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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

NOTÍCA: CRIANÇAS PREFEREM BRINCADEIRAS "AO AR LIVRE" A GAMES, MOSTRA ESTUDO DA UnB - COM GABARITO

 Notícia: Crianças preferem brincadeiras “ao ar livre” a games,  mostra estudo da UnB

Estudo mostra que 70% dos pequenos disseram preferir atividades como pique-esconde. Apenas 11,4% indicaram que eletrônicos são favoritos.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQPbBnGdRKJxPdilmCJ91gjSXodzEWDZ8fBvAbi6fxHtsov72W_S5QjMaadJGV4z8BFDkNKndDlsd1x8FJWu0o3CAr0HLKIjhIO4Wxx2hPpAULhsevp0PhqraZICdxOAO72UoNncTlr-Z9IDn95GeCRh9orZT1-9p1XeAlik9SQyIhcUcE2WAUguqDRBc/s320/BRINCADEIRAS.jpg


Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB) desmente a crença popular de que crianças só estão interessadas em games, computadores e outros eletrônicos. O estudo com crianças entre 6 e 12 anos mostra que apenas 11,4% delas indicaram que os gadgets são as brincadeiras favoritas. Mais de 70% escolheram brincadeiras tradicionais e esportivas como as preferidas.

O levantamento feito por alunos de educação física da UnB pegou 145 crianças de escolas públicas. Elas foram convidadas a representar as preferências por meio de desenhos. O resultado surpreendeu até os pesquisadores.

“Eu acreditava que talvez as mídias fossem ter maior prevalência, e não as brincadeiras tradicionais”, diz a autora da monografia, Mariana Oliveira. “A surpresa que a gente tem é quando analisa esses dados e vem o baque: ‘Opa, as mídias não estão tão presentes quanto aquilo que a gente no dia a dia imaginava’.”, continua o doutorando Ivan Ferreira.

Segundo os pesquisadores, os resultados mudam de acordo com o contexto cultural e socioeconômico dos alunos. Uma pesquisa feita apenas na área rural de São Sebastião apontou que nenhuma criança desenhou alguma brincadeira “virtual”. Já na Asa Sul, mais da metade das crianças disse preferir os aparelhos.

Independentemente da brincadeira preferida pelas crianças, os pesquisadores afirmam que uma grande parte das escolhas se deve ao exemplo dado pelos pais. “A brincadeira é ensinada para a criança. Se a gente vê alguma brincando, é porque um dia alguém ensinou a brincar. Se a criança está brincando muito com mídia, não é a culpa da criança”, declarou Ferreira.

A dona de casa Lidiany Krüger afirmou que sofre para tirar o filho, Miguel, da frente das telas. “Para sair de casa, meu esposo tem que ir lá derrubar a internet para ver se as crianças vão pra piscina ou para o parque jogar bola porque, se deixar, por eles, é o dia todo vidrado lá no eletrônico.”

Já a musicista Valéria Cavalcanti disse que prioriza as brincadeiras do lado de fora. “É importante brincar ao ar livre. A gente mora em apartamento, então eu sempre procuro descer.”

CRIANÇAS preferem brincadeiras “ao ar livre” a games, mostra estudo da UnB. G1 DF e TV Globo. 5 jan. 2018.

Disponível em: <https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/criancas-preferem-brincadeiras-ao-ar- livre-a-games-mostra-estudo-da-unb.ghtml>. Acesso em: 27 fev. 2020.

Entendendo o texto

01. Qual é o principal resultado do estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) sobre as preferências de brincadeiras das crianças?

a) A maioria das crianças prefere brincadeiras tradicionais e esportivas.

b) A maioria das crianças prefere jogos eletrônicos.

c) As crianças não têm uma preferência clara entre brincadeiras ao ar livre e jogos eletrônicos.

02.  Quantos por cento das crianças, de acordo com o estudo, indicaram que os gadgets (dispositivos eletrônicos) são suas brincadeiras favoritas?

         a) 70%

         b) 11,4%

         c) 50%

 03. Como as crianças representaram suas preferências no estudo da UnB?

         a) Por meio de entrevistas.

         b) Através de desenhos.

         c) Por meio de questionários escritos.

