Libertação
da Consciência
Joanna de Ângelis
Não aguardemos que o aplauso do mundo
coroe as nossas expectativas.
Não esperemos que as alegrias nos
adornem de louros ou que uma coroa de luz desça sobre a nossa cabeça,
vestindo-nos de festa.
Quem elegeu
Jesus, não pode ignorar a cruz da renúncia.
Quem O busca, não pode desdenhar a
estrada áspera do Gólgota.
Quem com Ele se afina, não pode
esquecer que, Sol de primeira grandeza como é, desceu à sombra da noite, para
ser o porto de segurança luminosa, no qual atracaremos a barca de nosso
destino.
Jesus é o nosso máximo ideal humano,
Modelo e Guia seguro.
Aquele que travou contato com a Sua
palavra nunca mais O esquece.
Quem com Ele se identifica, perdeu o
direito à opção, porque a sua, passa a tornar-se a opção d’Ele, sem o que, a
vida não tem sentido.
Não é esta a primeira vez que nos
identificamos com o Seu verbo libertador. Abandoná-lo é infidelidade, que O
troca pelos ouropéis e utopias do mundo, de breve duração.
Não é esta a nossa experiência única no
santuário da fé, que abraçamos desde a treva medieval, erguendo monumentos ao
prazer, distantes da convivência com a dor.
Voltamos à mesma grei, para podermos,
com o Pensamento Divino vibrando em nós, lograr uma perfeita
identificação.
Lucigênitos, procedemos do Divino Foco,
para o qual marchamos.
Seja, pois, a nossa caminhada
assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha
após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.
Jesus não nos prometeu os júbilos
vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos
destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou, que verteríamos
o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que
antecedem à glória solar.
Não seja, pois, de surpreender que,
muitas vezes, a dificuldade e o opróbrio, o problema e a solidão caracterizem a
nossa marcha. Não seja de surpreender, portanto, que nos vejamos em solidão com
Ele, já que as Suas, serão as mãos que nos enxugarão o pranto, enquanto
nos dirá, suavemente: Aqui estou!
Perseveremos juntos, cantando o hino da
alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e
no amor que nos felicita.
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Obra: Momentos Enriquecedores
Mensagens
Espírita: O livro dos Espíritos
ALLAN KARDEC –
Tradução Matheus R. Camargo
Perguntas
e respostas
Livro Segundo
MUNDO
ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
Capítulo II
ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS
OBJETIVO
DA ENCARNAÇÃO
132 – Qual é o objetivo da
encarnação dos Espíritos?
-- Deus lhes impõe a encarnação com a
finalidade de leva-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma
missão. Para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes
da existência corpórea: nisto consiste a expiação. A encarnação ainda em outra
finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de encarregar-se de sua
parte na obra da Criação. É para realiza-la que ele toma, em cada mundo, um
instrumento que esteja em harmonia com a matéria essencial desse mundo, para, a
partir desse ponto de vista, executar as ordens de Deus; e dessa maneira, em
sintonia com a obra geral, ele próprio progride.
A ação dos seres corpóreos é necessária à
marcha do Universo; porém, Deus, em sua sabedoria, quis que eles encontrassem
nessa mesma ação um meio de progredir e de aproximar-se d’Ele. É assim que, por
uma admirável lei de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na
Natureza.
133 – Os Espíritos que
desde o princípio seguiram a rota do bem têm necessidade da encarnação?
-- Todos são
criados simples e ignorantes; instruem-se através das lutas e das tribulações
da vida corpórea. Deus, que é justo, não poderia conceder a felicidade a uns,
sem sofrimento e trabalho e, por conseguinte, sem mérito.
133 a) Mas então de que
adianta aos Espíritos terem seguido a rota do bem, se isso não os isenta dos
sofrimentos da vida corpórea?
-- Eles assim chegam mais rapidamente ao
objetivo. Além disso, os sofrimentos da vida muitas vezes são consequência da
imperfeição do Espírito; quanto menos imperfeições tem, menos tormentos
sofrerá. Aquele que não for invejoso, ciumento, avarento, nem ambicioso, não
sofrerá os tormentos decorrentes desses defeitos.
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