sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

TEMAS PARA PESQUISA NA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS - II


 PESQUISA NA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 


01.Pesquisar  sobre o uso de capim-elefante para a geração de energia.

02. Diamantes cobertos de sangue.
Pesquisar e debater sobre a guerra e tráfico ilegal de diamantes na Libéria e em Serra Leoa.

03. Demografia: o mundo salvo pelas mulheres.
Discutir sobre demografia e o controle da taxa de fecundidade.

04. Chuvas na Zona da Mata nordestina.
Pesquisar e debater sobre as chuvas no nordeste brasileiro.

05. Cavernas brasileiras.
Pesquisar  sobre cavernas.

06. A importância do ouro na Economia.
Discutir sobre a importância do ouro na Economia.

07. Do marketing verde à economia sustentável?

Pesquisar  sobre sustentabilidade.

08. A internet de 32 milhões de brasileiros.
Pesquisar  sobre o aumento do acesso das classes CDE à internet no Brasil.

09. Tradições e mudanças no Afeganistão.
Pesquisar  sobre as tradições e mudanças no Afeganistão.

10. Jogos olímpicos e problemas urbanos.
Pesquisar  sobre as propostas de revitalização urbana das cidades que sediaram jogos olímpicos.

11. O envelhecimento da população brasileira.
Pesquisar sobre aumento da expectativa de vida dos brasileiros.

12. África: um olhar contemporâneo.
Pesquisar  sobre a África contemporânea.

13. Rotas marítimas e exploração econômica do Ártico: vale a pena?
 Examine com a turma os possíveis impactos da abertura de nova rota marítima e fronteiras econômicas no polo Norte.

14. De espécie exótica a praga invasora.
 Analise com a turma os efeitos da dispersão de espécies exóticas no Brasil e em outras partes do mundo.

15. Com saúde não se brinca!
 Convide a garotada a refletir sobre o sistema de saúde pública nacional a partir da questão do acesso a medicamentos.

16. Uma questão de tolerância.
Contextualize com os alunos a implementação de uma severa política de segurança urbana.

17. Ideias sem sotaque.
Examine com a turma algumas propostas para o desenvolvimento brasileiro lançadas por Roberto Mangabeira Unger.

18. Nuvens encobrem a Terra do Sol Nascente.
Convide a turma para analisar impasses e perspectivas do Japão diante da crise financeira mundial.

19. Admirável mundo novo.
Mostre à turma que uma pitada de otimismo vai bem com a análise rigorosa das tendências econômicas.

20. A força da natureza.
Convide a turma para saber mais sobre como os seres humanos podem se preparar para as catástrofes naturais.

21. Estádios verdes.
Mostre à turma como é a produção de energia no Brasil e no mundo, e aproveite para debater a adoção de medidas ecologicamente corretas em estádios de futebol.

22. África Subsaariana: quando o futuro bate à porta.
Mostre que a dura realidade vivida hoje pelos africanos pode piorar  muito.

23. Crise financeira e meio ambiente.
Convoque a turma para discutir esta relação: em que medida a desaceleração econômica contribui para atenuar problemas socioambientais?

24. Um país engarrafado.
Ajude a turma a entender os prejuízos da opção pelo transporte rodoviário no Brasil.

25. Caiu na rede é peixe?
Avalie com os estudantes as práticas, problemas e perspectivas da pesca comercial no Brasil.

26. Terra em transe.
Debata com a classe sobre a posse de terra por estrangeiros no Brasil.

27. Sopro de energia.
Faça seus alunos verem que as correntes de ar podem ser alternativas de fontes de energia.

28. As dores do crescimento.
De olho no vizinho: Convide a turma a entender porque o Chile enriqueceu.

29. A fé move carreiras.
Discuta em sala de aula as motivações de quem dá guinadas espirituais públicas.

30. Terreno minado.
Faça a moçada discutir sobre as relações internacionais do Brasil.

31. Os amigos do rei.
Explique como boas relações enriqueceram algumas famílias nos primórdios do moderno capitalismo.

32. Solidariedade a toda prova.
Mostre a seus alunos que momentos dolorosos a qualquer sociedade servem para exercitar a cidadania.

33. Tolerância zero.
Dá para legislar sobre a gordura alheia? Leve o tema para discussão na sala de aula.

34. O mundo sob rodas.
Se é verdade que o mundo se desenvolve na velocidade dos carros, debata o que fazer diante da praga dos congestionamentos.

35. Estradas dos oceanos.
Mostre como as mudanças climáticas afetam as correntes marítimas.

36. Desafio olímpico... para o povo
Veja as mudanças nos hábitos dos chineses para causar boa impressão nos Jogos Olímpicos.

37. Terráqueos em ação.
Convide a garotada a viajar pelo espaço e conhecer o planeta vermelho.

38. Filhos, por que tê-los?
Investigue com a turma a relação entre pobreza e natalidade

39.O mapa da dor.
A partir do mapa da dor no país, a garotada vai ver que em lugares populosos nem sempre a quantidade de quem cuida da saúde é suficiente.

40. A mata que morre.
Discuta com os alunos sobre a expansão da agricultura na Amazônia.

41. Álcool: consumo com ou sem moderação?
Discuta com os alunos as promessas e problemas ligados à produção de etanol.

42. Aprendizes de feiticeiro.
Mostre que as abordagens econômicas determinam o modo de examinar situações cotidianas de economia.