    04. O que surpreendeu os pesquisadores ao analisar os dados do estudo?

         a) A prevalência das mídias sobre as brincadeiras tradicionais.

         b) A falta de representação das brincadeiras virtuais.

         c) A presença significativa de brincadeiras tradicionais em comparação com as mídias.

05. Como os resultados do estudo variaram de acordo com o contexto cultural e socioeconômico dos alunos, segundo os pesquisadores?

         a) Não houve variação.

         b) A preferência por brincadeiras virtuais foi maior na área rural.

          c) Houve diferenças na preferência entre áreas rurais e urbanas.

06. O que os pesquisadores afirmam sobre a influência dos pais nas escolhas de brincadeiras das crianças?

       a) Os pais não têm influência significativa.

       b) As brincadeiras são ensinadas para as crianças pelos pais.

       c) As crianças decidem suas brincadeiras independentemente dos pais.

  07. De acordo com a dona de casa Lidiany Krüger, o que ela faz para tentar tirar o filho da frente das telas?

        a) Desce para brincar ao ar livre.

        b) Derruba a internet.

        c) Oferece jogos eletrônicos como alternativos.

  08.  Como a musicista Valéria Cavalcanti prioriza as brincadeiras para seus filhos?   

         a) Ela não tem preferência específica.

         b) Ela prioridade brincadeiras ao ar livre.

        c) Ela incentiva o uso de dispositivos eletrônicos.

09.  Qual é a importância dada pelos pesquisadores ao exemplo dado pelos pais nas escolhas de brincadeiras das crianças?

       a) Os pais não têm influência.

       b) Os pais têm influência, mas não são significativos.

       c) Uma grande parte das escolhas se deve ao exemplo dado pelos pais.

 10. De acordo com a notícia, qual é a estratégia utilizada pela família de Lidiany Krüger para incentivar as crianças a brincarem ao ar livre?

       a) Levar as crianças para o parque.

       b) Desligar a internet para motivar a ida para a piscina ou o parque.

      c) Comprar brinquedos novos.

 

 

 

 

 

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

NOTÍCIA: ELETRÔNICOS ESTÃO SUBSTITUINDO LIVRE BRINCAR, APONTA PESQUISA - BRUNA RAMOS - COM GABARITO

 Notícia: Eletrônicos estão substituindo livre brincar, aponta pesquisa

 

As crianças estão brincando cada vez menos, e os pais têm plena consciência dessa mudança no comportamento infantil. Segundo a pesquisa “Valor do Livre Brincar”, encomendada pela marca OMO, 84% dos pais entrevistados acreditam que as crianças não conseguem brincar tanto quanto deveriam.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmIF6ApIbFI4DYfSVG7J_P2E27vzGNLlUhs-vWEb7gcOXOid9_NE_OX4zHRKuKwo2xvsSuvbiW82GD-A5Wmt7KW41P3VxZI2jDbOePjLrgXk63Wu_l3cPQ_e2Vt-Uju7v7HVIeEFw_71lIjKoBvVeQr4ZosCQiPhiJWsruTmP3vm6JNXb8WMxOGD07PII/s1600/BRINCADEIRAS.jpg


Já 64% dos entrevistados acham que seus filhos têm menos oportunidades para brincar do que eles tinham, e 93% concordam que as crianças não brincam da mesma forma que eles brincavam quando pequenos.

Os resultados da pesquisa, realizada em dez países com a participação de 12 170 pais e mães, inspirou o movimento “Livre Para Descobrir”, que estimula as crianças a brincarem, explorarem e experimentarem mais.

“Brincar com liberdade de movimentos físicos envolve a criança inteira: corpo e imaginação, sentimentos e pensamento. Isso potencializa suas capacidades e as desenvolve sinergicamente”, defende Vital Didonet, pedagogo especialista em políticas públicas para a primeira infância.

