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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

CRÔNICA: O MÁGICO ERRADO - LUIZ GALDINO - COM GABARITO

 Crônica: O mágico errado 

               Luiz Galdino

    Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um problemão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.     Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: ―Vou tirar...‖ Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida. 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu4I5-ISkCVsltTKmrCG7fxK1qIpBiXb5YGD-SECFGwjsENP44b387Z1f0JsCbqRbVTJSnKiKyxoXvy6FjvkjZNGED3-EF2HGYJRkTTJGVTTceyUFCwx1CFHnLIeYQi2AfwtASengYCsQYnnAtg7p40N5j98I8UhY9Cw2E1Y7T2DM4Jb24zw8X9FsLrjE/s320/magico.jpg 


    Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada. 

— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! 

GALDINO, Luiz 

Entendendo o texto

01. No trecho: “― E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! ”. A palavra destacada foi escrita dessa forma para

a)   explicar a pronúncia correta do nome do mágico.

b)   imitar a forma como o apresentador apresentou o mágico.

c)   indicar o perigo da mágica para os espectadores.

d)   reforçar a importância do mágico para o espetáculo.

 

02. No contexto da crônica "O mágico errado", por que Arquibaldo se sentiu tristonho da vida?

a) Porque ele não gostava de realizar truques mágicos.

b) Porque ele era incapaz de tirar o bicho anunciado durante seus truques.

c) Porque o público não apreciava sua habilidade mágica.

d) Porque ele preferia não se apresentar em espetáculos no circo.

03.Qual foi a especialista que tornou Arquibaldo um mágico diferente?

a) Ele tinha a habilidade de realizar truques extremamente complexos.

b) Ele prefere não se apresentar em locais públicos.

c) Ele conseguiu tirar diversos objetos da cartola e do lenço.

d) Ele era incapaz de tirar o bicho anunciado durante seus truques.

04. Por que o apresentador anunciou Arquibaldo como "o maior mágico do mundo" nos espetáculos de circo?

a) Porque Arquibaldo realmente era o maior mágico em habilidade. b) Para enfatizar a importância de Arquibaldo para o espetáculo.

c) Por ironia, devido à suspeita de Arquibaldo não conseguir tirar o bicho anunciado.

d) Porque o apresentador gostou de exagerar nas apresentações.

05.Qual é o problema peculiar enfrentado por Arquibaldo no enredo?

         Arquibaldo encarregou-se de não conseguir realizar o truque que anuncia, tirando sempre outros objetos, mas nunca o anunciado.

06. Existe algum momento específico na crônica que pode ser considerado o clímax da história?

         O momento em que Arquibaldo é anunciado como "o maior mágico do mundo" pode ser considerado como um ponto de clímax na crônica.

07. Como a crônica "O mágico errado" se encerra para Arquibaldo?

         A crônica não fornece informações explícitas sobre o estágio de Arquibaldo, mas até o momento, ele parece viver uma vida tristonha devido à sua supervisão como mágica.

 

sexta-feira, 18 de março de 2022

CONTO: UMA REVELAÇÃO INESPERADA - LUIZ GALDINO - COM GABARITO

 Conto: Uma revelação inesperada

            Luiz Galdino

        Giba iniciou, então, a distribuição do material. À medida que chamava, os boys pegavam os envelopes ou pacotes, ouviam as instruções e saíam pelo corredor interno.

        Zeca não perdia nada, atenção total nos gestos e palavras. E pelo que ouviu, concluiu que não havia grandes mistérios. As tarefas consistiam basicamente em entregar e retirar anúncios em jornais ou editoras, serviços de banco e correios, faturas para clientes e coisas do gênero. Exatamente o que imaginara: serviço de levar e trazer.

        Cada boy recebia o número de passes necessários para a condução, de acordo com o roteiro a ser percorrido. Reparou que eram passes escolares e animou-se com a ideia de se encontrar entre estudantes como ele.

