa nós podemos nos mudar. Da Terra não.
        E nós sabemos que não estamos tratando da Terra como devíamos.
        Por isso os membros da Organização das Nações Unidas (ONU) preocupam-se com o meio ambiente.

        Várias reuniões já foram feitas para discutir esse problema.
        E destas reuniões têm saído declarações, manifestos e planos de ação que tentam estabelecer o que pode ser feito para evitar que a Terra – a nossa Terra – a nossa casa – venha a se transformar num ambiente hostil, com muitos desertos, águas envenenadas, florestas devastadas, onde seria impossível viver.
        Essas declarações, manifestos, planos de ação dizem mais ou menos o seguinte:
        Todos os homens são iguais e portanto têm o direito de viver bem, num ambiente saudável.
        Todos têm o dever de proteger e respeitar o meio ambiente e a vida em todas as suas formas.
            Azul e lindo planeta Terra, nossa casa. Ruth Rocha e Otávio Roth.
                        Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série – Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.154-5.
Entendendo o texto:

01 – Relendo o texto, responda: O que os autores querem dizer com “... da nossa casa podemos mudar. Da Terra não.”?
      Destruir a natureza significa ficar sem lugar onde viver.

02 – O texto é dissertativo: Ele está em 1ª ou em 3ª pessoa?
      Está em 3ª pessoa.

03 – A linguagem utilizada no texto é mais formal? Por quê?
      Sim, porque eles pretendem transmitir informações e, portanto, deve ser compreendido por todas as pessoas.

04 – Leia as duas declarações relacionadas ao meio ambiente. Responda:
a)   Que igualdade é essa que o texto afirma haver entre os homens?
A igualdade de direitos.

b)   O que significa, no seu modo de ver, viver bem?
Resposta pessoal do aluno.