 Por causa dos aparelhos eletrônicos e as infinitas possibilidades da tecnologia, cada vez menos as crianças têm brincado ao ar livre. Na contramão do declínio do livre brincar, o brincar conectado revela-se uma tendência global. No Brasil, 85% dos pais concordam que as crianças, frequentemente, não querem brincar sem tecnologia, ao mesmo tempo que 84% deles acreditam que seus filhos são mais criativos quando brincam sem eletrônicos. 

 Para Didonet, uma forma de trabalhar essa questão é combinar com a criança tempos para cada atividade. “Mas os próprios pais devem gostar de brincar com aparelhos eletrônicos e sem eles e participar de ambas as brincadeiras com seus filhos. As crianças dão valor àquilo que elas veem ter valor para os adultos”, enfatiza.  

A preferência das crianças pela tecnologia é revelada em outro dado da pesquisa: 89% dos pais brasileiros dizem que seus filhos preferem brincadeiras com esportes virtuais à prática esportiva real. “A tecnologia parece mágica. Você esfrega o dedo na tela e ela muda, vira a página. Faz um clique num pontinho e, plim, aparece nova imagem. Além disso, ela trabalha com a curiosidade, usa o elemento surpresa, aprova e desafia a criança”, descreve Vital.  

Para o especialista, porém, diante da telinha, a criança apenas “responde ou corresponde”, ao passo que com brinquedos não tão estruturados, que requerem a imaginação e a iniciativa da criança, ela tende a se tornar sujeito, a decidir com mais liberdade, a controlar melhor a direção da sua brincadeira. “Ela é menos cobrada e, portanto, se sente mais leve e livre”, pondera.  [...]

Inspirar: motivar, estimular.

Potencializar: aumentar, tornar mais eficaz.

Sinergicamente: em conjunto, envolvendo tudo.

 

RAMOS, Bruna. Eletrônicos estão substituindo livre brincar, aponta pesquisa. EBC. 28 jul. 2016. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/ infantil/para-pais/2016/07/eletronicos-estao-substituindo-livre-brincar-aponta-pesquisa>. Acesso em: 27 fev. 2020.

Entendendo o texto

01. Qual é a porcentagem de pais que acreditam que as crianças não conseguem brincar tanto quanto deveriam, de acordo com a pesquisa "Valor do Livre Brincar"?

a) 64%.

b) 84%.

c) 93%.

d) 85%.

02. Quantos pais participaram da pesquisa "Valor do Livre Brincar" em dez países?

          a) 1.217.

          b) 10.000.

          c) 12.170.

          d) 12.000.

    03. O que atraiu o movimento "Livre Para Descobrir" para estimular as crianças a brincarem mais?

        a) Pesquisa sobre alimentação infantil.

        b) Pesquisa sobre o valor do livre brincar.

        c) Pesquisa sobre educação digital.

        d) Pesquisa sobre esportes infantis.

     04. Qual é a tendência global em relação às crianças conectadas, conforme a notícia?

        a) Crescimento.

        b) Estabilidade.

        c) Declínio.

        d) Flutuação

    05. No Brasil, qual porcentagem dos pais acredita que as crianças frequentemente não querem brincar sem tecnologia?

        a) 64%.

        b) 75%.

        c) 84%.

        d) 89%.

    06. De acordo com Vital Didonet, como os pais podem abordar a questão do uso de eletrônicos pelas crianças?

        a) Proibir totalmente o uso de eletrônicos.

        b) Participar de ambas as brincadeiras com os filhos.

        c) Ignorar a preferência das crianças.

        d) Deixar as crianças decidirem sozinhas.

    07. O que Vital Didonet defende sobre brincar com liberdade de movimentos físicos?

        a) Envolver apenas o corpo da criança.

        b) Desenvolver apenas as capacidades físicas.

       c) Envolver a criança inteira: corpo e imaginação, sentimentos e pensamento.

       d) Não é relevante para o desenvolvimento infantil.

    08.Segundo uma pesquisa, qual é a preferência das crianças brasileiras em relação às brincadeiras com esportes?

         a) Preferem esportes ao ar livre.

         b) Preferem esportes virtuais.

         c) Preferem esportes tradicionais.

         d) Não têm preferência.

