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domingo, 31 de dezembro de 2023

PIADAS: DUAS PULGAS, MOSQUINHA E INSETOS - COM GABARITO

 Piadas: Duas pulgas, mosquinha e insetos

01 – Duas pulgas conversando:

        -- Se ganhasse na loteria, o que você faria?

        -- Ah... Eu compraria um cachorro só pra mim!

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWX9joVnIvn57JeMAFBQD1b0NyTXbvS2pKxJJoq1CXa263w0ZKED24FoZVPAJaXYZz-atkRvIlbXhnj1cyJDycvep3jQK2u74I_3nwr471Qv8p-_-KiDt1rpH-huNYo3ui2R_QSPBU8cssZcoWclf-_E0T3MzFtL4HG23pfvEx9WjgI4Vkt-Jul5uVJU/s1600/PULGAS.jpg

02 – Depois do primeiro voo da mosquinha, a mãe pergunta:

        -- Então, minha filha, como foi seu primeiro voo?

        -- Ótimo, mãe! Por onde eu passei, todos aplaudiram – responde a mosquinha.

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03 – Um senhor vai à loja de insetos e pede para comprar 35 moscas, 12 mil formigas, 50 baratas e 14 aranhas.

        -- Pois não – diz o vendedor, – Mas, desculpe a curiosidade. Por acaso o senhor vai fazer um zoológico de insetos?

        -- Não. Tenho que entregar o apartamento que eu alugava e o contrato diz que devo deixa-lo como o recebi.

365 piadas incríveis. Barueri; Ciranda Cultural, 2018. p. 16, 22, 25.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP084-MP085.

Entendendo as piadas:

01 – Na primeira piada, porque a pulga deseja comprar um cachorro?

      Porque as pulgas se alimentam do sangue dos cachorros e, se a pulga comprasse um cachorro só para ela, não ficaria sem alimento.

02 – Na segunda piada, por que a mosquinha disse que todos aplaudiram seu voo? Isso realmente aconteceu?

      Porque, quando a mosca voava perto das pessoas, elas batiam as palmas das mãos. Mas não estavam aplaudindo seu voo, e sim tentando matá-la.

03 – Sobre a terceira piada, responda.

a)   O que foi dito no contrato de aluguel do apartamento?

Foi dito que, na entrega, o apartamento deveria estar como foi recebido.

b)   Por que aquele senhor comprou moscas, formigas, baratas e aranhas?

Para colocar no apartamento que ele ia devolver.

c)   Considerando a resposta do senhor, como estava o apartamento quando foi alugado?

Sujo e cheio de moscas, formigas, aranhas e baratas.

04 – Assinale o que há em comum nas três piadas lidas.

(   ) Elas são longas.

(X) Apresentam conversas entre personagens.

(X) Não há identificação do autor.

(X) São escritas em linguagem simples.

(X) Tem o objetivo de provocar riso.

(   ) Possuem título.

(X) Falam de situações do dia a dia.

(X) Surpreendem o leitor no final.

05 – Você costuma ler e ouvir piadas? E de contar piadas, você gosta?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Por que as piadas nos fazem rir?

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

 

sábado, 16 de julho de 2022

ANEDOTA: UM GATUNO EM CASA - COM GABARITO

 Anedota: Um gatuno em casa

      A central de polícia recebe um telefonema:

        – Por favor, mande alguém urgente! Entrou um gato em casa!

        – Mas como assim? Um gato?

        – Sim, um gato! Ele invadiu a casa e está vindo na minha direção!

        – Calma. O senhor está disfarçando, querendo dizer que entrou um ladrão aí?

        – Não! Um gato mesmo, desses que fazem miau, miau. Ele vai me matar, e a culpa será de vocês. Venham agora!

        – Mas qual é o problema de um mero gatinho ter entrado na sua casa? Quem está falando?

        – O papagaio, caramba!

FEBEC (Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer). Almanaque da Cultura e Saúde. Voluntários contra o câncer, n° 4. p. 32.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 268.

Entendendo a anedota:

01 – De acordo com o texto, quem é a personagem principal?

      Um papagaio.

02 – Do que ele tinha tanto medo?

