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terça-feira, 28 de junho de 2022

MÚSICA(ATIVIDADES): ENCONTROS E DESPEDIDAS - MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT - COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES): ENCONTROS E DESPEDIDAS

                  Milton Nascimento e Fernando Brant

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando

Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero

Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
É a vida desse meu lugar
É a vida

Fonte: Musixmatch

Compositores: Nascimento Milton Silva Campos / Brant Fernando Rocha

Letra de Encontros e despedidas © Nascimento Edicoes Musicais Ltda, Tres Pontas Edicoes Musicais Ltda, Nascimento Edicoes Musicais

http://pessoal.educacional.com.br/up/59870001/7216605/POR_P8_U2_Tipo1.pdf

https://cenfopgeografia.files.wordpress.com/2009/11/projeto-4-encontros-e-despedidas-poema.pdf

Entendendo o texto

01. A repetição da expressão "Tem gente", na segunda estrofe, ressalta

a) a multiplicidade de pessoas com diferentes objetivos.

b) a preocupação do poeta com a vida das pessoas.

c) a quantidade de pessoas nas idas e vindas da vida.

d) a vida monótona das pessoas que viajam muito

02. Qual o nível de linguagem empregada no texto: linguagem coloquial (informal) ou linguagem culta (formal)?

Dê um exemplo que comprove sua resposta.

Informal.

“Me dê um abraço,”; “Tô chegando”.

03. O título do poema sugere ideia de contraste, oposição. Essa ideia é mantida no decorrer do texto. Cite dois pares que confirmem essa afirmação.

Possibilidades: “Chega/Vai; Vem/Voltar; Vai/Ficar; Sorrir/Chorar; Chegar/Partir; O Trem que chega/É o mesmo trem da partida; Encontro/Despedida”.

04. Explique o sentido dos versos a seguir:

 “Todos os dias é um vai-e-vem, / A vida se repete na estação.”

Diariamente, as pessoas transitam pela estação de trem. Essa cena é corriqueira, repetitiva.

05. Na última estrofe do poema, os autores estabelecem uma relação entre dois elementos. Quais são?

Plataforma e Vida.

06. Que temáticas são abordadas na canção?

      • a questão das migrações internas;

      • as melhores condições de trabalho e de vida que fazem com que algumas regiões se tornem áreas de atração populacional e outras, de repulsão;

      • as desigualdades regionais no que se refere ao desenvolvimento econômico e social.

07. Segundo o eu lírico quais são os lugares “cuja vida” é de encontro e quais são de despedida?

“...a hora do encontro é também despedida/a plataforma dessa estação/é a vida desse meu lugar...”.

 

  

sábado, 14 de maio de 2022

MÚSICA(ATIVIDADES): O QUE SERÁ (À FLOR DA PELE) - MILTON NASCIMENTO/CHICO BUARQUE - COM GABARITO

 Música(Atividades): O Que Será (À Flor da Pele)

                                      Milton Nascimento

O que será que me dá

Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo.

                   HOLLANDA, Chico Buarque de. Chico Buarque – Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Fonte: Livro – Viva Português 2° – Ensino médio – Língua portuguesa – 1ª edição 1ª impressão – São Paulo – 2011. Ed. Ática. p. 60-2.

Entendendo a música:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Alquimia: a química da Idade Média, que buscava o remédio contra todos os males físicos e morais e a pedra filosofal, que transformaria os metais em ouro.

·        Dissimular: disfarçar.

·      Quebranto: segundo a crendice popular, efeito maléfico que o olhar ou a atitude de uma pessoa produz em outra.

·        Revelia: rebeldia; teimosia.

·        Unguento: medicamento de uso externo à base de gordura.

02 – Diante das sensações que o envolvem, o eu lírico dessa letra fica confuso, surpreso, mas não consegue atribuir nome a seu sentimento. Relacione essa afirmação ao título da canção.

      Mesmo sem o ponto de interrogação, é possível que o título “O que será” seja uma pergunta; o próprio eu lírico desejaria saber o que ele tem. Entre parênteses, portanto, está uma das chaves para a compreensão da letra, “À flor da pele”, indicando que, seja qual for a causa perturbadora, as manifestações seriam sensações físicas.