  09. Como a tecnologia é descrita em relação ao seu apelo para as crianças?

         a) Monótona e previsível.

         b) Mágica, surpreendente, aprovada e desafiadora.

         c) Difícil de entender.  

         d) Sem graça e sem estímulo.

 10. De acordo com Vital Didonet, como as crianças se comportaram diante da telinha em comparação com brinquedos não estruturados?

         a) Tendem a ser mais criativos.

         b) Tornam-se mais controladoras.

         c) Apenas respondem ou correspondem.

         d) Ficam menos engajados.

 

domingo, 3 de dezembro de 2023

NOTÍCIA: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E ESPORTES - COM GABARITO

Notícia: SECRETARIA DA EDUCACAO, JUVENTUDE E ESPORTES

Tocantins

Governo do estado

Praça dos Girassóis, Esplanada das Secretarias. S/N

Palmas – Tocantins – CEP 77.001.910

Edital N°01, de 20 de fevereiro de 2020.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhckLd-S5DPzxWHik2g07jCmGjmKIHBD6LSUrcPZNEWpKT8Os9fDFiq8LA1b9MTVZ5w9DivORTg-OEPczht7P79Uxx7NL2LiD66T8U-lCfmaNsaVJWtCgjnrZ-YjdNssIaxEdo2R4NO-M-Km6E_J1LWuiT5lQB9pmrE1ypeCCkgDRsk74-Wlyn81b9eLE/s1600/reda%C3%A7%C3%A3o.jpg


CONCURSO DE REDAÇÃO “BRASÍLIA 60 ANOS DE PROGRESSO"

        A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Distrito federal — SETUR, torna público o Programa de Turismo Cívico-Pedagógico: Brasília Nossa Capital com o Concurso de Redação "Brasília 60 anos de progresso" que visa reconhecer e premiar textos produzidos por estudantes do Ensino Médio, regularmente matriculados na Rede Estadual de Ensino do Tocantins, conforme os termos estabelecidos neste Edital.

CAPITULO I

Do Objeto

        Art.1° 0 Concurso de Redação tem como objetivo principal conhecer e valorizar a História de Brasília, desde a sua fundação até os nossos dias, considerando a sua importância para o desenvolvimento do Brasil, especialmente a região central do País.

        Art.2° As produções serão para alunos do Ensino Médio na categoria Artigo de Opinião. Os alunos serão orientados por um professor de sua escola, em efetivo exercício em sala de aula em 2020.

        Art.3° São pré-requisitos:

        I – Elaboração do texto escrito em sala de aula sob a supervisão do professor orientador responsável pelo estudante;

        II – Apresentação da redação:

a)   em uma única folha com pauta;

b)   manuscrita a caneta;

c)   mínimo de 20 linhas e o máximo de 30 linhas incluindo o título;

d)   gênero textual: Artigo de Opinião

e)   os textos ilegíveis ou com rasuras serão automaticamente desclassificados.

Parágrafo único: As redações deverão ser inéditas, produzidas em consonância com a norma culta da Língua Portuguesa.

CAPITULO II

Das Estratégias Pedagógicas de Produção

        Art. 4° As Unidades Escolares participantes desenvolverão estratégias pedagógicas, conforme o disposto a seguir:

        I – Incentivar pesquisas para conhecer a história de Brasília e sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil;

        II – Desenvolver atividades que despertem a consciência sobre a importância de Brasília como Capital Federal;

        III – Promover momentos de produção e correção de textos (gênero: artigo de opinião).

CAPITULO III

Das Etapas do Concurso

        Art. 5° O Concurso será realizado em três etapas:

        I – Primeira etapa: Unidades Escolares

        Nessa fase, a Unidade Escolar promoverá momentos para que o professor desenvolva estratégias pedagógicas para a produção textual em sala de aula.

        É de responsabilidade da escola, constituir uma Comissão Julgadora para selecionar as 3 (três) melhores redações, que serão encaminhadas, em arquivo digital, à Diretoria Regional de Educação.

