domingo, 22 de outubro de 2023

ATIVIDADES DA MÚSICA: APRENDENDO A JOGAR - ELIS REGINA - COM GABARITO

 Atividades da Música: Aprendendo a Jogar

              Elis Regina

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiARZJUQr33fHV6g6h68nAeRoq24FcVSsHG7DXbeBemofxoqJdrucIo1kX-96aA3yz37LHm6XnqjkKL2pBXyQTwtyX1V0B6fP4jMm1E52NrC_wv7T5IgEkvWh2-FwUf3RuOvWyoq0fJoHHv_OyaNtHePLcIj2PAcZGatCUK4ufAQRQB5ZBHbfbK_C67xMg/s1600/ELIS.jpg


Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Água mole em pedra dura
Mais vale que dois voando
Se eu nascesse assim, pra Lua
Não estaria trabalhando

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Mas em casa de ferreiro
Quem com ferro se fere é bobo
Cria fama, deita na cama
Quero ver o berreiro na hora do lobo

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Quem tem amigo cachorro
Quer sarna para se coçar
Boca fechada não entra besouro
Macaco que muito pula quer dançar

Composição: Guilherme Arantes

Entendendo a canção:

01 – Quem é a intérprete da canção "Aprendendo a Jogar"?

      A intérprete da canção é Elis Regina.

02 – Qual é o tema principal da música "Aprendendo a Jogar"?

      O tema principal da música é o aprendizado na vida, lidando com vitórias e derrotas.

03 – O que a música diz sobre "água mole em pedra dura"?

      A música menciona "água mole em pedra dura" como uma metáfora para a persistência e paciência necessárias para alcançar objetivos.

04 – Qual é a lição transmitida na frase "Mais vale que dois voando"?

      A frase sugere que é mais vantajoso ter dois pássaros voando do que apenas um na mão, enfatizando a importância da diversificação e da busca por novas oportunidades.

05 – Quem é mencionado na música como "quem com ferro se fere"?

      A música menciona "em casa de ferreiro, quem com ferro se fere é bobo," referindo-se à ironia de alguém que, mesmo tendo conhecimento ou recursos, acaba prejudicando a si mesmo.

06 – O que a canção diz sobre "criar fama, deitar na cama"?

      Essa frase sugere que se alguém ganha fama ou notoriedade, deve estar preparado para as consequências e críticas que essa fama pode trazer.

07 – Qual é a lição transmitida na frase "boca fechada não entra besouro"?

      Essa frase enfatiza a importância de falar e se expressar para alcançar seus objetivos e evitar que oportunidades passem despercebidas.

 

sábado, 21 de outubro de 2023

ATIVIDADES COM A MÚSICA: AS ROSAS NÃO FALAM - CARTOLA - COM GABARITO

 ATIVIDADES COM A Música: As Rosas Não Falam

            Cartola

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgljV3L8PKOnBK1RVDX42r08_IDxeghV29U6Ltpy_Xhg4yR9t1kfFdmwnjZtSD1venpULP0fgABglFafeAQsBOh-g8ptpTAkLd5njCRUESY9AT6IoYbu03r3YRpFznHAZ25bsSoQYQ62ue5v5sSreXC4apPTk19z4fbJB9cmvTM3dAbwochoEFxPEmq7B4/s320/cartola_19761.jpg


Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem, sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Mas, que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente, as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ah

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim.

Composição: Cartola.

Entendendo a canção:

01 – Qual é o sentimento expresso pelo eu lírico no início da canção?

      O eu lírico expressa esperança em relação ao seu coração.

02 – O que está acontecendo no final do verão, de acordo com a letra?

      O verão está terminando no final da canção.

03 – O que o eu lírico faz quando volta ao jardim?

      O eu lírico volta ao jardim com a certeza de que deve chorar.

04 – Por que o eu lírico se queixa às rosas na música?

      O eu lírico se queixa às rosas porque elas não podem responder ou ajudá-lo, já que as rosas não falam.

05 – O que as rosas fazem de acordo com a letra?

      As rosas simplesmente exalam o perfume que roubam de alguém.

06 – Quem o eu lírico gostaria que viesse ver seus olhos tristonhos?

      O eu lírico gostaria que a pessoa amada viesse ver seus olhos tristonhos.

07 – Como a canção termina? O que o eu lírico espera que a pessoa amada faça?