        Por fim, ficaram apenas ele e mais um. O sujeito olhou para o seu lado com cara de poucos amigos, como se adivinhasse o que estava para acontecer. Quando pensou que Giba se dirigiria ao outro, ouviu na sua direção:

        — Hoje, você vai de acompanhante! Trate de aprender rapidinho, porque amanhã vai pra luta sozinho! Entendido?

        — Entendido — respondeu Zeca, levantando-se prontamente.

        — Não precisa ter pressa. Quando Maurício receber o material, você sai com ele.

        [...]

        Durante o intervalo em que aguardavam pelo material, os dois garotos não trocaram uma única palavra. Zeca percebeu que, vez ou outra, Maurício o observava, disfarçadamente. Porém, como o outro não tomasse a iniciativa do diálogo, manteve a boca fechada. No íntimo, justificava-se: se desse uma de enxerido, poderia talvez piorar a situação.

        Quando já não conseguia mais mascarar a apreensão, viu-se salvo pela intromissão da copeira, a mulher que conhecera na entrada da agência.

        — Você tomou café, Zeca?

        — Tomei, sim senhora.

        — Se quiser, é só ir na copa e se servir.

        — Obrigado.

        Ela passou a flanela sobre o tampo da mesa e interrogou:

        — E marmita? Não trouxe, não?

        — Não, senhora... Não trouxe...

        — Ah, o garotão almoça na lanchonete, é? — brincou ela.

        Zeca percebeu a intenção, tratou logo de desfazer o mal-entendido:

        — Que isso, dona Ermelinda... Eu não sabia que tinha onde esquentar. Amanhã eu trago!

        Ainda se explicava à copeira, no momento em que retornou a secretária, trazendo um pacote caprichosamente embalado.

        — Maurício... Sua encomenda — anunciou Sarita.

        — Pode entregar aí ao boy. Hoje, eu estou de instrutor — retrucou Maurício com displicência.

        Apesar da atitude do colega, Zeca sentiu alguma simpatia na sua voz. E apressou-se em pegar o pacote, que, apesar de volumoso e incômodo, pesava quase nada. Maurício apenas abriu a porta, indicando-lhe o corredor.

        Ermelinda veio até a porta observar e intrometeu-se:

        — Está vendo, Sarita? O Maurício arranjou assistente.

        — Quem pode, pode. Não é, Maurício? — comentou a secretária, sorrindo.

        Na recepção, foi a vez de Glorinha:

        — E aí, Maurício? Vai de mãos vazias?

        — Vou levar o garoto pra conhecer a cidade.

        — Ah, que gracinha! E não ajuda a carregar o pacote?

        — Eu queria, mas ele fez questão de carregar, não é mesmo? — afirmou e voltou-se para Zeca, pedindo confirmação.

        — Tadinho dele... — tornou ela e desatou a rir.

        Já na rua, Maurício interrogou, sério:

        — Pegou os passes?

        — Peguei.

        — Conhece bem a cidade?

        — Conheço... mais ou menos...

        — E as linhas de ônibus?

        — Mais ou menos.

        Maurício observou-o de lado, desaprovando:

        — Mais ou menos não serve! Boy tem de conhecer tudo! E não adianta enrolar que o Giba sabe o tempo que cada um precisa pra fazer o serviço!

        — Certo.

        Após quase dez minutos de silêncio, no ponto, tomaram o ônibus. Quando o veículo acelerou a marcha, Maurício interrogou como quem não quer mas está querendo:

        — Você é protegido de quem?

        Zeca surpreendeu-se com a pergunta direta e desentendeu:

        — Protegido como? Não entendi...

        — Se você não veio através de anúncio, alguém deve ter conseguido pra você!

        — Ah, foi o Batista.

        — Batista? — careteou o boy. — Que Batista?

        — Ele trabalha numa gráfica. Diz que vem sempre pegar e entregar serviço na agência...

