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sábado, 15 de junho de 2019

TEXTO: A VERDADE E A MENTIRA - DILÉA FRATE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: A verdade e a mentira
         Diléa Frate


        A verdade marcou um encontro com a mentira. A verdade chegou na hora, pontual e certa. A mentira chegou atrasada e se justificou: "Minhas pernas são curtas e bambas. Mas não conte a ninguém". A verdade nada disse. Apenas sorriu. A mentira prosseguiu: "O que você quer de mim? Eu sou bonita, você é feia, eu sou jovem, você é velha, eu sou extrovertida, você é tímida, eu sou agradável, você é desagradável, eu sou, enfim, aquilo que as pessoas querem. Posso ser qualquer coisa, estar em qualquer lugar, posso fazer tudo o que quero e francamente, não vejo porquê de estar aqui, nesse momento, perdendo meu tempo com alguém que não é bem-aceita em todos os lugares. O que você quer de mim afinal?" disse a mentira com a voz ligeiramente esganiçada.
        A verdade com voz límpida e cristalina, respondeu apenas: "Quero lhe dizer que, apesar de sua beleza e formosura, eles querem a mim. As pessoas buscam a mim, mesmo quando encontram você".
        Na hora de ir embora, sempre apressada, a mentira botou o casaco da verdade e saiu correndo. A verdade, para não passar frio, botou a roupa da mentira. E todo mundo achou que a verdade era a mentira e a mentira era a verdade. Mas foi só por um tempo. Logo um vento soprou revelando as pernas curtas e bambas da mentira disfarçada.

Diléa Frate Histórias para acordar 
São Paulo - Companhia das Letrinhas, 1996.

Entendendo o texto:

01 – O que você acha de uma pessoa que mente muito?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Você gostaria de ser conhecido(a) como uma pessoa mentirosa?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – O que você diria para uma pessoa que conta muitas mentiras?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – É possível confiar em alguém que conta muitas mentiras?
      Não é possível, pois nunca saberá quando ela estará falando a verdade.

05 – Existem mentiras mais graves do que outras?
      Sim. No geral todos já contamos uma mentira para se livrar de uma bronca, ter algum benefício ou evitar machucar alguém. Porém, existem indivíduos que fazem da mentira um estilo de vida, e é constituído um distúrbio de personalidade chamado mitomania em que a pessoa mente a respeito de todos os assuntos, sem nunca demonstrar constrangimento quando suas histórias são descobertas.

06 – Como fazer para não ser considerado um mentiroso?
      Estar sempre vigilante em falar pequenas mentiras e isto se tornar um hábito.

07 – Se uma pessoa é muito mentirosa, ela pode lutar contra isso e mudar?
      Sim, se é um distúrbio de personalidade ela deve procurar ajuda de profissionais da psicologia.

08 – Você se definiria como uma pessoa que mente muito, que não mente ou que mente pouco?
      Resposta pessoal do aluno.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

FÁBULA: A DIFICULDADE E A FELICIDADE- DILÉA FRATE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: A DIFICULDADE E A FELICIDADE
                DILÉA FRATE

        A Felicidade se encontrou com a Dificuldade e falou:
        -- "Você atrapalha a minha existência."
        A Dificuldade, muito difícil que era, em vez de responder, criou um caso: colocou dez pedras enormes no caminho da Felicidade. A Felicidade, que já estava com as asas meio tortas de tanto levar pedrada, pulou uma, duas, três, quatro, cinco... e quando chegou na sexta, ufa! Descansou e reclamou um pouco:
        -- "Você não me deixa passar, saia do meu caminho!"
        Então a Dificuldade, chatinha e difícil que era, continuou calada e colocou mais doze pedras no caminho da Felicidade. Puxou outra vez a alavanca da determinação e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete... ufa! Na hora da oitava, se deitou e pensou: 
        -- Estou cansada. Por que ela não sai do caminho?!
        Ai... a Dificuldade colocou mais catorze pedras enormes na estrada.
        A Felicidade levantou-se, determinada e séria, e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis... exausta, chegou a pular treze pedras, e quando já estava quase na última, ops! Deu de cara de novo com a Dificuldade:
        -- "O que é isto, não acredito! Outra vez você no meu caminho?"
        A Felicidade não vacilou. Respirou fundo, sorriu e alavancou a força necessária para pular a última pedra. A Dificuldade ficou parada, olhando, e disse apenas:
        -- "Eu existo para que você me vença, não para impedir a sua passagem."
        A Felicidade então prosseguiu mais feliz: sabia agora como pular as pedras que iria encontrar pela estrada. Uma estrada muito, muito longa.
                                                                                     Diléa Frate.