      A canção termina com o eu lírico expressando a esperança de que a pessoa amada venha para que possam compartilhar seus sonhos.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): CINEMA BRASIL - FRANCIS HIME - COM GABARITO

 Música(ATIVIDADES): Cinema Brasil

            Francis Hime

Linda, que a tela era linda
E eu me lembro ainda do filme que vi
Que tinha Eliana, Oscarito
Otelo, Adelaide, Cyl Farney, Dercy
Canções, Carnavais e Cassinos
Ambientes tão finos, humor infantil
E uma geração de meninos
Amou para sempre o Cinema Brasil.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ5ciJyeCWkYlzAiwtVFaZxu8tiwjgsazKpaBkV2hYy1x2N362-GL90fYVO34iyGwW6YT0fWCJZEoGZgHmWU51qTSPDLk0siYEAETs8C-MpodH43ire_8lnOAB3YAZoezvmZdsgCZDK16xIo4F6CmomFZcF-RJ-A1zGSYBrQ-MFeP0VVuq3ZaRNlZjyt0/s1600/CINEMAA.png


Ginga de Orfeu lá no alto
No morro, no asfalto, a quarenta graus
No mar, no sertão, na verdade
Na grande cidade, na lama e no caos
Pois quando o cinema era novo
Falava do povo, falava por nós
E uma juventude guerreira
Levou a bandeira com seu porta-voz.

Linda, que Leila era linda
Todas as mulheres do mundo dirão
Foi Dina com Macunaíma
Foi Márcia em Ipanema abrindo o verão
Foi gloriosa Darlene
Querendo vingança aos santos clamar
Ou foi Adriana tão cedo
Que o dono do enredo mandou lhe chamar.

Linda, que a tela era linda
E eu me lembro ainda do filme que vi
Sacana, o malandro Carvana
Descola uma grana e sai por aí
Meu filme prossegue infinito
No eterno conflito entre os que vêm e vão
E o emblema da última cena é Fernanda serena,
Que escreve uma carta,
Que sonha que é santa
Que cata feijão
Mina, Fernanda divina, que a tela ilumina
De pura invenção.

Linda, que a tela é tão linda
E é mais linda ainda na imaginação
Linda, que a tela é tão linda
E assim será sempre na nossa paixão.

Composição: Francis Hime.

Entendendo a canção:

01 – Quais são alguns dos atores mencionados na canção?

      Alguns dos atores mencionados na canção são Eliana, Oscarito, Otelo, Adelaide, Cyl Farney e Dercy.

02 – Que tipos de ambientes e elementos culturais são mencionados na música?

      A música menciona ambientes como Carnavais, Cassinos, morros, asfalto, mar, sertão e grande cidade, bem como elementos culturais do Brasil.

03 – Qual é o tema principal da música?

      O tema principal da música é a celebração do cinema brasileiro e sua influência na cultura e na imaginação das pessoas.

04 – Quem é mencionado como o "porta-voz" da juventude guerreira na música?

      Na música, é mencionado que uma juventude guerreira levou a bandeira com seu porta-voz, mas o nome do porta-voz não é especificado.

05 – Quais são algumas das mulheres mencionadas na canção?

      Algumas das mulheres mencionadas na canção são Leila, Dina, Macunaíma, Márcia, Darlene e Adriana.

06 – Qual é o emblema da última cena na música?

      O emblema da última cena na música é Fernanda serena, que escreve uma carta, sonha que é santa e cata feijão.

07 – Qual é a mensagem geral da canção "Cinema Brasil"?

      A mensagem geral da canção é uma celebração do cinema brasileiro, sua influência na cultura e na imaginação das pessoas, e a nostalgia em relação a essa era cinematográfica. A música também destaca a diversidade de ambientes e personagens retratados no cinema brasileiro.

 

POEMA: LEVAVA EU UM JARRINHO - FERNANDO PESSOA -COM GABARITO

 Poema: Levava eu um jarrinho

             Fernando Pessoa

Levava eu um jarrinho

P’ra ir buscar vinho

Levava um tostão

P’ra comprar pão;

E levava uma fita

Para ir bonita.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyqbcIGqe5eZJ4-3TMSM_9jy2q1cmd_z6AL5RUnvfUmCYte4A6wu_hEPIQK_sPQw6ehGAG_cwNfE43Qul6Sp8yYyxSQWcRVCcFHP23eKyMZpkVKxn7TUy7exQ896H7Ve9o8oiM2qSW5nNoD_09Yz7tY1ZvinbyHdzIxKwV38OdpXihsBxKI9qo5Jb6sEQ/s320/jarro-1.jpeg


Correu atrás

De mim um rapaz:

Foi o jarro p’ra o chão,

Perdi o tostão,

Rasgou-se-me a fita...

