segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

CRÔNICA: ARROZ-DOCE - WALCYR CARRASCO - COM GABARITO

 Crônica: Arroz-Doce

     Walcyr Carrasco

 

CERTOS SABORES FICAM guardados em um canto onde a lembrança se mistura com a emoção. Eu nunca vou me esquecer do arroz-doce com canela da minha mãe. Simplesmente arroz cozido no leite, polvilhado com canela em pó. Não era doce de festa. Mamãe tinha um bazarzinho no interior, e pouco tempo para a cozinha. Empregada, nem pensar, naqueles tempos difíceis. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht0-vsa1nqPpFVUoVq4003Kne6ULvManQILvdRJfNG7Kdgh0ADNw7sCmSnsi2M-wisvaTmihBwtb5ruYEBVU4IwEew7xDtpoho5KJS8p4yuo2TvCJcFAPo6sRy7RaL6VL1uoJF5Ca5DbwQo4ruxq9lmFY4ntGKbH822QM0CqKOCo-5CuYduFs_9yu3S_g/s320/arroz_doce_tradicional.jpg


Morávamos em uma casa atrás da loja, e a porta da cozinha dava justamente para o balcão. Botava a panela no fogo e ficava com um olho na receita, outro na loja. Às vezes chegava uma freguesa, desatava a conversar. Que lugar melhor para saber as novidades do bairro, quem vai casar ou quem separou, do que o balcão de um bazar de cidade pequena? O leite fervia, derramava. Muitas vezes, depois do jantar, vinha o arroz doce passado do ponto, com um gostinho de açúcar queimado. Meu pai se divertia.

— Esqueceu no fogo?

Eu gostava assim mesmo. Repetia.

O pudim da minha avó paterna também está entre minhas recordações prediletas. E uma receita antiga, espanhola. Pudim de leite com queijo parmesão assado no banho-maria. Vovó era mestra na cozinha. Orgulhava-se. Quando vinha nos visitar, mamãe avisava. 

— Não esqueça de pedir o pudim.     

E não? Era a primeira coisa que eu falava. 

          — Vovó, faz pudim?    

Feliz pelo reconhecimento, voava para a cozinha.

Muitas anos depois, o pudim seria o tema de um ato de generosidade de minha mãe. Eu já era adulto. Morava fora de casa. Vovó, velhinha. Fui visitar a família. Cumpri o ritual. Pedi o pudim. Vovó foi para a cozinha. Passou horas; Mais tarde, confessou, desanimada.

— Desandou.

Olhou para as mãos, triste, sentindo que já não era a mesma. Dali a algum tempo, mamãe apareceu orgulhosa com um pudim, ainda quentinho.

— Mas não tinha desandado? — estranhei.

— A culpa era minha, que tirei antes do forno. Botei para assar mais um pouco e ficou bom! — explicou ela.

Vovó estranhou. Mas sorriu.

Mais tarde, quando estávamos sozinhos, mamãe confessou.

— Fiz outro escondido, para ela não ficar triste.

Já começando a ficar doente, vovó precisava daquela pequena vitória.

Nunca mais pedi o pudim. Muito tempo depois, consegui achar a receita, idêntica, em um antigo livro de cozinha. Também não tive coragem de fazer, pois só de pensar nele lembro desse dia, do desencanto de vovó, de seu sorriso e do gesto de mamãe. Sinto uma estranha emoção.

E ovos fritos, com a gema mole? Quem não gosta? Quem não sente saudade, depois que o colesterol começa a subir? Quando como ovos fritos, sempre me lembro da infância. Para muitos amigos é assim. Pratos simples remetem a sensações do dia-a-dia, quando a família toda sentava-se em torno da mesa. O jantar era, simplesmente, o momento de estarem juntos. Uma amiga se lembra com emoção das festinhas de aniversário. Cada ano a mãe escolhia uma cor. Uma vez rosa, outra azul, verde... Bolo, docinhos, vestido, tudo do mesmo tom! Balas de coco em cascata. Quem não tem as balas de coco guardadas na memória? Já vi senhores comportados atirarem-se sobre bandejas de docinhos de brigadeiros. Quem sabe revivendo a alegria dos tempos de infância!

É fato. A lasanha ao forno, o frango assado, o prato feito do jeitinho que só a mãe sabe, é inesquecível! Com a passagem dos anos, a vida muda, A gente se distancia. Ou as pessoas se vão para sempre. Ou então, ela já se foi. O sabor de uma receita, de um doce preferido, mexe com a gente. Dia das Mães. É uma excelente data para eu fazer uma panela de arroz-doce. E trazer de volta a sensação dos abraços, dos gestos de carinho, e de tudo que eu nunca perdi, porque continua vivo dentro de mim.