43. A hora é agora.
Convide seus alunos a pensar em como buscar soluções para o problema do aquecimento global.

44. Lixo: plasticamente inviável.
Revele as conseqüências ambientais do descarte inapropriado de embalagens plásticas.

45. Riqueza não põe mesa.
Mostre que alguns produtos agrícolas são matérias-primas de alimentos.

46. Os juros e as crises.
Trace um paralelo entre o comportamento das economias do Brasil e dos EUA em momentos de crise.

47. Todos os caminhos levam à urbe.
Leve a turma a refletir sobre as conseqüências da concentração populacional nas cidades.

48. O mundo na palma da mão.
Mostre o impacto das tecnologias de localização e rastreamento na sociedade.

49. O futuro da humanidade em questão.
Estimule o debate entre os alunos sobre a má utilização dos recursos naturais nas sociedades contemporâneas.

50 . A melhor idade?
Analise as mudanças demográficas do Brasil nos últimos anos.

51. Muito além do jardim.
Promova um debate sobre o crescimento, no Brasil, dos condomínios de luxo fechados.

52. Ao lixo, com carinho.
Analise o nível de conscientização da sociedade sobre a importância da reutilização e reciclagem de materiais.

53. Nação emergente.
Apresente a história da recente da Colômbia e analise a ação das Farc no país.

54. A ameaça das geleiras.
Apresente os danos ambientais causados pelo degelo nas altas montanhas do planeta.

55. Quanto mais quente, melhor?
Promova uma reflexão sobre as mudanças na paisagem global causadas pelas alterações climáticas.

56. A Shangri-lá do golfo.
Apresente à turma os Emirados Árabes e os paraísos artificiais de Dubai.

57. Um mundo cada vez menor.
Informe aos alunos sobre a crescente procura por turismo em lugares inóspitos.

58. Conexões distantes.
Promova uma discussão a respeito do alargamento dos limites de interação social possibilitado pelas tecnologias de comunicação.

59. Da Amazônia para o mundo.
Discuta em sala de aula a exploração econômica da Amazônia.

60. Caixinha de surpresas.
Analise com a classe as transformações globais possibilitadas pelas inovações no sistema de transporte.

61. Pequenos notáveis.
Mostre que os carros compactos ganham mercado no mundo e discuta se essa é a solução para o problema do trânsito nas grandes cidades.

62. Corrida globalizada.
Revele a relação entre PIB, Índice de Desenvolvimento Humano e democratização da internet.

63. Contra o relógio.
Mostre que as tecnologias de comunicação e o mundo globalizado mexeram com a nossa noção de tempo e espaço.

64. Retrato do gigante.
Leve seus alunos à China através dos dados geográficos, históricos e socioeconômicos.

65. Educação é o negócio da China.
Relacione o estímulo chinês à educação ao desenvolvimento tecnológico do país.

66. Nem tudo são flores.
Discuta com a turma sobre os impostos cobrados no Brasil e compare-os as taxas com as de outros países.

67. Onde a política muda a paisagem.
Explique o papel dos canais do Panamá e de Suez nas disputas territoriais das regiões onde foram criados.

68. Batalha naval não é só um jogo.
Relembre em sala de aula as grandes batalhas navais do século XX.

69. O que o índio quer: respeito, terra e apoio.
Promova um debate sobre as políticas indigenistas brasileiras.

70. Devemos usar menos papel ou derrubar mais árvores?
Debata os prejuízos ambientais causados pela silvicultura.

71. O Brasil está ficando cada vez mais quente. Mostre  por quê.
Explique os motivos do aumento de temperatura em algumas regiões do Brasil.

72. Mostre que não basta ter matas e rios, é preciso preservá-los.
Informe aos alunos sobre a responsabilidade humana pelos desequilíbrios ambientais.

73. Visite com a turma as ilhas oceânicas da costa brasileira.
Apresente as ilhas brasileiras do extremo leste e sua diversidade biológica.

74. Ainda há natureza intacta no Brasil. Conte à moçada.
Apresente aos alunos o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

75. Conte que acreditar em vários deuses não é coisa do passado.
Mostre aos alunos a diversidade religiosa mundial.

76. A mata que morre.
Inclua os alunos num debate fundamental para o Brasil: como crescer economicamente sem destruir a Amazônia.

77. Examine os milenares conflitos que assolam o Continente Negro.
A aula abre o debate sobre as guerras e conflitos étnicos comuns na África a partir da situação da Etiópia. Além disso, estimula a reflexão sobre o papel da colonização européia na formação desses conflitos.

78. O futuro da humanidade em questão.
Os usos que as comunidades humanas fazem dos recursos naturais determina o caminho que elas seguirão e os problemas que podem enfrentar. A aula discute as diferentas entre bons e maus usos e alternativas aos problemas já enfrentados pelas populações.

79. É possível aliar desenvolvimento e preservação?
Problematize as consequências da expansão do agronegócio e da instalação de polos industriais em regiões de ecossistemas ameaçados.

80. Todos os caminhos levam à urbe.
A projeção do crescimento da população urbana feito pela ONU é assustador. Mas será que, com a queda freqüente das taxas de natalidade, essa previsão não seria um tanto exagerada? A aula discute as causas e consequências da maior concentração de pessoas nas cidades.

81. Ilha aqui em cima, montanha lá embaixo.
Explique à turma como nascem as ilhas e a importância da preservação destes ecossistemas.

82. Choques de vida e de morte.
Discuta em sala o impacto que o choque de meteoritos contra a Terra pode ter no meio ambiente e aproveite para falar sobre as mudanças que o planeta sofreu ao longo do tempo.