      De um gato, porque achava que seria devorado.

03 – Copie no caderno as orações destacadas. Sublinhe o sujeito e circule o verbo de cada uma delas.

      A central de polícia recebe um telefonema. Entrou um gato em casa! Ele vai me matar.

04 – Observe a posição do sujeito em relação ao verbo. O que você conclui?

      Na primeira e na terceira orações, o sujeito está antes do verbo. Na segunda oração, o sujeito está depois do verbo.

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

ANEDOTA: LOROTAS DE PESCADOR(VELHA ANEDOTINHA) -TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 ANEDOTA: LOROTAS DE PESCADOR (Velha anedotinha)

                    Tatiana Belinky

João e José dois velhos amigos que gostavam de pescar, comparavam suas proezas esportivas, como sempre um procurando superar o outro.

— Outro dia eu pesquei um bagre — disse João —, e nem queira saber, era o maior bagre que olhos mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.

— Isso não é nada - respondeu José. — Outro dia eu estava pescando, e adivinhe o que veio pendurado no meu anzol? Uma lâmpada de navio, com uma data gravada nela: A.D. 1392l .Imagine só: cem anos antes da descoberta da América por Cristóvão Colombo.

E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma luz, e ela ainda estava acesa!

João olhou para a cara de José e ficou calado por um momento. Mas logo sorriu e disse:

— Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu abato 198 quilos do meu bagre. E você apaga a luz da sua lâmpada, está bem?

BELINKY, Tatiana. Mentiras... e mentiras. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2004.

Entendendo o texto

01. De que se trata o texto?

Lorotas de pescadores.

02. Quais eram os personagens da anedota?

João e José.

03. Que fato provocou o desenrolar dos acontecimentos descritos no texto?

O fato de cada pescador querer contar mais vantagem que o outro.

04. A que conclusão chegou João ao final?

Ele propõe um acordo a José.

05. Que acordo foi este? Descreva-o.

João abatia 198 quilos do bagre e José apagaria a lâmpada que estava acesa desde o tempo de Cristóvão Colombo.

    06. No trecho “... e ela ainda estava acesa!”, a exclamação sugere

        (A) coragem.

        (B) emoção.

        (C) respeito.

        (D) valorização.

 

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

ANEDOTA: FALÊNCIA DO CIRCO - ZIRALDO - TEMPO VERBAL - COM GABARITO

 Anedota: Falência do circo

      O circo estava indo à falência. O dono, desesperado, não sabia mais o que inventar.

 Aí apareceu um homem que podia salvá-lo.

 – O que o senhor faz?

        – Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.

        – Dentro de uma tina de água?

        – Não, claro. Esse número é velho. Eu mergulho dentro de uma garrafa de coca-cola.

        – Sem funil?

           Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho da maçã. 15. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 18.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 233-4.

Entendendo a anedota:

01 – No primeiro parágrafo, foram empregadas as formas verbais estava e sabia.

a)   Em que tempo verbal elas estão?

No pretérito imperfeito.

b)   Nesse contexto, elas transmitem a ideia de uma ação contínua ou de uma ação acabada?

De uma ação contínua.

02 – O presente do indicativo geralmente indica um tipo de ação que está ocorrendo no momento que se fala. Porém, às vezes, esse tempo pode ter outro sentido. Observe esta frase:

        “— Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.”

a)   As ações de subir e mergulhar estão ocorrendo no momento em que o homem está falando?

Não.

b)   Caso não, o que justifica então o emprego desse tempo verbal?

O presente foi empregado com a finalidade de indicar um tipo de ação que pode ser feita quantas vezes a pessoa quiser. Equivale a dizer: Subo e mergulho sempre que quiser.

 

 

PIADA: CABRAL DESCOBRIU O BRASIL - ZIRALDO - COM GABARITO

 Piada: Cabral descobriu o Brasil

          Ziraldo

        E Cabral descobriu o Brasil. Na madrugada seguinte o grumete foi acordá-lo:

        -- Dom Cabral, Dom Cabral, Frei Henrique de Coimbra mandou chamar o senhor para assistir à Primeira Missa!

        E Cabral respondeu:

        -- Estou muito cansado. Diga a ele que eu vou na das dez.

