sexta-feira, 22 de abril de 2022

POESIA: PANORAMA - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

 Poesia: Panorama  

                  Cecília Meireles

Em cima, é a lua,

no meio, é a nuvem,

embaixo, é o mar.

Sem asa nenhuma,

sem vela nenhuma,

para me salvar.

 

Ao longe, são noites,

de perto, são noites,

quem se há de chamar?

Já dormiram todos,

não acordam outros...

Água. Vento. Luar.

 

O trilho da terra

para onde é que leva,

luz do meu olhar?

Que abismos aéreos

de reinos aéreos

para visitar!

 

Na beira do mundo,

do sono do mundo

me quero livrar.

E em cima - é a lua.

no meio – é a nuvem.

e embaixo – é o mar.

Obra poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987. p. 199-200.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 248.

Entendendo a poesia:

01 – Na 1ª estrofe, é feita referência a três espaços diferentes, por meio de substantivos e expressões adverbiais. Que advérbio ou expressão adverbial corresponde ao substantivo:

a)   Lua?

Em cima.

b)   Nuvem?

No meio.

c)   Mar?

Embaixo.

02 – Na 2ª estrofe, há duas expressões adverbiais e dois advérbios. Identifique-os e classifique-os.

      Ao longe e de perto: locuções adverbiais de lugar; Já: advérbio de tempo; Não: advérbio de negação.

03 – A poesia fala de coisas vagas ou indefinidas, como noite, nuvem, vento. Faça um levantamento do tipo de pronome que há no texto e verifique por que eles contribuem para criar essa atmosfera.

      Há no texto três pronomes indefinidos (nenhuma, todos, outros) e um interrogativo (quem), que contribuem para criar uma atmosfera de coisas vagas e imprecisas.

04 – O último verso da 2ª estrofe, apresenta três elementos naturais (água, vento e luar) que mantêm relação com os espaços mencionados na questão 1. Qual desses elementos corresponde a:

a)   Em cima?

Luar.

b)   No meio?

Vento.

c)   Embaixo?

Água.

 

 

REPORTAGEM: JOVENS ABRAÇAM ATIVIDADE VOLUNTÁRIA - O ESTADO DE S.PAULO - COM GABARITO

 Reportagem: Jovens abraçam atividade voluntária no País

      [...]

        As iniciativas são as mais variadas possíveis. Há jovens levantando recursos para a construção de cisternas no Nordeste, universitários que desenvolvem projetos de baixo custo para serem aplicados em larga escala pelo governo ou jovens profissionais pensando soluções para a questão dos meninos de rua.

        [...] eles (os jovens) são a grande esperança de consolidação de novo perfil do voluntariado no País, em que domina a consciência do papel de cada cidadão. “O Estado tem deveres, mas cabe à sociedade propor alternativas para resolver os problemas”, diz o aluno da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Fábio Sato. “Não dá para ficar só reclamando, é preciso fazer algo”, complementa o estudante Luís Fernando Migliari Branco, de 14 anos.

        [...] o trabalho voluntário ajuda a formar um novo tipo de cidadão, diz Maria Campos, gerente de Projetos da Fundação Oldebrecht, que mantém programas para estimular o voluntariado jovem, entre os quais o prêmio Jovens Voluntários [...].

        A psicóloga Elisa Zanelatto Rosa, de 23 anos, voluntária no projeto Travessia, da Fundação BankBoston, concorda: “O trabalho é de formiguinha, mas estimula a busca de soluções e a pensar o mundo”. [...].

        “Todos nós, voluntários, temos isso bem claro: se cada pessoa fizesse um pouquinho para ajudar os outros, esse mundo complicado em que vivemos ficaria melhor”, diz (Bruno Leandro Nunes dos Santos, 15 anos, voluntário no projeto Meu Quarteirão no Mundo, o Mundo no Meu Quarteirão). “Não precisa ser uma atitude espontânea. Tenho certeza de que mesmo quem não sente esse instinto natural para ajudar, como é o meu caso, vai gostar muito de fazê-lo, se experimentar.