83. As faces da Terra e de Marte.
Examine com os alunos as semelhanças entre o relevo de Marte e o da Terra e ajude-os a entender o processo de formação da crosta terrestre.

84. A globalização farpada.
Discuta com os alunos a discriminação contra imigrantes em países desenvolvidos e as tentativas de barrar esses processos migratórios. Será que isso é possível? Aproveite para analisar as maneiras como a globalização contribui para o problema.

85. Museus subterrâneos.
Explique à turma os processos de formação de cavernas e a importância de sua preservação.

86. Por que a riqueza está no Sul?
Utilize a análise da economia agrária e da distribuição de renda no Rio Grande do Sul para debater em classe a reforma agrária  e a concentração de terras no Brasil.

87. Uma cidade fora deste mundo.
Discuta com a turma o planejamento da cidade de Brasília e seu funcionamento na prática.

88. Pesquisa de alto risco.
Pode-se considerar que existe raça? Discuta em sala de aula as noções de raça entendidas como compartilhamento e manutenção de características genéticas ao longo do tempo, aliadas a um isolamento cultural. Como a descoberta da tribo de negros judeus coloca essa ideia em questão?

89. Fábrica de gelo nas nuvens.
Explique para os alunos a formação da neve, do granizo e das precipitações atmosféricas em geral.

90. Preservar é lucrar.
Desperte os alunos para as vantagens econômicas que o país pode ter por preservar a natureza.

91. Navegar era impreciso.
Como os antigos navegadores se localizavam em alto mar? Mate a curiosidade dos alunos e explique o funcionamento de instrumentos como a bússola.

92. Vestígios na noite.
Fale com a turma sobre a urbanização da região da Floresta Amazônica e sua relação com o desmatamento.

93. Pedras que contam histórias.
Mostre aos alunos a importância do estudo das cavernas para compreender a formação da terra e a vida dos homens pré-históricos.

94. Bons ventos para estudar as propriedades de clima e tempo.
Por que é tão difícil acertar a previsão do tempo? Tire as dúvidas dos alunos sobre climatologia com este plano de aula.

95. Para a turma fazer um Raio X da economia ligada ao tráfico.
O mercado de drogas se vale de diversos fatores, como miséria e relações ilícitas com autoridades, para crescer.

96.Sua classe vai descobrir a China.
Pesquisar a história chinesa do século XX é um modo de desvendar a origem dos problemas sociais daquele país.

97. Explique os valores que estão por trás dos mapas.
Mostre que a cartografia não é uma representação neutra de territórios. Ela expressa visões de mundo.

98. Desviar ou não o rio? Investigue com a classe.
Discuta as vantagens e os prejuízos que a canalização do São Francisco pode trazer para a economia e o ambiente.

99. Para cada casal, um herdeiro. Essa tendência rende uma lição.
Revele à turma as atuais tendências de crescimento populacional do Brasil e suas conseqüências na vida dentro de casa.

100. Oriente a turma sobre os rumos do transporte metropolitano.
Discuta em sala de aula o problema do transporte público e da circulação em metrópoles e examine as soluções tentadas em algumas cidades.



TEMAS PARA REDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO


TEMAS PARA REDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO 

01-Desigualdade entre homens e mulheres no Brasil.
02-O destino do lixo no Brasil.
03-Os limites do Humor.
04-Bullying nas escolas.
05-Consciência ambiental.
06-Manifestações populares.
07-Os efeitos da Lei Maria da Penha.
08-O caos da mobilidade urbana.
09-Os desafios da saúde pública brasileira.
10-Variedade Linguística: o modo de falar do brasileiro.
11-Grandes eventos esportivos no Brasil.
12-Consumismo e ostentação.
13-Liberação da Maconha.
14-Os abusos nos trotes universitários.
15-DSTs entre adolescentes.
16-Redução da maioridade penal.
17-Água e sustentabilidade.
18-Respeito aos benefícios oferecidos aos idosos e deficientes físicos.
19-Brasil: gigante, mas ainda pobre, ignorante, corrupto e violento.
20-O “rolezinho” e os jovens sem futuro.
21-Relações trabalhistas no Brasil.
22-Supervalorização do corpo.
23-Diversão e responsabilidade na juventude.
24-Identidade do povo brasileiro.
25-Participação social e trabalho voluntário.
26-Julgamento do Mensalão.
27-Programa MAIS Médicos.
28-Situação dos idosos no mundo e no Brasil.
29-“Há exagero na relação entre humanos e animais de estimação?”
30- “O homem: inimigo do planeta?”
31-“A bajulação: virtude ou defeito?”
32-“Corrupção no Congresso nacional: reflexo da sociedade brasileira?”
33- “O avanço do Estado islâmico e a tensão no Oriente Médio”.
34 - Falta de água: problema que se tornou comum a outras regiões, além do nordeste;

35 -Crise no setor energético: assunto interdisciplinar que aborda questões físicas, químicas e biológicas, com possíveis soluções na “energia limpa”;

36-Problemas no transporte urbano: comum em praticamente todas as grandes cidades do país;

37 -50 anos do golpe militar de 64: aniversário relembrado em março deste ano;

38 - Preconceito racial: ação que ganhou grandes proporções por ocorrer com frequência em meio esportivo nos últimos anos, principalmente no futebol;

39 -Redes sociais x direitos humanos: assunto pode levar em conta a privacidade das pessoas;

40 - A importância das campanhas de vacinação: evidenciadas ainda mais com o lançamento da campanha de vacinação para meninas de 13 anos contra o HPV;

TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

50 TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO 

01-O computador como ferramenta educacional.