Ziraldo. Mais anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 13.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 165-6.

Entendendo a piada:

01 – A quem se refere o pronome lo?

      Refere-se a Cabral.

02 – E a quem se refere o pronome a ele?

      Refere-se a Frei Henrique de Coimbra.

03 – O marinheiro emprega o pronome de tratamento senhor para se dirigir a Cabral. O que isso demonstra em relação ao cargo que Cabral ocupava na comitiva que descobriu o Brasil?

      Que ele ocupava um posto de autoridade, pois o uso desse pronome indica tratamento respeitoso.

04 – Desafio: Tente descobrir que palavra da anedota (piada) substitui a palavra missa.

      É a palavra na.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

ANEDOTA: MOSCA NO BIFE - COM GABARITO

 Anedota: Mosca no bife

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1O8t-79FavQbtZrZPMXgWX1kwktb6gYWQ-Mv4KiYI3bbRREOpCe1W4PGOJSZY7ucIpkeSN0wdR7l0hkgNkZoNyNEsnC2Og2uRaKlzrBhS3Su0RRctYiDpjIpz5EhdV26M_oe9NuBnHGOTd0_miKIi3g_NfDIkWYM_C1I0YobrEr6ydOc8upaXaee1/s310/mosca.jpg

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 36.

Entendendo a anedota:

01 – Observe a situação em que se dá o diálogo entre as personagens. Perceba como são a mesa, as cadeiras, as roupas dos fregueses e a do garçom, a decoração, etc. Pode-se dizer que o restaurante é fino, ou trata-se de um restaurante popular?

      É um restaurante fino.

02 – O freguês reclama ao garçom, dizendo que há uma mosca em seu prato. Considerando a situação, a intenção do cliente não é informar esse fato.

a)   Qual é a verdadeira finalidade de sua fala?

Desejo de que seu prato fosse trocado.

b)   Como o cliente diria de modo explícito (claro, direto) o que pensou?

Sugestões: “Veja que absurdo: existe uma mosca no meu prato!”; “Troque o meu prato, pois há uma mosca na comida”.

03 – Não percebendo essa finalidade, o garçom não pôde compreender totalmente o sentido da frase de seu cliente. Pela resposta que dá, ele achou que o freguês estivesse preocupado com outro problema. Qual seria essa preocupação?

      Achou que o problema fosse encontrar um modo de matar ou eliminar a mosca, e não a insatisfação do cliente com as condições de higiene do restaurante.

04 – O garçom, em sua fala, usa expressões como “não esquenta”, “vai se danar”. Você acha que, nesse tipo de restaurante, os garçons costumam usar essa linguagem?

      Não, é próprio dos garçons de restaurantes finos empregar uma linguagem mais refinada. A linguagem do garçom reforça a ideia de que o restaurante não é tão bom como parecia.

05 – A anedota é engraçada porque quebra, seguidamente, a expectativa criada pela situação. Quais são essa quebras?

      A situação sugere refinamento em vários aspectos: roupas, ambiente e comida. No entanto, três fatos quebram a expectativa, seguidamente: o aparecimento da mosca, a fala grosseira do garçom e a existência de mais um inseto (e vivo!) no prato do cliente.

DIÁLOGOS: PERGUNTAS IDIOTAS - JÔ SOARES - COM GABARITO

 Diálogos: Perguntas idiotas

               Jô Soares

Maître (ao freguês que chega)  É pra jantar?

Freguês – Não, é pra jogar tênis. [Pausa] Tem raquete? Não?! Então a gente aproveita e janta.

 

Garçom (para o casal que senta à mesa)  É pra dois?

Homem – Não, eu vou comer e ela só vai ficar assistindo.

 

Mulher (ao marido chegando em casa todo molhado)  Está chovendo?

Marido – Não, é que todo mundo na rua resolveu cuspir em mim.

 

Amigo 1 (encontrando outro na rua)  Cortou o cabelo?

Amigo 2 – Não, caiu.

 

Repórter de TV (para senhora subindo escadaria da igreja de joelhos)  Pagando promessa?

Senhora – Não, é que eu sou muito alta, então eu ando assim pra não chamar a atenção.