Vejam que desdita!

Se eu não levasse um jarrinho,

Nem fosse buscar vinho,

Nem trouxesse uma fita

Para ir bonita,

Nem corresse atrás

De mim um rapaz

Para ver o que eu fazia,

Nada disto acontecia.

Quadras ao Gosto Popular. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido e prefaciado por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1965. (6ª ed., 1973). 

 - 118-119.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o título do poema?

      O título do poema é "Levava eu um jarrinho".

02 – Quais eram os objetos que a pessoa estava carregando no poema?

      A pessoa estava carregando um jarrinho, um tostão e uma fita.

03 – Por que a pessoa levou um tostão consigo?

      A pessoa levou um tostão consigo para comprar pão.

04 – O que aconteceu com o jarrinho no poema?

      No poema, o jarrinho caiu ao chão.

05 – Por que a pessoa perdeu o tostão?

      A pessoa perdeu o tostão quando o jarrinho caiu.

06 – O que aconteceu com a fita no poema?

      A fita rasgou-se no poema.

07 – Qual é a ironia presente no poema?

      A ironia presente no poema está relacionada ao fato de que, se a pessoa não tivesse levado o jarrinho, o tostão e a fita, nada disso teria acontecido, sugerindo que as coisas simples da vida podem levar a infortúnios inesperados.

 

 

POEMA: AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO - HILDA HILST - COM GABARITO

 Poema: Aos Homens do nosso Tempo

              Hilda Hilst

Amada vida, minha morte demora.

Dizer que coisa ao homem,

Propor que viagem? Reis, ministros

E todos vós, políticos,

Que palavra além de ouro e treva

Fica em vossos ouvidos?

Além de vossa RAPACIDADE

O que sabeis

Da alma dos homens?

Ouro, conquista, lucro, logro

E os nossos ossos

E o sangue das gentes

E a vida dos homens

Entre os vossos dentes.

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtIxg7HpqxbYHkfxaysBW38J3foxBVzNuwLlo3gpdmHmV_Z3Lu3V8BM7WqbzD7xiwKqhlTUt20N5YVNZBnvkOUcLymYMl5VNHOTwbSU-BZZBnhPJ_SZaZk4OMhvSjCKDWKwTKqbVhWcb2mKINjGa_0k9P8_Z0m4qCaz0GuxQy49q3obID_s_I3rzqTHgM/s320/Homem-solit%C3%A1rio-e1516999249884.png

Ao teu encontro, Homem do meu tempo,

E à espera de que tu prevaleças

À rosácea de fogo, ao ódio, às guerras,

Te cantarei infinitamente à espera de que um dia te conheças

E convides o poeta e a todos esses amantes da palavra, e os outros,

Alquimistas, a se sentarem contigo à tua mesa.

As coisas serão simples e redondas, justas. Te cantarei

Minha própria rudeza e o difícil de antes,

Aparências, o amor dilacerado dos homens

Meu próprio amor que é o teu

O mistério dos rios, da terra, da semente.

Te cantarei Aquele que me fez poeta e que me prometeu.

 

Compaixão e ternura e paz na Terra

Se ainda encontrasse em ti, o que te deu.

 Hilda Hilst.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o título do poema e quem é a autora?

      O título do poema é "Aos Homens do nosso Tempo" e a autora é Hilda Hilst.

02 – Qual é a principal preocupação ou tema do poema?

      O poema aborda a falta de compreensão e empatia dos homens do tempo da autora em relação à vida, à poesia e à natureza.

03 – Que críticas a autora faz aos políticos e líderes em seu poema?

      A autora critica os políticos e líderes por sua ganância, falta de compreensão da alma humana e priorização do ouro, conquista e lucro em detrimento da vida das pessoas.

04 – Que tipo de convite o poema faz aos homens do tempo da autora?

      O poema faz um convite para que os homens do tempo da autora conheçam a poesia e convidem poetas e amantes da palavra, os "alquimistas," para se sentarem à mesa com eles.

05 – Como o poema descreve as coisas que serão simples e redondas?

      O poema sugere que, quando os homens do tempo compreenderem a importância da poesia e da palavra, as coisas se tornarão simples, redondas e justas.

06 – Quem é mencionado como responsável por tornar a autora uma poeta?

      A autora menciona "Aquele que me fez poeta" como alguém que a prometeu algo, embora não seja especificamente identificado.

07 – Qual é o desejo final da autora em relação aos homens de seu tempo?

