Poema: A
LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
— Amanheça, por favor!
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
— Amanheça, por favor!
In: LEMINSKI, Paulo.
Distraídos venceremos. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 49.
Entendendo o poema:
01 – De acordo com o poema "A lua no cinema", a
estrela
(A) era pequena e
solitária.
(B) parecia grande na janela.
(C) tinha um namorado apaixonado.
(D) viveu uma bela história de amor.
02 – O último verso "– Amanheça, por favor!"
sugere que a lua:
(A) achou o filme da estrela que tinha namorado
engraçado.
(B) acreditava que a estrela era pequena e sem graça.
(C) desejava esquecer a história da estrela
solitária.
(D) gostava mais do dia do que da noite.
03 – O texto "A lua no cinema" é um poema por
usar:
(A) orações.
(B) períodos.
(C) parágrafos.
(D) versos.
04 – Da leitura do poema percebe-se que a estrela:
(A) era um astro insignificante.
(B) era uma artista engraçada.
(C) tinha inveja da lua.
(D) tinha uma história feliz.
05 – O poema trata:
(A) da solidão.
(B) da tristeza.
(C) da amizade.
(D) do ciúme.
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