 

Dona de Casa (abrindo a porta para o convidado) – Oi, você veio?

Convidado – Não, não sou eu não, é outro.

 

Namorada (recebendo flores)  São flores?

Namorado – Não, são cenouras.

 

Ascensorista (no térreo, para hóspede que chega)  Sobe?

Hóspede – Não, eu quero só ficar dentro do elevador parado.

 

Senhora (ao ver um senhor acendendo um charuto)  O senhor fuma charuto?

Senhor – Não, senhora, é que eu estou treinando pra pai-de-santo.

Veja.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 34-5.

Entendendo os diálogos:

01 – O texto de Jô Soares retrata vários diálogos, isto é, uma situação em que uma pessoa faz uma pergunta e a outra responde. Por que o título do texto é “Perguntas idiotas”?

      Porque são perguntas óbvias e desnecessárias, cujas respostas já se conhecem.

02 – Releia a conversa entre o ascensorista e o hóspede. Considere a situação: são duas pessoas que não se conhecem, num hotel; o elevador está parado no térreo.

a)   Por que você acha que o ascensorista perguntou “Sobe”? ao hóspede?

Resposta pessoal do aluno. Talvez essa fosse uma forma de fazer contato, ou uma forma indireta de perguntar a qual andar o hóspede pretendia ir. É possível também que o prédio tivesse um subsolo, o que tornaria coerente a pergunta do ascensorista.

b)   Que outra pergunta o ascensorista poderia fazer ao hóspede naquela situação?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Qual o andar?

03 – Observe agora a conversa entre a namorada e o namorado. Ela, surpresa com o presente, faz uma pergunta óbvia (“São flores”?), mas sua finalidade certamente era outra.

a)   Que outra frase poderia expressar o que ela sentiu e desejou comunicar naquele momento?

Espera-se um agradecimento ou um comentário que revele a emoção da moça. Algo como: “Muito obrigada!”; “Puxa, fiquei emocionada!”; “Que flores lindas!”; etc.

b)   Depois de receber a resposta do namorado, o que você acha que ela diria na sequência?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, algo como “Puxa! Como você é mal-educado!”.

 

 

sábado, 2 de abril de 2022

ANEDOTA: OS PORCOS - ZIRALDO - AMBIGUIDADE - COM GABARITO

 Anedota: Os porcos

               Ziraldo

        O garoto encarregado de cuidar do chiqueirinho veio avisar ao patrão que tinha sumido um dos porcos. O patrão, furioso, dá a maior bronca:

        -- Moleque irresponsável! Malandro! Se a gente não ficar de olho, vocês não fazem nada direito! Vai ver você deixa os bichos andarem por aí de qualquer jeito! E agora, vê? Some um porco. Se eu estivesse lá no chiqueiro, não estaria faltando nenhum.

As anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 2005. p. 39.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 112-3.

Entendendo a anedota:

01 – O humor da anedota é construído em torno da ambiguidade da última frase do texto.

a)   O que o patrão quis dizer com essa frase?

Se ele tivesse cuidado dos porcos, nenhum teria escapado.

b)   Que outro sentido a frase apresenta no contexto?

Não estaria faltando nenhum porco, porque com ele, que é um porco, a conta ficaria completa.

02 – A palavra chiqueirinho é o diminutivo do substantivo chiqueiro. Que tipo de informação o diminutivo transmite a respeito do chiqueiro?

      A informação de que o chiqueiro não era grande.

03 – Observe esta frase: “O patrão, furioso, dá a maior bronca”.

a)   Como a frase ficaria se fossem dois patrões, em vez de um?

Os patrões, furiosos, dão a maior bronca.

b)   A que classe gramatical pertence a palavra furioso?

À classe dos adjetivos.

c)   Que variação sofreu a palavra patrão quando foi passada para o plural?

A terminação –ão foi substituída por –ões.

04 – No texto são empregadas as palavras porco e porcos.

a)   A que classe gramatical elas pertencem?

À classe dos substantivos.

b)   Que variação sofreu a palavra porco para indicar plural, ou seja, que se trata de mais de um porco?