Jornal O Estado de S. Paulo. 24/1/2001.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 241.

Entendendo a reportagem:

01 – Na opinião do estudante Fábio Sato, a responsabilidade pela solução dos problemas sociais cabe a quem? Apenas ao governo?

      Não, cabe à sociedade, isto é, a todos nós.

02 – Compare a opinião de Fábio Sato com a do estudante Luís Fernando Branco. O que elas têm em comum?

      Ambas expressam o ponto de vista de que não basta reclamar, é preciso ajudar.

03 – O jovem Bruno Leandro Nunes dos Santos, para convencer as pessoas a participarem do trabalho voluntário, apresenta o seguinte argumento (ou motivo): “se cada pessoa fizesse um pouquinho para ajudar os outros, esse mundo complicado em que vivemos ficaria melhor”. Você concorda com esse argumento? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois por menor que a ajuda seja, ela se torna grande.

04 – Bruno Leandro Nunes dos Santos diz que mesmo quem não sente um instinto natural de ajudar vai sentir prazer no trabalho voluntário.

a)   Na sua opinião, é preciso ter um instinto natural par ajudar alguém? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Dê sua opinião: Ajudar as pessoas que necessitam pode proporcionar prazer a quem ajuda? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois estaremos contribuindo para o bem-estar de outras pessoas.

ANEDOTA: FALÊNCIA DO CIRCO - ZIRALDO - TEMPO VERBAL - COM GABARITO

 Anedota: Falência do circo

      O circo estava indo à falência. O dono, desesperado, não sabia mais o que inventar.

 Aí apareceu um homem que podia salvá-lo.

 – O que o senhor faz?

        – Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.

        – Dentro de uma tina de água?

        – Não, claro. Esse número é velho. Eu mergulho dentro de uma garrafa de coca-cola.

        – Sem funil?

           Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho da maçã. 15. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 18.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 233-4.

Entendendo a anedota:

01 – No primeiro parágrafo, foram empregadas as formas verbais estava e sabia.

a)   Em que tempo verbal elas estão?

No pretérito imperfeito.

b)   Nesse contexto, elas transmitem a ideia de uma ação contínua ou de uma ação acabada?

De uma ação contínua.

02 – O presente do indicativo geralmente indica um tipo de ação que está ocorrendo no momento que se fala. Porém, às vezes, esse tempo pode ter outro sentido. Observe esta frase:

        “— Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.”

a)   As ações de subir e mergulhar estão ocorrendo no momento em que o homem está falando?

Não.

b)   Caso não, o que justifica então o emprego desse tempo verbal?

O presente foi empregado com a finalidade de indicar um tipo de ação que pode ser feita quantas vezes a pessoa quiser. Equivale a dizer: Subo e mergulho sempre que quiser.

 

 

TIRA: CALVIN PASSADO E FUTURO - BILL WATTERSON - MODO IMPERATIVO - COM GABARITO

 Tira: Calvin passado e futuro

Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEg0-YeLGmGMnY80PBYZdTQt5BpyG1AxpTxFLUTPitHyuXCCIN3cx_UoFzkiPE5SQrTIbtuSwOKPsL4wUNTZuOAfqSB_ApiDMN8XyDnqhQZye1QHMfWrOE7Izx6LjOgjUwKZ_hAJ2vD-pGJxl4DFe3uBvIlecqlnMbqwiNQRAAbN8Lxrn8lJP6kATl/s385/PASSADO.jpg

Bill Watterson. Os dias estão simplesmente lotados. São Paulo: Best News, 1995. v. 2, p. 10.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 233.

Entendendo a tira:

01 – Calvin é um menino muito preguiçoso, principalmente para fazer as lições. Mas será que o Calvin do futuro se arrepende do que o Calvin do passado deixou de fazer? O que você acha?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Baseando-se na roupa e nos óculos, identifique o Calvin do presente, o do passado e o do futuro.

