terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

REPORTAGEM: FAST-FOOD AQUECE O GLOBO - INSTITUTO AKATU - COM GABARITO

REPORTAGEM : Fast-food aquece o globo


   Vinte por cento do combustível fóssil do planeta é queimado pela indústria de alimentos.
     Se, como diz o ditado, “somos o que comemos”, um estudo feito nos Estados Unidos comprova que nossos hábitos alimentares têm relação direta também com a “saúde” do planeta. De acordo com a pesquisa, adotar uma dieta vegetariana é uma forma simples de consumir sem agredir o meio ambiente, enquanto hábitos alimentares com predominância de comida industrializada e rica em proteína animal contribuem diretamente para um dos problemas ambientais que mais ameaçam o mundo: o aquecimento global.
        A pesquisa mostra que a produção, a estocagem e a conservação de alimentos enlatados, embutidos e de fast-food – todos com processamento industrial – é responsável por cerca de 20% da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo) nos EUA. Assim, a dieta típica dos norte-americanos emite gases de efeito estufa em quantidade equivalente a um terço da emissão de todos os carros, motos e caminhões do país. Os transportes são apontados como os principais causadores do superaquecimento do planeta.

        Dieta agressiva 

        Os autores do estudo comparam as diferenças entre uma dieta vegetariana e outra composta por produtos industrializados – em relação à poluição gerada na sua produção – às mesmas existentes entre um carro de passeio e um jipe utilitário. Eles alertam que a capacidade de destruição do meio ambiente de uma dieta como a dos norte-americanos é tão grande quanto a do setor dos transportes. Mas ressaltam que pequenas mudanças nos hábitos alimentares das pessoas podem ter um impacto positivo muito grande. “Se cada pessoa que come dois hambúrgueres por semana cortasse essa quantidade pela metade, a diferença já seria substancial”, disse um dos autores do estudo.
        As conclusões do estudo incluem a classificação de alguns tipos de dieta conforme a quantidade de gases de efeito estufa emitidos em todas as etapas da produção. Os resultados são algumas vezes surpreendentes: em primeiro lugar, como a que menos impactos traz para o equilíbrio climático da Terra, ficou a alimentação vegetariana (inclui ovos e derivados de leite), especialmente a composta de alimentos orgânicos. Em seguida, vem a dieta com base em carne de aves. Em terceiro lugar, vem a alimentação industrializada típica dos norte-americanos. Empatados na última colocação, ficaram a carne de peixe e a carne vermelha. A colocação dos peixes em último na lista é explicada pelo fato de que, em geral, a pesca e o congelamento de algumas espécies envolvem muita utilização de combustíveis derivados de petróleo.
        Dessa forma, o consumidor consciente, por meio de sua escolha alimentar, pode contribuir para não aprofundar o problema de aquecimento da Terra e mudanças climáticas decorrentes.

                                          Extraído do site www.institutoakatu.org.br

Entendendo o texto:
01 – Qual a melhor maneira para ajudar na saúde do planeta?
      Adotar uma dieta vegetariana, que é uma forma simples de consumir sem agredir o meio ambiente.

02 – Quais são os combustíveis fósseis? E a partir de quando começaram a ser usado?
      O petróleo, o gás natural e o carvão mineral (natural), a sua utilização iniciaram a partir do meado do século XVIII.

03 – Entre os combustíveis fósseis, qual foi o primeiro a ser usado na Revolução Industrial como fonte de energia?
      Foi o carvão mineral ou natural.

04 – Por que o Fast-Food aquece o globo terrestre?
      Porque 20% dos combustíveis fósseis são utilizados pela Industrias de Alimentos.

05 – De acordo com a pesquisa, quem são apontados como sendo os causadores do superaquecimento do planeta?
      A dieta típica dos norte-americanos e os transportes.

06 – Os autores do estudo comparam as diferenças entre uma dieta vegetariana e outra composta por produtos industrializados, a que conclusão eles chegaram?
      “Se cada pessoa que come dois hambúrgueres por semana cortasse essa quantidade pela metade, a diferença já seria substancial”, disse um dos autores do estudo.

07 – Com a conclusão dos estudos, foi elaborado uma classificação de alguns tipos de danos ao ambiente:
a)   Qual ficou em primeiro lugar?
Ficou a alimentação vegetariana, que traz o menor impacto para a natureza.

b)   E em segundo lugar?
Vem a dieta com base em carnes de aves.

c)   Quem ficou em terceiro lugar?
Ficou a alimentação industrializada típica dos norte-americanos.

d)   Ficando em último lugar? Por quê?
Ficaram a carne vermelha e a carne de peixe. Porque, o seu congelamento envolve o uso de combustíveis derivados do petróleo.