02-“A preguiça é a mãe do progresso; se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda”.(dissertação)

03-Ficha MAIS limpa.

04-Copa do Mundo e Renda Básica de Cidadania.

05 -Saúde Pública: Serviço deficiente.

06-Inclusão digital: um direito de todo brasileiro.

07-Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.
08-O voto: exercício de cidadania.
09- É preciso perceber que o aumento das passagens é somente a gota d’água para uma insatisfação já antiga do povo brasileiro. Fale sobre os protestos da população nos dias de hoje.
10-Bullying....Como lidar com  esse mal?
11-Educação: princípio para a igualdade social.
12 -A televisão informa,  forma ou deforma?
Faça um texto dissertativo em prosa de no mínimo vinte e cinco linhas, expondo ideias e argumentos sobre o tema. Dê um título.
13 -Falta de prudência no trânsito.
14-Celebrar a vida é, pois, valorizá-la enquanto se pode vive-la plenamente. Pensando nisso, narre um episódio (real ou fictício) em que ocorra um ato de valorização da vida. O foco deverá  ser, necessariamente, em terceira pessoa.
16-Produza um texto narrativo
“As coisas ruins também fazem parte da vida, e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria [...]. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar e se adaptar”.

17-Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.
18-A ditadura no Brasil. Por que os crimes ainda não foram punidos?
19-Educação: princípio para a igualdade social.
20-Mercado de Trabalho: Qualificação e iniciativa.
21-Revolução dentro de mim: Silêncio! Jovem  crescendo.
22- A máscara que usamos no Facebook é a mesma que usamos na vida?
23-Riqueza financeira ou natural. Qual vale mais?
24-Redução de maioridade penal.
25- Importação de médicos.
26- A mulher do século XXI.
27- O olhar do jovem sobre o descuido público com a cidade  e/ou com o cidadão.
28-O jovem e o envolvimento com a atuação em benefício do outro.
29-Ser jovem hoje: alienação  ou engajamento?
30-O trabalho “invisível” do voluntariado jovem.
31- Brasil: um país  sem preconceito?
32-Aumento de violência tem relação com aumento de pobreza e desemprego?
33-Os programas de TV provocam ou refletem a violência da sociedade?
34- Isolar-se em condomínios fechados é solução para a violência?
35- A tecnologia está aproximando mais os jovens?
36-Há relação entre fakes e bullying?
37- Quais os perigos da exposição excessiva da vida pessoal na internet?
38- É válido receber um prêmio ou presente por passar no vestibular?
39-A construção da Usina de Belo Monte.
40- Qual a melhor forma de seleção: ENEM ou Vestibular tradicional? Por quê?
41- Chore por nós, presidente!
42- Você concorda que a mistura racial evitou conflitos étnicos no Brasil?
43-Tragédia em espaço sagrado ”sala de aula”.
44- Por que trotes violentos ainda ocorrem na recepção aos calouros?
45- Dar uma palmada é um ato de agressão ou uma forma de impor limites à criança? Atualmente a lei 8.069/1990 instituiu o ECA, condena maus-tratos.
46- Carreira e dinheiro são preocupações da maioria dos jovens?
47- Maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à sociedade?
48- Com base na sua experiência pessoal e outras leituras sobre o assunto, escreva um texto dissertativo que deverá ter como tema:
O papel da internet na comunicação entre as pessoas
49-Consumo de álcool por adolescentes.
50-Analfabetismo funcional no Brasil.







TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

50 TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO


01-São frequentes os comentários sobre a falta de hábito de leitura dos jovens. Como você vê esse problema? Que fatores estarão dificultando o encontro dos jovens com o livro?

02-Que geração é esta, que não lê e disto nem se envergonha?

Procure responder com um texto de vinte a trinta linhas, dando sua opinião sobre o papel da leitura aqui e agora. Antes de redigir, selecione alguns argumentos e procure ser bem convincente.

03-Você considera o povo brasileiro preparado para a modernidade?

04-A qualidade do ensino público e a questão de cotas. Disserte sobre o tema.

05-Faça uma dissertação em que você explique o que é bullying, dê sua opinião sobre  o que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam, isto é, os agressores – e apresente uma proposta para se lidar com esse grave problema. Como soluciona a questão do bullying?

06-É justo proibir o uso do celular na sala de aula?

      Celular: mocinho ou vilão?

07-A fragilidade econômica dos países emergentes.

08-O movimento sem-terra e a violência no campo.

09-Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?(ENEM-2000)

10-Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?(ENEM-2001)

11-O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?(ENEM-2002)

12-A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?(ENEM-2003)

13-Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?(ENEM-2004)

14-O trabalho infantil na sociedade brasileira. (ENEM-2005)

15-O poder de transformação da leitura. (ENEM-2006)

16-O desafio de se conviver com as diferenças. (ENEM-2007)

17-Preservação da Floresta Amazônica. (ENEM-2008)

18-O indivíduo frente à ética nacional. (ENEM-2009)

19-Trabalho na construção da dignidade humana. (ENEM-2010)

20-Viver em rede no século XXI: os limites entre público e o privado. (ENEM-2011)

21-A imigração para o Brasil no século XXI. (ENEM-2012)

22-Efeitos  da implantação da Lei Seca no Brasil. (ENEM-2013)

23."Publicidade infantil em questão no Brasil".(ENEM-2014)

24-Proponho um desafio à sua criatividade. Transforme um dado estatístico num texto carregado de denúncia social e intensidade expressiva.