      O Calvin do presente é o de camiseta listrada e sem óculos; o do passado é o de camiseta listrada com óculos; e o do futuro é o de pijama de bolinhas com óculos.

03 – Várias vezes o modo imperativo é empregado no texto. Por que isso ocorre? Identifique dois verbos no imperativo.

      Esqueça, faça, vai, vá, acerte; os imperativos expressam ordens para que a lição seja feita.

04 – Por que o Calvin do futuro mostra preocupação, caso a lição não seja feita até as 8h 30?

      Porque às 8h30 já será futuro e, portanto, a lição ficará para o Calvin do futuro.

05 – Identifique o tempo (do modo indicativo) das seguintes formas verbais empregadas na tira: estamos, deveria, fiz, será.

      Presente; futuro do pretérito; pretérito perfeito; futuro do presente.

 

CARTUM: AMOR (VERBO) - PRONOMES - COM GABARITO

 Cartum: Amor (verbo)

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh3qlPLpT8lhacduxF5lRhWCC567lwDfN7HO3SP8hkLSGI7MDl3sLc8BBdzLXRJh0DWptvVCjCpNn1CQqn5yvS5uQ3YzxZClXmjubXGBtrkGCzlTRels6oJnQL6_WxIqqcwibZHxKgSYz3t15nYswYlraRhOmD3Q68vrVSpegrSVyzYh_9J-PxNMgX/s264/AMORO.jpg

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 217-8.

Entendendo o cartum:

01 – Esses quadrinhos apresentam uma sequência de sete situações. Nelas, você pode observar, com clareza, as três pessoas do discurso e as flexões de número e de pessoa dos verbos.

a)   Quais são os verbos e pronomes que indicam a 1ª pessoa?

Eu amo, nós amamos.

b)   Quais indicam a 2ª pessoa?

Tu amas, vós amais.

c)   E quais indicam a 3ª pessoa?

Ele ama, eles amam.

02 – Em cada nova situação, surge uma ou mais personagens novas e, com elas, surgem também novas armas. Repare na sequência de armas que aparecem. O que você nota, na passagem de uma situação para outra?

      Que as armas vão ficando cada vez mais sofisticadas ou potentes.

03 – Uma das razões de esses quadrinhos serem engraçados é o jogo que se faz com o verbo amar. Amor é um sentimento que se sente e se dá espontaneamente, mas no texto não é bem assim.

a)   Que símbolo representa o amor, no texto?

O coração.

b)   Em qual das sete situações dos quadrinhos se pode dizer que a personagem realmente parece estar sentindo amor? Por quê?

Na primeira, porque nas demais situações o amor sempre está relacionado com a violência e o poder das armas.

04 – Observe, na segunda situação, o homem em pé e a arma que ele tem nas mãos.

a)   A expressão de seu rosto e a arma coincidem com o que ele fala? Por quê?

Não, porque ele fala em amor e a arma sugere violência.

b)   Que fala dessa personagem você imagina que seria mais compatível com sua imagem?

Provavelmente, algo como “Eu odeio” ou “Me dá o que você tem”.

05 – O cartunista, com esses quadrinhos, faz uma crítica ao comportamento humano. O que, na sua opinião, ele critica exatamente?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: critica os falsos sentimentos humanos, a violência que põe fim aos sentimentos, etc. Ou critica as pessoas que dizem uma coisa e fazem outra.

 

QUADRO: NO SWIMMING - NORMAN ROCKWELL - COM GABARITO

 Quadro: No Swimming

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No Swimming (1921). De Norman Rockwell.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 192-3.

Entendendo o quadro:

01 – Vemos, neste quadro, três meninos correndo. Observe o menino que está em primeiro plano.

a)   O que ele leva nas mãos?

Suas roupas.

b)   Ele está vestido?