      O desejo final da autora é que os homens de seu tempo encontrem compaixão, ternura e paz na Terra, e que redescubram o que lhes foi dado pela poesia.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): AS SÍLABAS - LUIZ TATIT - COM GABARITO

 Música(Atividades): As Sílabas

             Luiz Tatit

Cantiga diga lá
A dica de cantar
O dom que o canto tem
Que tem que ter se quer encantar
Só que as sílabas se embalam
Como sons que se rebelam
Que se embolam numa fila
E se acumulam numa bola

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh04r7PPYy6so4OB1MI7Um_94xFNii597E8I8ePgJhirupiKersTo0VNMX3YFr18PucL783W8bOc_07xESAX7wwAC-9_08YzEvaepL-vDLM5_ow24qFsHqTXf1qviA1CPJQiC6jbi6MTnjRxiF2MmyPIWs0uLGULA9dGoG3MCv59fJ28nB1SIIoXSx0_wA/s320/SILABAS.jpg


Tem sílabas contínuas:
Ia indo ao Piauí
Tem sílabas que pulam:
Vox populi
Tem sílaba que escapa
Que despenca
Rola a escada
E no caminho
Só se ouve
Aquele boi-bumbá
Tem sílaba de ar
Que sopra sai o sopro
E o som não sai
Tem sílaba com esse
Não sobe não desce
Tem sílaba legal
Consoante com vogal
Tem sílaba que leve oscila
E cai como uma luva na canção.

Composição: Luiz Tatit.

Entendendo a canção:

01 – Qual é o tema principal abordado na música "As Sílabas" de Luiz Tatit?

      A música "As Sílabas" aborda o tema das sílabas e seus diferentes aspectos na linguagem e na música.

02 – Que tipo de sílabas são mencionadas na música?

      Na música, são mencionadas várias características e tipos de sílabas, incluindo sílabas contínuas, sílabas que pulam, sílabas que escapam e outros.

03 – Qual é a importância das sílabas no canto, de acordo com a música?

      As sílabas são destacadas como elementos importantes para encantar através do canto, desempenhando um papel fundamental na musicalidade da canção.

04 – Quais são alguns exemplos de sílabas que "se embalam" na música?

      A música menciona "sílabas contínuas" que "se embalam" como sons que se rebelam.

05 – Que exemplo de sílaba é dado na música com a expressão "Vox populi"?

      A expressão "Vox populi" é apresentada como um exemplo de sílaba que pula.

06 – Qual é a característica de uma sílaba que "tem sílaba de ar" na música?

      Uma sílaba que "tem sílaba de ar" é aquela em que o som não sai porque o sopro escapa.

07 – Como a música descreve uma sílaba que "cai como uma luva na canção"?

      A música descreve uma sílaba que "cai como uma luva na canção" como aquela que leve oscila, ajustando-se perfeitamente à música.

 

 

CRÔNICA: ÉPICO - LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

 Crônica: Épico

              Luís  Fernando Veríssimo

        O futebol de calçada era com narração, e o próprio jogador fornecia a narração. Jogava e descrevia sua jogada ao mesmo tempo, e nunca deixava de se auto entusiasmar. “Sensacional, senhores ouvintes!” (Naquele tempo os locutores tratavam o público de “senhores ouvintes”.)

        “Sensacional! Mata no peito, põe no chão, faz que vai mas não vai, passa por um, por dois… Fau! Foi fau do beque! O juiz não deu! O juiz está comprado, senhores ouvintes!”

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVa4fDn4te90gxYHewP_1k3YLRZQTbNt6gsPZfi6xJA0rJADpJF4fFiZAahUoQfMBuwxt4eO4RrBrxuwh1rj3rkU8mIkBsbuICTru3M0HAjFMhhyphenhyphenBGSS0wVdjIdg1gDjolonYqOmd9Oba8b4FKX7ypYjnh4mh4albba1o0D3xdYe7VnLFvJaWQg2hu5VM/s320/futebol.jpg


        Fau era “foul” e beque era “back”, na língua daquela terra estranha, o passado. E o juiz, claro, era imaginário. Tudo era imaginário no futebol de calçada, a começar pela nossa genialidade. A bola era de borracha, quando não era qualquer coisa remotamente redonda. A bola número cinco oficial de couro ganha no Natal não aparecia na calçada, tá doido? Estragar uma bola de futebol novinha jogando futebol?

        Mas éramos gênios na nossa própria narração.