25-Amor pode levar ao crime ou quem ama não mata?

26-Os jovens e os dilemas da sexualidade.

27-Um dia  sem internet.

28-Tornar o mundo melhor é responsabilidade de todos e de cada um.

29-O papel da internet na comunicação entre as pessoas.

30-A violência no cotidiano da cidade grande.

31-A tecnologia penetrou tão sutil e profundamente em nossa vida cotidiana que, muitas vezes, não a percebemos.

32-A ambivalência da televisão: por um lado, ela aliena as pessoas; por outro lado, desenvolve conhecimento e reflexão.

33-O que você faz é uma gota no oceano, mas é isso que dá sentido a sua vida.

34-Políticos corruptos, povo alienado.

35-O que os jovens podem fazer para aprender a administrar o próprio dinheiro?

36-Como os pais e a escola podem contribuir para combater a prática do bullying?

37-Cotas nas universidades, você é a favor ou contra?

38-Fomos dominados pelas máquinas que inventamos?

39-Leis e penas mais duras são as únicas soluções para o trânsito brasileiro?

40-Um cachorro vale mais do que um ser humano?

41-A gramática facilita ou dificulta a comunicação?

42-Por que as pessoas mentem pela internet?

43-Nacional ou importada: qual a cara do Brasil?

44-“O Brasil está preparado para prevenir e enfrentar um eventual ataque terrorista?”. 

45-O tema será os esportes “violentos”, como, por exemplo, o UFC, que vem chamando atenção do público nos últimos anos.

46-A ausência dos pais na formação dos jovens.

47-O relacionamento através das Redes Sociais.

48-Faça uma produção textual que termine com o seguinte verso de Caetano Veloso:

“Noutras palavras, sou muito romântico”.


49-Os jornais noticiam a preocupação de jovens casais diante da decisão a tomar no início de uma vida nova: aproveitar a vida enquanto são jovens e deixar para mais tarde a preocupação em armazenar economias, ou fazer essa economia cedo para mais tarde desfrutar de certas regalias, mesmo que já mais velhos. Que decisão tomar: proceder como a cigarra ou como a formiga?


50-Certas figuras  de destaque público, como artistas, jogadores de futebol, alguns políticos, recusam-se a servir de garotos-propaganda de determinados produtos, por considera-los prejudiciais em algum aspecto. Outros, no entanto, alegam que atuam somente como profissionais e não podem perder a oportunidade de ganhar dinheiro com a propaganda. Que atitude você considera a mais razoável? Por quê?



TEXTO: UMA APOSTA EM TODAS AS MÍDIAS - COM GABARITO

TEXTO: UMA APOSTA EM TODAS AS MÍDIAS

Um dos maiores erros que se cometem quando se fala em TV, ou em Internet, é imaginar que a mídia nova acaba com a velha. Gente apressada fala em morte do livro, como antes disso falou em superação do rádio. Até agora, nada disso ocorreu, e por uma razão simples: cada mídia tem seu nicho, seu lugar. Cada meio de comunicação atende a necessidades, a desejos, a anseios diferentes. O enriquecedor é a gente saber lidar com todos e jogar com um para usar melhor o outro.
Compare o livro à tela de computador. O livro é muito mais amistoso, mais fácil de manejar, de levar, de possuir. A tela é fria. Podemos variar as letras ('fonts'), mudar a cor, trocar as peles ('skins'), fazer o que quiser: nada ainda se compara à invenção de Gutemberg para levar à praia, ler na cama, dobrar pela lombada. Pouquíssima gente lê um texto longo na tela - quase todos o imprimem e leem em papel, e ainda assim é mais enfadonho que um livro, porque sai sempre no mesmo sulfite, na mesma tinta, enquanto o livro varia bastante.
É verdade que há mudanças que eliminam uma mídia. Quando surgiu o livro, isto é, um grande conjunto de folhas costuradas sob uma capa, ele venceu e depois liquidou o rolo. Antes do livro (seu nome técnico é 'códice'), ler era uma proeza, que exigia virar um longo rolo. Assim como imprimir um formulário contínuo e depois lê-lo, sem soltar as páginas. Difícil, não é? O códice é mais prático, e contínua vivo. Não foi por acaso que o maior defensor da nova mídia, Bill Gates, gastou uma fortuna para comprar um códice de Leonardo Da Vinci.
O que isso tem a ver com a TV? Quero argumentar que o procedimento avançado não é substituir um meio pelo mais novo. Só num país em que tem charme mostrar-se inculto, como no Brasil, uma ideia assim tola pode prosperar.. O avançado é dominar os vários meios. Nosso mundo exige que sejamos multimeios. É como saber várias línguas, conhecer vários países, dominar vários instrumentos.

RIBEIRO, Renato Janine. Uma aposta em todas as mídias. O Estado de S. Paulo, 5/11/00, p.


1.     Ao comparar os recursos oferecidos pelo livro com os disponíveis no computador, o   texto afirma que a tela do computador é
(A)   fria e enfadonha.
(B)   fácil de levar.
(C)   amistosa.
(D)   fácil de ler.

2.     No texto defende-se a ideia de que o livro é
(A)   uma mídia enfadonha.
(B)   uma mídia ultrapassada.
(C)   um invento superado pela internet.
(D)   um meio de comunicação insubstituível.

3.     Segundo o texto, é bom apostar em todas as mídias porque
(A)   ampliam o conhecimento.
(B)   aumentam a tecnologia.
(C)   desvalorizam as novidades.
(D)   reduzem as informações.