Não, aparentemente está nu.

02 – O nome do quadro é No Swimming, em inglês, que em português significa “Proibido nadar”. Observe os cabelos e a expressão do rosto do menino que está em primeiro plano.

a)   Como estão os cabelos dele?

Estão molhados.

b)   Por que você acha que ele está olhando para trás?

Porque ele e os outros meninos podem estar sendo perseguidos, os três estão correndo, como se fugissem de algo.

03 – Diferentemente das histórias em quadrinhos, as pinturas não apresentam balões. Se fosse possível colocar no quadro um balão, de fala ou de pensamento, para expressar a emoção do menino, na sua opinião, o que o garoto estaria falando ou pensando?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestões: E agora? O que vamos fazer? / Estamos fritos! Vão nos pegar! / Ai! Que medo!

04 – Podemos ver alguns elementos o local em que os meninos estão.

a)   Como você acha que é esse local?

Parece ser um lugar aberto, retirado, no meio do mato.

b)   O que você imagina que eles foram fazer nesse local?

É possível que tenham ido nadar; ou estavam passeando/brincando nesse local e, ao avistar um lago, resolveram nadar.

c)   O que pode ter acontecido?

É provável que tenham sido descobertos por alguém, que passou a persegui-los.

05 – Nas pinturas de Norman Rockwell, é comum haver animais ao lado de crianças. O que você acha que o cão representa nesse quadro?

      Representa fidelidade, companheirismo.

06 – O que você acha que vai acontecer com esses meninos, depois dessa cena?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Eles podem estar sendo perseguidos por um cão feroz ou por um caseiro. Assim, eles poderão ser pegos ou escapar.

07 – Você já passou por uma experiência semelhante à dos meninos, isto é, já fez algo proibido? Se sim, o que você sentiu na ocasião? Que desfecho teve a situação? Conte para os seus colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

TIRA: CALVIN PEQUENO TRAPACEIRO - BILL WATTERSON - COM GABARITO

 Tira: Calvin pequeno trapaceiro

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Bill Watterson. Os dias estão simplesmente lotados. Sâo Paulo: Best News, 1995. v. 2, p. 31.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 191.

Quadro 1: Mãe: Para onde irás tu. Pequeno trapaceiro? Poderá ainda existir alguma vilanice que não tenhas cometido?

Quadro 2: Calvin: Vós me tratais errado! Na realidade, não sei por onde vaguearei. Parece-me que o mais caprichoso dos Zefires possui mais propósito do que eu. Mas veja: não me detenhais, pois estou resolvido a deixar este lugar sem demora.

Quadro 3: Mãe: Ah, mas escute isto. Eu saberei logo do que se trata. Tenha sua saída, vadio! / Calvin: Pela minha honra, estou fora!

Quadro 4: Calvin: Não há um programa de tiras onde eles falem como pessoas de verdade? Mãe: SHH.

Entendendo a tira:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Vaguear: andar sem rumo certo.

·        Vilanice: coisas ruins que o vilão faz.

·        Zefir: vento; deus do vento.

02 – Nessa tira de Calvin, vemos duas situações: uma imaginada e outra real.

a)   Dos quatro quadrinhos da tira, quais deles mostram uma situação imaginada?

Os três primeiros.

b)   E qual deles mostra a verdadeira situação em que estão Calvin e sua mãe?

O último.

03 – Observe a forma como Calvin e sua mãe se tratam.

a)   Em que pessoa a mãe de Calvin trata o filho? Que pronome pessoal do caso reto comprova sua resposta?

A mãe trata Calvin na 2ª pessoa do singular, conforme demonstra o emprego do pronome tu.

  b)   E Calvin, em que pessoa trata a mãe? Que pronome pessoal do caso reto comprova sua resposta?

Calvin trata a mãe na 2ª pessoa do plural, conforme demonstra o emprego do pronome vós.

c)   Essas formas de tratamento tornam o diálogo entre mãe e filho menos ou mais formal?