        “Lá vai ele de novo. Cabeça erguida! Passa a bola e corre para receber de volta… Que lance! O passe não vem! Não lhe devolvem a bola! Assim não dá, senhores ouvintes… Só ele joga nesse time!”

        A narração dava um toque épico ao futebol. Lembro que na primeira vez em que fui a um campo, acostumado a só ouvir futebol pelo rádio, senti falta de alguma coisa que não sabia o que era. Tudo era maravilhoso, o público, o cheiro de grama, os ídolos que eu conhecia de fotografias desbotadas no jornal ali, em cores vivas… Mas faltava alguma coisa. Faltava uma voz me dizendo que o que eu estava vendo era mais do que estava vendo. Faltava a narrativa heroica. Faltava o Homero.

        Na calçada éramos os nossos próprios heróis e os nossos próprios Homeros.

        “Atenção. Ele olha para o gol. Vai chutar. Lá vai a bomba. O goleiro treme. Ele chuta! A bola toma efeito. Entra pela janela. E lá vem a mãe, senhores ouvintes! A mãe invade o campo. Ele tenta se esquivar. Dá um drible espetacular na mãe. Dois. A mãe pega ele pela orelha. Pela orelha! E o juiz não vê isso!”

        Mesmo se nem tudo merecesse o toque épico.

Luiz Fernando Veríssimo.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é o tema central da crônica "Épico" de Luiz Fernando Veríssimo?

      O tema central da crônica é a nostalgia e a imaginação associadas ao futebol de rua, com ênfase na narração épica que os jogadores faziam de suas próprias jogadas.

02 – Qual é o estilo de narração usado pelos jogadores de futebol de calçada mencionado na crônica?

      Os jogadores de futebol de calçada usavam um estilo de narração épico, descrevendo suas jogadas com entusiasmo, mesmo que fossem imaginárias.

03 – O que significam as palavras "fau" e "beque" no contexto da crônica?

      "Fau" é uma versão abreviada de "foul", que significa falta no futebol. "Beque" é uma abreviação de "back", referindo-se a um jogador de defesa.

04 – Por que o autor menciona que o juiz no futebol de calçada era imaginário?

      O autor menciona que o juiz era imaginário porque o futebol de calçada era informal e não tinha árbitros reais. As decisões eram baseadas na imaginação e na narração dos jogadores.

05 – Como a narração contribui para tornar o futebol de calçada mais emocionante?

      A narração contribui para tornar o futebol de calçada mais emocionante, dando um toque épico às jogadas e criando uma sensação de heroísmo, mesmo em situações simples.

06 – O que o autor sentiu falta quando foi a um campo de futebol pela primeira vez?

      O autor sentiu falta da narração épica que estava acostumado a ouvir no futebol de calçada quando foi a um campo de futebol pela primeira vez. Ele sentiu que faltava algo que tornasse a experiência mais emocionante.

07 – Qual é o papel da narração na experiência do futebol de calçada, de acordo com a crônica?

      A narração desempenha um papel importante na experiência do futebol de calçada, pois torna as jogadas mais emocionantes, cria uma sensação de heroísmo e eleva a experiência esportiva dos jogadores, tornando-os seus próprios heróis e Homeros.

 

CRÔNICA: DONA FILÓSOFA E A VASSOURA DE PIAÇAVA - EMÍLIA MARIA M. DE MORAIS - COM GABARITO

 Crônica: Dona Filósofa e a vassoura de piaçava

              Emília Maria M. de Morais

Uma fábula de Carnaval

        Manhã de um sábado de carnaval, num sobrado antigo, não muito longe da Igreja do Monte, em Olinda.

        Um passante esfarrapado anuncia no meio da rua:

        -- Quem quer comprar vassoura de piaçava para deixar a casa bem limpinha depois da folia?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNSAdgZq68JYvHe4PCCzrykvoFSC9I941KY9uzksLqJa-iR9wzpRfVCaFx4CTYNk6u5r3ZhHCDJpU2b8fyFB78-2DWt5D22cTicmuiFE7g1OTID5GUKPv8l5PRQC12UDSUbJv6vKJwqeLBBb8X_1Garc08Sp63DPtHq_5hYX1ACU600HtxnuKTkuqlTEg/s1600/PIA%C3%87AVA.jpg


        Dona Filósofa vai até a janela do sobrado:

        -- O Sr. não teria, por acaso, uma vassoura voadora? Preciso de uma para completar a minha fantasia de Platônica Perplexa!

