Mostrando postagens com marcador PIADA/ ANEDOTA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PIADA/ ANEDOTA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de março de 2025

ANEDOTA: NÃO VENDEMOS SÓ BEBIDAS - COM GABARITO

 Anedota: Não vendemos só bebidas


        Um rapaz entra, lê o cartaz, senta-se a uma mesa e pede
ao garçom:

        -- Por favor, um suco de abacaxi.

 FONTE:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYSr2cpH7asdVhZ8KoqQXqS6__4QDrt2WZ2PUE-EyzZiW9OQZ-73LIjaUJTOFDuokNP2v3Q_v3AqY66FqoyMM23oqRL482jLcgzhBAQnbFGvo5fwg59nqYW_WtSxDqoVDzM4kZYMT3Ku0oJ7FgFm4id8SJtR9taClsg4BWGd2FwiXlJJPu5yuHIOHPk4o/s1600/SUCO.jpg


        O garçom esclarece:

        -- Se você não for comer alguma coisa, não poderei servir
-lhe o suco. Você leu o aviso?

        -- Li. – Responde o rapaz. – Ele é óbvio e, por isso, inútil.

        -- Desculpe – argumenta o garçom – mas você não leu corretamente o cartaz.

        -- Li, sim. – diz o rapaz. – Vocês é que não o escreveram
corretamente.

Fonte: Linguagem Nova. Faraco & Moura. 5ª série – 17ª ed. 3ª impressão – São Paulo – Editora Ática – 2003. p. 427.

Entendendo a anedota:

01 – Qual é a principal situação de conflito na anedota?

      A principal situação de conflito é que o rapaz quer pedir um suco de abacaxi, mas o garçom informa que ele precisa comer algo para ser servido, e há uma discordância sobre a leitura e interpretação do cartaz.

02 – Qual é a resposta do rapaz quando o garçom pergunta se ele leu o aviso?

      O rapaz responde que leu o aviso e acha óbvio e, portanto, inútil.

03 – Como o garçom justifica a negativa ao pedido do rapaz?

      O garçom justifica a negativa dizendo que, se o rapaz não for comer alguma coisa, ele não pode servir o suco, sugerindo que o rapaz não leu o cartaz corretamente.

04 – Qual é a crítica implícita que o rapaz faz ao cartaz?

      A crítica implícita que o rapaz faz ao cartaz é que ele acha que a mensagem do cartaz é óbvia e, portanto, desnecessária, sugerindo que a forma como foi escrito não é eficaz.

05 – Qual é a reação do rapaz à afirmação do garçom de que ele não leu o cartaz corretamente?

      O rapaz insiste que leu o cartaz corretamente e argumenta que o problema está na forma como o cartaz foi escrito, não na sua leitura.

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

ANEDOTA: DUAS PEÇAS - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

 Anedota: Duas peças

               Luís Fernando Veríssimo

Pai e Filha, 1951, 52, por aí.
PAI – Minha filha, você vai usar... isso?
FILHA – Vou, pai.
PAI – Mas aparece o umbigo!
FILHA – Que que tem?
PAI – Você vai andar por aí com o umbigo de fora?
FILHA – Por aí, não. Só na praia. Todo mundo está usando duas-peças, pai.
PAI – Minha filha... Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu bom nome. Use maiô de uma peça só.
FILHA – Não quero!
PAI – Então este ano não tem praia!
FILHA – Mas pai!

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEnbKmVEcO8ElmR0FCr52RvjMElt5-dV3z8RlbDeh-dtFs8Vye_-c-h9IHCUvHPnFSU8AFJTBxlVZm6yRtoqeV70akpGB4M_hZwu7wpcs0ttJ-1JGEguR3IW0ve7rPp_XFnHz2npN5UtHr2knmkfqYJ4eUDjFXCHdDQv4TXrRkAhL3fItTJqaSh9kBe8/s320/anedotas-o-que-e-5-anedotas-hilarias-para-voce-se-divertir-com-a-gente.jpeg



Pai e filha, 1986.
FILHA – Pai, vou usar maiô de uma peça.
PAI – Muito bem, minha filha. Gostei da sua independência. Por que ser como todas as outras? Uma peça. Ótimo. Você até vai chamar mais atenção.
FILHA – Só não decidi ainda qual das duas, a de cima ou a de baixo.

