domingo, 10 de agosto de 2025

TEXTO: RESGATANDO O AMOR E A ÉTICA NAS RELAÇÕES - FRAGMENTO - MARIA APARECIDA DINIZ BRESSANI - COM GABARITO

 Texto: Resgatando o amor e a ética nas relações – Fragmento

          Maria Aparecida Diniz Bressani

        [...]

        A vida e as relações humanas são feitas de direitos e deveres, mas se não existe um certo grau de desenvolvimento de valores éticos e morais – que eu chamo de educação (porque é na educação recebida que se formam tais valores) – acaba por estabelecer-se contatos e relacionamentos pautados apenas nos “meus direitos” e totalmente inconsciente dos “meus deveres” – como qualquer criança de três anos de idade!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL1gIg-mFrGNFaDmnxbuS6nXvirxJ0xBSJE0m79njiAOYsepFL0vUwiMrKWJUeYnn1-sHDKAFM6ePxX6OCK_EE_FI4jhgbV3wkz8o40w3wXad20MNoKJPF-3h6Cf3LVi-JzxZSxrwwUJ7lEVgKOblJES9ikJWQUf9oU04ZOci_TrGLiUcYdo_6jfLITzo/s1600/images.jpg


        Por isto é importante desenvolver a consciência de onde termina você e onde começa o outro.

        [...]

        Ter “noção” de ética e moral é o princípio sine qua non para se estabelecer qualquer relação.

        Eu entendo por Ética como conduta de vida, onde sempre precisa estar presente um pensamento básico: “Tudo que me faz mal, que me incomoda, que me deixa infeliz provavelmente poderá também afetar o outro e fazer-lhe mal, incomodá-lo e deixa-lo infeliz”.

        Um exemplo claro é: se eu tenho um relacionamento fixo com alguém e se me sinto atraído por outro alguém (o que é absolutamente natural que aconteça!), como devo proceder? Devo exercer minha atração e me envolver em paralelo com esta outra pessoa?

        Caso eu o faça, dentro dos parâmetros éticos – baseado no pacto de confiança e respeito dentro da relação (o que lhe seria próprio) – estaria traindo a confiança do parceiro fixo.

        Se fosse o contrário: se meu parceiro fixo atuasse sua atração em paralelo à sua relação comigo, como eu me sentiria?

        O problema é que a maioria das pessoas não faz este tipo de exercício ético: se colocar no lugar do outro.

        E é isto que eu chamo de conduta ética: é saber que o que me atinge como indivíduo e ser humano poderá atingir também o outro, como indivíduo e ser humano.

        [...]

BRESSANI, Maria Aparecida Diniz. Disponível em: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=02418. Acesso em: 4 mar. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 56.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com a autora, o que é fundamental para que as relações humanas não sejam pautadas apenas nos "meus direitos"?

      Segundo a autora, é fundamental que haja um certo grau de desenvolvimento de valores éticos e morais, que ela chama de educação. Sem isso, as relações se tornam inconscientes dos deveres e focadas apenas nos próprios direitos, como uma criança de três anos.

02 – Qual o princípio "sine qua non" para o estabelecimento de qualquer relação, conforme o texto?

      O princípio "sine qua non" (indispensável) para o estabelecimento de qualquer relação é ter "noção" de ética e moral.

03 – Como a autora define Ética em sua conduta de vida?

      A autora entende Ética como uma conduta de vida em que sempre deve estar presente o pensamento básico: "Tudo que me faz mal, que me incomoda, que me deixa infeliz provavelmente poderá também afetar o outro e fazer-lhe mal, incomodá-lo e deixá-lo infeliz".

04 – No exemplo dado pela autora sobre atração por outra pessoa em um relacionamento fixo, como a conduta ética seria aplicada?

      A conduta ética seria aplicada ao não trair a confiança do parceiro fixo, que é baseada em um pacto de confiança e respeito. A autora sugere que se deve considerar como a pessoa se sentiria se o parceiro agisse da mesma forma.

05 – Qual a essência da conduta ética, na visão da autora?

      A essência da conduta ética é saber que o que atinge o indivíduo como ser humano poderá atingir também o outro, como indivíduo e ser humano, ou seja, colocar-se no lugar do outro.

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