4.     O autor assume uma postura avaliativa ao dizer que
(A)   o livro é muito mais amistoso do que a tela do computador.
(B)   gente apressada fala em morte do livro.
(C)   Bill Gates gastou uma fortuna para comprar um códice.
(D)   antes do livro, ler era uma proeza.

5.     O texto "Uma aposta em todas as mídias" defende a idéia de que
(A)   a internet é uma mídia que superou a TV.
(B)   a tela do computador é mais fácil de manejar.
(C)   o livro perdeu sua importância depois do rádio.
(D)   o mundo exige que as pessoas sejam multimeios.



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CONTO: OS QUATRO LADRÕES - LUIS DA C. CASCUDO - COM GABARITO

CONTO: OS  QUATRO  LADRÕES 
                  LUIS DA C. CASCUDO


Diz que era uma vez quatro ladrões muito sabidos e finos. Num domingo de manhã estavam deitados, gozando a sombra de uma árvore, quando viram passar na estrada um homem levando um carneiro grande e gordo. Palpitaram furtar o carneiro e comê-lo assado. Acertaram um plano e se espalharam por dentro do mato.

O primeiro ladrão foi para o caminho, encontrando o homem do carneiro e salvou-o:
— Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
— Para sempre seja louvado!
— O senhor, que mal pergunto, para onde leva este cachorrinho?
— Que cachorrinho?
— Esse aí que está amarrado numa corda! Bem bonitinho!
— Isso não é cachorro. É carneiro. Repare direito.
— Estou reparando, mas é cachorro inteiro. Vigie o focinho, as patas, o pelo. É cachorro e dos bons.
Separaram-se e o dono do carneiro ficou olhando o animal meio desconfiado. Adiante saiu o segundo ladrão, deu as horas, e foi logo entrando na conversa:
— Cachorro bonito! Esse dá para tatu e cutia. Focinho fino, bom para farejar. Perna fina corredeira. É capaz de correr veado. Onde comprou o bicho?
— O senhor repare que não é cachorro. É um carneiro. Já outro cidadão ali atrás veio com essa palúxia para meu lado. Bote os olhos direito no bicho.
— Homem, desde que nasci que conheço cachorro e carneiro. Se esse aí não é o cachorro eu ando espritado. Deixar de conhecer cachorro?
O homem seguiu sozinho, mas não tirava os olhos do carneiro, quase convencido de que comprara o bicho errado. O outro ladrão apareceu e fez a mesma conversa, misturando os dois animais, e ficando espantado quando o dono dizia que era um carneiro. Discutiram um bom pedaço e o terceiro ladrão espirrou para dentro do marmeleiro.
O quarto camarada veio e puxou conversa, oferecendo preço para o cachorro que dizia ser bom caçador de preás. Deu os sinais de cachorro de faro e todos encontravam no bicho que o homem ia levando.
Assim que despediu, o dono do carneiro, que ia comendo o animal com os olhos, parou, desatou o laço da corda e soltou o carneiro, certo e mais que certo que o carneiro era cachorro.
Os quatro ladrões que vinham acompanhando por dentro da capoeira agarraram o carneiro e fizeram dele um almoço especial.

CASCUDO, Luís da C. Contos tradicionais do Brasil. 13. ed., 6ª reimp. São Paulo: Global, 2009.


2. Analisando o texto

a) Discuta com seus colegas:
● Os ladrões agem como na maioria dos furtos? Explique.
Resposta pessoal.
b) Que argumentos cada ladrão usou para convencer o homem de que ele tinha um cachorro?
1º ladrão: Afirma que o animal é um cachorro e ainda aponta o focinho, as patas, o pelo como provas de que é um cachorro.          
2º ladrão: Afirma que o animal é um cachorro farejador, bom para caçar tatu e cutia.          
3º ladrão: Repetiu os argumentos do primeiro e do segundo ladrão.            
4º ladrão: Afirmou que o animal era um cachorro bom para caçar preás.

c) Qual foi a consequência da estratégia usada pelos ladrões para conseguir o carneiro?
O homem desistiu do carneiro, convencido de que era um cachorro.

d) O que você acha da estratégia usada pelos homens para conseguir o carneiro? Você considera que houve realmente um furto? Resposta pessoal.


3. Analisando as palavras e expressões do texto

a) No segundo parágrafo do texto, que palavra ou expressão é usada para introduzir a fala do primeiro ladrão? Sublinhe-a no texto. Salvou-o.
b) Que expressões são usadas para introduzir a fala do segundo ladrão? Sublinhe-as no texto.
c) Que outras expressões poderiam ser usadas para isso? Foi logo entrando na conversa.
● Na fala do primeiro ladrão: Cumprimentou-o, saudou-o.                    
● Na fala do segundo ladrão: Puxando conversa, conversando.


d) Releia os trechos a seguir e diga qual é o sentido das expressões sublinhadas:

● “— O senhor repare que não é cachorro. É um carneiro. Já outro cidadão ali atrás veio com essa palúxia para meu lado.”
 Veio com essa conversa para o meu lado. Veio com esse papo pra cima de mim.

● “Discutiram um bom pedaço e o terceiro ladrão espirrou para dentro do marmeleiro.”
Correu para dentro do mato. Voltou rapidamente para dentro do mato.

● “Assim que despediu, o dono do carneiro, que ia comendo o animal com os olhos, [...]”
Olhando fixamente o animal; olhando o animal com atenção.

e) Por que você imagina que o texto usa essas expressões?
Para tornar a fala das personagens mais verossímil, isto é, mais próxima de como seria em uma conversa cotidiana.

