sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

TEXTO: MUITO COMPETENTE EM COISAS SEM IMPORTÂNCIA- LUIZ MARINS - COM GABARITO

TEXTO: MUITO COMPETENTE EM COISAS SEM IMPORTÂNCIA


   Um presidente de empresa, falando sobre um funcionário, disse: “Ele é muito competente em coisas sem importância. É pena que nas coisas realmente importantes ele não seja competente.”
   Conheci uma diretora de marketing que tinha um enorme orgulho de “entender tudo de computação”.
    E de marketing? E de pesquisa? E de mercado? Essas coisas, absolutamente essenciais para sua função, não faziam seus olhos brilharem.
        Esse é um problema recorrente nas organizações. Desde vendedores que criticam tudo na empresa -  mas não visitam clientes, não estudam produtos, não se aperfeiçoam em vendas -até motoristas muito competentes em criticar o chefe -  mas que nada fazem para manter seus veículos em perfeitas condições de uso. Isso para não falar de engenheiros, advogados e médicos, cheios de desejo de status, que se preocupam com seus gabinetes, trajes e formas de tratamento e não se apressam em dar seus doutos pareceres, atrasando processos, contratos e laudos. Ou mesmo de secretárias que organizam festas o ano todo e não procuram se aperfeiçoar em redação ou estudar um idioma estrangeiro.
        Ter pessoas competentes no que realmente interessa é um grande desafio para as empresas.
        Há pessoas campeãs de relacionamento e amizade que se esquecem de que a empresa precisa de profissionais competentes em coisas realmente importantes, que executem, sejam éticas, participem e deem resultado.
        Pessoas competentes têm foco e disciplina para manter-se no foco. Elas não gastam tempo e energia em coisas acidentais e periféricas a seu objetivo principal e, por isso, conseguem o sucesso que outras desfocadas e dispersas jamais conseguirão.
        Pense nisso. Sucesso!

(MARINS, Luiz. TAM Magazine, no 41, jul.2007, p.34)

01 – A finalidade do texto é mostrar o desafio das empresas para:
(A) conseguir secretárias bonitas e charmosas.
(B) ter funcionários focados num objetivo principal.
(C) organizar festas e eventos de grande porte.
(D) empregar tempo e energia em assuntos banais.

02 – O autor defende a tese de que as empresas:
(A) estão com um número elevado de funcionários.
(B) possuem motoristas e veículos possantes.
(C) sofrem com a escassez de pessoas competentes.
(D) procuram vendedores bons e honestos.

03 – Identifique, nos trechos abaixo, o momento que evidencia a fala direta do locutor (autor) com o leitor.
(A) “Há pessoas campeãs de relacionamento...
(B) “Pessoas competentes têm foco...
(C) “Elas não gastam tempo...
(D) “Pense nisso. Sucesso!”

04 – Há falta de profissionais competentes nas empresas porque:
(A) há muitos funcionários dispersos e desfocados.
(B) as pessoas entendem tudo de computação.
(C) os motoristas cuidam bem dos veículos.
(D) as secretárias estudam idiomas estrangeiros.

05 – Há pessoas com opiniões diferentes em relação à tese defendida pelo autor. Para elas, basta que a empresa tenha funcionários
(A) éticos e incompetentes.
(B) participantes e indisciplinados.
(C) com bom relacionamento e amizade.

(D) disciplinados e dispersos.

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