        Maurício deu um intervalo, como se tentasse localizar mentalmente. Em seguida, arriscou:

        — Não é o Batista da Colorcor?

        — Esse mesmo! Ele é namorado de minha irmã Marilena... e como sabia que eu estava a fim de trabalhar...

        — Tudo bem — interrompeu o outro. — Quem tem padrinho não morre pagão, ué!

        Mais à vontade com o início de conversa, Zeca comentou:

        — Alguns boys não gostaram porque eu vim com indicação... Ficou uma situação meio chata.

        — Quem não gostou? Ah, você deve estar falando do Russinho e do Claudionor.

        — Acho que é.

        Sentado do lado da janela, Maurício falava sem perder de vista o trajeto do ônibus.

        — O pessoal fica desconfiado quando contratam alguém sem anunciar. Fica todo mundo imaginando que é um espião do Gervásio...

        — O chefe de pessoal?

        — Além disso, você não precisa se preocupar, que aqueles dois estão na mira do Gervásio. Não demora nada, vão pra rua.

        — Eles não trabalham direito?

        — Eles fazem o serviço, mas são muito folgados.

        Maurício voltou a examinar o trânsito. Depois, reatou:

        — Você também não tenha ilusão! Indicado ou não, se enrolar, vai pra rua!

        — Certo. Eu estou a fim de trabalhar sério. Preciso desse emprego.

        De repente, o movimento tornou-se mais lento por causa do trânsito ruim. Maurício fez uma careta e tornou ao assunto:

        — O pessoal está meio alvoroçado, também, porque mandaram o Tonho embora. Como você entrou no lugar dele, eles ficaram fazendo onda. Mas você não tem nada com isso.

        — Por que mandaram embora? Ele enrolava?

        — O Tonho? Era o melhor boy da agência!

        — O melhor? Então, por que despediram?

        O companheiro hesitou um instante, mas em seguida abriu-se:

        — Bateram uma carteira na agência e levaram uma grana alta da Claudete...

        — Você quer dizer que roubaram uma funcionária? Quem é a Claudete?

        — A Claudete é contato. Trabalha no atendimento de clientes.

        — E foi... foi o Tonho?

        — Foi nada!

        — Então, por que despediram?

        — O Gervásio cismou que foi ele!

        Zeca sentia-se confuso. Não entendia como podia acontecer um negócio tão sujo num ambiente daquele nível. Jamais imaginaria um ladrão naquela casa; não entre os funcionários. Pensou um pouco e arriscou:

        — Você acha que não foi o Tonho...

        — Tenho certeza que não!

        — E por que o Gervásio cismou com ele?

        — Porque ele era preto.

        A princípio, Zeca não entendeu:

        — Porque era preto?... Só por isso?

        — Você acha pouco? — interrogou Maurício, encarando-o. — Para o Gervásio é muito!

        [...]

Pega Ladrão. São Paulo, Ática, 1986. p. 11-5.

Fonte: Português – Linguagem & Participação, 6ª Série – MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1ª edição – 1998, p. 179-184.

Entendendo o conto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Fatura: relação que acompanha uma remessa de mercadorias, contendo a descrição de tais mercadorias.

·        Iniciativa: atitude.

·        Enxerido: intrometido.

·        Mascarar: esconder.

·        Apreensão: sentimento de preocupação.

·        Intromissão: ato de intrometer-se em assuntos alheios.

·        Retrucar: responder.

·        Displicência: falta de interesse, descaso.

·        Na mira: sob observação.

·        Reatar: estabelecer outra vez uma ligação ou uma conversa, retornar do ponto interrompido.

·        Trajeto: caminho, percurso.

02 – A ação do texto acontece em uma agência de publicidade. Qual é a situação que Zeca está vivendo no emprego?

      Zeca está começando a trabalhar como mensageiro ou boy.