Entendendo o texto 

01. Qual é o sabor que o autor nunca vai esquecer da sua infância?

a) Arroz-doce com canela.

b) Pudim de leite com queijo parmesão.

c) Ovos fritos com gema mole.

d) Lasanha ao forno.

    02. Por que a mãe do autor nunca tinha tempo para a cozinha?

         a) Porque trabalhava como empregada.

         b) Porque morava longe da cidade.

         c) Porque tinha um bazar no interior.

         d) Porque não gostava de cozinhar.

    03. O que acontecia com o arroz-doce muitas vezes, de acordo com o texto?

        a) Ficava com um gosto de queijo queimado.

        b) Ficava sem açúcar.

        c) Ficava passado do ponto, com um gostinho de açúcar queimado.

        d) Ficava com muito sal.

     04. Qual era o tema do ato de generosidade da mãe do autor para com a avó?

         a) Fazer um bolo de aniversário.

         b) Preparar um jantar especial.

         c) Fazer um pudim de leite.

         d) Cozinhar ovos fritos.

      05. Por que a avó do autor ficou triste durante uma visita?

            a) Porque não encontrou os ingredientes.

            b) Porque o pudim desandou.

            c) Porque não tinha ninguém para ajudá-la na cozinha.

            d) Porque estava doente.

     06. Como a mãe do autor conseguiu fazer a avó ficar feliz novamente?

           a) Fazendo um bolo de chocolate.

           b) Fazendo outro pudim escondido.

           c) Levando-a para passear.

           d) Dando presentes.

    07. Qual foi a reação do autor depois de descobrir o gesto da mãe com a avó?

          a) Ele decidiu nunca mais visitar a avó.

          b) Ele se emocionou profundamente.

          c) Ele ficou com raiva da mãe.

          d) Ele decidiu aprender a fazer o pudim.

     08. O que o autor sente quando pensa em fazer a receita do pudim?

          a) Alegria.

          b) Nostalgia.

          c) Raiva.

          d) Indiferença.

    09. Qual é a sensação que pratos simples remetem para muitas pessoas, de acordo com o texto?

           a) Nostalgia e tristeza.

           b) Alegria e saudade.

           c) Frustração e desgosto.

           d) Indiferença e cansaço.

    10. Qual é a mensagem principal transmitida pelo texto?

          a) A importância dos momentos em família.

          b) A dificuldade de encontrar ingredientes para receitas.

          c) A necessidade de aprender a cozinhar.

          d) A preferência por pratos elaborados.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO COM DESCRITORES - GABARITADA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO

D6 - Identificar o tema de um texto.

Poema: SAPATO É MUITO CHATO

mas é um fato:

em pata de pato

não cabe sapato.

Não há sapato

pra pata de gato

ou pata de rato.

E eu constato

que nem no mato

se encontra sapato

pra carrapato!

Fonte: CIÇA. Trava-Trela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. 



QUESTÃO 01 (Prova Rio, adaptada)

A palavra que retrata o tema da poesia é

(A) carrapato.

(B) sapato.

(C) gato.

(D) pato.

D6 - Identificar o tema de um texto.

Leia o poema

 Na minha casa de vento

tem chá de chuva

bolo de neblina

empadão de pensamento.

 

Na minha casa encantada

tem macarronada de nuvem

e pastel de trovoada.

 

A sobremesa é transparente

na minha casa de vento

sorvete de orvalho

pavê de faz-de-conta

e torta de tempo

(ruim ou bom, não importa).

Você quer jantar comigo?

(Roseana Murray)

 QUESTÃO 02 (SAEP 2012)

O tema central desse poema é

(A) banquete

(B) casa encantada

(C) lanches

(D) casa de vento.

 

 D6 - Identificar o tema de um texto.

Leia este poema:

 Poema: Meu cachorro Relâmpago

                 Sérgio Caparelli

 

O meu cachorro Relâmpago

acordou com sarampo.

 Veio dona Manuela:

"Deve ser varicela".

 E depois a dona Dora:

"Para mim é catapora".

 

E a dona Fabíola:

"Mais parece varíola".

 Por fim, o veterinário:

"Oh, que belo disparate!

O cachorro se manchou

é com molho de tomate".

 (Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995).

 QUESTÃO 03 (SAEP 2012)

O texto trata principalmente

(A) de diferentes tipos de pessoas.

(B) de vários tipos de doenças tropicais.

(C) de cachorros.