03 – Releia os versos das linhas 1 a 7 e responda às questões abaixo:

a)   Pode-se afirmar que nesses versos há uma gradação de sentimentos? Explique.

Sim, trata-se de uma gradação. A sensação é percebida primeiro internamente (“por dentro”), depois da pele, no rosto, nos olhos e na fala, ficando, assim, cada vez mais evidente, impossível de disfarçar.

b)   Como se pode descrever o sentimento do eu lírico? Ele controla com facilidade o que sente?

O eu lírico não tem controle sobre o sentimento que o invade, que é praticamente autônomo.

04 – A descrição de sensações feita pelo eu lírico nos versos dados na atividade 3, permite uma hipótese de resposta à pergunta “O que será?”

a)   O que está provocando todas essas sensações no eu lírico seria, aparentemente ............

·        Uma doença contagiosa.

·        Uma paixão amorosa.

·        Um segredo que ele não consegue esconder.

b)   Pensando na resposta dada ao item a, explique com suas palavras os cinco últimos versos da primeira estrofe.

Resposta pessoal do aluno.

05 – A resposta ao item b, da questão 3, pode ser confirmada por versos da segunda estrofe. Quais?

      “Que dá dentro da gente e que não devia / Que desacata a gente, que é revelia.”

06 – Releia os versos 16 a 18. Eles revelam que o sentimento do eu lírico é ........

a)   Contraditório e insaciável.

b)   Carnavalesco.

c)   Insatisfeito e religioso.

07 – Releia os versos 19 e 20. Esses versos da segunda estrofe retomam um da primeira, tornando-o mais concreto. Copie esse verso no caderno.

      “O que não tem remédio, nem nunca terá”.

08 – O verso identificado na atividade anterior permite comparar o estado em que se encontra o eu lírico a uma doença. Copie as palavras da segunda e da terceira estrofe que confirmem essa afirmação.

      Na segunda estofe: doente, unguentos, quebrantos, alquimia, santos. Na terceira estrofe: tremores, agitar, ardores, atiçar, suores, encharcar.

09 – A ideia de que o sentimento do eu lírico é algo que ele não pode controlar, se repete em alguns versos. Copie-os.

      “O que não tem medida, nem nunca terá”, “O que não tem limite”, “O que não tem governo, nem nunca terá”.

10 – Entre as propostas a seguir, apenas uma não serve como recurso para determinar o sentimento do eu lírico. Complete a frase no caderno, fazendo adaptações, conforme necessário.

O sentimento que transforma o eu lírico em “O que será (À flor da pele)”, de Chico Buarque, mesmo sem ser nomeado em nenhum momento, é percebido por meio dos seguintes recursos:

a)   O eu lírico descreve as sensações que um sentimento, que pode ser a paixão, lhe provoca.

b)  Certas ideias importantes para a compreensão do sentido do texto são repetidas de diferentes maneiras ao longo das estrofes.

c)   Empregam-se palavras do campo semântico da doença a fim de expressar as sensações físicas do eu lírico.

d)   Empregam-se palavras relacionadas à suavidade e à doçura para expressar a felicidade do amor correspondido

e)   A ideia da ausência de controle do eu lírico sobre suas sensações é reiterada.

 

 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): LEVANTADOS DO CHÃO - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

Música(Atividades): Levantados do Chão             

                 Chico Buarque e Milton Nascimento

Como então? Desgarrados da terra?

Como assim? Levantados do chão?

Como embaixo dos pés uma terra

Como água escorrendo da mão?

 

Como em sonho correr numa estrada?

Deslizando no mesmo lugar?

Como em sonho perder a passada

E no oco da Terra tombar?

 

Como então? Desgarrados da terra?

Como assim? Levantados do chão?

Ou na planta dos pés uma terra

Como água na palma da mão?

 

Habitar uma lama sem fundo?

Como em cama de pó se deitar?

Num balanço de rede sem rede

Ver o mundo de pernas pro ar?

 

Como assim? Levitante colono?

Pasto aéreo? Celeste curral?

Um rebanho nas nuvens? Mas como?

Boi alado? Alazão sideral?

 

Que esquisita lavoura! Mas como?

Um arado no espaço? Será?

Choverá que laranja? Que pomo?

Gomo? Sumo? Granizo? Maná?

                 Composição: Chico Buarque / Milton Nascimento.

Entendendo a canção:

01 – Que assunto é tratado na canção?

      Uma canção que diga da falta de chão, da falta de terra para quem dela viveria, da sua carência, os “Sem-terra”.

02 – O eu lírico se expressa de forma velada, que crítica?

      A letra dessa canção coloca, em sua radicalidade, a questão do desarraigamento, do desenraizamento, do “desassentamento” e do seu absurdo.

03 – Por que a canção é estruturada formalmente por interrogações?

      Para expressar uma indignação velada.

04 – Que figura de estilo é dominante nesta canção?

      A ironia.

05 – Por que em uma crítica social se usa a ironia?

      É a linguagem de resistência, de denúncia e de não adesão. “Ironia”: do grego “eironein” = ação de interrogar, fingindo ignorância, ou que diz menos do que aquilo que se pensa.

06 – Os sinais de pontuação também contribuem para a construção do sentido do texto e à reflexão sobre a entonação, no qual o uso reiterado do sinal de interrogação e de advérbios interrogativas expressa:

a)   Hesitação sobre uma atitude a ser tomada.

b)   Estranhamento em relação à realidade apresentada.

c)   Afirmação categórica diante de uma problemática social.

d)   Dúvida entre as soluções possíveis para um problema coletivo.

e)   Suposição referente à ineficiência de políticas públicas habitacionais.

07 – No texto, o eu lírico constrói progressivamente sua visão da realidade: nas estrofes 1, 2, 3, tenta decifrar o significado da imagem “levantados do chão”, nas estrofes 4, 5, 6, vai reforçando sua opinião crítica sobre a realidade.

        Releia: “Um rebanho nas nuvens? Mas como?”

                    “Um arado no espaço? Será?”

        Nos versos acima, a conjunção adversativa “mas” e o futuro do presente do indicativo são utilizados para enfatizar esse posicionamento crítico. Explique por quê?

      Tanto a conjunção adversativa “mas” quanto o futuro do presente do indicativo “será” enfatizam a dúvida e o questionamento quanto aquilo que as imagens “rebanhos nas nuvens” e “arado no espaço” expressam.

        Ou

        A conjunção adversativa “mas” indica a oposição do eu lírico à ideia expressa pela imagem formulada anteriormente, no verso 19. E o futuro do presente do indicativo “será” é empregado para marcar a dúvida quanto àquilo que a imagem apresentada no verso 22 representa.

 


sexta-feira, 28 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): NOTÍCIAS DO BRASIL(OS PÁSSAROS TRAZEM) - MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT - COM GABARITO

Música: Notícias do Brasil (os pássaros trazem)
Milton Nascimento e Fernando Brant
Uma notícia está chegando lá do Maranhão
Não deu no rádio, no jornal ou na televisão
Veio no vento que soprava lá no litoral
De Fortaleza, de Recife e de Natal

A boa nova foi ouvida em Belém, Manaus,
João Pessoa, Teresina e Aracaju
E lá do norte foi descendo pro Brasil central
Chegou em Minas, já bateu bem lá no sul

Aqui vive um povo que merece mais respeito
Sabe, belo é o povo como é belo todo amor
Aqui vive um povo que é mar e que é rio
E seu destino é um dia se juntar

O canto mais belo será sempre mais sincero
Sabe, tudo quanto é belo será sempre de espantar
Aqui vive um povo que cultiva a qualidade
Ser mais sábio que quem o quer governar

A novidade é que o Brasil não é só litoral
É muito mais, é muito mais que qualquer zona sul
Tem gente boa espalhada por esse Brasil
Que vai fazer desse lugar um bom país

Uma notícia está chegando lá do interior
Não deu no rádio, no jornal ou na televisão
Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil
Não vai fazer desse lugar um bom país

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/milton-nascimento/noticias-do-brasil-os-passaros-trazem.html#ixzz2ecoptmwP
Acesso em: setembro de 2013

1.   A letra da música cita o nome de alguns estados brasileiros. Identifique-os e copie-os.
Cita o estado do Maranhão e Minas Gerais.

