História: Robin Hood – Rumo a Sherwood – Fragmento
Telma Guimarães Castro Andrade
[...]
Robin, além de vingar a morte do pai,
também queria ajudar o seu povo. Nunca tinha visto tanta gente passando fome,
pedindo esmola.
-- Vamos assaltar os ricos amigos do
príncipe e do xerife que passam pelas estradas – explicou Robin. – Eles não
tomam o dinheiro dos pobres? Pois então! Vamos tirá-lo dos seus amigos e
devolver aos pobres. Que tal?
-- Mas seremos só nós dois contra
muitos soldados! – Will falou sério.

-- Aposto que arrumaremos mais gente...
– Robin puxou o capuz sobre a cabeça.
Tinham achado uma grande clareira na
floresta. Foi lá que começaram a praticar arco e flexa. Por sorte havia também
uma caverna, para abrigo em dias de chuva.
[...]
Um assalto
-- Precisamos de dinheiro! – Robin
estava reunido com seus homens na caverna. – Há muita gente passando fome em
Nottingham. Temos de ajuda-los.
-- Soube que um amigo do príncipe está
a caminho... – informou João Pequeno. – Parece que está trazendo muito
dinheiro.
-- Vamos assaltar o ricaço! – Robin
chamou seus homens. – Precisamos de paus, arcos e muitas flechas. Não se
esqueçam de cobrir a cabeça com o capuz.
Preparariam uma armadilha bem no meio
de uma estrada muito estreita. Alguns homens fingiriam consertar uma carroça
para abrigar a comitiva a parar. Com isso, eles atacariam pelos lados, saindo
do meio das árvores.
A armadilha funcionou direitinho. Assim
que o ricaço desceu da carruagem para ver o que estava acontecendo, Robin o
atacou. Num minuto, seus homens dominaram o cocheiro e os demais empregados.
-- Fiquei sabendo que o senhor carrega
muitas moedas de ouro... – Robin saltou do cavalo.
-- Eu não... – o homem, muito bem
vestido, tentou esconder uma caixa.
-- Vamos! Entregue o dinheiro! – Robin
ordenou. – Tenho certeza de que não vai lhe fazer falta. Aposto que tem muito
mais que isso! – Robin tomou a caixa do homem.
-- Tenha piedade, moço... – o homem
pediu.
-- Pois eu tenho. Tenho pena dos
pobres, dos miseráveis, dos esfomeados, das pessoas que estão sem casa para
morar... Este dinheiro, senhor, vai ajudar os necessitados. É para uma boa
causa! Ah, estou vendo que carrega um baú bem grande... Roupas!
Robin pegou o baú com a ajuda de um de
seus homens.
-- Bondade sua dividir estas roupas com
os pobres... – Robin sorriu.
-- Mas... mas nós vamos ficar sem nada?
– o homem estava furioso.
-- Vão ficar com a roupa do corpo.
Muitos não têm nem isso, senhor... – Robin apontou a espada para o corpo do
homem.
-- Vou com... contar tu... tudo ao
pri... príncipe... – ele gaguejava.
Pois conte tudo. Conte que foi...
assaltado.
[...].
Telma Guimarães Castro
Andrade. Robin Hood. Telma Guimarães Castro Andrade. (Adap.). São Paulo:
Scipione, 1998. p. 7-8. (Reencontro infantil).
Fonte: Português.
Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição –
São Paulo – 2012. FTD. p. 213-214.
Entendendo a história:
01
– Qual era o principal objetivo de Robin Hood?
Além de vingar a
morte do pai, Robin Hood queria ajudar o povo que passava fome.
02
– Qual era o plano de Robin Hood para ajudar os pobres?
O plano era
assaltar os ricos amigos do príncipe e do xerife que passavam pelas estradas e
devolver o dinheiro aos pobres.
03
– Onde Robin Hood e seus homens praticavam arco e flecha e se abrigavam?
Eles praticavam
em uma clareira na floresta e se abrigavam em uma caverna em dias de chuva.
04
– Qual foi o primeiro alvo do assalto de Robin Hood e seus homens?
O primeiro alvo
foi um amigo do príncipe que estava trazendo muito dinheiro.
05
– Como Robin Hood e seus homens prepararam a armadilha para o ricaço?
Eles fingiram
consertar uma carroça em uma estrada estreita para obrigar a comitiva a parar,
e então atacaram pelos lados, saindo das árvores.
06
– O que Robin Hood pegou do homem rico além do dinheiro?
Robin Hood também
pegou um baú com roupas, alegando que seriam divididas com os pobres.
07
– Qual foi a reação do homem rico ao ser assaltado?
O homem ficou
furioso e ameaçou contar tudo ao príncipe.