(D) do veterinário de cães.

 

D6 - Identificar o tema de um texto.

Leia o poema

Poema: Guaraná com canudinho

Uma vaca entrou num bar

e pediu um guaraná.

O garçom, um gafanhoto,

tinha cara de biscoito.

Olhou de trás do balcão,

pensando na confusão.

Fala a vaca, decidida,

pronta pra comprar briga.

- E que esteja geladinho

pra eu tomar de canudinho.

Na gravata borboleta,

Gafanhoto fez careta.

Responde: - vaca sem grana

Se quiser, vai comer grama.

- Ah, é? muge a vaca matreira,

Quem dá leite a vida inteira?

- Dou leite, queijo, coalhada,

Reclamo, ninguém me paga.

Da gravata, a borboleta

Sai voando satisfeita.

Gafanhoto leva um susto,

Acreditando muito a custo.

E serve, bem rapidinho,

Guaraná com canudinho.

(Sérgio Caparelli. Boi da cara preta. Porto Alegre: L&PM, 1998).

QUESTÃO 04 (SAEP 2012)

O assunto principal tratado no texto é

(A) a discussão dos bichos.

(B) a bicharada reunida.

(C) como servir a bebida.

D) o diálogo dos animais.

D1 - Localizar informações explícitas em um texto.

Leia a poesia

 Poesia: O sanfoneiro só tocava isso!

                Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo

 

O baile lá na roça foi até o sol raiar

A casa estava cheia, mal podia se andar.

Estava tão gostoso aquele rebuliço,

Mas é que o sanfoneiro só tocava isso!

 

De vez em quando alguém vinha pedindo pra mudar,

O sanfoneiro ria, querendo agradar,

Mas parece que a sanfona tinha qualquer enguiço,

É que o sanfoneiro só tocava isso!

 Fonte: http://www.poesiasefrases.com.br/o-sanfoneiro-so-tocava-isso/

QUESTÃO 05 (SAEP 2012)

Segundo o texto, a sanfona parecia com defeito porque

(A) o sanfoneiro sempre tocava a mesma música.

(B) o sanfoneiro ria, querendo agradar.

(C) a casa estava cheia e tinha muito rebuliço.

(D) o baile na roça foi até o sol raiar.

 

D1 - Localizar informações explícitas em um texto.

Leia o texto

Poesia: O elefantinho

Onde vais elefantinho?

Correndo pelo caminho,

Assim tão desconsolado?

Andas perdido bichinho?

Espetaste o pé no espinho?

O que sentes pobre coitado?

– Estou com um medo danado.

– Encontrei um passarinho.

 MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Cia das Letras, p.36.

QUESTÃO 06 (Prova da Cidade - 2010)

O elefante estava correndo porque

A) espetou o pé no espinho e sentia dor.

B) estava com medo de um passarinho.

C) estava procurando um bichinho perdido.

D) ficou perdido e desconsolado.

 

D 02 – Inferir informação em texto verbal.

Texto: Cuidado

Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.

A mãe avisou:

— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.

Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:

— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado não fica deste jeito?

— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.

QUESTÃO 07 

O menino ficou sujo de lama porque

(A) a mãe ficou zangada.

(B) era desobediente.

(C) era mal educado.

(D) o carro jogou lama nele.

D 02 – Inferir informação em texto verbal.

Texto: O porco e os espinhos

 Tem sempre uma pedra no caminho do amigo porco-espinho. Ele corre no mato, até se diverte, dá susto nos outros e tem namorada. Mas, coitadinho, não pode dar abraço apertadinho.

PIMENTEL, Luís. Novas ideias. São Paulo: Brasil.

QUESTÃO 08

O porquinho não pode dar um abraço apertado porque ele

(A) corre no mato.

(B) dá susto nos outros.

(C) tem namorada.

(D) tem espinho.

 

 D 02 – Inferir informação em texto verbal.

 Texto: O velho crocodilo    

Amanhã vai casar-se o velho crocodilo.  

Pensa e pensa sentado na margem do Nilo;

Pra noiva crocodila, o que dar de presente?

Talvez uma escova, uma fita ou um pente.

Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?

Finalmente decide: será um chapéu.

 

E sentado assim, lá na margem do Nilo,

Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.

Pensa: doce ou salgado será o banquete?

E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?

Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar?

Pensa velho crocó: como é duro casar!

 Di-Versos hebraicos. Trad. Tatiana Belinky; Mira Perlow. São Paulo: Scipione, 1991.

QUESTÃO 09

Segundo esse texto, o velho crocodilo

(A) desistiu de casar.