        II – Segunda etapa: Diretorias Regionais de Educação

        Nessa fase, a Diretoria Regional de Educação receberá apenas 3 (três) textos de cada Unidade Escolar de sua jurisdição. Para a escolha das 3 (três) melhores redações, a DRE constituirá uma Comissão Julgadora Regional. Os textos selecionados serão encaminhados, em arquivo digital, à Secretaria de Educação, Juventude e Esportes no endereço uteppee@seduc.gov.br.

        III – Terceira etapa: Secretaria da Educação, Juventude e Esportes

        Nessa fase, a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes receberá apenas 3 (três) textos de cada Diretoria Regional de Educação. A melhor redação do Estado do Tocantins será selecionada por meio de uma Comissão Estadual composta por técnicos desta Pasta.

CAPITULO IV

Das Comissões Julgadoras

        Art. 6° Às comissões julgadoras compete desclassificar as redações que não estiverem em consonância o previsto neste edital, especificamente quando:

        I – houver a comprovação de plágio;

        II – o gênero textual trabalhado não atender ao constante no pré-requisito;

        III – utilizar palavras natureza pornográfica, preconceituosa e ou racista bem como de caráter político partidário;

        IV – fugir ao tema proposto neste edital.

CAPITULO V

Da Premiação

        Art. 6° 0 estudante, autor do melhor texto, e o seu professor orientador serão premiados com uma viagem para passar um final de semana em Brasília, por ocasião do aniversário da Capital Federal.

        Parágrafo Único: As passagens aéreas, os vouchers de traslados, bem como hospedagem e alimentação são de responsabilidade da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal — SETUR.

        [...]

 TOCANTINS. Secretaria da Educação, Juventude e Esportes. Edital n° 1, de 20 de fevereiro de 2020. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/493991/.  Acesso em: 9 jul. 2020.

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa/Faraco, Moura, Maruxo. – 1.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 253-255.

Entendendo a notícia:

01 – Considerando a leitura do edital, responda em seu caderno: que impressões você teve sobre sua forma de organização textual e suas possíveis finalidades comunicativas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A organização textual revela uma característica do gênero que é a necessidade de expor as informações de forma clara, concisa e hierarquizada. Quanto às finalidades, trata-se de um texto cuja finalidade é a divulgação pública de um processo seletivo que pode interessar a uma dada comunidade.

02 – Para que seja válido, um edital deve ser publicado no Diário Oficial da União ou em outro jornal de grande circulação, por isso sua organização tem as características dos textos legais.

a)   A estrutura do edital é composta de algumas divisões específicas, como capítulos, artigos e parágrafos. Considerando o texto lido, qual é a função delas? Caso tenha dúvidas sobre a função dessas divisões, pesquise em sites confiáveis para responder à questão.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Como a organização do texto contribui para o entendimento do que ele propõe?

Resposta pessoal do aluno.

03 – Cada capítulo trata de um ponto de regulação do concurso.

a)   Em seu caderno, faça um resumo do que apresenta cada capítulo. Para isso, procure identificar, no edital, a palavra-chave de cada um deles.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Verifique, no seu resumo, se essa palavra-chave ou outra próxima dela, como uma derivação, foi usada.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Considerando suas observações no item b, levante uma hipótese para explicar destaques como esse no edital, considerando a função de textos dessa natureza.

Resposta pessoal do aluno.

04 – Pense sobre a promoção do concurso. 

a)   Qual é a função das escolas na promoção desse concurso?

As escolas são responsáveis por orientarem as pesquisas sobre Brasília, tema do concurso, e pela organização de aulas sobre o gênero textual a ser produzido pelos candidatos: o artigo de opinião.

b)   Por que a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal, promoveram um concurso de redação com as características sinalizadas no edital?

A proposta é incentivar o estudo da língua portuguesa e de História possibilitando uma premiação.

c)   Na sua opinião, qual é a importância das comissões julgadoras do concurso?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Uma comissão julgadora, que deve seguir as normas já divulgadas no edital, permite um julgamento transparente do processo.