Luís Fernando Veríssimo. Zoeira. 5 ed. Porto Alegre: L&PM, 1987. P. 67.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, Vol. Único. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. Ensino Médio, 1ª ed. 4ª reimpressão – São Paulo: ed. Atual, 2003. p. 289.

Entendendo a anedota:

01 – Qual é o tema central da anedota "Duas Peças"?

       O tema central da anedota é a mudança de costumes e a relação entre pais e filhos ao longo do tempo, especialmente em relação à moda e ao comportamento.

02 – Descreva a situação apresentada na primeira parte da anedota (1951/52).

      Na primeira parte da anedota, um pai expressa sua preocupação com o fato de sua filha usar um traje de banho de duas peças, que mostra o umbigo. Ele apela para o bom nome da família e pede que ela use um maiô de uma peça só, ameaçando inclusive proibir a ida à praia caso ela não ceda.

03 – O que motivou a mudança de comportamento do pai na segunda parte da anedota (1986)?

      Na segunda parte da anedota, o pai demonstra uma mudança de comportamento ao elogiar a filha por usar um maiô de uma peça, incentivando sua independência e individualidade. A mudança de comportamento do pai reflete uma mudança nos costumes e na forma como a sociedade encara a exposição do corpo.

04 – Qual é a reação da filha na segunda parte da anedota e qual o efeito cômico?

      Na segunda parte da anedota, a filha responde com ironia, dizendo que ainda não decidiu qual das duas peças do maiô de uma peça irá usar, se a de cima ou a de baixo. A resposta da filha cria um efeito cômico ao subverter a expectativa do pai e mostrar que a preocupação com a "modéstia" continua, mesmo com a mudança de costumes.

05 – Qual é a crítica presente na anedota "Duas Peças"?

      A anedota "Duas Peças" critica a hipocrisia e o conservadorismo de algumas pessoas, que se preocupam excessivamente com a aparência e com o que os outros vão pensar, muitas vezes ignorando a individualidade e a liberdade de expressão dos filhos. Além disso, a anedota também critica a mudança de valores ao longo do tempo, mostrando como o que era considerado "inapropriado" em uma época pode se tornar comum e aceitável em outra.

 

sábado, 21 de setembro de 2024

PIADA: AS ANEDOTINHAS DO BICHINHO DA MAÇÃ - ZIRALDO - COM GABARITO

 Piada: As anedotinhas do Bichinho da Maçã

        Chovia há três dias sem parar e o campo de futebol estava completamente inundado. Era domingo e sem futebol o pessoal da cidade ia ficar sem distração. Aí o juiz resolveu fazer o jogo de qualquer jeito. O capitão de uma das equipes não concordou:

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioE0Rsuls8u6QD1WRXu0VTpLaFQldzbx4WqOKZcapp05CqmB-ILgDwSDb6iJhHMgQ3Wp95-aQenTQerbZYlvKdutGBiyfWA7R80R3JOFBErMP6W2VDHEAHVkZBCoIWjP1CR9Lwdyh2G5W2FEA8FyS6O7k-9KG7zoPxLYMWDT-DvZ1wREI98Z-aMdQOxmk/s400/BICHINHO.jpg


        -- Com tudo alagado não vai dar.

        -- Vai dar sim – disse o juiz, pode escolher o campo.

        E o capitão:

        -- Então tá. Meu time joga o primeiro tempo a favor da correnteza.

Ziraldo. As anedotinhas do Bichinho da Maçã. 6ª Ed. São Paulo: Melhoramentos. 1988. p. 26.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 246.

Entendendo a piada:

01 – Qual é a situação inicial descrita na piada?