(B) estava indeciso.

(C) fez a lista de compras.

(D) foi convidar um amigo.

 

D6 – Identificar o tema ou assunto de um texto.

Poema: Irene no céu

Irene preta

Irene boa

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:

– Licença, meu branco!

E São Pedro bonachão:

– Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

 Manuel Bandeira

QUESTÃO 10

O assunto do poema é

(A) a revolta de Irene com São Pedro.

(B) o encontro de Irene com São Pedro.

(C) a impaciência de São Pedro com Irene.

(D) a discussão de Irene e São Pedro.

D6 – Identificar o tema ou assunto de um texto.

Texto: Mãos à água!

Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar micro-organismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que em contato com a sujeira. A pele da palma das mãos é diferente da restante do corpo e pode ser lavada mais vezes.

Ciência Hoje das Crianças. jan./fev. 2007, ano 20, nº176.

QUESTÃO 11 

Qual é o assunto desse texto?

(A) A importância da água para o corpo.

(B) A importância de higiene com as mãos.

(C) Os cuidados de higiene com os alimentos.

(D) Os micro-organismos nocivos ao corpo.

 

D6 – Identificar o tema de um texto.

Texto: Menina e Menino

   Nem sempre os colegas entendem a amizade entre meninos e meninas. Mas o melhor é não ligar para as piadinhas sobre namoro, assim a turma esquece o assunto. Se você encontrou uma pessoa legal, não interessa se é menino ou menina. Contar com um melhor amigo de outro sexo tem até vantagens.

 Afinal, assim você vai poder entender mais como as meninas ou os meninos pensam.

Revista Recreio, v. 6, n. 273, p. 12, jun. 2005. 

QUESTÃO 12 

 O assunto desse texto é

A) a amizade entre menino e menina.

B) a forma de pensar das meninas.

C) o encontro com uma pessoa legal.

D) o respeito a pessoas diferentes.

 

D8: Realizar inferência do sentido de uma palavra ou de uma expressão em um texto.

Texto: O susto do periquito 

O Periquito Kito andava pela mata e procurava algo para comer. Encontrou muitas coisas gostosas, comeu muito e sentiu sono. Quando estava dormindo, acordou com uma chuva de coisas caindo em cima dele. Tomou um baita susto, começou a gritar e fugir, achando que era o fantasma da mata. 

Disponível em: <www.plenarinho.com.br.saladeleitura>. Acesso em: 14 abr. 2010.

QUESTÃO 13 

Na frase “Tomou um baita susto,” a palavra “baita” significa

A) alto.

B) bobo.

C) dolorido.

D) grande.

 

D6: Identificar o tema de um texto.   

Texto: Gato pula de torre 

Um felino deu trabalho aos bombeiros de Florianópolis, que tentaram resgatá-lo. Ele ficou cinco dias preso em uma chaminé de 15 metros de altura. Como a escada dos bombeiros estava quebrada, eles escalaram o local. Os bombeiros tentaram o resgate, mas o bichano pulou. Ele só foi salvo porque ficou preso em uma bananeira. 

Disponível em: <http://entretenimento.r7.com>. Acesso em: 12 abr. 2011.

QUESTÃO 14 

O assunto desse texto é

A) a preparação física dos bombeiros.

B) a tentativa de resgate de um gato.

C) os problemas no trabalho dos bombeiros.

D) os truques dos felinos para se defenderem.

 

D07: Realizar inferência de uma informação implícita em um texto. 

Texto: Toma lá, dá cá 

Na Vila Cotoxó, logo ali no meio da mata, fica a toca de um mico sapeca. É a toca do Mico Zeca. Mico Zeca é um macaco, dono de uma loja muito gozada. Na loja do Mico Zeca se leva comida para toda a semana, mas só se paga com banana. Todo dia é uma folia. Logo cedo já tem fila. – Bom dia, Mico Zeca! – Como vai, seu tatu? – Vou com uma fome danada. – Leve um pouco de caju. – Boa ideia! E como eu pago, Mico Zeca? – Ora, seu tatu, só um pouco de caju vale um pouco de banana. – Oba! – falou o tatu, com seu caju. E Mico Zeca, todo dia da semana, dava um pouco de comida por um pouco de banana.

MUNIZ, Flavia. Toma lá, da cá. São Paulo: Moderna, 1992. Adaptado: Reforma Ortográfica.

QUESTÃO 15 

Nesse texto, a maneira de pagar os alimentos na loja de Mico Zeca deixava os animais

A) satisfeitos.

B) endividados.

C) famintos.

D) surpresos.

