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quarta-feira, 19 de junho de 2019

FÁBULA: DE UM QUATI CHAMADO CHICO - VALDIR PACCINI - COM GABARITO

Fábula: De um Quati chamado Chico             

            VALDIR PACCINI

    Este texto faz parte de um projeto de livro que está sendo executado em parceria com DIMER J. WEBBER, denominado provisoriamente MITOLOGIA CASCAVELENSE.
   Cortando a região sul de Cascavel, há um pequeno riacho batizado com o nome de Rio Quati. Não à toa, o nome foi dado em homenagem ao simpático e atrevido mamífero da família dos procionídeos, que até hoje habita as imediações.
        Os quatis de Cascavel são, portanto, a maior prova de que é possível conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Além disso, mostram que é possível ao homem conviver em harmonia com a natureza. Vejamos a história real do Chico, um quati muito esperto.
        Nas proximidades do atual aeroporto de Cascavel, por onde passa o Rio Quati, há várias chácaras e sítios com reservas de florestas nativas, onde os referidos bichos fazem, até hoje, seus costumeiros passeios em busca de alimentação e também de lazer. Num desses sítios, uma lotada de uns trinta quatis aparecia com bastante frequência, intrigando o caseiro.
        Chico era um quatizinho muito simpático nascido a uns dez quilômetros ao norte da região do aeroporto, na mesma época em que também vieram à luz, naquela morada, outros quatizinhos de ambos os sexos. Tão logo iniciou suas primeiras atividades independentes, mas ainda muito jovem para se defender das emboscadas impostas pela vida e pelos caminhos por onde andava, seus pais, como o são quase todos, lhe orientavam dizendo na linguagem quatinês:
        – Cuidado com essas escapadas! Escolha bem as suas companhias! Veja bem com quem você anda! Não vá se meter em encrencas! E Chico, já se achando maduro o suficiente, respondia:
        – Não se preocupem. Sei o que estou fazendo! Posso me cuidar sozinho.
        Além de seus pais, havia também a Chica, uma quatizinha da mesma idade que gostava muito dele e tentava mantê-lo o mais próximo possível, sob sua guarda e proteção, como fazem as mães, as esposas, as namoradas, etc. Mas Chico, se sentindo diferente de todos, meio intransigente, meio contestador, meio dono do próprio nariz alongado, apesar de sentir certa paixão por Chica, teimava fazer tudo do jeito que sua adolescência prescrevia.
        Saía sem pedir permissão. Demorava voltar para casa. Vivia intensamente a sua liberdade. Nada era capaz de detê-lo, até que numa incursão feita pelo grupo ao sítio daquele caseiro incomodado, Chico acabou sendo preso em uma armadilha previamente arrumada para ele.
        No começo ele sentiu-se privado de sua tão preciosa liberdade. Imaginou que seus companheiros viessem lhe salvar, mas demorariam muito tempo a voltar. Com o curso dos dias ele foi se ambientando e passou a apreciar a comida diferente que o caseiro lhe servia. Acabou viciado, de modo que se sentia muito bem quando vinham lhe oferecer a comida caseira. Perdeu o contato com seus companheiros de passeio, mas a sua docilidade foi se tornando tão clara que conquistou a liberdade.
        Durante alguns meses Chico ficou por ali, ao redor da casa, convivendo com o caseiro e sua família, como se fosse um cão. O jovem quati estava totalmente domesticado e parecia ter esquecido para sempre suas origens, até que um belo dia, o grupo de quatis que o havia extraviado meses antes, resolveu aparecer na propriedade.
        O caseiro pensou que, devido ao fato de Chico ter se acostumado com a nova vida, jamais ousaria voltar para o seu bando. Contudo, o quatizinho se mostrou hesitante. Volvia seus olhos brilhantes entre a lotada e o caseiro, demonstrando o cruel dilema entre ficar ou partir. E o instinto ou a natureza do bichinho sopesou no último momento. Quando o grupo já se deslocava visando partir, Chico saiu correndo visando alcançá-lo. E se foi com os seus entes como quem se vai para nunca mais voltar!
        O sentimento do caseiro e de sua família foi qual a perda de um ente próximo e querido. Ele que era acostumado a sacrificar alguns animais silvestres para servir de alimentação, prometeu que jamais imolaria qualquer outro ser vivo.
        Contudo, em torno de um mês mais tarde, Chico voltou sozinho. Quando avistado ao longe, se mostrava trôpego, triste, cansado, enfim todo estropiado. Chegou-se à conclusão de que seu reingresso no grupo fora recusado, e de que, por conta de sua insistência, tivera recebido como reprimenda uma série de violência física advinda de seus próprios pares.
        O caseiro o abrigou mais uma vez, como quem recebe o filho pródigo. Deu-lhe carinho, alimento e tratamento. Contudo, alguns dias mais tarde, o grupo de quatis fez nova incursão naquele sítio e Chico de maneira irreprimível decidiu acompanhá-lo em nova tentativa de regresso.
        Nessas alturas da história, Chico já era um quati adulto e com a experiência de perambular sozinho pelas margens do Rio Quati. Presume-se que ele tenha sido aceito de volta ao seu habitat devido a sua persistência, à sua capacidade de superar desafios, e ao conhecimento que adquirira no relacionamento com o ser humano. O que se sabe, com certeza, é que Chico retornara muitas vezes ao sítio, tal qual um parente que vem nos visitar de vez em quando, inicialmente em companhia da amada Chica, e depois, além dela, trazia consigo alguns quatizinhos que pareciam ser seus filhotes.                
        Moral da história: A desobediência do jovem é natural, assim como é natural a qualquer ser vivo aprender as lições que a vida ensina.

Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      Chico, o caseiro, Chica e o grupo de quatis.

02 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Não, pois o Chico teve no sítio em vários momentos de sua vida.

03 – Que outro título você daria à fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento que se deveria evitar. Nessa fábula a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      Refere-se as atitudes de Chico que se sentia diferente de todos, meio intransigente, meio contestador, meio dono de seu próprio nariz.

05 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existam pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      O Chico foi aceito de volta ao seu habitat, devido sua persistência e a capacidade de superar desafios, mas sempre voltava ao sítio, da qual um parente que vem visitar de vez enquanto, acompanhado de Chica e seus quatizinhos.


terça-feira, 18 de junho de 2019

FÁBULA: LIÇÃO DE ESPERTEZA - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: Lição de esperteza                 

             ESOPO

        Um dia um pica-pau, depois de muito voar, sentiu sede.
Pousou em um telhado, olhou em volta, e não viu nem sombra de água. Cansado e sedento como estava, já se preparava para voar, quando viu uma garrafa cheia de água na varanda de uma casa próxima. Quando foi bebe - que decepção! A água só chegava até o gargalo e seu bico pequenino não chegava até ela.
        Pôs-se a dar bicadas na garrafa para fazer um buraquinho, mas em vão, pois, o vidro era mais duro do que o seu bico. Tentou, então, tombar a garrafa, entornar a água, mas a garrafa era muito pesada. Desistiu de tudo e encarapitou-se no corrimão da varanda para pensar um meio melhor. O pica-pau era teimoso, quando queria uma coisa queria mesmo...
        Começou a pensar, a pensar... De repente, bateu as asas de contente: tinha achado a solução para o problema. E pôs-se a executá-la. Apanhou com o bico uma pedrinha no chão e deixou-a cair dentro da garrafa; voltou a apanhar outra, logo apanhou a terceira e, assim, continuou deixando cair pedrinhas dentro da garrafa. A água foi subindo, subindo, até que chegou à boca. Então, o pica-pau pôde beber à vontade.
        Moral da história: "Paciência e raciocínio tudo vencem."

Entendendo a fábula:

01 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Sim, pelo início da fábula percebe-se que aconteceu em um dia.

02 – Retire da fábula acima alguns verbos de ação praticados pelo personagem.
      Pôs – começou – sentiu – olhou – voar – pousou – viu – preparava – bebe.

03 – Como o autor caracteriza o pica-pau?
      Teimoso, persistente, paciente, autoconfiante, otimista e sábio.

04 – Por que o pica-pau não conseguiu beber a água da garrafa?
      Porque seu bico pequenino não chegava até ela.

05 – Que tipo de tentativas ele fez para conseguir bebe água?
      Pôs-se a dar bicadas na garrafa, tentou tombar a garrafa, mas era muito pesada.

06 – Começou a pensar, a pensar... e achou que solução para ele beber a água?
      Apanhar pedrinhas com o bico e colocar dentro da garrafa, assim a água subia até a boca e ele podia beber água a vontade.