Entendendo a fábula:

01 – Explique por que as palavras “Dificuldade” e “Felicidade” estão escritas com letra inicial maiúscula?
      Porque são as personagens do texto.

02 – A Felicidade se encontrou com a Dificuldade e falou: “Você atrapalha a minha existência”. Segundo o texto, por que a Dificuldade atrapalha a existência a Felicidade?
      Porque sempre coloca pedras no meio do caminho.

03 – “A Felicidade, que já estava com as asas meio tortas de tanto levar pedrada, pula uma, duas, três, quatro, cinco...”
A que se referem os numerais em destaque?
      Refere-se as dificuldades, os obstáculos.

04 – Circule, no trecho abaixo, a palavra que expressa o alívio que a Felicidade sentiu ao pular a última pedra: “E quando chegou na sexta, ufa!”.
      A palavra ufa!

05 – “Estou cansada. Por que ela não sai do caminho?!” Observe que os pontos de interrogação e de exclamação foram empregados juntos, na mesma frase.
Que efeito de sentido causa o emprego dessa pontuação na frase?
      Indica precisamente a soma dos significados individuais, é a indagação inicial, seguida quase instantaneamente por admiração, surpresa ou espanto.

06 – “Ai... a Dificuldade colocou mais catorze pedras enormes na estada”.
O uso das reticências, neste trecho, ajuda criar:
(X) Uma dúvida sobre o que vai ser dito.
(   ) Um suspense para o que vai ser dito.
(   ) Uma sensação de alívio a partir do que foi dito.

07 – “A Felicidade então prosseguiu mais feliz: sabia agora como pular as pedras que iria encontrar pela estrada”.
Os dois pontos, empregados no trecho acima, poderiam ser substituídos, sem modificar o sentido da frase, pela palavra:
a)   Portanto.
b)   Porém.
c)   Porque.
d)   Mas.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

HISTÓRIA: O HERÓI DO BANHEIRO - DILÉA FRATE - COM GABARITO

História: O herói do banheiro
            Diléa Frate
         
                              
        Era Dia da Criança no Japão. No metrô de Tóquio, um faxineiro entrou no banheiro e sentiu um cheiro esquisito de produto químico: cianeto de hidrogênio, suficiente para matar dez mil pessoas. Uau! Em segundos, aquele faxineiro japonês salvou milhares de vidas: era Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói! Tomiko San passou a agir em todos os banheiros do metrô de Tóquio. Em todos, vestido com seu uniforme de faxineiro japonês, ele atacava de super-herói, evitando tragédias e salvando milhares de vidas. Os meninos ficaram vidrados em Tomiko San: logo milhares de bonecos invadiram as lojas e quando vinha a pergunta: “O que você quer ser quando crescer?”, os japonesinhos falavam, sem hesitar: “Faxinelo”. Foi uma febre que durou meses. Quando ficou velhinho, Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói, ganhou uma estátua de guerreiro bem em frente ao banheiro.

                                          DILÈA, Frate. Histórias para acordar. 
Entendendo a história: 
01 – O texto fala sobre uma pessoa muito especial. 
a)   Qual o nome dessa pessoa? 
Tomiko Sam.

b)   Qual sua profissão?
Faxineiro. 

c)   O que essa pessoa fez para que se tornasse alguém especial? 
Ele descobriu uma bomba de cianeto de hidrogênio.

02 – O nome do personagem é escrito com letra maiúscula ou minúscula? E o nome da profissão? Por que ocorre essa diferença? 
      O nome é escrito com letra maiúscula e o da profissão com letra minúscula. Isso ocorre porque nome de pessoas é substantivo próprio e de profissão é substantivo comum.

03 – Observe a frase “Em segundos, aquele faxineiro japonês salvou milhares de vidas: era Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói!” Que intenção a palavra faxineiro passou a ser escrita com letra maiúscula? 
      Porque o faxineiro transformou num herói, por isso para destacar escreveu com as iniciais maiúsculas.

04 – Na frase: “... os japonesinhos falavam sem hesitar: “Faxinelo”. Como seria “correto” de escrever a palavra faxinelo? Seria faxineiro. 
a)   Por que essa palavra foi escrita desse modo? 
Porque quem falavam eram crianças bem pequenas.

05 – No texto aparecem outros substantivos próprios. Há também vários substantivos comuns. Faça uma lista com:
·        SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS: Japão – Tóquio – Tomiko Sam – Faxineiro Super-Herói.