4. Analisando o começo do conto.
a) Releia:
Diz que era uma vez quatro ladrões muito sabidos e finos. Num domingo de manhã estavam deitados, gozando a sombra de uma árvore, quando viram passar na estrada um homem levando um carneiro grande e gordo. Palpitaram furtar o carneiro e comê-lo assado. Acertaram um plano e se espalharam por dentro do mato.


b) De acordo com esse trecho, o cenário (local onde se passa o fato narrado)

) é apresentado primeiro e depois se sabe o que aconteceu nele.
(    ) não é apresentado de início. Vai-se tomando conhecimento dele no desenrolar da narrativa.
(    ) não é importante para o conto, por isso não há menção ao lugar onde se passa o fato.


c) E a expressão temporal “Diz que era uma vez” o que sugere: um tempo exato em que é possível situar a história ou o tempo do faz de conta?
O tempo do faz de conta.


5. Analisando a passagem do tempo nos contos
a) Agora, releia o conto “Os quatro ladrões” e identifique as palavras e as expressões que indicam a passagem do tempo. Sublinhe-as no texto.
“Num domingo de manhã”; “adiante”; Assim que despediu”.

b) Em sua opinião, o uso dessas expressões é importante na organização do texto? Por quê?
Resposta pessoal. 

6. Analisando o desenvolvimento do conto
a) Ao verem o homem passar com o carneiro, que ideia os ladrões tiveram?
A ideia de furtar o carneiro.

b) Qual é o plano para colocar a ideia em prática?
Convencer o dono do carneiro de que o animal era um cachorro.



TEXTO: APARÊNCIA - CAROLINA ARAÚJO - COM GABARITO


TEXTO: APARÊNCIA

Cada vez mais feios e gordos. E em comparação com a última década, insatisfação com aparência e peso aumentou consideravelmente.

[Por Carolina Araújo, colaboração para a Folha]


       Poderia ser uma boa notícia o fato de que 6 em cada 10 jovens brasileiros estão muito satisfeitos com a própria aparência. Mas não é. Há 11 anos, o Datafolha perguntou aos jovens brasileiros se eles se sentiam felizes com a aparência e registrou que 82% estavam muito satisfeitos com o que viam diante do espelho. A mesma pergunta foi feita agora e o grupo dos que se consideram muito satisfeitos caiu 23 pontos percentuais.

        O descontentamento é maior entre as garotas — 44% se dizem pouco satisfeitas e 6%, nada satisfeitas com a aparência. As meninas de 16 e 17 anos representam o auge do dissabor: 7% delas estão totalmente insatisfeitas. Como não é provável que a feiura tenha se tornado uma epidemia ao longo dos anos, por que os jovens estão se sentindo mais infelizes com a própria aparência?
     Segundo especialistas, trata-se de uma questão social. Padrão de beleza. Para a psicóloga Joana Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC Rio, o padrão de beleza atual impõe que o jovem seja magro, "sarado" e bronzeado. "Tantas exigências geram uma relação infeliz com o próprio corpo", diz ela, que é autora do livro O Intolerável Peso da Feiura.
    Segundo a psicóloga, a infelicidade se agrava devido à diferença de tratamento que a sociedade impõe ao "feio" e ao "bonito". Enquanto a beleza é um meio de ascensão social no Brasil, quem é considerado feio se torna vítima de um preconceito socialmente aceito, pois é permitido que se recrimine a aparência do outro. Já a antropóloga Mirian Goldenberg — autora de O Corpo Como Capital e professora do departamento de antropologia social da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) — não acredita que o jovem esteja se sentindo mais feio, mas, sim, inadequado em relação ao padrão de corpo valorizado pela sociedade.
    Contudo, segundo Goldenberg, a juventude atual é a primeira geração que cresceu sabendo que há meios para se adequar ao padrão: vestir-se de acordo com a moda, investir em tratamentos estéticos, recorrer a cirurgias plásticas, etc. E mais gordo também. Colocar os pés em uma balança pode ser um sacrifício para metade dos jovens brasileiros.
    Foi esse o percentual de entrevistados que disseram ao Datafolha que não estão satisfeitos com o próprio peso. Comparando os resultados com 11 anos atrás, o número de jovens muito satisfeitos com o peso caiu de 61% para 50%. Outra vez, a maior insatisfação se verifica entre as garotas, com o ápice do descontentamento entre as que têm de 22 a 25 anos: 26% estão insatisfeitas com o peso. Para o psicólogo Nivaldo de Oliveira Santos, coordenador do estudo, os números surpreendem porque 8 em cada 10 estudantes consultados eram magros ou tinham peso normal em relação à altura e à idade. Surpreendem ainda mais porque, em teoria, os estudantes da área de saúde deveriam ser bem informados sobre cuidados com o corpo. "O que se teme é que, se considerado um universo maior de jovens, o panorama possa ser ainda mais preocupante", diz Santos.


Interpretação do texto.

1.Qual é o assunto do texto?
  Aparência.

2.Por que o desgosto com a aparência é uma questão social?
  Porque, o padrão de beleza e magro, sarado e bronzeado.

3.O que acontece socialmente com o considerado feio?
  Se torna vítima de um preconceito socialmente aceito.

4.Qual o padrão de beleza atual para os jovens?
  Vestir-se d acordo com a moda, investir em tratamentos estéticos, recorrer a cirurgias plásticas, etc.