07 – Do seu ponto de vista, você seria capaz d lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.~

08 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

FÁBULA: O HOMEM CALVO E A MOSCA - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Homem Calvo e a Mosca     

                                ESOPO

        Havia um Homem Calvo que estava sentado descansando após o trabalho, num dia quente de verão. Uma Mosca surgiu e se manteve zunindo sobre sua cabeça calva, picando-o de vez em quando.
        O Homem espantava o pequeno inimigo com tapas, mas as palmas iam diretas a sua cabeça; e continuamente assim, a Mosca o atormentava sem parar, mas ele, sabiamente refletiu: “Quando eu acertar apenas um tapa, você pagará pelas incomodações antigas e recentes...”.
        Moral da história: “Se tomarmos conhecimento de inimigos desprezíveis, só haverá prejuízos".

                                                Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Quem são os personagens dessa fábula?
      O homem e a mosca.

02 – Em que local se passa a história?
      Sobre a cabeça calva do homem.

03 – Todas ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Sim, num dia quente de verão.

04 – Para que serve uma fábula?
(X) Ensinamento.
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.

05 – Como o homem espantava o inimigo?
      Com tapas, mas as palmas iam diretos na sua cabeça.

06 – Explique com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – A moral desta história apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.




domingo, 16 de junho de 2019

FÁBULA: O LENHADOR E A SERPENTE - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Lenhador e a Serpente                

            ESOPO

        Um dia hibernal quando um lenhador estava saindo casa para o seu trabalho viu algo preto deitado na neve. Quando chegou mais perto viu ser uma Serpente, como morta. Mas a apanhou e a pôs no seu peito para aquecê-la, enquanto retornava apressadamente à casa. Assim que pudesse a deitaria sobre o forno, em lugar aquecido. As crianças da casa assistiram isto e viram o ser inanimado ressuscitar lentamente. Então uma delas se inclinou para golpeá-la, mas a Serpente de pronto ergueu sua cabeça e mostrou as presas, estando a ponto de picá-la. O Lenhador agarrou o seu machado e com um golpe certeiro cortou a Serpente em duas. " Ah... " disse ele.
        Moral da história: "Nenhuma gratidão vem da malvadeza ".

                                                          Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa história?
      O lenhador, a serpente e as crianças.

02 – Como estava o tempo quando o lenhador encontrou a serpente?
      Estava um dia hibernal.

03 – Em que situação estava a serpente quando foi encontrada?
      Ela estava quase morta, deitada na neve.

04 – Que atitude tomou o lenhador para salvar a serpente?
      Apanhou-a e a pôs em seu peito para aquecê-la, enquanto retornava apressadamente para sua casa.

05 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Sim, o lenhador a achou a caminho do trabalho pegou-a e a levou imediatamente para aquecê-la em sua casa.

06 – Para que serve uma fábula?
(X) Ensinamento.
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.

07 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      Quando a serpente ressuscitou, ela ergueu a cabeça e mostrou as presas, estando a ponto de picar as crianças.

08 – Que outro título você daria à fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

sábado, 15 de junho de 2019

FÁBULA: A RAPOSA E A MÁSCARA - ADAPTAÇÃO NICÉAS ROMEO ZANCHETT - COM GABARITO

Fábula: A RAPOSA E A MÁSCARA 
                
    Adaptação: Nicéas Romeo Zanchett 

     Num certo dia de verão, uma raposa passeava pelos campos e encontrou em seu caminho uma máscara de homem. Pegou-a com grande curiosidade e, examinando-a detidamente, reparou que era oca por dentro. 
        Ao ver isso ela não conteve o riso e disse: 
        -- É pena que uma cabeça de rosto tão lindo não tenha miolos!
        E foi-se embora rindo e julgando aquela máscara que lhe parecia tão insignificante. 
        Moral da história: De nada vale uma boa aparência se não tiver juízo. 

                                                             Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Quando se passa a história?
      Num certo dia de verão.

02 – Em que local acontece a história?
      Nos campos.

03 – O que a raposa encontrou em seu caminho?
      Uma máscara de homem.

04 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(X) Ensinamento.
(   ) Informação.

05 – A raposa pegou a máscara, examinou bem e percebeu o quê?
      Que a máscara era oca por dentro.

06 – Ao ver que a máscara era oca, não se conteve o riso e disse o quê?
      “-- É pena que uma cabeça de rosto tão lindo não tenha miolos!”

07 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nessa fábula, a crítica refere-se a quê?
      Que existe muitas pessoas bonitas fisicamente, mas feias por dentro (egoístas, fúteis, etc.)

