Trabalhemos
também
O
grito de Paulo e Barnabé ainda repercute entre os aprendizes fiéis.
A família cristã muita vez há desejado
perpetuar a ilusão dos habitantes de Listra.
Os missionários da Revelação não
possuem privilégios ante o espírito de testemunho pessoal no serviço. As
realizações que poderíamos apontar por graça ou prerrogativa especial, nada
mais exprimem senão o profundo esforço deles mesmos, no sentido de aprender e
aplicar com Jesus.
O Cristo não fundou com a sua doutrina
um sistema de deuses e devotos, separados entre si; criou vigoroso organismo de
transformação espiritual para o bem supremo, destinado a todos os corações
sedentos de luz, amor e verdade.
No Evangelho, vemos Madalena arrastando
dolorosos enganos, Paulo perseguindo ideais salvadores, Pedro negando o Divino
Amigo, Marcos em luta com as próprias hesitações; entretanto, ainda aí,
contemplamos a filha de Magdala, renovada no caminho redentor, o grande
perseguidor convertido em arauto da Boa Nova, o discípulo frágil conduzido à
glória espiritual e o companheiro vacilante transformado em evangelista da
Humanidade inteira.
O Cristianismo é fonte bendita de
restauração da alma para Deus.
O mal de muitos aprendizes procede da
idolatria a que se entregam, em derredor dos valorosos expoentes da fé viva,
que aceitam no sacrifício a verdadeira fórmula de elevação; imaginam-nos em
tronos de fantasia e rojam-se-lhes aos pés, sentindo-se confundidos, inaptos e
miseráveis, esquecendo que o Pai concede a todos os filhos as energias
necessárias à vitória.
Naturalmente, todos devemos amor e
respeito aos grandes vultos do caminho cristão; todavia, por isto mesmo, não
podemos olvidar que Paulo e Pedro, como tantos outros, saíram das fraquezas
humanas para os dons celestiais e que o Planeta Terreno é uma escola de
iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa
missão.
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