·    SUBSTANTIVOS COMUNS: metrô – faxineiro – pessoas – vida – banheiro – vestido – uniforme – meninos – lojas – velhinhos.

06 – No trecho: “Foi uma febre que durou meses”. A palavra em negrito significa:
( ) uma doença.
( ) todos esquentaram.
(X) foi uma epidemia.

07 – Classifique as palavras quanto a sílaba tônica: 
Metrô: oxítona.
Químico: proparoxítona.
Japonês: oxítona.
Tóquio: paroxítona.
Produto: paroxítona.

08 – Complete as palavras com X ou CH:
Chinelo
Xale
Chique
Choque
Faxina. 


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

TEXTO: PROCURA-SE HUGO - DILÉA FRATE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: Procura-se Hugo
         Diléa Frate

        Hugo é um cachorro irresistível e incrivelmente feliz. Tem muitos amigos, entre pessoas, bichos, objetos e plantas. Tem também dois inimigos: as galinhas do seu Erotildes e a gata Shana.
        Hugo é simpático, brincalhão. Adora passear na rua e ficar cheirando os postes e os pneus dos carros.
        E todos os dias ele cheira. Cheira tudo. Cheira os móveis, o tapete, a cortina, cheira os cantos da cozinha, o quintal, a porta da rua...
     Certo dia, Hugo foi andando e cheirando tudo, até chegar a um lugar estranho!         Hugo não estava acostumado com a agitação das ruas, pois morava em um lugar muito sossegado.
        Uma senhora de porte elegante e jeito enérgico estranhou o jeito dele: “Esse cachorro está perdido”, pensou. “Vou leva-lo para o meu apartamento”.
        No apartamento, a distração preferida de Hugo foi a televisão, mas ele estava sentindo saudade de casa, dos passeios no mato, dos banhos de rio, das crianças amigas. Sentia saudades até das galinhas do seu Erotildes e da gata Shana, suas ex-inimigas mortais! Com o tempo, nem o filme da TV tinha mais graça, mesmo que fosse filme de cachorro.
        Ele viveu uma semana nesta vida. Numa das voltinhas do pipi, porém, o destino colocou bem à sua frente uma vizinha de seus antigos donos. Ela o reconheceu e o levou de volta para casa.
        E a vida voltou a ser o que era, com seus cheiros, passeios na floresta, brigas com a gata, perseguições terríveis com as galinhas.
        Mas uma coisa era certa: Hugo não conseguia perder a mania de enfiar sempre o nariz onde não era chamado.
        Até que, um dia, perdeu-se novamente!!!

                                 (Adaptado) Diléa Frate. Procura-se Hugo. Rio de Janeiro, Ediouro, 1999.
Entendendo o texto:
01 – Após ler a história, responda:
a)   Nome do cachorro: Hugo.

b)   Suas características: Simpático e brincalhão.

c)   Inimigos: As galinhas do seu Erotildes e a gata Shana.

02 – O que Hugo adora cheirar?
      Ele adora cheirar os postes e os pneus dos carros.

03 –No trecho: “Uma senhora de porte altivo e jeito enérgico...!”, qual o significado da expressão sublinhada?
      Significa uma pessoa brava, eficaz.

04 – O que faz a senhora ao encontrar Hugo perdido?
      Levou-o para seu apartamento.

05 – De que Hugo sentia saudade?
      Da casa, dos passeios no mato, dos banhos de rio, das crianças amigas, até das galinhas do seu Erotildes e da gata Shana.

06 – Leia o trecho: “Numa das voltinhas do pipi, porém, o destino colocou bem à sua frente uma vizinha de seus antigos donos. Diga, com suas palavras, o que você entendeu das seguintes expressões:
a)   “Voltinhas do pipi”.
Saia para rua para fazer pipi.

b)   “O destino colocou bem à sua frente”.
Que por acaso, ou Deus, colocou a vizinha em sua frente e ele voltou para casa.