Ganhou, no final, a letra –s.  

c)   Qual é o feminino da palavra porco? Como se forma o feminino dessa palavra?

Porca. Com a substituição de –o por –a.   

sexta-feira, 18 de março de 2022

ANEDOTA: CONSELHO MAL ENTENDIDO - ZIRALDO - COM GABARITO

 Anedota: Conselho mal entendido

              Ziraldo

        O menino já estava parado ali no meio-fio havia tempo. Atento, olhando para um lado e para o outro. O dono da banca de jornal, que já estava desde cedo observando o menino, quis saber:

        -- Por que você não atravessa, meu filho?

        -- Mamãe disse para eu esperar os automóveis passarem. Até agora não passou nenhum!

Ziraldo. As últimas anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 12.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 32.

Entendendo a anedota:

01 – O humor da anedota é criado em torno de uma falha de compreensão na interação verbal entre a mãe e o menino. Qual era a intenção da mãe ao dizer ao menino que esperasse os automóveis passarem?

      A intenção de prevenir o menino do risco de travessar a rua quando há carros na pista.

02 – De que modo o menino compreendeu a fala da mãe?

      Ele compreendeu que só deveria atravessar depois que algum carro passasse.

03 – Considerando o papel dos interlocutores – mãe e filho –, por que o modo como o filho compreendeu a fala da mãe é absurdo?

      O desejo da mãe era afastar o filho dos automóveis, e não que ele atravessasse a rua somente depois que carros tivessem passado.

ANEDOTA: CASAMENTO - ZIRALDO - COM GABARITO

 Anedota: Casamento

               Ziraldo

        O moço foi pedir a mão da namorada em casamento. E o pai morrinha quis saber:

        -- Você acha que tem condições de dar a ela a mesma vida que ela tem aqui?

        -- Acho que sim. Eu também sou muito chato!

Ziraldo. As últimas anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 31.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 37.

Entendendo a anedota:

01 – De acordo com o texto, qual o significado da palavra morrinha?

      Pessoa que se mostra desagradável, maçante.

02 – Como o pai é inicialmente caracterizado pelo narrador da anedota?

      Como morrinha.

03 – O que o pai pretende dizer quando pergunta ao moço se ele tinha condições de dar à namorada a mesma vida que ela tinha ali?

      Se o moço tinha condições de oferecer à moça boas condições materiais: casa, dinheiro, fartura, etc.

04 – Que imagem o pai devia ter a respeito do namorado de sua filha?

      A de que o moço provavelmente era pobre.

05 – Pela resposta do moço, é possível notar que ele também já tinha uma opinião formada a respeito do pai da namorada. Qual é essa opinião?

      A de que o pai da namorada é um chato.

 

ANEDOTA: LULINHA - REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA - VARIEDADE LINGUÍSTICA - COM GABARITO

 Anedota: Lulinha

       A professora pede ao aluno:

        -- Dê um exemplo de um verbo.

        Ele pensa e responde indeciso:

        -- Bicicleta!

        -- Bicicleta não é verbo!

        Pede, em seguida, exemplo de verbo a outro estudante. Ele também pensa, pensa e arrisca.

        -- Plástico!

        Ela se irrita.

        -- Pelo amor de Deus, plástico não é verbo.

        Pergunta então a um terceiro:

        -- Diga um verbo.

        Lulinha nem pensa e, prontamente, diz o que ela entende de forma nítida como “hospedar”.

        -- Muito bem, até que enfim. “Hospedar” é um verbo. Agora diga uma frase com o verbo que você escolheu.

        -- Os pedar da bicicleta é de prástico.

Revista Língua Portuguesa, n° 4.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 48-9.

Entendendo a anedota:

01 – Os alunos apresentam dificuldade na aula de gramática. Observe a última frase do texto.

a)   Essa frase está de acordo com a variedade padrão da língua?

Não.

b)   Caso não, como ela ficaria se quiséssemos reescrevê-la nessa variedade?

Os pedais da bicicleta são de plástico.

02 – No dialeto caipira, é comum haver a troca, em final de sílaba, da letra l pela letra r. Por exemplo: varal-varar; talco-tarco; coronel-coroner.

a)   Há, na anedota, alguma palavra que se enquadra nesse caso? Se sim, qual?