08 – O que é necessário para tentar amenizar o problema de aquecimento da terra?
      Ser um consumidor consciente, por meio de sua escolha alimentar.

09 – No texto: o que significa dieta agressiva?
      É a comparação entre uma dieta vegetariana e a composta pelos produtos industrializados.

     


TEXTO: ALÉM DO PREÇO E DA MARCA - COM GABARITO

Texto: ALÉM DO PREÇO E DA MARCA
      Consumo responsável, Qualidade de Vida, Consumo e Trabalho.
               Na hora de pegar este ou aquele produto na gôndola do supermercado, o que pesa em sua decisão? Preço mais baixo, melhor qualidade, tradição da marca, preferência familiar? Em geral, são esses os fatores que costumam ser levados em conta no instante da compra. Mas há um fenômeno novo que desafia esse padrão: são os consumidores preocupados com o comportamento da empresa que produziu determinado produto.
        Já não são poucos os que fazem suas escolhas se perguntando se aquela companhia respeitou direitos humanos e trabalhistas; se sua cadeia de produção segue normas de preservação ambiental e boas práticas empresariais. Se é ética quando faz publicidade. Ou até se está comprometida com a geração de empregos.
        Essa mudança nos padrões de consumo, que ganhou força na segunda metade do século 20, quando os consumidores passaram a se organizar em grupos independentes para defender seus direitos, já gerou efeitos nas empresas. Não são poucas as que adotaram um ideal conhecido como “responsabilidade social”, que fundamenta práticas cujo fim não é apenas o lucro.

Como exercer o consumo responsável

* Refletir sobre seus hábitos de consumo, reduzir quando possível, não desperdiçar e dar destinação correta ao resíduo ou ao produto pós-consumo;
* Escolher marcas de empresas reconhecidas por suas práticas responsáveis e éticas;
* Obter informações, por meio da mídia e das associações sociais, sobre os impactos sociais e ambientais da produção, do consumo e do pós-consumo de produtos e serviços;
* Entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas por telefone ou por escrito, para questionar sobre os impactos e pressionar pela adoção de práticas sustentáveis de produção e pós-consumo;
* Procurar saber se a empresa tem um balanço social e solicitar informações a respeito;
* Boicotar marcas de empresas envolvidas em casos de desrespeito à legislação trabalhista, ambiental e de consumo. Por exemplo, consulte a lista de reclamações fundamentadas do Procon, a fim de saber como determinada empresa se comporta em relação ao consumidor;
* Participar de apoio associações de consumidores;
* Denunciar práticas contra o meio ambiente, contra as relações de consumo e de exploração do trabalho infantil às autoridades competentes. 
Empresas conscientes
        “O consumidor mais atento e informado já percebe as relações de seu nível de consumo e os efeitos disso no plano social, econômico e ambiental. Isso torna as empresas mais conscientes e preocupadas com os valores que ela propaga com seus produtos e marketing”, afirma Marilena Lazzarini, coordenadora institucional do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 17 anos de trabalho e militância na área.
        Foi pensando em estimular esse “consumo engajado” que o Idec acaba de lançar o Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor, um livreto de 22 páginas com um painel sobre o movimento mundial de consumidores e sua articulação do Brasil.
        Atividade: Consumo consciente e meio ambiente.
        Objetivos: Estabelecer relações entre consumo consciente e atitudes de respeito ao meio ambiente.
        Introdução: “Responsabilidade social”, “consumidor responsável” e “empresa responsável” são expressões do momento, bastante utilizadas nas propagandas de indústrias, bancos, empresas em geral. Muitas vezes, não paramos para pensar sobre o que elas podem significar para a vida em sociedade e o meio ambiente, não é? Pois bem, o texto “além do preço e da marca” nos leva a pensar em algo mais, quando vamos escolher um determinado produto para o nosso consumo diário. As lutas e os debates sobre os direitos humanos e trabalhistas, o meio ambiente, a diversidade levaram o Idec a elaborar o “Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor”. Neste “Guia” a preservação do meio ambiente é um dos pontos a serem observados pelo consumidor.