2.    Localize o nome das cidades citadas na letra da canção. O que essas cidades têm em comum?
Fortaleza, Recife, Natal, Belém, Manaus, João Pessoa, Teresina e Aracaju.
Elas têm em comum é que são cidades litorâneas.

3.   Como a notícia chegou aos diferentes cantos do Brasil?
A notícia veio no vento que soprava lá no litoral.

4.   Fortaleza é a capital de um estado brasileiro. Qual é esse estado e em que região ele fica?
O estado é o Ceará, fica localizado na região Nordeste.

5.   Releia: “foi descendo pro Brasil Central”. Na sua opinião, a que lugar do Brasil se refere a expressão Brasil Central?
Resposta Pessoal – Sugestão: Se refere a capital de Brasil (Brasília)

6.   A que regiões do Brasil chegou a notícia referida na música? Justifique sua resposta.
As seguintes regiões: Nordeste ( MA, CE, PE, RN, PA), Norte (PB, AM), Centro Oeste(Brasil Central), Sudeste (MG) e Sul.

7.   O texto fala de notícias que circulam (ou que deveriam circular) pelo Brasil, unificando o país. Em que direção corre a notícia:
a)   nas duas primeiras estrofes?
   Nas seguintes  direções: Nordeste, Norte, Centro Oeste, Sudeste  e Sul.

b)   nas duas últimas estrofes?
Nestas estrofes o eu lírico diz que o Brasil não é só litoral, que é muito mais que qualquer zona sul e que tem gente boa espalhada por esse Brasil, que a notícia chega lá do interior, e que ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil não vai fazer desse lugar um bom país.




quinta-feira, 14 de março de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): CÁLIX BENTO - MILTON NASCIMENTO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Cálix Bento

                            Milton Nascimento

Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada
Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá
Onde mora o cálix bento
Onde mora o cálix bento
E a hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá

De Jessé nasceu a vara
De Jessé nasceu a vara
E da vara nasceu a flor
Oiá, meu Deus, da vara nasceu a flor, oiá
E da flor nasceu Maria
E da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador
Oiá, meu Deus, de Maria o Salvador, oiá.
                                      Composição: Tavinho Moura.
                 Milton Nascimento. Os tambores de Minas, 1998.
Entendendo a canção:
01 – Encontre na canção “Cálix Bento” marcas (palavras, expressões) que se referem ao enunciador (quem compôs a canção).
      Algumas delas referem-se diretamente ao enunciador, como os pronomes em primeira pessoa “meu”; outras, indiretamente, como o uso do imperativo.

02 – A canção de Milton Nascimento, foi produzido, portanto, para ser cantado. Ao cantar a canção, que partes dela ganham maior destaque? Explique.
      São os elementos repetidos, cantados em ritmo mais lento, são os de maior destaques.

03 – O que é possível identificar nas duas últimas estrofes da canção?
      A ligação do ser humano com a natureza. Nos versos: “De Jessé nasceu a vara”; “E da vara nasceu a flor”; “E da flor nasceu Maria”; “De Maria o Salvador”.

04 – O que representa a flor, na canção “Cálix Bento”?
      Ela representa a beleza, a perfeição, o amor, a glória, a alegria, à criação, à fertilidade e ao nascimento.

05 – Por meio da análise da canção “Cálix Bento”, o que podemos refletir?
      É possível refletir a manifestação do sagrado na música e perceber como as tradições religiosas são ressignificados sob a linguagem poética.


sábado, 15 de setembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): NADA SERÁ COMO ANTES - MILTON NASCIMENTO - COM QUESTÕES GABARITADAS


ATIVIDADES COM A Música: Nada Será Como Antes

                                                      Milton Nascimento
Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes, amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Alvoroço em meu coração
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

                           Composição: Milton Nascimento / Ronaldo Bastos
Entendendo a canção:
01 – Que crítica o eu lírico faz na canção?
      Crítica a uma época de grande opressão, a Ditadura Militar.