      Chovia há três dias sem parar, e o campo de futebol estava completamente inundado.

02 – Por que o capitão de uma das equipes não queria jogar?

      O capitão não queria jogar porque o campo estava alagado e, em sua opinião, não seria possível jogar nessas condições.

03 – Qual foi a solução proposta pelo juiz para resolver a situação?

      O juiz decidiu que o jogo seria realizado de qualquer maneira e disse ao capitão para escolher de qual lado do campo seu time jogaria.

04 – Qual foi a resposta engraçada do capitão em relação à escolha do campo?

      O capitão respondeu com humor que seu time jogaria o primeiro tempo "a favor da correnteza", aproveitando a inundação do campo.

05 – Qual é o elemento de humor central da piada?

      O humor está na ideia absurda de jogar futebol em um campo tão alagado que há até uma "correnteza", e o capitão tenta tirar vantagem dessa situação bizarra.

 

sábado, 3 de agosto de 2024

PIADA: A MENINA E O FANTASMA - COM GABARITO

 Piada: A menina e o fantasma

A menina diz ao pai:
-- Papai, estou com medo de fantasmas.
O pai pergunta intrigado:
-- Isso não existe. Quem disse essa besteira?
A menina responde:
-- O jardineiro.
O pai sai puxando a filha assustado e diz:
-- Corre, minha filha!
A menina, não entendendo mais nada, pergunta:
-- Por quê?
E o pai já correndo apavorado responde:
-- Não temos jardineiro!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd29fI-kysh4fnR7fYdYHqZcgFxkmExhZCqjnehnxKrHZDsYE8y68lOMWhngH34fgnZ_GvsN8ZUgbPe0sNNh-UC2W5KRY9g4HGNJWAnqnr8YzELfnS_BK7V2ucuvKLLQDL1OMP5S6LygbtCGDCpny61cbOMIIXm2vTlfsL6xIrZ18Bs0eP4ubyQd7j0uU/s1600/JARDINEIRO.jpg


A menina e o fantasma. Disponível em: https://brisaseducativas.wordpress.com/2017/09/21/piadas-2/. Acesso em: 31 out. 2019.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 72.

Entendendo a piada:

01 – Qual é o tema principal da piada "A menina e o fantasma"?

      O tema principal da piada é o medo de fantasmas e a surpresa final, que gera humor ao revelar que a família não tem jardineiro, implicando que o "fantasma" poderia ser real.

02 – O que a menina diz ao pai no início da piada?

      A menina diz ao pai que está com medo de fantasmas.

03 – Qual é a reação inicial do pai quando a menina diz que tem medo de fantasmas?

      O pai reage intrigado e diz que fantasmas não existem, perguntando quem disse essa besteira.

04 – O que o pai faz quando descobre que foi o jardineiro quem falou sobre os fantasmas?

      O pai sai puxando a filha, assustado, e diz para ela correr.

05 – Qual é a reviravolta no final da piada?

      A reviravolta ocorre quando o pai, ao ser questionado pela filha sobre o motivo de correr, revela apavorado que eles não têm jardineiro, insinuando que a figura que mencionou fantasmas poderia ser o próprio fantasma.

 

 

domingo, 31 de dezembro de 2023

PIADAS: DUAS PULGAS, MOSQUINHA E INSETOS - COM GABARITO

 Piadas: Duas pulgas, mosquinha e insetos

01 – Duas pulgas conversando:

        -- Se ganhasse na loteria, o que você faria?

        -- Ah... Eu compraria um cachorro só pra mim!

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWX9joVnIvn57JeMAFBQD1b0NyTXbvS2pKxJJoq1CXa263w0ZKED24FoZVPAJaXYZz-atkRvIlbXhnj1cyJDycvep3jQK2u74I_3nwr471Qv8p-_-KiDt1rpH-huNYo3ui2R_QSPBU8cssZcoWclf-_E0T3MzFtL4HG23pfvEx9WjgI4Vkt-Jul5uVJU/s1600/PULGAS.jpg

02 – Depois do primeiro voo da mosquinha, a mãe pergunta:

        -- Então, minha filha, como foi seu primeiro voo?