08 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      Resposta pessoal do aluno.
     


sexta-feira, 14 de junho de 2019

FÁBULA: A MULHER QUE POSSUÍA UMA GALINHA - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: A Mulher que Possuía uma Galinha
                                                ESOPO

        Uma mulher possuía uma galinha, que todos os dias, milagrosamente, pontualmente, sem falta, botava um ovo.
        Ela então pensava consigo mesma, como poderia fazer para obter, ao invés de um, dois ovos por dia.
        Assim, disposta a atingir seu objetivo, decidiu alimentar a galinha com uma porção de ração reforçada, o dobro da medida que a ela dispensava todos os dias.
        Então, a partir daquele dia, a galinha que comia sem parar, tornou-se gorda e preguiçosa, e nunca mais botou nenhum ovo.
        Moral da História: É Melhor uma migalha por dia que um dia sem migalha...
                                                                        Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:
01 – Quem são os personagens?
      A mulher e a galinha.

02 – O que a galinha fazia todos os dias?
      Pontualmente, sem falta, botava um ovo.

03 – A mulher por ganância fez o que para a galinha botar dois ovos por dia?
      Decidiu alimentar a galinha com uma porção de ração reforçada, o dobro da medida que dava diariamente.

04 – O que aconteceu com a galinha, depois de se alimentar tanto?
      Tornou-se gorda e preguiçosa e nunca mais botou nenhum ovo.

05 – Qual a moral da história?
      É melhor uma migalha por dia que um dia sem migalha.

06 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Que outro título você daria à fábula?
      Resposta pessoal do aluno.





quinta-feira, 13 de junho de 2019

FÁBULA: A TROMBA DO ELEFANTE - ADAPTADO. ADILSON MARTINS. - COM GABARITO

Fábula: A TROMBA DO ELEFANTE


      Antigamente, Ajanaku, o elefante, tinha focinho curto como todos os animais.
        Não possuía a grande tromba que tem agora e que lhe é muito útil, servindo de braço e mão, além de nariz.
    Quando não tinha tromba, o elefante era muito curioso e gostava de saber tudo o que acontecia na floresta.
        Certo dia, encontrou um buraco entre as raízes de uma grande árvore e, curioso como era, enfiou o nariz nele para saber do que se tratava.
        Acontece que aquele buraco era a entrada da casa de uma cobra muito grande que, vendo aquele nariz fuçando sua casa, abocanhou-o, tentando engolir nosso pobre Ajanaku.
        Lamentando sua curiosidade, Ajanaku andava para trás, para não ser engolido pela cobra, que o puxava para dentro do buraco.
        – Socorro! – gritava Ajanaku desesperado, sentindo que não ia conseguir se livrar da grande cobra.
        Ouvindo seus gritos, muitos animais vieram em seu socorro e, segurando em seu rabo, puxaram com força, para livrá-lo da cobra.
        Não foi fácil, mas finalmente, conseguiram salvar nosso amigo, que, de tanto ser puxado, teve seu nariz esticado e transformado na tromba que agora possui.
        No início, Ajanaku, envergonhado de sua nova e estranha aparência, ficou escondido dentro da floresta.
        Com o tempo, aprendeu a usar a tromba com muita habilidade, da forma como fazem todos os elefantes atualmente. Satisfeito, voltou ao convívio dos outros bichos.
        Um dia, o macaco, que gosta de imitar todo mundo, foi enfiar o nariz no buraco, para ver se criava uma tromba igual à do elefante. A cobra, que ainda morava no mesmo lugar, engoliu o macaco inteirinho, com muita facilidade.
        É por isso que, mesmo sentindo inveja, nenhum bicho nunca mais tentou imitar o elefante para ficar com uma tromba igual a dele.

ADAPTADO. MARTINS, Adilson. O papagaio que não gostava de mentiras
e outras fábulas africanas. Rio de Janeiro, Pallas, 2008.
 Disponível em http://www.contandohistoria.com/ Acesso em 02 de Dez. de 2013

Entendendo a fábula:
01 – Para que haja identificação do leitor com a história, é necessário caracterizar as personagens, suas atitudes diante da vida e a situação vivida.

a)   Quem são os personagens?
Ajanaku, cobra, animais e o macaco.

b)   Com que qualidades/comportamento estas personagens são apresentadas no texto?
- Ajanaku = curioso.
- Cobra = engolir suas presas.
- Animais = amigos, companheiros.
- Macaco = invejoso.