                Extraído do site Repórter Brasil: www.reporterbrasil.org.br

Entendendo o texto:
01 – Qual o título do texto? E o que significa este título?
      Além do preço e da marca. Consumo responsável, qualidade dos produtos, etc.

02 – Quando pega-se um produto na gôndola do supermercado, o que devemos verificar?
      Olharmos a qualidade, o preço, a marca, a validade e a preferência familiar.

03 – Hoje, há consumidores preocupados com as indústrias, quanto a produzir determinado produto. Quais são essas preocupações?
      Respeitar ao direitos humanos e trabalhista, as normas de preservação ambiental, boas práticas empresariais, se é ética quando faz publicidade e se está comprometida com a geração de empregos.

04 – Os consumidores passaram a se organizar, e a defenderem a partir de quando? E qual o nome que se as empresas que não visam apenas lucros?
      Passaram a ganhar força a partir da segunda metade do século XX. Chama-se “Responsabilidade Social”.

05 – Quais as obrigações de um consumo responsável?
      Refletir sobre os hábitos de consumo, reduzir os desperdícios, dar destino correto ao resíduo e ao produto pós-consumo.

06 – Para se obter informações sobre os impactos sociais e ambientais da produção. Quais os meios?
      Através dos meios de comunicação da mídia e das associações sociais.

07 – Qual o órgão que podemos recorrer para questionar os procedimentos das empresas?
      SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor.

08 – Caso uma empresa, tenha reclamações fundamentadas no PROCON, quanto ao relacionamento com o consumidor. O que devemos fazer?
      Em caso de desrespeito à legislação trabalhista, ambiental e de consumo, podemos boicotar a empresa.

09- No texto: “O consumidor mais atento e informado já percebe as relações de seu nível de consumo e os efeitos disso no plano social, econômico e ambiental. Isso torna as empresas mais conscientes e preocupadas com os valores que ela propaga com seus produtos e marketing”. Quem faz essa afirmação?
      Marilena Lazzarini, coordenadora institucional do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 17 anos de trabalho e militância na área.

10 – O Idec lançou um livreto, com um painel sobre o movimento mundial de consumidores e sua articulação no Brasil. Qual o nome deste livreto e quantas páginas possuem?
      É o Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor, com 22 páginas.

11 – Qual é a atividade do livreto lançado pelo Idec?
      O consumo consciente e o meio ambiente.

12 – Você tem o hábito de ler os rótulos dos produtos que compra?
      Resposta pessoal do aluno.

13 – De acordo com o livreto, qual é o objetivo?
      Estabelecer relações entre consumo consciente e atividades de respeito ao meio ambiente com “Responsabilidade Social”.

14 – Na sua opinião, como você acha que o consumidor deve agir para ser considerado responsável?
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Você sabe quais práticas contra o meio ambiente, são condenáveis e devem ser denunciadas?
      Resposta pessoal do aluno.


REPORTAGEM: A GIGANTE SE ACOMODA ÀS LEIS - COM GABARITO

Texto: A Gigante se acomoda às Leis

             Marcada nos últimos anos por poluir o ambiente, a Petrobras, uma das maiores empresas estatais brasileiras, deu o exemplo de como se pode reverter uma situação perversa e tornar-se socialmente responsável.

        Sabendo que a Usina Santa Cruz, em Campos dos Goytacazes, no Litoral norte do Rio de Janeiro, um dos seus fornecedores de álcool, foi autuada por manter trabalhadores em situação de trabalho escravo, a Petrobras decidiu suspender a compra do combustível.
        A decisão foi tomada depois que a Santa Cruz começou a ser investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal por remunerar seus empregados com valores abaixo do salário mínimo e “presos” a dívidas com aluguel e alimentação.
        A iniciativa da Petrobras, de usar sua influência para dar um sinal de alerta a toda cadeia produtiva do álcool, integra as práticas de boa gestão alinhadas om o ideal da responsabilidade social. O raciocínio é simples: o combustível produzido pela Usina Santa Cruz pode até ser mais barato, mas deve ser recusado, pois a empresa não respeita direitos humanos e trabalhistas.