        -- Quer dizer que a senhora quer alçar voo até as transcendências? Mas em que plano pretende chegar – ao das entidades matemáticas, ao das Formas ideais, ou pretende mesmo contemplar o Bem em si?

        -- E o Sr. poderia me arranjar uma vassoura para voos tão elevados?

        -- Só depende de suas reservas de pão espiritual e do vinho da alma.

        -- Ah, meu Sr., lamento muito, mas o meu forno e a minha adega estão quase vazios...

        -- Antes estivessem, minha cara Dona Filósofa; de fato, eles estão repletos, plenos de seus apetites e de sua preguiça.

        -- Ora bolas, mas o que posso fazer contra a minha fome e o meu cansaço?

        -- Nada, minha senhora, nada. A questão é essa: aprender a querer e a fazer como se fosse nada, simplesmente nada!

        -- E o que responder a meus desejos?

        -- Ora bolas, agora digo eu, minha cara, a senhora é surda? Nada, nada mesmo, e sobretudo não ousar sequer tentar escapar do estado de desejar! Seus estudos não lhe ensinaram que esse é o estigma da condição humana? Porventura, não aprendeu, depois de tantos anos, uma lição tão elementar?

        -- Como é possível, então, desejar sem preencher de objetos meus desejos?

        -- Com mais coragem e humildade a senhora aprenderia. Compreenderia que não está a seu alcance saber de que vinho e de que pão deve se alimentar! E, nesse caso, só lhe restaria desejar, desejar à toa, em vão... Desejar com intensidade, pensar com atenção, operar com diligência, mas sem se deixar enredar por quaisquer objetos ou objetivos. Lembre-se das palavras do Pater: Seja feita a Vossa vontade... Por acaso, a senhora pretende saber qual é a vontade que vem das transcendências? Já não viveu tantas vezes a experiência do desencanto, até quando julgava saber o melhor para si? Não tente pois, minha senhora, preencher a sua fome com toda a pretensão de sua imaginação. Limite-se a reconhecê-la e, creia-me, isto não seria pouco, seria o limiar da plenitude possível...

        -- O Sr. sabe se existe algum Fundo de Reservas Espirituais (uma espécie de avesso do FMI) que permitisse acesso a algum crédito sobrenatural, algum empréstimo dessa sabedoria, sem juros existenciais ou outros encargos?

        -- A senhora quer crédito maior do que a Vida mesma – a chance de, a cada dia, poder contemplar o Sol e recomeçar?

        Antes de tudo, é preciso aprender que as melhores vassouras não servem para juntar ou acumular; servem para limpar e esvaziar. Por enquanto, Dona Filósofa, o melhor mesmo é a senhora começar aprendendo a lição mais simples e eficaz desta colorida vassoura de piaçava. Ela servirá também para complementar o faz de conta da sua fantasia. Contente-se com isso; cuide-se bem e brinque um alegre carnaval; não menospreze, sem conhecimento de causa e sem a devida iniciação, as cores e as luzes deste mundo a seu alcance. No próximo ano, quem sabe... Estou sempre passando pelas ruas como os melhores e mais antigos blocos de folia...

Emília Maria M. de Morais.

Entendendo a crônica:

01 – Onde se passa a crônica "Dona Filósofa e a vassoura de piaçava"?

      A crônica se passa em um sobrado antigo não muito longe da Igreja do Monte, em Olinda, durante uma manhã de Carnaval.

02 – Quem é Dona Filósofa e o que ela deseja na crônica?

      Dona Filósofa é uma personagem que deseja uma "vassoura voadora" para completar sua fantasia de "Platônica Perplexa."

03 – Como o passante responde ao desejo de Dona Filósofa?

      O passante faz perguntas filosóficas e espirituais, questionando Dona Filósofa sobre seus desejos e suas necessidades espirituais.

04 – Qual é a mensagem que o passante tenta transmitir a Dona Filósofa na crônica?

      O passante tenta transmitir a ideia de que a satisfação dos desejos humanos está ligada à humildade e à renúncia, sugerindo que a busca constante por objetos e objetivos pode levar ao desencanto.

05 – Por que o passante compara os desejos de Dona Filósofa a um "estigma da condição humana"?

      O passante acredita que o desejo constante é uma característica intrínseca da natureza humana e que a busca por preencher todos os desejos pode ser fútil e desencantadora.

06 – O que Dona Filósofa pergunta sobre um possível "Fundo de Reservas Espirituais"?

      Dona Filósofa pergunta se existe alguma fonte de sabedoria ou conhecimento espiritual que possa ser acessada sem encargos, como um "Fundo de Reservas Espirituais."