05 – A linguagem do edital é objetiva ou subjetiva? De que forma ela atua na compreensão do texto?

      A linguagem é objetiva, permitindo que o texto seja livre de ambiguidades, o que poderia gerar confusão na compreensão e prejudicaria a clareza em relação às etapas e normas do concurso.

     

 


quarta-feira, 29 de novembro de 2023

NOTÍCIA: FUI PROCURAR O ENDREÇO DA SAUDADE E O ENCONTREI BEM NO MEIO DO CÉREBRO - LÚCIA HELENA - COM GABARITO

 Notícia: Fui procurar o endereço da saudade e o encontrei bem no meio do cérebro

  Lúcia Helena 16/01/2020 04h00 iStock

        A notícia derreteu o meu mundo, aquele que eu conhecia até o último domingo, onde soava a risada solta de minha tia Consuelo. Primeiro, senti uma fisgada. E, se tivesse um médico perguntando "como ficou essa dor?", diria que agora mesmo ela lateja. "E lateja onde?", perguntaria o doutor.  Não saberia dizer. Mas descobri, tentando esquadrinhar o sofrer, que existe um pedaço específico do cérebro o qual registra as nossas dores. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLpDNP0LRZ3rM5hxsr4sLs3jh4LYmM856snqfg8VdL_9XURniYdRuZdbOE2NvvWdTxBGmvbOcJH5QpUnkiSa7n7_fMSdSjYJyw5KzC5Ssp8kkRCjfX_lUEnqNrJq3pSg_e6HpnfuJNLcASg_lany1X-YvGBsvVy6pp8xdvScxOQWT3k7JI5qy2tHiyAiY/s320/c%C3%A9rebro-6.jpg


      Ao olhar a sua imagem, parece até um pequeno anzol no meio da massa cinzenta, apontando para a testa. Tem um nome esquisito: córtex cingulado anterior. E não faz distinção entre sofrimentos do corpo e da alma. Para ele, dor é dor e ponto. Foi ainda em 2003 que surgiu um primeiro experimento provando isso. Ele usou exames de imagem para flagrar o cérebro de pessoas vítimas de rejeição social e não deu em outra: nessa gente sofrida, a região ativada era o mesmo córtex cingulado anterior que se acendia quando alguém sentia cólica na barriga ou enxaqueca, se contraía para dar à luz ou para expelir uma pedra nos rins.

        Um chute na perna? O córtex cingulado anterior registra. Daí outras estruturas cerebrais que guardam uma espécie de mapa do corpo apontam: foi ali o golpe, bem na panturrilha! E você fica sabendo exatamente onde está o seu padecer. Por isso, não vai levar as mãos ao rosto, como se tivesse recebido um soco no nariz. Elas irão descer abaixo dos joelhos. Mas a dor da saudade, percebida no mesmo lugar na massa cinzenta, ah, ela não está neste mapa. Daí ser tão sentida e, ao mesmo tempo, difícil de descrever. 

        Apesar de saudade, a palavra, só existir em bom português, ela é universal. No entanto, curiosamente, você pode fuçar o PubMed, dar um Google Acadêmico, folhear livros de neurociências e quase não encontrará estudo científico a seu respeito. Em tempo, embora minha dor seja a do luto, sobre o qual há excelentes referências na psicologia, queria entender a saudade mesmo — até as mais doces, como as das brincadeiras da infância —, do ponto de vista das neurociências. Portanto, liguei para o Ricardo Monezi, doutor em psicobiologia, professor da PUC de São Paulo. 

        "A saudade é um dos sentimentos mais fortes que o ser humano traz dentro de si", me disse, logo no início da conversa. "Isso porque pode abarcar diversas emoções." Vale explicar: embora a gente use e abuse dos termos sentimento e emoção como sinônimos, para a ciência da mente eles são diferentes. A emoção surge no corpo amigdaloide, uma estrutura que lembra uma amêndoa e que fica bem no miolo dos nossos miolos. 

        Pequenina, ela é o berçário de medos, tristezas, raivas, amores e alegrias. Na maioria das vezes, nem nos damos conta das emoções que brotam ali, porque elas permanecem submersas no inconsciente. Mas estão o tempo inteiro mexendo com a gente. "Sim, mexendo. A própria palavra emoção vem do que seria 'por em movimento', em latim. E, de fato, as emoções agitam o sistema nervoso, liberam neurotransmissores e hormônios que, por sua vez, irão promover uma série de ações e reações no corpo, como acelerar o coração ou contrair os músculos", exemplificou Monezi.

        Já o sentimento, por definição dos neurocientistas, é quando uma emoção é notada conscientemente. A saudade, portanto, é um sentimento. Ora, a gente sabe bem quando ela bate — "a presença dos ausentes", escreveu o poeta Olavo Bilac. Mas pode ter por trás da alegria à tristeza, tudo misturado e junto. A alegria de reviver na imaginação algo agradável e a tristeza de cair na real — terminou.

        Por ser emoção na origem, a saudade surge na amígdala, certo? Só que então aprendo que ela tem, no mínimo, endereço duplo, localizado no meio, bem no meio mesmo, do nosso cérebro — no chamado sistema límbico. "O corpo amigdaloide também fica ali, mas não podemos nos esquecer de outra região cerebral nessa vizinhança, que é o hipocampo", falou Monezi. "Mais do que guardar memórias, ele discrimina o que é importante para você. Ao rever o rosto de alguém que é apenas um conhecido, o seu hipocampo pode jogá-lo para escanteio. Mas, ao ver uma fotografia da sua tia, essa região do seu cérebro avisa que você a ama e a informação se torna prioritária", me ensinou. 

        Detalhe: esse amor vem daquela outra parte, a amígdala, certo? "Sim, e vou dizer mais", continuou o professor. "É como se arquivo de uma lembrança ocupasse mais e mais espaço no hipocampo, quanto mais intensas foram as emoções ou quanto mais vezes as experiências com determinada pessoa se repetiram." Claro, o mesmo vale para situações ou lugares — lembranças de casa quando estamos distantes, memórias da adolescência quando estamos crescidos e por aí vai.

        Talvez você pense: alguns sujeitos e episódios na vida são bem ruins. Verdade. A amígdala impregnará a memória deles com emoções negativas. E não sentiremos um pingo de saudade. Ora, o seu cérebro, inteligentíssimo, não quer repetir más experiências. Quer ser inundado da dopamina do prazer, das endorfinas do relaxamento, da serotonina do bem-estar e de todas as substâncias prazerosas que o replay de uma memória feliz é capaz de liberar. Portanto, devemos até agradecer pela saudade, já que vem de algo que pareceu muito bom.

        "O problema é que o córtex pré-frontal, na altura da testa, pode avisar se aquela pessoa nunca mais estará presente, por exemplo. Isso não só corta o barato e causa sofrimento, como surge uma cilada", conta Monezi. "O cérebro, egoísta, não se conforma em perder algo que, para ele, foi registrado como importante. Reage de maneira semelhante ao que faz com pessoas que sofreram uma amputação, quando continuam sentindo dor e coceira na parte do corpo que não está mais ali." No caso, vai insistir em lembranças, acionando o seu sistema de recompensa como se fosse um vício. É a tal história da pessoa que vive de saudade. Há um quê de química cerebral nisso, oscilando entre o bem-estar da boa recordação e o mal-estar doído da ausência.

        Mas a saudade também pode se transformar em algo positivo. Afinal, as mesmas partes do cérebro que armazenam os registros do passado se encarregam de projetar nosso futuro. Isso implica, é fato, em ansiedade — como explica Monezi, "o cérebro quer que você se mexa correndo para reencontrar quem ou o que é importante". Assim, ficamos ansiosos para fazer a viagem em família porque temos saudades das férias. Ficamos loucos para voltar para casa porque nos lembramos dos abraços dos filhos. É claro, eu sei, essa ansiedade nunca vai se resolver se perdemos uma pessoa querida. No entanto, aprendendo com o cérebro, onde passado e futuro se fundem, posso projetar meus passos partir dos exemplos saudosos que guardo e dar também aqueles risos soltos que sempre irão soar no ponto mais central da minha cabeça.

Oliveira, Lúcia Helena de. Fui procurar o endereço da saudade e o encontrei no meio do cérebro. UOL, VivaBem, 16 jan. 2020. Disponível em:

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa/Faraco, Moura, Maruxo. – 1.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. P. 158 – 160.

https://luciahelena.blogosfera.uol.com.br/2020/01/16/fui-procurar-o-endereco-da-saudade-e-o-encontrei-bem-no-meio-do-cerebro. Acesso em: 22 maio 2020.

Entendendo a notícia:

01 – Junte-se a um ou dois colegas, escrevam então uma síntese do texto para explicitar: o assunto tratado nele e o que motivou a jornalista a escrever sobre isso, além das informações que resumem as descobertas dela sobre o assunto pesquisado.

      Resposta pessoal dos alunos.

02 – Em quais fontes a jornalista se apoiou para buscar informação e explicar o assunto do texto? De que maneira essas fontes de pesquisa se relacionam com a temática tratada no texto?

      A jornalista usou como fonte estudos resultantes de experimentos feitos em 2003 (sem citar uma fonte específica) e uma entrevista com especialista em psicobiologia, ocorrida por telefone.

03 – Leia sobre a ferramenta de busca PubMed mencionada pela jornalista.

        PubMed: serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos que dá livre acesso à base de dados MEDLINE (sistema on-line de busca e análise de literatura médica), que traz referências a artigos de jornais e revistas cientificas, abrangendo as áreas de Ciências da Saúde e Ciências Biológicas. Conta com mais de 24 milhões de citações e resumos em inglês.

Levando em conta o trecho em que essa ferramenta é citada, é possível afirmar que ela pode ter sido uma fonte de pesquisa para a jornalista? Explique.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, de acordo com o texto no quarto parágrafo. “No entanto, curiosamente, você pode fuçar o PubMed, dar um Google Acadêmico, folhear livros de neurociências e quase não encontrará estudo científico a seu respeito.”.

04 – Há outra fonte citada pela jornalista que pode ser considerada confiável na busca de informação? Explique.

      Sim, de acordo com as citações do especialista Ricardo Monezi, doutor em psicobiologia e professor de uma universidade renomada, ele representa a voz de uma autoridade no assunto abordado e traz confiabilidade ao texto.

05 – Por que podemos afirmar que a experiência profissional da jornalista a qualifica para escrever sobre o assunto tratado no texto?

      Pelas informações sobre a responsável pelo blogue, dando ênfase à área de interesse e às experiências profissionais, como a edição de livros. Pelos dados, percebe-se que ela se especializou na área de divulgação científica, o que a qualifica para produzir textos dessa natureza.

06 – Em certa passagem de texto, a autora afirma: “Ao olhar a sua imagem, parece até um pequeno anzol no meio da massa cinzenta, apontando para a testa. Tem um nome esquisito: córtex cingulado anterior. E não faz distinção entre sofrimentos do corpo e da alma. Para ele, dor é dor e ponto”. Responda no caderno.

a)   Considerando o contexto e seus conhecimentos, o que a jornalista chama de massa cinzenta? Como você chegou a essa resposta?

Resposta pessoal do aluno.

b)   No texto, a autora sinaliza com negrito o nome de uma estrutura cerebral, “córtex cingulado anterior”. Explique o que você entende pelo emprego desse recurso tipográfico.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Além da marca tipográfica, a autora personifica o córtex cingulado anterior. Explique como ela constrói essa figura de linguagem no trecho.

Resposta pessoal do aluno.

d)   Você deve ter-se apoiado em conhecimentos prévios de uma área da ciência para responder aos itens anteriores. Que área é essa?

Resposta pessoal do aluno.

e)   Em sua opinião, qual seria o leitor suposto capaz de entender as informações do texto? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.