02 – Retire do texto a expressão que registra quando os fatos aconteceram.
      Antigamente...; Certo dia...; Com o tempo...; e Um dia...

03 – Por que uma cobra enorme tentou engolir o pobre Ajanaku?
      Ajanaku enfiou o nariz na casa da cobra.

a)   Como Ajanaku conseguiu livrar-se?
Ajanaku gritou e muitos animais vieram em seu socorro segurando em seu rabo, puxando com força para livrá-lo da cobra.

04 – Qual o preço pago pela curiosidade do elefante?
      De tanto ser puxado, ele teve o nariz esticado e transformado na tromba que agora possui.

05 – Conte o que aconteceu com o macaco quando decidiu adquirir também uma tromba.
      A cobra engoliu o macaco inteirinho, com muita facilidade.

06 – Apresente as características que identificam o texto como uma FÁBULA.
      É um texto narrativo curto, os personagens são animais, e apresentam um ensinamento.

07 – Para você, qual seria a moral da história?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: “A curiosidade matou o gato”.

08 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.






quarta-feira, 12 de junho de 2019

FÁBULA: O LADRÃO E O CÃO DE GUARDA - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: O Ladrão e o Cão de Guarda
                 MILLÔR FERNANDES

        Um ladrão, desejando entrar à noite numa casa para a roubar, deparou-se com um cão que com os seus latidos o impedia. O cauteloso ladrão, para apaziguar o Cão, lançou lhe um bocado de pão. Mas o Cão disse:
        — Bem sei que me dás este pão para que eu me cale e te deixe roubar a casa, não porque gostes de mim. Mas já que é o dono da casa que me sustenta toda a vida, não vou deixar de ladrar enquanto não te fores embora ou até que ele acorde e te venha afugentar. Não quero que este bocado de pão me custe morrer de fome o resto da vida.
        Moral da História: Quem se fia em palavras lisonjeiras, acha-se no fim enganado. Mas quem suspeita das ofertas e das palavras de lisonjeio, não se deixar enganar.
                                                                                      Millôr Fernandes
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      O ladrão, o cão e o dono da casa.

02 – Todas ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Sim, acontece à noite.

03 – Para que serve um fábula?
(   ) Divertimento.
(X) Ensinamento.
(   ) Ensinamento.

04 – Como o autor caracteriza o cão?
      Caracteriza como fiel, esperto e desconfiado.

05 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Na fábula “O ladrão e o cão de guarda”, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      A atitude do ladrão que tenta convencer o cão a ajuda-lo a roubar, se distraindo com um pedaço de pão, ou seja, desconfie de tudo que é muito fácil.

06 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      O cão não aceita o pedaço de pão do ladrão e ameaça latir até o dono da casa aparecer, caso o ladrão não vá embora.

07 – Que outro título você daria a fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – A história narrada por Millôr Fernandes refere-se a um fato:
(   ) Real.
(   ) Histórico.
(X) Fictício.

10 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

terça-feira, 11 de junho de 2019

FÁBULA: O ASTRÔNOMO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Astrônomo
           
               ESOPO

        Um astrônomo tinha o costume de passear todas as noites, estudando os astros. Um dia em que vagava por fora da cidade, distraído na contemplação do céu, caiu sem querer num buraco. Ele reclamou um pouco e depois começou a gritar por socorro. Por sorte, um homem passou por ali e aproximou-se para saber o que tinha acontecido. Informado dos fatos, disse:
        -- Meu amigo! Você quer ver o que existe no céu e não vê o que existe na terra?
        Moral da história: “Tudo bem em olhar e conhecer ao nosso redor, mas antes, temos que saber onde estamos parados.”

                                                    Fabulas de ESOPO.
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      O astrônomo e o homem.

02 – Em qual local se passa a história?
      Fora da cidade, em um buraco.

03 – Que costume tinha o astrônomo?
      De passear todas as noites estudando os astros.

04 – O que aconteceu com o astrônomo enquanto contemplava o céu?
      Caiu sem querer num buraco.

05 – Que respondeu o homem ao astrônomo quando pediu ajuda para sair do buraco?
      “-- Meu amigo! Você quer ver o que existe no céu e não vê o que existe na terra?”

06 – Explique com suas palavras a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Que outro moral você daria?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: “É fácil deixar de ver o que está em sua volta”.

08 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real, onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.