D10:  Distinguir um fato de uma opinião.  

Texto: Regiões brasileiras 

Nosso país é realmente fantástico! Há abundância em tudo: vegetação, água, espécies animais, extensão territorial, etc. Justamente pela grande diversidade natural, social, econômica e também pela extensão territorial – temos 8 514 877 km2 em extensão, foi necessário dividir nosso país em regiões, dessa forma fica mais fácil administrar e estimular o desenvolvimento baseando-se nas características regionais. Atualmente o Brasil é formado por 26 estados e um Distrito Federal, divididos em cinco regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste. [...] 

Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/especiais/regioes-brasileiras.html>. Acesso em: 24 out. 2014. Fragmento.

QUESTÃO 16 

O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:

A) “Nosso país é realmente fantástico!”.

B) “... temos 8 514 877 km² em extensão,...”.

C) “... foi necessário dividir nosso país em regiões,...”.

D) “Atualmente o Brasil é formado por 26 estados...”. 

 

D12:  Identificar o gênero do texto.

Leia o texto abaixo. 

 Identidade

 Às vezes nem eu mesmo

Sei quem sou.

Às vezes sou

“o meu queridinho”, 

 

Às vezes sou

“moleque malcriado”.

Para mim

Tem vezes que sou rei,

Herói voador,

Caubói lutador, jogador campeão.

 

Às vezes sou pulga,

Sou mosca também,

Que voa e se esconde

De medo e vergonha. 

 

Às vezes eu sou Hércules,

Sansão vencedor,

Peito de aço,

 Goleador!

 

Mas o que importa

O que pensam de mim?

Eu sou quem sou,

Eu sou eu,

Sou assim, sou menino. 

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o Arco-Íris. São Paulo, Moderna, 2002.

QUESTÃO 17

Esse texto é

A) um anúncio.

B) um poema.

C) uma fábula.

D) uma piada.

 

D06 – Identifica o tema de um texto

Texto: Viajando por aí...

Saiba como as mudanças no clima podem ajudar uma borboleta a expandir seu território  Com o aumento da temperatura causado pelo aquecimento global, a borboleta da espécie Aricia agestis conseguiu expandir seu território. Você já deve ter ouvido falar que o aquecimento global prejudica muitas espécies. Porém, um estudo feito por pesquisadores da Inglaterra e dos Estados Unidos mostrou que as mudanças no clima podem ajudar a borboleta da espécie Aricia agestis a expandir o ambiente em que vive.  Segundo os cientistas, o aumento da temperatura durante os verões dos últimos vinte anos fez com que essa borboleta ocupasse 79 quilômetros além de seu habitat natural. (...)  Apesar de ampliar os horizontes da borboleta, o aquecimento global ainda prejudica muitos bichos. “Nosso estudo mostra que as mudanças no clima mudam também as interações entre as plantas e os animais, e a consequência disso pode ser muito mais complexa do que se imagina”, completa a pesquisadora.

Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/> Acesso em: 1 jun. 2012. Fragmento.

QUESTÃO 18

O assunto desse texto é

A) a alimentação das borboletas.

B) a expansão do território de uma espécie de borboleta.

C) o aumento da temperatura.

D) o estudo das características de uma espécie de inseto.

 

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

Texto: Alpinistas italianos são resgatados após atingirem o pico do Monte Aconcágua Outros dois integrantes do grupo foram encontrados mortos

Da agência - Buenos Aires  

Dois alpinistas italianos foram resgatados nesta sexta-feira do Monte Aconcágua, na Argentina. Eles foram levados, de helicóptero, para um hospital na cidade de Mendoza. Outros dois integrantes do grupo já haviam sido encontrados mortos na montanha.  Marco Afazio, de 39 anos, e Marina Acanazi, de 35 anos, estão internados em estado delicado. Já Mateo Refrigerato, de 35 anos, ainda espera, em estado crítico, por socorro em um acampamento. Após atingirem o cume, os três sobreviventes passaram duas noites com temperaturas entre 20 a 30 graus abaixo de zero, sem barraca, saco de dormir ou fogareiro.

 (...) Portal G1. Disponível em www.g1.com.br Acesso em: 09 de jan.2009 

QUESTÃO 19

A função desse texto é

A) denunciar uma prática.

B) explicar um fato.

C) fazer uma descrição.

D) noticiar um acidente.


D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

Texto: O REFORMADOR DO MUNDO  

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras.   – Asneiras, Américo?   – Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?

LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. 

 QUESTÃO 20

Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava 

A) num pomar. 

B) num rio. 

C) numa floresta. 

D) numa praça.