domingo, 10 de agosto de 2025

CARTA DE DECLARAÇÃO: DÚVIDA ETERNA: DEVO ME DECLARAR? - FRAGMENTO - CAPRICHO ABRIL - COM GABARITO

 Carta de declaração: Dúvida eterna: devo me declarar? – Fragmento

        A decisão de se declarar para o gatinho é SEMPRE muito difícil. Será que a gente consegue ajudar a A?:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjslpZJm9Va8zp7m3ertrkmGT6g7NRJNLpfApuWr8pfWbOPWZC3tbsblM3IhCT7UaZGWakeSSgHNX7pt3VsG_J42DxLCgLzgXNQZQQGc9qQA0xpTx6_jgfDW6s_yFmDrhLBDVzaYieQYvU0hyphenhyphenNClBBptwRScfK8B_ZmfQU2l7WgYOJbC7r77TGDcnZ8Mds/s320/Cartas_de_amor-1080x720.jpg


        [...] Acho essa história de se declarar um perigo! Uma declaração não correspondida é das coisas que mais doem no coração, fora a possibilidade dela virar o maior mico. Por essas e outras fico super na dúvida se essa é a melhor atitude para conquistar um gatinho. Não me entendam mal, eu sou super a favor da gente correr atrás do que (ou quem!) quer, de se arriscar, de tentar, de não desistir. Mas, pra mim, não tem muita lógica a ideia de que um gatinho vai começar a gostar de você simplesmente porque você gosta dele. O que leva alguém se apaixonar por outra pessoa são outras coisas. É uma boa conversa, a troca de carinho, os gostos em comum e também as diferenças (por que não?)

        Por isso acho mais negócio ir se aproximando aos poucos, fazendo amizade, mostrando interesse sim, mas sem declaração aberta. Principalmente nesse caso da A., que nunca nem conversou com o menino.

        Eu entendo que, às vezes, a paixão é tão grande que parece não caber dentro da gente e por isso essa vontade louca de se abrir. Mas antes de tomar essa decisão é preciso pensar nas consequências possíveis, e uma delas, infelizmente, é o menino simplesmente sair correndo. E eu acho que indo com um pouco mais de calma a chance de isso acontecer diminui bastante.

        E aí? Se declarar ou não?

        Beijo

        Fê.

Disponível em:http://capricho.abril.com.br/blogs/papodeamiga/duvida-eterna-devo-me-declarar/. Acesso em: 5 mar. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 58-59.

Entendendo a carta:

01 – Qual é a principal preocupação da autora da carta (Fê) em relação a uma declaração amorosa?

      A principal preocupação da autora é o risco de uma declaração não correspondida, que pode causar muita dor e se transformar em um "mico" (situação embaraçosa).

02 – Por que a autora questiona a eficácia de uma declaração aberta para conquistar alguém?

      A autora questiona porque ela não vê lógica na ideia de que alguém vai gostar de você "simplesmente porque você gosta dele". Ela acredita que o que leva à paixão são outros fatores, como boa conversa, troca de carinho, gostos em comum e até mesmo as diferenças.

03 – Qual a estratégia sugerida pela Fê como alternativa à declaração direta?

      A Fê sugere ir se aproximando aos poucos, fazendo amizade e mostrando interesse, mas sem uma declaração aberta.

04 – Em que tipo de situação a autora da carta considera a estratégia de aproximação gradual ainda mais importante?

      Ela considera a aproximação gradual ainda mais importante no caso específico da leitora "A", que nunca sequer conversou com o menino.

05 – Qual a consequência negativa que a autora alerta sobre uma declaração feita sem calma?

      A autora alerta que uma declaração feita sem calma pode fazer com que o menino "simplesmente saia correndo". Ela sugere que ir com mais calma diminui essa chance.

 

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