MEUS BONS AMIGOS
Barão Vermelho
Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida
De forma diferente
Às vezes me pergunto
Malditos ou inocentes?
Nossos sonhos, realidades
Todas as vertigens, crueldades
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez pra mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito
Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez pra mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito
Não, não, não
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito
COMPREENDO A MÚSICA
1 – Quantas estrofes e quantos versos o texto apresenta?
Apresenta cinco estrofes e trinta e cinco versos.
2 – Podemos encontrar nessa canção traços do Barroco,
através de uma figura de linguagem característica dessa escola literária. Que
figura é essa? Comprove com passagens do texto:
A figura de linguagem é antítese.
Ex.: Malditos / inocentes.
Sonhos / realidades.
3 – O texto possui uma linguagem coloquial e há uma
palavra que só deve ser usada na oralidade e não na escrita. Que palavra é
essa?
A palavra é ME no início de frase. Segundo as regras gramaticais não se
pode começara frase com pronome oblíquo átono, como o ME.
4 – Qual é a principal indagação do poeta?
Meus bons amigos, onde estão?
5 – Em “Sobre NOSSOS OMBROS aprendemos a carregar” que
figura de linguagem o termo em destaque exemplifica? Justifique seu raciocínio:
Prosopopeia/Personificação - (atributos humanos ao não-humano).
6 – Reescreva o primeiro e o segundo versos na ordem
direta:
Primeiro verso: Onde estão meus bons amigos?
Segundo verso: Quero saber notícias de todos.
7 – Faça uma lista dos seus
grandes amigos e ao lado de cada nome responda a primeira pergunta da letra da
música:
Resposta pessoal
do aluno.
8 – Use a mesma lista da
questão anterior e escreve na frente de cada nome duas características
(adjetivos), evitando repeti-los:
Resposta pessoal
do aluno.
9 – Diga como você entendeu
o questionamento do eu-lírico quando diz “Malditos ou inocentes?”:
Quando o eu-lírico diz: “Às vezes me
pergunto malditos ou inocentes”, ele se pergunta, qual o motivo que os amigos
se afastaram, pelas circunstâncias ou propositalmente, sendo falsos amigos.
10 – Qual o sentido da
palavra VINGAR, no décimo primeiro verso?
No sentido de reviver aqueles momentos bons com os amigos.
11 – O texto foi escrito em
que pessoa? Justifique sua resposta:
Eles – 3ª pessoa do plural. De forma
impessoal.
12 – Quem é o eu-lírico do
texto? Como ele se sente? Quem são seus interlocutores?
É
uma pessoa madura. Se sente nostálgica e frustrada pelo tempo que se passou, e
apesar de tudo tem vontade de saber o que seus amigos estão fazendo. Seus
interlocutores são seus amigos.
13 – Retire do texto um
exemplo de antítese:
Malditos / inocentes.
14 – Qual o conceito da
palavra AMIGO para você?
Resposta pessoal
do aluno.
15 – “O homem pode
orgulhar-se de ter muitos amigos, mas há amigo mais chegado do que um irmão”.
Você concorda ou não com essa afirmação? Explique:
Resposta pessoal
do aluno.
16 – O título está de acordo
com o que diz a canção? Que outro título você daria?
Resposta pessoal
do aluno.
17 – Copie do texto um
exemplo de vocativo:
“Meus bons amigos, onde estão?”
ANÁLISE
DA CANÇÃO
A música pode ser interpretada como uma
reflexão do eu lírico em relação aos seus amigos que se afastaram:
1ª estrofe – Vem o questionamento,
“malditos ou inocentes”? O eu lírico se pergunta se os amigos se afastaram
pelas circunstâncias da vida, ou propositalmente, sendo falsos amigos.
2ª estrofe – é dito todos os sonhos que
tiveram juntos e a realidade pela qual passaram, o tempo em que foram amigos a
amizade era considerada verdadeira o que o fez feliz.
3ª estrofe – é relatado que o amor sem
fim, ou seja, o amor verdadeiro não esconde o medo, nos dá uma dica de que
depois de tanto tempo aqueles que eram bons amigos talvez estejam com vergonha
de se reaproximar devido a ação do tempo e, quanto mais o tempo passa, torna-se
uma reaproximação mais difícil, cada um se considera imperfeito e com vergonha
de admitir que estão distantes.
Apesar de tudo, o narrador tem vontade
de saber o que estão fazendo aqueles que considerava amigos, uma certa
nostalgia frustrada pelo tempo, já que agora, uma aproximação é praticamente
impossível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário