sábado, 18 de maio de 2019

MENSAGEM ESPÍRITA - LIBERTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA - JOANNA DE ÂNGELIS(DIVALDO FRANCO)- LIVRO DOS ESPÍRITOS - OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO - PARA REFLEXÃO

Libertação da Consciência
          
                 Joanna de Ângelis

        Não aguardemos que o aplauso do mundo coroe as nossas expectativas.
        Não esperemos que as alegrias nos adornem de louros ou que uma coroa de luz desça sobre a nossa cabeça, vestindo-nos de festa. 
        Quem elegeu Jesus, não pode ignorar a cruz da renúncia. 
        Quem O busca, não pode desdenhar a estrada áspera do Gólgota. 
        Quem com Ele se afina, não pode esquecer que, Sol de primeira grandeza como é, desceu à sombra da noite, para ser o porto de segurança luminosa, no qual atracaremos a barca de nosso destino. 
        Jesus é o nosso máximo ideal humano, Modelo e Guia seguro. 
        Aquele que travou contato com a Sua palavra nunca mais O esquece. 
        Quem com Ele se identifica, perdeu o direito à opção, porque a sua, passa a tornar-se a opção d’Ele, sem o que, a vida não tem sentido. 
        Não é esta a primeira vez que nos identificamos com o Seu verbo libertador. Abandoná-lo é infidelidade, que O troca pelos ouropéis e utopias do mundo, de breve duração. 
        Não é esta a nossa experiência única no santuário da fé, que abraçamos desde a treva medieval, erguendo monumentos ao prazer, distantes da convivência com a dor. 
        Voltamos à mesma grei, para podermos, com o Pensamento Divino vibrando em nós, lograr uma perfeita identificação. 
        Lucigênitos, procedemos do Divino Foco, para o qual marchamos. 
        Seja, pois, a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho. 
        Jesus não nos prometeu os júbilos vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou, que verteríamos o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que antecedem à glória solar. 
        Não seja, pois, de surpreender que, muitas vezes, a dificuldade e o opróbrio, o problema e a solidão caracterizem a nossa marcha. Não seja de surpreender, portanto, que nos vejamos em solidão com Ele, já que as Suas, serão as mãos que nos enxugarão o pranto, enquanto nos dirá, suavemente: Aqui estou! 
        Perseveremos juntos, cantando o hino da alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e no amor que nos felicita. 

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Obra: Momentos Enriquecedores



Mensagens Espírita: O livro dos Espíritos
ALLAN KARDEC – Tradução Matheus R. Camargo
Perguntas e respostas
                      Livro Segundo
MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
                       Capítulo II

        ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS

OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO

132 – Qual é o objetivo da encarnação dos Espíritos?
      -- Deus lhes impõe a encarnação com a finalidade de leva-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisto consiste a expiação. A encarnação ainda em outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de encarregar-se de sua parte na obra da Criação. É para realiza-la que ele toma, em cada mundo, um instrumento que esteja em harmonia com a matéria essencial desse mundo, para, a partir desse ponto de vista, executar as ordens de Deus; e dessa maneira, em sintonia com a obra geral, ele próprio progride.
      A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo; porém, Deus, em sua sabedoria, quis que eles encontrassem nessa mesma ação um meio de progredir e de aproximar-se d’Ele. É assim que, por uma admirável lei de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

133 – Os Espíritos que desde o princípio seguiram a rota do bem têm necessidade da encarnação?
      -- Todos são criados simples e ignorantes; instruem-se através das lutas e das tribulações da vida corpórea. Deus, que é justo, não poderia conceder a felicidade a uns, sem sofrimento e trabalho e, por conseguinte, sem mérito.

133 a) Mas então de que adianta aos Espíritos terem seguido a rota do bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corpórea?
      -- Eles assim chegam mais rapidamente ao objetivo. Além disso, os sofrimentos da vida muitas vezes são consequência da imperfeição do Espírito; quanto menos imperfeições tem, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, ciumento, avarento, nem ambicioso, não sofrerá os tormentos decorrentes desses defeitos.

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