07 – Como o passante encerra a conversa com Dona Filósofa na crônica?

      O passante encerra a conversa sugerindo que Dona Filósofa se contente com a simplicidade da vassoura de piaçava, cuja função é limpar e esvaziar, e que aproveite o carnaval antes de pensar em questões mais profundas. Ele também deixa a possibilidade de se encontrarem novamente no próximo ano.

CRÔNICA: REGRA PARA USO DOS BONDES - MACHADO DE ASSIS - COM GABARITO

 Crônica: REGRA PARA USO DOS BONDES

               MACHADO DE ASSIS

        A partir do fim da década de 1860 os bondes, ainda movidos por tração animal, começaram a se multiplicar no Rio de Janeiro. Desde então, muitas empresas se constituíram para explorar o negócio. Em crônica publicada em 1883, Machado de Assis atesta o sucesso desse meio de transporte coletivo “essencialmente democrático”. Com sua inconfundível ironia, o cronista Machado divulga dez de setenta artigos que regulamentariam o convívio entre os passageiros dos bondes. Por trás do efeito cômico que os artigos da crônica produzem lê-se o olhar agudo do grande escritor sobre a sociabilidade brasileira. O que faz rir nesses artigos, dos leitores contemporâneos de Machado aos de hoje, é a familiaridade com esses pequenos absurdos cotidianos. Feitos pequenos ajustes, o “puro capricho dos passageiros”, ou, em outras palavras, o desrespeito a acordos mínimos de convivência com o outro ainda prospera em nosso convívio social. Os comportamentos sociais que as regras indicam seriam óbvios demais para virarem normas e ao mesmo tempo parece ser regra vê-los desrespeitados cotidianamente. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMSpQ7sWByfZYea4A8hwe78M5NhYCkFGTntsazlqCc11c9QqiaC6JJao14r1dB0h43_gqB5QDwGeLTRXC-iiWtvzqxF5CCGkZ5mIVUnTZEyx75ciHTltF1XCxmW7NYNR-N9P1LAkYcB-04frzA-GiWwL_qTh5GNh9MJ_XICFZEZUqfgFopSa96hRcwk-0/s1600/BONDE.jpg

        Ocorreu-me compor umas certas regras para uso dos que frequentam bondes. O desenvolvimento que tem tido entre nós esse meio de locomoção, essencialmente democrático, exige que ele não seja deixado ao puro capricho dos passageiros. Não posso dar aqui mais do que alguns extratos do meu trabalho; basta saber que tem nada menos de setenta artigos. Vão apenas dez.

ART. I – Dos encatarroados

        Os encatarroados podem entrar nos bondes com a condição de não tossirem mais de três vezes dentro de uma hora, e no caso de pigarro, quatro. Quando a tosse for tão teimosa, que não permita esta limitação, os encatarroados têm dois alvitres: — ou irem a pé, que é bom exercício, ou meterem-se na cama. Também podem ir tossir para o diabo que os carregue. Os encatarroados que estiverem nas extremidades dos bancos, devem escarrar para o lado da rua, em vez de o fazerem no próprio bonde, salvo caso de aposta, preceito religioso ou maçônico, vocação, etc., etc.

ART. II – Da posição das pernas

        As pernas devem trazer-se de modo que não constranjam os passageiros do mesmo banco. Não se proíbem formalmente as pernas abertas, mas com a condição de pagar os outros lugares, e fazê-los ocupar por meninas pobres ou viúvas desvalidas, mediante uma pequena gratificação.

ART. III – Da leitura dos jornais

        Cada vez que um passageiro abrir a folha que estiver lendo, terá o cuidado de não roçar as ventas dos vizinhos, nem levar-lhes os chapéus. Também não é bonito encostá-los no passageiro da frente.

ART. IV – Dos quebra-queixos

        É permitido o uso dos quebra-queixos em duas circunstâncias: — a primeira quando não for ninguém no bonde, e a segunda ao descer.

ART. V – Dos amoladores

        Toda a pessoa que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para ninguém, deve primeiro indagar do passageiro escolhido para uma tal confidência, se ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-lhe-á se prefere a narração ou uma descarga de pontapés. Sendo provável que ele prefira os pontapés, a pessoa deve imediatamente pespegá-los. No caso, aliás extraordinário e quase absurdo, de que o passageiro prefira a narração, o proponente deve fazê-lo minuciosamente, carregando muito nas circunstâncias mais triviais, repetindo os ditos, pisando e repisando as coisas, de modo que o paciente jure aos seus deuses não cair em outra.