10 – Complete as frases:
a)   O título da história é: Procura-se Hugo.

b)   No apartamento, a distração de Hugo era a: televisão.

c)   Hugo sentia saudades até das galinhas do seu: Erotildes.

d)   Numa de suas escapadas, desceu a rua cheirando, cheirando... Até que se viu novamente: perdido.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

HISTÓRIA: DESTINO - DILÉA FRATE - COM QUESTÕES GABARITADAS

História: Destino
            Diléa Frate
           
                     
        Era uma vez um menino que tinha uma mãe feminista. Lutava pelos direitos da mulheres, lutava para botar os filhos na creche, lutava para ter os salários igual ao dos homens, lutava para conseguir pagar as contas, lutava para fazer o serviço da casa e trabalhar fora, e ainda tinha que lutar para ficar bonita e agradar ao marido! Era muita luta. Por isso, ele tinha um pouco de pena dela.
        No Dia da Mães o menino teve uma ideia: dar de presente para ela uma luva de boxe com um bilhete e um aviso: "Isso é para sua luta, mãe, agora eu queria começar a minha". E a partir daquele dia o menino jurou que ia lutar contra a discriminação dos meninos. E fazia o seu discurso dizendo: "Vocês já repararam no preconceito que existe contra os meninos? Não? Então pronunciem as frases em que aparece a palavra menino: 'Sai daí menino!', 'Limpa o seu quarto, menino!', ou, a pior de todas: 'Você é muito menino para estar aqui!'." Todos os meninos concordaram com ele, que acabou virando um líder meninista igualzinho à sua mãe feminista.

FRATE, Diléa. Destino. Ideias para acordar. São Paulo:
Companhia das letrinhas, 1996. p. 48-9.
Entendendo a história:
01 – Os leitores em geral, levantam hipóteses de um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Baseando-se na expressão: 'Era uma vez...', que gênero você imaginou que iria ler?
      Conto de Fadas.

02 – Qual é o gênero do texto? Explique.
      Gênero narrativo, pois tem o narrador, tempo, espaço, enredo e personagens.

03 – Qual das alternativas apresenta a temática do texto? Justifique sua resposta.
a)   A luta pelos direitos da mulher e pela autonomia das crianças.
b)   A condenação do trabalho infantil.
c)   O preconceito contra as mulheres.
d)   A discriminação contra as mulheres e crianças.

04 – Qual é a relação entre o título do texto e a história?
      O título tem relação com a história, pois trata-se do destino de uma mãe e um filho, lutar pelos seus direitos.

05 – O menino, personagem do texto, decide ir à luta:
a)   Qual é o motivo de sua luta?
Sua luta era contra a discriminação dos meninos.

b)   Para quem o menino discursava?
Para os meninos.

c)   Quais eram os objetivos e intenções do menino?
Virar um líder meninista.

d)   Que tipo de argumentação ele usou para atingir seus objetivos?
Pediu para os meninos repetirem frases discriminatórias sobre “meninos”.

06 – A mãe transmitiu certos valores para o menino:
a)   Quais foram esses valores?
Lutar pelos seus direitos.

07 – Que sentimentos o menino tem em relação à mãe?
      Ele tinha um pouco de pena dela.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

HISTÓRIA: PAIXÃO DE MENINO - DILÉA FRATE - COM GABARITO

História: PAIXÃO DE MENINO 
               Diléa Frate
                                        
        Luisinho tinha dez anos e uma fantasia: casar coma professora de trinta. Vinte anos pode não ser muita diferença quando se trata de dona Mariana, mulher bonita, [...] ah! Luisinho morria de amores por aquela professora.       Um dia, dona Mariana aproximou-se de Luisinho e viu um coração vermelho e flechado que ele fazia durante a aula. ''O que é isso Luisinho?'' Luisinho ficou vermelho como um tomate e escondeu a página. '' Me deixa ver o que você está fazendo.'' "Não posso é segredo.'' Respondeu Luisinho. A molecada da sala começou a cantar: '' Com quem será.... Com quem será.... Com quem será que o Luisinho vai casar...''. Nervoso sem saber direito o que fazer, Luisinho encheu o peito de coragem, estendeu o papel com o coração para a professora e disse brincando, '' Quer casar comigo?''. Toda a sala aplaudiu. Dona Mariana sorriu. Ela sabia como pode voar a imaginação apaixonada de um menino de dez anos.

Diléa Frate. Tirada do livro: Histórias para acordar. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 1996. p. 8.
Entendendo a história:
01 – Complete as frases, substituindo as palavras destacadas por substantivos abstratos que indiquem ações equivalentes. Veja o modelo:
O time de futebol da escola tem muitas chances de se recuperar.
O time de futebol da escola tem muitas chances de recuperação.

a)   Ele participa de festas de peão para se divertir.
Ele participa de festas de peão por diversão.

b)   O diretor vai permitir que os alunos excursionem no final do ano.
O diretor vai dar permissão para que os alunos façam uma excursão no final do ano.

c)   A indústria e o comércio têm possibilidade de expandir seus negócios nessa região.
A indústria e o comércio têm possibilidade de expansão de seus negócios nessa região.

d)   Depois da copa, muitos jogadores vão rescindir seus contratos com os clubes.
Depois da copa, muitos jogadores vão fazer a rescisão de seus contratos com os clubes.