        -- Ótimo, mãe! Por onde eu passei, todos aplaudiram – responde a mosquinha.

------

03 – Um senhor vai à loja de insetos e pede para comprar 35 moscas, 12 mil formigas, 50 baratas e 14 aranhas.

        -- Pois não – diz o vendedor, – Mas, desculpe a curiosidade. Por acaso o senhor vai fazer um zoológico de insetos?

        -- Não. Tenho que entregar o apartamento que eu alugava e o contrato diz que devo deixa-lo como o recebi.

365 piadas incríveis. Barueri; Ciranda Cultural, 2018. p. 16, 22, 25.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP084-MP085.

Entendendo as piadas:

01 – Na primeira piada, porque a pulga deseja comprar um cachorro?

      Porque as pulgas se alimentam do sangue dos cachorros e, se a pulga comprasse um cachorro só para ela, não ficaria sem alimento.

02 – Na segunda piada, por que a mosquinha disse que todos aplaudiram seu voo? Isso realmente aconteceu?

      Porque, quando a mosca voava perto das pessoas, elas batiam as palmas das mãos. Mas não estavam aplaudindo seu voo, e sim tentando matá-la.

03 – Sobre a terceira piada, responda.

a)   O que foi dito no contrato de aluguel do apartamento?

Foi dito que, na entrega, o apartamento deveria estar como foi recebido.

b)   Por que aquele senhor comprou moscas, formigas, baratas e aranhas?

Para colocar no apartamento que ele ia devolver.

c)   Considerando a resposta do senhor, como estava o apartamento quando foi alugado?

Sujo e cheio de moscas, formigas, aranhas e baratas.

04 – Assinale o que há em comum nas três piadas lidas.

(   ) Elas são longas.

(X) Apresentam conversas entre personagens.

(X) Não há identificação do autor.

(X) São escritas em linguagem simples.

(X) Tem o objetivo de provocar riso.

(   ) Possuem título.

(X) Falam de situações do dia a dia.

(X) Surpreendem o leitor no final.

05 – Você costuma ler e ouvir piadas? E de contar piadas, você gosta?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Por que as piadas nos fazem rir?

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

 

sábado, 16 de julho de 2022

ANEDOTA: UM GATUNO EM CASA - COM GABARITO

 Anedota: Um gatuno em casa

      A central de polícia recebe um telefonema:

        – Por favor, mande alguém urgente! Entrou um gato em casa!

        – Mas como assim? Um gato?

        – Sim, um gato! Ele invadiu a casa e está vindo na minha direção!

        – Calma. O senhor está disfarçando, querendo dizer que entrou um ladrão aí?

        – Não! Um gato mesmo, desses que fazem miau, miau. Ele vai me matar, e a culpa será de vocês. Venham agora!

        – Mas qual é o problema de um mero gatinho ter entrado na sua casa? Quem está falando?

        – O papagaio, caramba!

FEBEC (Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer). Almanaque da Cultura e Saúde. Voluntários contra o câncer, n° 4. p. 32.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 268.

Entendendo a anedota:

01 – De acordo com o texto, quem é a personagem principal?

      Um papagaio.

02 – Do que ele tinha tanto medo?

      De um gato, porque achava que seria devorado.

03 – Copie no caderno as orações destacadas. Sublinhe o sujeito e circule o verbo de cada uma delas.

      A central de polícia recebe um telefonema. Entrou um gato em casa! Ele vai me matar.

04 – Observe a posição do sujeito em relação ao verbo. O que você conclui?

      Na primeira e na terceira orações, o sujeito está antes do verbo. Na segunda oração, o sujeito está depois do verbo.

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

ANEDOTA: LOROTAS DE PESCADOR(VELHA ANEDOTINHA) -TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 ANEDOTA: LOROTAS DE PESCADOR (Velha anedotinha)

                    Tatiana Belinky

João e José dois velhos amigos que gostavam de pescar, comparavam suas proezas esportivas, como sempre um procurando superar o outro.