ART. VI – Dos perdigotos

        Reserva-se o banco da frente para a emissão dos perdigotos, salvo nas ocasiões em que a chuva obriga a mudar a posição do banco. Também podem emitir-se na plataforma de trás, indo o passageiro ao pé do condutor, e a cara para a rua.

ART. VII – Das conversas

        Quando duas pessoas, sentadas a distância, quiserem dizer alguma coisa em voz alta, terão cuidado de não gastar mais de quinze ou vinte palavras, e, em todo caso, sem alusões maliciosas, principalmente se houver senhoras.

ART. VIII – Das pessoas com morrinha

        As pessoas que tiverem morrinhas, podem participar dos bondes indiretamente: ficando na calçada, e vendo-os passar de um lado para outro. Será melhor que morem em rua por onde eles passem, porque então podem vê-los mesmo da janela.

ART. IX – Da passagem às senhoras

        Quando alguma senhora entrar, o passageiro da ponta deve levantar-se e dar passagem, não só porque é incômodo para ele ficar sentado, apertando as pernas, como porque é uma grande má-criação.

ART. X – Do pagamento

        Quando o passageiro estiver ao pé de um conhecido, e, ao vir o condutor receber as passagens, notar que o conhecido procura o dinheiro com certa vagareza ou dificuldade, deve imediatamente pagar por ele: é evidente que, se ele quisesse pagar, teria tirado o dinheiro mais depressa.

Publicado originalmente na Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 04/07/1883.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é o objetivo do autor ao compor as regras para uso dos bondes?

      O autor deseja estabelecer regras para regular o comportamento dos passageiros nos bondes, tornando a experiência de transporte mais agradável e organizada.

02 – Quantos artigos de regulamentação o autor menciona na crônica?

      O autor menciona que existem setenta artigos em seu trabalho, mas apresenta apenas dez deles na crônica.

03 – Qual é a regra descrita no Artigo I, relacionada a pessoas que estão resfriadas?

      O Artigo I estabelece que pessoas resfriadas podem entrar nos bondes, desde que não tossem mais de três vezes dentro de uma hora ou quatro vezes se for um pigarro persistente. Caso contrário, devem caminhar, ir para a cama ou tossir em outro lugar.

04 – O que o Artigo II aborda em relação à posição das pernas dos passageiros?

      O Artigo II menciona que as pernas dos passageiros não devem constranger os outros no mesmo banco. Ele sugere que é permitido manter as pernas abertas, desde que os outros lugares sejam pagos e ocupados por meninas pobres ou viúvas desvalidas.

05 – Qual é a regra relativa à leitura de jornais mencionada no Artigo III?

      O Artigo III estabelece que os passageiros que estiverem lendo jornais devem fazê-lo sem tocar nas narinas dos vizinhos ou derrubar seus chapéus. Eles também não devem encostar o jornal nos passageiros à sua frente.

06 – Quando é permitido o uso de quebra-queixos, de acordo com o Artigo IV?

      O Artigo IV permite o uso de quebra-queixos em duas circunstâncias: quando não houver ninguém no bonde ou ao descer do bonde.

07 – O que o Artigo V aborda em relação aos amoladores?

      O Artigo V menciona que qualquer pessoa que queira compartilhar detalhes íntimos sem interesse para ninguém deve primeiro perguntar a um passageiro se ele é suficientemente cristão e resignado. Se o passageiro preferir ouvir a história, o proponente deve contar em detalhes; caso contrário, a pessoa deve dar uma descarga de pontapés.

08 – O que o Artigo VI diz sobre a emissão de perdigotos?

      O Artigo VI reserva o banco da frente para a emissão de perdigotos, exceto em dias chuvosos, quando a posição do banco pode mudar. Eles também podem ser emitidos na plataforma traseira, com a cara voltada para a rua.

09 – Qual é a orientação no Artigo IX sobre a passagem para senhoras?

      O Artigo IX estipula que, quando uma senhora entrar no bonde, o passageiro que estiver na ponta do banco deve levantar-se e dar passagem, evitando o desconforto de ficar apertado e demonstrando boa educação.

10 – O que o Artigo X descreve em relação ao pagamento no bonde?

      O Artigo X sugere que, se um passageiro estiver ao lado de um conhecido que está demorando para encontrar o dinheiro quando o condutor vem receber as passagens, o primeiro deve pagar imediatamente por ele, insinuando que a demora é injustificada.