5.Por que os números da pesquisa surpreenderam o coordenador Niraldo O. Santos?
  Porque 8 em cada 10 estudantes consultados eram magros ou tinham peso normal em relação à altura e à idade.

6. Justifique a utilização das as aspas nas palavras
“feio”  e   “bonito”  utilizadas pela autora.
 Segundo a psicóloga a infelicidade se agrava devido à diferença de tratamento que a sociedade impõe, enquanto a beleza é um meio de ascensão social, o feio se torna vítima de um preconceito social.


POEMA: NO PAÍS DO MEU ANIVERSÁRIO - ELIANA SÁ - COM GABARITO

POEMA: NO PAÍS DO MEU ANIVERSÁRIO
                  ELIANA SÁ

Acordo, vejo tudo tão claro  
Há luz, muita luz, barulho                    
E uma festa no cenário                   
Estou no mais lindo dos países: o do Meu Aniversário!

Neste país que é meu
Não há espera, dias sem fim
Pisco os olhos e, depressinha
Tenho uma festa para mim

Nada de contar os dias
No maldito calendário
Neste país, todo dia
É dia do meu aniversário

Todo dia é uma festa – e tudo, tudo para mim
É pra mim que nascem o sol, as estrelas e a lua
Nasce uma flor no jardim
Até no mais triste jardim da rua

Pra entrar neste país, não preciso passaporte
É só passar para o outro lado
Dar, no tempo
Um corte!
Ao vento, quero balões
Na mesa, só brigadeiro e pastel
Passem com faixas, aviões
Me saudando, lá no céu

Sobremesa?
Exijo sorvete
De todos os sabores
Presentes?
Tragam-me pilhas e pilhas
Em pacotes de todas as cores

E quando o sol reaparece
É festa outra vez – eu mereço!
Nasço de novo, revivo
Nem eterno recomeço

Desse país, do meu sonho
Foi banido o calendário
Assim, garanto o decreto:
- Todo dia é dia do meu aniversário


 SÁ, Eliana. Revista Recreio, São Paulo: Abril, ano 2, n.53, 15 mar.2001.p.26-7


ESTUDO DO TEXTO

1)No título e no início do poema o eu poético declara que vive em um país. Que país é esse?
 País, do meu aniversário.

2)O que é preciso fazer para entrar nesse país?
 Apenas passar para o outro lado.

3)Pela leitura das quatro primeiras estrofes, explique, como é esse país?
 É um país lindo, com muita luz e festa.

4)Na 6ª estrofe, o eu poético manifesta seus desejos. Quais são eles?
 Balões, brigadeiro, pastel e faixa lá no céu.

5)Na penúltima estrofe desse poema, o que acontece quando um novo dia amanhece?
 É festa outra vez. Nasço de novo.

6)Copie, a expressão da última estrofe que registra que o mundo referido no poema é um mundo imaginário.
 Desse País, do meu sonho.



TEXTO: RETRATO FALADO DO BRASIL - SÉRGIO ABRANCHES - COM GABARITO

 RETRATO  FALADO  DO  BRASIL 
        Sérgio Abranches


     Comecei a aula com uma pergunta: "O que diferencia a questão social no Brasil e nos EUA?". Silêncio geral. 


Imaginei que os alunos não tivessem lido o capítulo. Afirmaram que sim. Foi só então que eu, imaturo, sem o olhar treinado para capturar atitudes e comportamentos em pequenos gestos, percebi o constrangimento da turma. O sinal, característico, que retive como lição das formas sutis do preconceito era o olhar coletivo de soslaio para o único negro na sala. Dirigi-me a ele e denunciei: "Seus colegas estão constrangidos em falar de racismo na sua frente".

           Esta cena se repete toda vez que falo em público sobre a desigualdade racial no Brasil e há aquela pessoa negra, solitária, na plateia. Recentemente, numa palestra para gerentes de um banco, havia uma jovem gerente negra. Uma das raras mulheres e a única pessoa negra. Enfrentou duas correntes discriminatórias para estar ali: ser negra e ser mulher. Os colegas se sentiam desconfortáveis porque eu falava do "problema dela".
         “Ela" não tinha problema, claro. Era uma pessoa natural, do gênero feminino e negra.
         Nascemos assim. O problema é os outros não quererem ver a discriminação. Essa inversão típica é que caracteriza a questão racial no Brasil. É como se os negros tivessem um problema de cor, e não a sociedade o problema do preconceito.

(ABRANCHES, Sérgio. Retrato falado do Brasil. Veja, São Paulo, ano 36, n. 46, p. 27, nov. 2003 Adaptação.

 01.  O texto diz respeito à:
(A) desigualdade racial nos Estados Unidos.
(B) desigualdade racial no Brasil.
(C) diferença de oportunidades entre homens e mulheres.
(D) diferença de oportunidades entre ricos e pobres.

02.  A sociedade não quer enxergar a discriminação racial por achar que:
(A) esse problema pertence  ao negro.
(B) essa questão é idêntica nos EUA e no Brasil.
(C) muitos gerentes de banco são homens negros.
(D) a mulher negra tem oportunidades na carreira.

03.  Em  “Ela não tinha problema, claro." o termo destacado foi empregado para demonstrar o preconceito:
(A) do autor do texto.
(B) dos colegas da negra.
(C) da gerente negra.
(D) dos colegas negros.

04.  As ideias desenvolvidas no texto revelam um autor:
(A) solidário com os alunos brancos.
(B) compreensivo com os racistas.
(C) solidário com os negros.
(D) compreensivo com as mulheres