— Outro dia eu pesquei um bagre — disse João —, e nem queira saber, era o maior bagre que olhos mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.

— Isso não é nada - respondeu José. — Outro dia eu estava pescando, e adivinhe o que veio pendurado no meu anzol? Uma lâmpada de navio, com uma data gravada nela: A.D. 1392l .Imagine só: cem anos antes da descoberta da América por Cristóvão Colombo.

E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma luz, e ela ainda estava acesa!

João olhou para a cara de José e ficou calado por um momento. Mas logo sorriu e disse:

— Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu abato 198 quilos do meu bagre. E você apaga a luz da sua lâmpada, está bem?

BELINKY, Tatiana. Mentiras... e mentiras. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2004.

Entendendo o texto

01. De que se trata o texto?

Lorotas de pescadores.

02. Quais eram os personagens da anedota?

João e José.

03. Que fato provocou o desenrolar dos acontecimentos descritos no texto?

O fato de cada pescador querer contar mais vantagem que o outro.

04. A que conclusão chegou João ao final?

Ele propõe um acordo a José.

05. Que acordo foi este? Descreva-o.

João abatia 198 quilos do bagre e José apagaria a lâmpada que estava acesa desde o tempo de Cristóvão Colombo.

    06. No trecho “... e ela ainda estava acesa!”, a exclamação sugere

        (A) coragem.

        (B) emoção.

        (C) respeito.

        (D) valorização.

 

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

ANEDOTA: FALÊNCIA DO CIRCO - ZIRALDO - TEMPO VERBAL - COM GABARITO

 Anedota: Falência do circo

      O circo estava indo à falência. O dono, desesperado, não sabia mais o que inventar.

 Aí apareceu um homem que podia salvá-lo.

 – O que o senhor faz?

        – Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.

        – Dentro de uma tina de água?

        – Não, claro. Esse número é velho. Eu mergulho dentro de uma garrafa de coca-cola.

        – Sem funil?

           Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho da maçã. 15. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 18.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 233-4.

Entendendo a anedota:

01 – No primeiro parágrafo, foram empregadas as formas verbais estava e sabia.

a)   Em que tempo verbal elas estão?

No pretérito imperfeito.

b)   Nesse contexto, elas transmitem a ideia de uma ação contínua ou de uma ação acabada?

De uma ação contínua.

02 – O presente do indicativo geralmente indica um tipo de ação que está ocorrendo no momento que se fala. Porém, às vezes, esse tempo pode ter outro sentido. Observe esta frase:

        “— Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.”

a)   As ações de subir e mergulhar estão ocorrendo no momento em que o homem está falando?

Não.

b)   Caso não, o que justifica então o emprego desse tempo verbal?

O presente foi empregado com a finalidade de indicar um tipo de ação que pode ser feita quantas vezes a pessoa quiser. Equivale a dizer: Subo e mergulho sempre que quiser.

 

 

PIADA: CABRAL DESCOBRIU O BRASIL - ZIRALDO - COM GABARITO

 Piada: Cabral descobriu o Brasil

          Ziraldo

        E Cabral descobriu o Brasil. Na madrugada seguinte o grumete foi acordá-lo:

        -- Dom Cabral, Dom Cabral, Frei Henrique de Coimbra mandou chamar o senhor para assistir à Primeira Missa!

        E Cabral respondeu:

        -- Estou muito cansado. Diga a ele que eu vou na das dez.

Ziraldo. Mais anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 13.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 165-6.

Entendendo a piada:

01 – A quem se refere o pronome lo?

      Refere-se a Cabral.

02 – E a quem se refere o pronome a ele?

      Refere-se a Frei Henrique de Coimbra.

03 – O marinheiro emprega o pronome de tratamento senhor para se dirigir a Cabral. O que isso demonstra em relação ao cargo que Cabral ocupava na comitiva que descobriu o Brasil?