Sim, a palavra pedar (pedal).

b)   Conclua: Que variedades linguísticas estão sendo utilizadas nessa aula de gramática?

A variedade padrão, representa principalmente pela fala da professora, e uma variedade não padrão, o dialeto caipira, representada pela fala do terceiro aluno que responde à pergunta.

03 – Em variedades não padrão da língua, é comum não haver concordância em algumas situações. Observe e compare:

Variedade padrão: o pedal – os pedais.

Variedade não padrão: o pedar – os pedar.

        A exemplo os pedar foge às convenções da língua padrão, mas há uma razão lógica que poderia justificar a falta de concordância. Qual é ela? Troque ideias com os colegas.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como a palavra os está no plural, já é suficiente para indicar a noção de plural, ou seja, que se trata de dois ou mais pedais. Isso explica expressões da língua não padrão como os home, as criança, etc.

04 – O humor da anedota encontra-se na última frase. Você acha que a frase dita pelo aluno vai satisfazer a expectativa da professora? Por quê? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, pois pedal também é substantivo.

 

terça-feira, 1 de março de 2022

ANEDOTA: PORTA DO CÉU - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

 Anedota: Porta do céu

        Chega um homem, exultante:

        — Finalmente, o paraíso.

        Ele pergunta a São Pedro se há alguma formalidade para entrar. Se precisa assinar alguma coisa. Nada. Ele fica mais exultante ainda:

        — Eu sempre sonhei com este momento. Finalmente, estou livre de todas as formalidades. Adeus regulamentos. Adeus burocracia terrestre. Quer dizer que é só entrar e estou na vida eterna para sempre?

        — É só entrar — diz São Pedro.

        Ele começa a passar pelo portão, mas São Pedro o chama de volta e entrega um cartão plastificado.

        — Só não esquece o crachá. 

Luís Fernando Verissimo. Outras do analista de Bagé. 29. ed. Porto Alegre: L&PM, 1982. p. 88.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 60-1.

Entendendo a anedota:

01 – No texto, notamos a presença de três vozes, ou três discursos: a do narrador, a do homem que foi para o céu e a de São Pedro. Em algumas situações, as falas do homem e as de São Pedro são reproduzidas integralmente. Identifique essas falas e o sinal de pontuação utilizado para introduzi-las.

      Todas as falas são introduzidas pelo travessão.

02 – Observe este trecho:

        “— É só entrar — diz São Pedro.”

Nesse trecho, há duas vozes: a do personagem e a do narrador. De que modo elas são delimitadas?

      Pelo travessão, que serve tanto para introduzir a fala da personagem quanto para separá-la da voz do narrador.

03 – O narrador, para dar uma noção viva do diálogo, pode apresentar detalhes da situação: como era o local, como a personagem falou ou olhou, como se sentia, etc. Identifique no discurso do narrador expressões indicativas de como o homem se sentia;

      Exultante; mais exultante ainda.

04 – Observe este outro trecho:

        “Ele pergunta a São Pedro se há alguma formalidade para entrar. Se precisa assinar alguma coisa. Nada. Ele fica mais exultante ainda:”

Nesse trecho, a voz das personagens não aparece integralmente. O narrador é quem conta como foi o diálogo. Como você acha que foi o diálogo entre o homem e São Pedro? Escreva-o em seu caderno.

      “—Há / Existe alguma formalidade para entrar, São Pedro? Alguma coisa para assinar?”

      “—Não, não há nada.”

05 – A reprodução integral de diálogos no texto lido não ocorrer por acaso; ela tem uma função.

a)   Faça uma experiência: reconte essa história a um colega, mas passando aas falas das personagens para a forma indireta, isto é, de modo que você, fazendo o papel de narrador, conta ao colega o que as personagens disseram.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Compare com o texto original o texto que você produziu. Qual deles é mais expressivo? Qual é mais divertido?

O texto original é mais expressivo e divertido.

c)   Conclua: Qual é a finalidade da reprodução integral dos diálogos no texto narrativo ficcional?

Ela torna a narrativa mais viva, permitindo ao leitor “viver” de forma mais intensa os fatos narrados.