Tornam o tratamento formal, cerimonioso, distanciado.

04 – Observe o último quadrinho. Calvin e sua mãe estão assistindo a um programa policial.

a)   Quem fantasiou as três cenas iniciais? Por quê?

Provavelmente foi Calvin, pois ele parece entediado com o programa a que assiste.

b)   Que elementos do filme policial foram transportados para essa fantasia?

Principalmente a linguagem das personagens (a variedade culta e formal da língua), que apresenta certo tom teatral, grandioso e dramático.

ANÚNCIO: BANCO ABC - COM GABARITO - NUMERAL - COM GABARITO

 Anúncio: Banco ABC


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www. Abcbrasil.com.br – José Antônio da Silva. Acabou o sossego dos brasileiros. Bravo, junho 1999.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 190-1.

Entendendo o anúncio:

01 – No enunciado da parte superior do anúncio, foi empregada a expressão “uma coisa”, que tem um sentido vago, impreciso.

a)   Qual é a coisa a que se refere essa expressão?

Descobrimento do Brasil.

b)   Que pronome poderia substituir essa expressão, mantendo o mesmo sentido? Que tipo de pronome seria?

O pronome algo, que é indefinido.

02 – Observe a pintura que está no centro do anúncio e a data em que o anúncio foi publicado.

a)   O número 500 foi escrito com algarismos arábicos. Como ficaria esse número em algarismos romanos?

D.

b)   Qual é o numeral ordinal correspondente ao cardinal quinhentos?

Quingentésimo. 

c)   Ao empregar a expressão “500 anos depois”, a que fato histórico o anúncio está se referindo?

Ao descobrimento do Brasil, que foi comemorado em abril de 2000.

d)   A sigla do banco ABC Brasil equivale a Arab Banking Corporation. Considerando que esse banco é estrangeiro, que sentido tem a expressão “descobrir o Brasil” no anúncio?

Interessar-se pelo Brasil, abrir negócios (bancos, industrias, etc.) aqui.

03 – No anúncio, foi empregada a expressão “todo mundo”. Na variedade padrão, a forma recomendada é todo o mundo.

a)   Que sentido tem essa expressão no contexto?

Todas as pessoas.

b)   Que outra redação você daria a essa expressão, mantendo o mesmo sentido?

O mundo inteiro deveria fazer...

ANÚNCIO: CELULAR ERICSSON - PRONOMES - COM GABARITO

 Anúncio: Celular Ericsson



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Este ano tem um novo campeão. Ícaro, março 1999.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 188.

Entendendo o anúncio:

01 – Leia o anúncio acima. Na parte verbal do anúncio, foi empregado o pronome este, referente à 1ª pessoa. Então, a que ano o anunciante se refere?

      Refere-se ao ano em que se estava na época da publicação do anúncio, que era 1999.

02 – O anúncio foi publicado no ano de 1999. Nesse ano, o brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, destacou-se nas quadras de tênis do mundo inteiro.

a)   Que tipo de bola aparece no anúncio?

É uma bola de tênis.

b)   Explique o jogo que o anunciante criou entre a bola, o telefone celular e o enunciado verbal.

Associando o telefone celular ao campeão brasileiro, o anunciante dá a entender que, assim como Guga é o novo campeão no tênis, a marca anunciada é campeã na área de telefonia celular.

03 – O indefinido nada significa nenhuma coisa. Contudo, em qual das frases a seguir o pronome ganha o sentido de alguma coisa?

a)   Não compreendi nada do que a professora falava.

b)   O senhor não quer comer nada antes de viajar?

c)   Nada do que aconteceu importa.

04 – A palavra algum é um pronome indefinido com valor afirmativo, e a palavra nenhum é um pronome indefinido com valor negativo. Leia estas frases:

·        Alguns de vocês deverão ficar aqui até voltarmos.

·        Em momento algum pensamos em deixá-los.

