Fábula: Narciso
e Eco
Narciso, vocês sabem, era aquele
tremendo gatão da Bíblia, perdão, da outra mitologia. E eco era aquela
bonitona, também mitológica. Mas só era encantadora nos três primeiros minutos,
porque no quarto enchia. Não conseguia ter uma única expressão ou pensamento
próprios. Eco só sabia repetir o que os outros diziam:
-- O que os outros diziam.
Que mania essa tua, Eco! – resmungava
Narciso, já cansado daquele caso e começando a vestir a toga. – Vive me
repetindo!
Realmente, caros feitores, com Eco não havia saco.
-- Não havia saco.
Por isso, Narciso resolveu ir à vida:
-- Não te aguento mais, mulher, você
enche até cesto de vime.
-- Cesto de vime.
Vou botar o pé na estrada, e vê se não
vem atrás de mim.
-- Atrás de mim.
Eco não seguiu atrás dele, mas, diz a
lenda, foi definhando de amor, definhando, até que dela ficou apenas a voz no
ar claro da manhã.
-- No ar claro da manhã.
Mas, não tendo mais Eco a quem olhar,
Narciso acabou olhando a si próprio num lago, e ficou tão apaixonado pela
própria imagem, que saltou no lago pra se auto possuir. Conseguiu apenas se
afogar. Depois disso, uma bela flor nasceu no lago e todos passaram a chama-la de
Narciso, mas já não adiantava mais nada.
Não adiantava mais nada.
Moral: Não adiantava mais nada!
Entendendo a fábula:
01 – Quais eram os
personagens da fábula?
Narciso e Eco.
02 – Qual era o defeito da
Eco?
Ela não conseguia
ter um pensamento próprio.
03 – A Eco tinha uma mania,
qual era?
Ficar repetindo o
que os outros diziam.
04 – O Narciso já estava
cansado desta situação, qual foi a decisão tomada por ele?
Vou botar o pé na
estrada, e vê se não vem atrás de mim.
05 – Você acha que a Eco foi
atrás do Narciso? Explique.
Resposta pessoal
do aluno.
06 – O que aconteceu com o
Narciso?
Ele olhou a si
próprio num lago, e ficou apaixonado pela imagem, e saltou no lago, e terminou
morrendo afogado.
07 – Você concorda com a
moral da fábula? Justifique.
Resposta pessoal do aluno.
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