02 – Nos versos:
        “Sei que nada será como está
         Amanhã ou depois de amanhã
        Resistindo na boca da noite um gosto de sol”.
        De que fala o autor?
      O autor fala da noite como um tempo de escuridão, tristeza, mas ainda resiste um gosto de sol, que seria como a luz, a esperança.

03 – Em que verso o eu lírico diz que está sentindo a falta dos amigos, de quem não tem notícias?
      “Que notícias me dão dos amigos.”

04 – Por que o autor usa versos metafóricos na canção?
      Era o período da Ditadura Militar e ele expôs em versos metafóricos o drama dos que se preocupavam com o destino imprevisível dos exilados.



terça-feira, 17 de julho de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): FAZENDA - MILTON NASCIMENTO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Fazenda

                                                          Milton Nascimento
Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós(2x)
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida,
Tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá(4x).
                                                      Composição: Nelson Ângelo
Entendendo a canção:

01 – Qual a relação entre o título e o conteúdo da música?
      O conteúdo da canção nos mostra as coisas boas da vida na “Fazenda”. Título da mesma.

02 – No verso: “Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa.” Que figura de linguagem encontramos?
      Anáfora – repetição de um termo.

03 – Leia mais uma vez a canção e procure nela palavras que comprovem que as ações aconteceram no passado?
      “... respirava o vento. / ... que o tempo parava. / ... e os velhos falavam... / Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa. / Eu era criança... / Tinha o sol da manhã.

04 – Em qual ambiente se passa parte da história de vida do narrador (a pessoa que fala na canção)?
      Se passa na fazenda.

05 – Em que época da vida do narrador esses fatos ocorreram?
      Quando ele era criança.

06 – Você acredita que esses fatos foram importantes para ele? Por quê?
      Sim. Foram marcantes porque no último verso diz: “... e o coração lá”, significa que gostava muito da fazenda.

07 – Que expressões nos revelam a existência de maior experiência nas pessoas mais velhas?
      “... e os velhos falavam coisas dessa vida.”

08 – Que expressões são usadas para evidenciar lembranças do que existia na fazenda?
      “... bica no quintal / ... tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa / tinha o sol da manhã.”

09 – Qual fato encerra a narrativa?
      A despedida, tios na varanda, jipe na estrada e o coração lá.


segunda-feira, 9 de julho de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): CORAÇÃO CIVIL - MILTON NASCIMENTO - COM GABARITO

Música(Atividades): Coração Civil

                                           Milton Nascimento

Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ter amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder,

Eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia,
Nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia
Que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia
Eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso,
Um dia se realizar

                            Composição: Fernando Brant / Milton Nascimento

Entendendo a canção:
01 – O que fala a letra desta canção?
      Fala de fantasias, de vida feliz, de sonho de uma sociedade melhor, sem problemas.

02 – Você gostou da letra desta canção? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Dê quem é a composição desta canção?
      Fernando Brant e Milton Nascimento.

04 – O que quer dizer no texto: Quero a utopia?
      É plano, ideal ou desejo impossível de realizar.

05 – A partir da canção, faça observação ou críticas para pensarmos a invenção da democracia no Brasil.
      Correspondente à época da ditadura no Brasil, não havia liberdade de expressão, e as questões eram muito restritas quanto à imprensa, opiniões das pessoas, aplicação de políticas contrárias ao regime que eram proibidas, entre outros fatores relacionados. Assim, a utopia, como um estado ideal, de realização, sonho e felicidade. Assim, ele apresenta nos trechos, como “Sonhar coisas boas”; “Viver bem melhor”; “gente feliz”, felicidade, alegria, justiça, entre outros. Temos a luta pela democracia em que as pessoas possam participar da política, ter direito ao voto, participar de manifestações, ter liberdade de expressão e com seus direitos e deveres a partir de uma constituição.

06 – Qual o objetivo o autor tinha quando compôs esta canção?
      Impor uma política onde o povo é que fala, onde todos têm voz, onde é possível fazer planos, e também viver o momento, uma sociedade onde temos direito ao “Vinho” e também ao “Pão”, onde há justiça, mas que também possa haver malícia, um lugar onde seja possível sonhar e realizar.

07 – Por que o autor citou São José da Costa Rica?
      Esta canção foi escrita porque a Costa Rica aboliu o seu exército, o único país latino sem exército