        Análise de cadeias produtivas

        Não se deve confundir, porém, iniciativas como a da Petrobras com ações filantrópicas e patrocínios oriundos de departamentos de marketing, cujo único objetivo é valorizar a imagem da companhia. “O que não faltam são empresas fazendo marketing social e, ao mesmo tempo, reprimindo seus trabalhadores quando eles pedem aumento de salários”, diz Juan Trimboli, diretor da Consumers Internacional, uma das maiores organizações internacionais de defesa dos direitos dos consumidores.
        O Instituto de Defesa do Consumidor, Idec, quis, em 2006, fazer um trabalho com a cadeia produtiva de achocolatados e margarinas com as empresas Unilever, Nestlé, Pepsico e Novartis, Bunger, Sadia e Vigor e inicialmente mandaram um questionário e pediram relatórios.
        De todas essas empresas, apenas a Unilever entregou as respostas no prazo. Sadia e Novartis apenas enviaram relatórios e balanços com parte das informações solicitadas. A Nestlé não enviou nada, a assessoria da Vigor disse que a companhia não participaria, a Bunge nem sequer respondeu ao contato, e a Pepsico, que produz o achocolatado Toddy, fez uma ameaça: responsabilizaria o Idec por qualquer danos à imagem da empresa.
        Quanto às respostas da Unilever, os técnicos do Idec chegaram à nota 69,27 (entre 0 e 100) para as iniciativas da empresa. Constaram que ela trabalha bem na comunicação e na elaboração de políticas responsáveis, mas o resultado prático poderia ser melhor.
        Um dos projetos considerados como bem-sucedidos foi o combate ao trabalho infantil nos municípios goianos de Silvânia e Itaberaí. Sabendo que os fornecedores de tomate estavam usando crianças na mão-de-obra, funcionários da empresa se articularam com as prefeituras desse município e com os conselhos tutelares e descobriram que havia muitas crianças sem escola. A solução foi construir uma escola e uma creche, financiadas com recursos de incentivo fiscal.

                                         Extraído do site www.reporterbrasil.org.br
Entendendo o texto:
01 – Qual é o título do texto?
      A gigante se acomoda às leis.

02 – Qual a empresa que nos últimos anos poluiu o ambiente, e qual a providência tomada?
      Foi uma das maiores empresas estatais brasileiras, a Petrobras, e deu exemplo de como se pode reverter uma situação perversa e tornar-se socialmente responsável.

03 – Onde fica localizada a Usina de Santa Cruz?
      Fica em Campos dos Goytacazes, no litoral norte do Rio de Janeiro.

04 – Por que a Petrobras, resolveu suspender a compra do combustível?
      Por que a usina foi autuada por manter trabalhadores em situação de trabalho escravo.

05 – Por que a Santa Cruz começou ser investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal?
      Porque estavam remunerando seus empregados com valores abaixo do salário mínimo e mantendo “presos” a dividas com aluguel e alimentação.

06 – Qual foi a iniciativa da Petrobras, para integrar as práticas de boa gestão alinhadas com o ideal da responsabilidade social?
      Todas as empresas que não respeita os direitos humanos e trabalhistas, seus produtos devem ser recusado (boicotado).

07 – De acordo com o texto: a Análise de cadeias produtivas, qual a visão que nos transmite?
      Que não se deve confundir, porém, iniciativas como a da Petrobras com ações filantrópicas e patrocínios oriundos de departamentos de marketing, cujo único objetivo é valorizar a imagem da companhia.

08 – Qual a visão de Juan Trimboli, diretor da Consumers Internacional, uma das maiores organizações internacionais de defesa dos direitos dos consumidores?
      “O que não faltam são empresas fazendo marketing social e, ao mesmo tempo, reprimindo seus trabalhadores quando eles pedem aumento de salários”.

09 – O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), em 2006, fez um trabalho com a cadeia produtiva de achocolatados e margarinas, solicitando que responde-se a um questionário e fizessem um relatório, quais foram as empresas?
        As empresas Unilever, Nestlé, Pepsico e Novartis, Bunger, Sadia e Vigor.

10 – De acordo com o texto; quais foram as respostas das empresas?
         De todas essas empresas, apenas a Unilever entregou as respostas no prazo. Sadia e Novartis apenas enviaram relatórios e balanços com parte das informações solicitadas. A Nestlé não enviou nada, a assessoria da Vigor disse que a companhia não participaria, a Bunge nem sequer respondeu ao contato, e a Pepsico, que produz o achocolatado Toddy, fez uma ameaça: responsabilizaria o Idec por qualquer danos à imagem da empresa.

11 – De acordo com os técnicos do Idec, a nota da Unilever foi 69,27 pelas iniciativas da empresa, qual foi a constatação da Idec?
      Constaram que ela trabalha bem na comunicação e na elaboração de políticas responsáveis, mas o resultado prático poderia ser melhor.