03 – Como Maurício trata Zeca? Por que Maurício se comporta desta maneira?

      Maurício o trata com superioridade porque ele é mais experiente no emprego do que Zeca.

04 – Qual é a intenção de Dona Ermelinda com a frase: “Ah, o garotão almoça na lanchonete, é?

      Dona Ermelinda está brincando com Zeca, tentando descontrai-lo.

05 – Em que circunstância Zeca começou a trabalhar na agência?

      Zeca foi apresentado pelo namorado da irmã, que trabalha numa gráfica.

06 – Embora sem aparecer diretamente no texto, o que é possível perceber sobre Gervásio?

      Gervásio é o chefe de pessoal da agência. Ele despediu Tonho porque implicava com ele.

07 – Por que Tonho foi despedido?

      Tonho foi despedido porque houve um roubo na agência e Gervásio o considerou culpado por ser preto.

08 – Como você imagina que Tonho tenha se sentido ao ser tratado dessa forma?

      Resposta pessoal do aluno.

 

domingo, 1 de março de 2020

TEXTO: SURPRESA NO AR - LUIZ GALDINO - COM GABARITO

Texto: Surpresa no ar
        
                             Luiz Galdino

     A mulher batia de tal forma o ferro contra a peça de roupa, que o filho não conseguia se concentrar na lição de casa. Geninho afastou a vista do caderno e ficou observando: os lábios comprimidos, a boca riscada de pequenas rugas verticais não deixavam dúvida: a mãe estava prestes a estourar:
    - Já terminou a lição? – perguntou ela, pressentindo o olhar do filho.
        - Não... Ainda não.
        - Que está esperando?
        O garoto ajustou a caneta entre os dedos e voltou a examinar as questões. Entretanto, por mais que se esforçasse, a página do caderno permanecia em branco. Não conseguiria preenche-la sem ajuda.
        O problema da mãe era outro.
        - Parece castigo! – reclamou ela, cheirando uma camisa. – Quanto mais lavo, mais cheira!
        No seu canto, Geninho adivinhava que logo sobraria para o pai. E não demorou a ouvir a confirmação:
        - Eu juro que não entendo! O Eugênio trabalha feito um cavalo e não consegue tirar a gente desse buraco!
        - Ele disse que a situação está difícil... – defendeu o garoto.
        - É... Seu pai fala... E enquanto ele fala, os vizinhos progridem! – retrucou ela, batendo na calça.
        - Ele não se anima porque sabe que a senhora não gosta daqui.
       - Não gosto mesmo! Tão perto de São Paulo, de São Bernardo, e a gente tinha que vir parar num buraco desses, onde o sol aparece uma vez por semana?!
        Na cabeça da mãe, o pai se transformava em culpado até pelos dias de inverno. E se no verão os dias fossem muito quentes, ela o culparia também.
        - O Eugênio não tem ambição. E quem não tem ambição não consegue nada! Como não ouvisse resposta, prosseguiu:
       - Vá lá fora e veja. Quero cair durinha se ele não estiver com o cigarrinho entre os dedos e a cabeça na lua!
        Geninho riu e aproveitou a sugestão para abandonar a tarefa. A caminho da porta pensou no quanto os dois se conheciam. E concordava com a imagem. O pai estaria sentado na banqueta de tronco, com o cigarro entre os dedos, o olhar perdido na direção da mata serrana ou tentando descobrir uma estrela entre a névoa úmida.
         Desta vez, porém, a vida pregou-lhe uma peça. Assim que botou os pés fora de casa, percebeu o engano. A surpresa não poderia ser maior.
         Parado no meio do quintal, o pai olhava para o alto. Entretanto não era uma estrela que ele observava, nem a lua. Sobre sua cabeça, a uma altura pouco superior à do telhado, oscilava levemente o estranho objeto luminoso.
         - Pai, o que é isso? – interrogou Geninho, admirado, agarrando-o pela cintura.
         - Quieto filho... Fique quieto...
         Colado ao corpo do pai, Geninho levantou a vista até o ponto onde o objeto flutuava. O coração batia como um tambor e o corpo tremia de cima a baixo. A curiosidade, porém, venceu. Jamais havia visto algo semelhante. A parte inferior do objeto tinha a forma de uma bacia reluzente; e, em volta, luzes coloridas vermelhas, alaranjadas e amarelas, piscavam sem parar.
          - Pai, isso aí... Isso aí parece...
          - Não diga nada, Geninho.
          Ouviram, então, um zunido surdo, pouco mais que a vibração de um elástico distendido ou um zunzum de colmeia. Ao mesmo tempo as luzes coloridas começavam a piscar mais rápido, transformando-se num facho muito claro e brilhante.
           O objeto subiu verticalmente uns poucos metros, sem qualquer ruído que indicasse deslocamento. Em seguida, vibrou, como se fosse arrebentar em mil estilhaços, e desapareceu numa velocidade louca, raspando as árvores da Serra do Mar.
(A vida secreta de Jonas. São Paulo, Ática, 1989. p.9-10)
Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.49-51.
VOCABULÁRIO
comprimidoapertado                                   oscilarbalançar
vertical         - em linha reta                             reluzenteque brilha
pressentir    - adivinhar                                 distendido esticado
progredir      - avançar                                   
facho  - raios de luz emitidos por uma lanterna
retrucar responder
serrana da serra
estilhaço pequeno pedaço de objeto despedaçado