      Que ele ocupava um posto de autoridade, pois o uso desse pronome indica tratamento respeitoso.

04 – Desafio: Tente descobrir que palavra da anedota (piada) substitui a palavra missa.

      É a palavra na.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

ANEDOTA: MOSCA NO BIFE - COM GABARITO

 Anedota: Mosca no bife

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1O8t-79FavQbtZrZPMXgWX1kwktb6gYWQ-Mv4KiYI3bbRREOpCe1W4PGOJSZY7ucIpkeSN0wdR7l0hkgNkZoNyNEsnC2Og2uRaKlzrBhS3Su0RRctYiDpjIpz5EhdV26M_oe9NuBnHGOTd0_miKIi3g_NfDIkWYM_C1I0YobrEr6ydOc8upaXaee1/s310/mosca.jpg

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 36.

Entendendo a anedota:

01 – Observe a situação em que se dá o diálogo entre as personagens. Perceba como são a mesa, as cadeiras, as roupas dos fregueses e a do garçom, a decoração, etc. Pode-se dizer que o restaurante é fino, ou trata-se de um restaurante popular?

      É um restaurante fino.

02 – O freguês reclama ao garçom, dizendo que há uma mosca em seu prato. Considerando a situação, a intenção do cliente não é informar esse fato.

a)   Qual é a verdadeira finalidade de sua fala?

Desejo de que seu prato fosse trocado.

b)   Como o cliente diria de modo explícito (claro, direto) o que pensou?

Sugestões: “Veja que absurdo: existe uma mosca no meu prato!”; “Troque o meu prato, pois há uma mosca na comida”.

03 – Não percebendo essa finalidade, o garçom não pôde compreender totalmente o sentido da frase de seu cliente. Pela resposta que dá, ele achou que o freguês estivesse preocupado com outro problema. Qual seria essa preocupação?

      Achou que o problema fosse encontrar um modo de matar ou eliminar a mosca, e não a insatisfação do cliente com as condições de higiene do restaurante.

04 – O garçom, em sua fala, usa expressões como “não esquenta”, “vai se danar”. Você acha que, nesse tipo de restaurante, os garçons costumam usar essa linguagem?

      Não, é próprio dos garçons de restaurantes finos empregar uma linguagem mais refinada. A linguagem do garçom reforça a ideia de que o restaurante não é tão bom como parecia.

05 – A anedota é engraçada porque quebra, seguidamente, a expectativa criada pela situação. Quais são essa quebras?

      A situação sugere refinamento em vários aspectos: roupas, ambiente e comida. No entanto, três fatos quebram a expectativa, seguidamente: o aparecimento da mosca, a fala grosseira do garçom e a existência de mais um inseto (e vivo!) no prato do cliente.

DIÁLOGOS: PERGUNTAS IDIOTAS - JÔ SOARES - COM GABARITO

 Diálogos: Perguntas idiotas

               Jô Soares

Maître (ao freguês que chega)  É pra jantar?

Freguês – Não, é pra jogar tênis. [Pausa] Tem raquete? Não?! Então a gente aproveita e janta.

 

Garçom (para o casal que senta à mesa)  É pra dois?

Homem – Não, eu vou comer e ela só vai ficar assistindo.

 

Mulher (ao marido chegando em casa todo molhado)  Está chovendo?

Marido – Não, é que todo mundo na rua resolveu cuspir em mim.

 

Amigo 1 (encontrando outro na rua)  Cortou o cabelo?

Amigo 2 – Não, caiu.

 

Repórter de TV (para senhora subindo escadaria da igreja de joelhos)  Pagando promessa?

Senhora – Não, é que eu sou muito alta, então eu ando assim pra não chamar a atenção.

 

Dona de Casa (abrindo a porta para o convidado) – Oi, você veio?

Convidado – Não, não sou eu não, é outro.

 

Namorada (recebendo flores)  São flores?

Namorado – Não, são cenouras.

 

Ascensorista (no térreo, para hóspede que chega)  Sobe?

Hóspede – Não, eu quero só ficar dentro do elevador parado.

 

Senhora (ao ver um senhor acendendo um charuto)  O senhor fuma charuto?

Senhor – Não, senhora, é que eu estou treinando pra pai-de-santo.

Veja.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 34-5.

Entendendo os diálogos:

01 – O texto de Jô Soares retrata vários diálogos, isto é, uma situação em que uma pessoa faz uma pergunta e a outra responde. Por que o título do texto é “Perguntas idiotas”?

      Porque são perguntas óbvias e desnecessárias, cujas respostas já se conhecem.

02 – Releia a conversa entre o ascensorista e o hóspede. Considere a situação: são duas pessoas que não se conhecem, num hotel; o elevador está parado no térreo.

a)   Por que você acha que o ascensorista perguntou “Sobe”? ao hóspede?

Resposta pessoal do aluno. Talvez essa fosse uma forma de fazer contato, ou uma forma indireta de perguntar a qual andar o hóspede pretendia ir. É possível também que o prédio tivesse um subsolo, o que tornaria coerente a pergunta do ascensorista.

b)   Que outra pergunta o ascensorista poderia fazer ao hóspede naquela situação?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Qual o andar?

03 – Observe agora a conversa entre a namorada e o namorado. Ela, surpresa com o presente, faz uma pergunta óbvia (“São flores”?), mas sua finalidade certamente era outra.

a)   Que outra frase poderia expressar o que ela sentiu e desejou comunicar naquele momento?

Espera-se um agradecimento ou um comentário que revele a emoção da moça. Algo como: “Muito obrigada!”; “Puxa, fiquei emocionada!”; “Que flores lindas!”; etc.

b)   Depois de receber a resposta do namorado, o que você acha que ela diria na sequência?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, algo como “Puxa! Como você é mal-educado!”.

 

 

sábado, 2 de abril de 2022

ANEDOTA: OS PORCOS - ZIRALDO - AMBIGUIDADE - COM GABARITO

 Anedota: Os porcos

               Ziraldo

        O garoto encarregado de cuidar do chiqueirinho veio avisar ao patrão que tinha sumido um dos porcos. O patrão, furioso, dá a maior bronca:

        -- Moleque irresponsável! Malandro! Se a gente não ficar de olho, vocês não fazem nada direito! Vai ver você deixa os bichos andarem por aí de qualquer jeito! E agora, vê? Some um porco. Se eu estivesse lá no chiqueiro, não estaria faltando nenhum.

As anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 2005. p. 39.

Fonte: Gramática Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição reformulada – São Paulo. 2008. p. 112-3.

Entendendo a anedota:

01 – O humor da anedota é construído em torno da ambiguidade da última frase do texto.

a)   O que o patrão quis dizer com essa frase?

Se ele tivesse cuidado dos porcos, nenhum teria escapado.

b)   Que outro sentido a frase apresenta no contexto?

Não estaria faltando nenhum porco, porque com ele, que é um porco, a conta ficaria completa.

02 – A palavra chiqueirinho é o diminutivo do substantivo chiqueiro. Que tipo de informação o diminutivo transmite a respeito do chiqueiro?

      A informação de que o chiqueiro não era grande.

03 – Observe esta frase: “O patrão, furioso, dá a maior bronca”.

a)   Como a frase ficaria se fossem dois patrões, em vez de um?

Os patrões, furiosos, dão a maior bronca.

b)   A que classe gramatical pertence a palavra furioso?

À classe dos adjetivos.

c)   Que variação sofreu a palavra patrão quando foi passada para o plural?

A terminação –ão foi substituída por –ões.

04 – No texto são empregadas as palavras porco e porcos.

a)   A que classe gramatical elas pertencem?

À classe dos substantivos.

b)   Que variação sofreu a palavra porco para indicar plural, ou seja, que se trata de mais de um porco?

Ganhou, no final, a letra –s.  

c)   Qual é o feminino da palavra porco? Como se forma o feminino dessa palavra?

Porca. Com a substituição de –o por –a.