12 – Um dos projeto considerados como bem-sucedidos foi o combate ao trabalho infantil nos municípios goianos de Silvânia e Itaberaí. Qual foi a decisão tomada?
      Sabendo que os fornecedores de tomate estavam usando crianças na mão-de-obra, funcionários da empresa se articularam com as prefeituras desse município e com os conselhos tutelares e descobriram que havia muitas crianças sem escola. A solução foi construir uma escola e uma creche, financiadas com recursos de incentivo fiscal.




segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): O SOL - JOTA QUEST - COM GABARITO

Atividades com a Música: O Sol
                                 Jota Quest
Ei, dor                                
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou

Ei, dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou

Yeah! Han!
Caminho do Sol, eh!
Lá lararará!
Caminho do Sol, eh!

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

Lá lararará, lararará
É pra lá
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
Aonde eu vou?
Aonde tenha Sol
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará.

Entendendo a canção:
01 – Qual a reação do eu lírico perante a vivência da dor e do medo nesta canção?
      Ele rejeita os espaços que lhe provocam essas sensações e parte em busca da felicidade e da paz.

02 – O que nos mostra a letra da canção?
      Ela nos mostra que por mais que a escuridão da noite nos traga medos ocultos, a luz do amanhecer sempre afasta tudo que há de ruim nos mostrando a beleza da vida ... com o sorriso do sol.

03 – Na primeira estrofe percebemos que a letra está gramaticalmente errada, dentro da uniformidade de tratamento. Cite os pronomes e explique.
      Te: pronome oblíquo da segunda pessoa que deve ser utilizado com verbos também da segunda pessoa.
      Você: pronome de tratamento que deve ser utilizado com verbos na terceira pessoa.

04 – Reescreva a primeira estrofe, pelas regras da gramática normativa.
      “Ei, dor!
       Eu não te escuto mais
       Tu não me LEVAS a nada
       Ei, medo!
       Eu não te escuto mais
       Tu não me LEVAS a nada...”

 05 – O que representa o sol?
      Representa Deus que é vida, alegria, paz e felicidade.

06 – Medo e dor. Qual a relação?
      Ambos envolve o estado emocional, a sensação de sofrimento, seja perante um eventual perigo, uma lesão ou uma mágoa ou pesar.

07 – Como o sol pode ser “O Amigo” do eu lírico?
      Dando-lhe esperança, ouvindo seus problemas.

08 – O eu lírico personifica o medo e a dor. Explique.
      Sim, ele faz um chamamento ao medo e a dor quando diz: “Ei, dor! Ei, medo! como se fosse uma pessoa dizendo: “Eu não te escuto mais.”

09 – Por que o medo e a dor. “Não leva a nada”?
      Porque o medo é um estado emocional e a dor é uma sensação de sofrimento, ambos não duram para sempre.

10 – O eu lírico coloca o foco central da canção em quê?

      Ele critica fortemente a passividade, ou seja, devemos enfrentar nossas angústias e dificuldades com iniciativa e com vontade de resolver os problemas.

LENDA: O GAFANHOTO - GEORGES BOURDOUKAN - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

LENDA: O gafanhoto
   
     Lenda árabe desvenda, em ricas parábolas, a magia das diferenças.


                                                                  
Georges Bourdoukan


        Conta-se, mas Allah sabe mais, que há muitos e muitos anos vivia no oásis de Bukra um povo cuja bondade nem o tempo conseguia medir. Esse povo era guardião do Kitab-ul-Kutub (Livro dos Livros) que deveria servir de guia para a humanidade e de forma alguma poderia cair em mãos erradas, sob o risco de despertar o Incontrolável. Na capa, letras circundavam a figura de um gafanhoto onde se lia:

Ser humano é entender que a
Diversidade leva à unidade,
Que a unidade leva à solidariedade,
Que a solidariedade leva à igualdade,
Que a igualdade leva à liberdade,
Que a liberdade leva à diversidade.