02 – O que é, o que é? Responda com um substantivo simples e comum:
a)   Nasce grande e morre pequeno? Lápis.
b)   É surdo, mudo e conta tudo? Livro.
c)   É verde mas não é capim, é branco mas não é algodão, é vermelho mas não é sangue, é preto mas não é carvão? Melancia.
d)   Quanto mais se tira mais se tem? Fotografia.
e)   Está sobre o coração e também em cima da mão? O til.
f)    Se quebra quando se fala? Segredo.
g)   Uma caixinha de bom parecer e não há carpinteiro que a possa fazer? Amendoim.
h)   Tem braços mas não é gente; tem leito e não é cama? Rio.



quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CONTO: CONVERSA FIADA - DILÉA FRATE - COM GABARITO

Conto: Conversa fiada
          Diléa Frate

        Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num lago. Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando no mesmo lago.
      Um dia, os dois se encontraram, lado a lado na pescaria, e o mesmo momento, exatamente no mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. O menino puxou com força e precisão.
        velho usou mais precisão e menos força. Quando apareceram os respectivos peixes, porém, que decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe do velho era muito novo! O velho disse para o menino:
        -- Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco de vida que lhe resta.
        O menino respondeu:
        -- E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um pouco! 
        O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempojogaram os peixes no lago. Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes e matam o tempo jogando conversa fora. 
                                                                                    Diléa Frate
Entendendo o conto:
01 – Qual é a finalidade deste conto; uma vez que o título é “Conversa fiada.”?
      Contar a história de duas pessoas que não tinham muito o que fazer e iam pescar num mesmo lago.

02 – As personagens foram apresentadas logo no primeiro parágrafo. O que eles tinham em comum? O que tinham de diferente? 
      Eles gostavam de ir no lago pescar.
      Um era homem muito velho e outro um menino muito novo.

03 – Ao sentir o peixe morder a isca, por que o menino puxou com força e precisão e o velho usou mais precisão e menos força? 
      Porque o menino não tinha a experiência e a prática que o velho já tinha.

04 – Para você, quem tem mais direito à vida: os novos ou os velhos? Explique seu ponto de vista:
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Por que o velho pediu mais vida para o peixe velho? E por que o menino pediu mais vida para o peixe novo? 
      Porque o peixe velho iria poder viver o resto de vida que tinha. E o peixe novo, tinha muito o que viver e crescer.

06 – Na sua opinião, quem pesca contribui com o extermínio dos peixes? Justifique sua resposta:
      Não. Desde que a pesca seja feita com consciência e responsabilidade, o necessário para o consumo.

07 – O que você acha que os dois tanto conversavam? Comente:
      Resposta pessoal do aluno. 

08 – Diga a que classe gramatical cada palavra destacada no texto, pertence: uma - (artigo) homem –(substantivo) não – (Advérbio) pescando – (verbo)num – (preposição) lago –(substantivo) um – (artigo)muito – (advérbio) no – (preposição) lago – (substantivo) um – (artigo) dia – (substantivo) dois – (numeral) na – (preposição) pescaria – (substantivo) aquela – (pronome) puxadinha – (verbo) mordeu – (verbo) isca – (substantivo) menino –(substantivo) precisão – (adjetivo) velho – (adjetivo) mais –(adverbio) menos – (advérbio) quando – (advérbio) porém –(advérbio) do – (preposição)era – (verbo)era – (verbo) disse –(verbo) para – (preposição) você – (pronome) esse – (pronome) tão –(advérbio) ele – (pronome) lhe – (pronome) respondeu – (verbo) e – (conjunção) com – (preposição) este – (pronome) pequeno – (adjetivo) tempo – (substantivo) jogaram (verbo) – agora – (advérbio) vão – (verbo) até – (preposição) cumprimentam – (verbo) o- (artigo).

09 – Por que o texto traz dois "era uma vez"? Qual o objetivo da autora ao recorrer a isso? 
      Para identificar cada personagem do texto, sua idade e os pensamentos de cada um.

10 – De acordo com o texto, tem condição de saber qual é a idade do homem e do menino?
      Não. O texto diz apenas que o homem é muito velho e o menino é muito novo.

11 – Além dos dois se encontrarem nas horas vagas e jogarem conversa fora, o que mais eles fazem?
      Eles cumprimentam os peixes.