ESTUDO DO TEXTO

1)   Identifique os cenários em que transcorrem os fatos.
a)   No início do texto onde estão as personagens?
O menino e a mãe estão dentro de casa. O pai está lá fora, no quintal.

b)   Há uma fala da mãe que nos permite perceber em que estado do país eles vivem. Localize esse trecho.
“Tão perto de São Paulo, de São Bernardo, e a gente tinha que vir parar num buraco desses...”

2)   Considerando os diferentes lugares onde estão o pai e a mãe de Geninho, bem como as declarações da mãe, o que se pode concluir sobre o relacionamento do casal?
O afastamento do pai e da mãe, aliado às queixas reveladas por ela, levam-nos a concluir que o relacionamento do casal não era bom.

3)   Vamos analisar um pouco mais as personagens de Surpresa no ar:
a)   Que características você percebeu no texto sobre a personalidade do pai de Geninho? Justifique sua resposta com elementos do texto.
Segundo a mãe, ele era um homem sem ambição, que tinha a “cabeça na lua”. De acordo com o narrador, o pai de Geninho era um sonhador.

b)   Que características da mãe de Geninho são reveladas nas seguintes falas:
·        “É... Seu pai fala... E enquanto ele fala, os vizinhos progridem!”
A mãe é revoltada e sente inveja das condições dos vizinhos.

·        “Já terminou a lição? – perguntou ela, pressentindo o olhar do filho.”
Naquele momento ela não estava preocupada com o filho, e sim com a própria mágoa.

·        Como você acha que Geninho se sentia em relação aos pais? Justifique sua resposta com trechos do texto.
Resposta pessoal.

4)   Na sua opinião, a mãe está certa em atribuir a culpa da situação da família ao pai? Faça um comentário a respeito.
Resposta pessoal.

    5)O texto apresenta dois momentos distintos, o que nos permite dividi-lo em duas partes. Identifique-as.
A primeira parte fala do conflito da mãe em relação ao pai, das dificuldades do dia-a-dia. A segunda parte apresenta um fato extraordinário surge um óvni no céu.

     6)Você  vê alguma relação entre a visão do estranho objeto luminoso e a personalidade de quem o viu?
Um sonhador consegue acreditar mais rapidamente num objeto estranho.

7)Qual é a sua opinião sobre a existência de vida em outros planetas? Faça um comentário a respeito.
Resposta pessoal.