        Nas páginas internas, desenhos de animais vinham acompanhados de parábolas.
        A do cavalo dizia: "Vivemos num eterno círculo, onde as retas não têm fim"; a do camelo apregoava: "Impossível e nunca são palavras que não devem ser pronunciadas porque a natureza humana não suporta limites"; a da gazela ensinava: "A sabedoria é como a água, quem não tem sede não sente prazer em beber"; a da águia alertava: "Nenhuma coisa pode ser vista se não se souber como vê-la"; a do touro lamentava: "Quem pensa somente no futuro é um insensato; afinal, o que o futuro lhe trouxe?"; a do escorpião instruía: "Fuja do hábito ou ele acabará anulando sua vida"; a da serpente proclamava: "Imortal, a humanidade jamais terá fim, pois Deus precisa do homem para existir".
        Na página central, ao lado da imagem do gafanhoto, um texto esclarecia: "O gafanhoto reúne a natureza e a forma dos sete viventes primordiais. Tem a cabeça do cavalo, o pescoço do touro, as asas da águia, os pés do camelo, a cauda da serpente, o ventre do escorpião e os chifres da gazela. Se você chegou até aqui e não entendeu a mensagem, não prossiga. Observe e aprenda que os animais são mais generosos que os homens, pois nunca se viu um leão escravo de outro leão, nem cavalo de outro cavalo".
        Não se sabe o que aconteceu com o povo de Bukra nem com o livro. Beduínos da tribo dos Bani-Nujum deixaram relatos de que eles teriam se ocultado para proteger o livro do Al-Dajal, trazido pelo vento norte. E que um dia reapareceriam para que a humanidade pudesse entender o significado do círculo.

Georges Bourdoukan é jornalista e escritor, autor de A incrível e fascinante história do capitão mouro, O peregrino, Vozes do deserto e O apocalipse.
                                                                      Extraído da revista Caros Amigos, n.º 85, ano 2004.

Entendendo o texto:
01 – Qual é o título? E qual o subtítulo?
·        O Gafanhoto.
·        Lenda árabe desvenda, em ricas parábolas, a magia das diferenças.

02 – De acordo cm a lenda, quem morava no oásis de Bukra?
      Era um povo cuja bondade nem o tempo conseguia medir, e eram O Guardião do Kitab-ul-Kutub (livros dos livros).

03 – Para que deveria servir o Kitab-ul-Kutub?
      Deveria servir de guia para a humanidade, e jamais poderia cair em mãos erradas, sob o risco de despertar o Incontrolável.

04 – Qual a mensagem que a figura do gafanhoto trazia na capa do livro?
      “Ser humano é entender que a
Diversidade leva à unidade,
Que a unidade leva à solidariedade,
Que a solidariedade leva à igualdade,
Que a igualdade leva à liberdade,
Que a liberdade leva à diversidade.”

05 – Nas páginas internas, desenhos de animais vinham acompanhados de parábolas. Quais são os animais e as parábolas?
·        Cavalo: "Vivemos num eterno círculo, onde as retas não têm fim".
·        Camelo: "Impossível e nunca são palavras que não devem ser pronunciadas porque a natureza humana não suporta limites".
·        Gazela: "A sabedoria é como a água, quem não tem sede não sente prazer em beber".
·        Águia: "Nenhuma coisa pode ser vista se não se souber como vê-la".
·        Touro: "Quem pensa somente no futuro é um insensato; afinal, o que o futuro lhe trouxe?".
·        Escorpião: "Fuja do hábito ou ele acabará anulando sua vida".
·        Serpente: "Imortal, a humanidade jamais terá fim, pois Deus precisa do homem para existir".

06 – Na página central, ao lado da imagem do gafanhoto, o que esclarecia o texto?
      Dizia: "O gafanhoto reúne a natureza e a forma dos sete viventes primordiais. Tem a cabeça do cavalo, o pescoço do touro, as asas da águia, os pés do camelo, a cauda da serpente, o ventre do escorpião e os chifres da gazela. Se você chegou até aqui e não entendeu a mensagem, não prossiga. Observe e aprenda que os animais são mais generosos que os homens, pois nunca se viu um leão escravo de outro leão, nem cavalo de outro cavalo".

07 – O que aconteceu com o povo de Bukra e com o livro?
      Beduínos da tribo dos Bani-Nujum deixaram relatos de que eles teriam se ocultado para proteger o livro do Al-Dajal, trazido pelo vento norte.

08 – Qual era a esperança das tribos?
      Que um dia reapareceriam para que a humanidade pudesse entender o significado do círculo.

09 – Na lenda o que significa “círculo”?
      Significa que a mensagem inicia com a palavra diversidade e termina com a mesma palavras, como se fosse um círculo.

10 – De onde foi extraído este texto? E por quem?
      Foi extraído da Revista Caros Amigos, n° 85, ano 2004. Pelo Escritor Georges Bourdoukan.