·        Algum problema deve ter ocorrido com eles.

a)   Em qual das frases a palavra algum apresenta o sentido de nenhum?

Na segunda frase.

b)   Compare essas três frases, observando a posição da palavra algum em relação ao substantivo. Conclua: Quando é que a palavra algum passa a ter o sentido de nenhum?

Quando aparece na frase depois do substantivo.

c)   Crie uma frase em que ocorra esse fenômeno com a palavra algum.

Resposta pessoal do aluno.

POEMA: INSCRIÇÃO NA AREIA - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

 Poema: Inscrição na Areia

             Cecília Meireles

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.

In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977. p. 154.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 188.

Entendendo o poema:

01 – Há, no poema, um pronome interrogativo e um pronome indefinido repetidos duas vezes. Identifique-os.

      Quem e nenhuma, respectivamente.

02 – Na sua opinião, o eu lírico desse poema tem a intenção de revelar ou ocultar a identidade de seu amor?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ela faz um jogo de revelar e ocultar o seu amor.

03 – Os pronomes indefinidos e interrogativos contribuem para essa finalidade? Por quê?

      Sim, pois os dois indefinem, contribuindo para criar o jogo de revelar e esconder.

 

ANÚNCIO: AJUDE A DEVOLVER O VERDE DA NOSSA TERRA - COM GABARITO

 Anúncio: Ajude a devolver o verde da nossa terra

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh10hUS_cmIOBmt9vWGZx0xi90A66XG5rW6lbwlxSffuNNCWhR0Y1zmLQ0T0z-ZPbhjwgH_TVjfJagRRDJT09E-8OdznwQrELxZSz50r5cKPmFwvUZvJJ7lCaMUYYMRvFlyJwcgKl32-QpQ2Pn35gcWyUAkO7Y9z_N237OuEUjfmGOEUbFMpxYbntxO/s233/verde.jpg

        A fundação S.O.S. Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e a Abril estão lançando o site www.clickarvore.com.br. Um extenso programa de recuperação ambiental que visa replantar milhões de árvores nativas nas áreas mais devastadas da Mata Atlântica brasileira. É muito simples, interativo e gratuito. Você entra no site, preenche um pequeno cadastro, clica no filtro “Plantar” e garante uma muda para o programa, em seu nome e patrocinada por uma das empresas cidadãs que vai viabilizar a aquisição dessa muda. Pela primeira vez, o ato de plantar uma árvore será muito mais rápido que o ato de desmatar. Exerça sua cidadania. Entre, clique e ajude a devolver o verde da nossa terra.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 183-4.

Entendendo o anúncio:

01 – O anúncio faz parte de uma campanha ecológica. De que modo os leitores podem participar da campanha?

      Pela internet, entrando no site e clicando plantar. Cada clique corresponde a uma árvore plantada.

02 – A palavra verde geralmente é um adjetivo e significa um tipo de cor.

a)   Qual é o sentido dessa palavra no anúncio?

Natureza, florestas.

b)   No anúncio, a que classe gramatical (ou classe de palavras) ela pertence?

À dos substantivos.

03 – No texto principal do anúncio, o anunciante se dirige diretamente ao leitor e o torna evidente por meio da palavra ajude (você). E por meio de outra palavra ele também se mostra e se inclui.

a)   Qual é essa palavra?

É a palavra nossa.

b)   A quem cabe, então, a tarefa de preservar o verde?

A todos (aos leitores e ao anunciante).

04 – A expressão “O verde da nossa terra” dá a entender que o anunciante é brasileiro, estrangeiro ou um estrangeiro que se identifica com o Brasil?

      Que ele é brasileiro.

05 – Compare: “Nossa terra.”

                         Minha terra.”

                         Sua terra.”

        Que tipo de informação palavras como nossa, minha e sua acrescentam ao substantivo terra?

      Acrescentam a noção de posse, isto é, elas indicam a quem pertence a terra.