sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

TEXTO: A EVOLUÇÃO DOS CÃES - DO LOBO AO TOTÓ - REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL - COM GABARITO

Texto: A evolução dos cães – Do lobo ao totó
          
Revista National Geographic Brasil

     Há 12 mil anos, numa região que hoje é parte de Israel, um grupo de caçadores depositou um corpo numa sepultura. Tinham nas mãos um filhote de animal. Se era cão ou lobo, não podemos saber, mas esta sepultura é uma das primeiras evidências fósseis da domesticação canina. Os cientistas sabem que o processo ocorria 14 mil anos atrás, mas não há consenso quanto à razão. Para alguns, o homem começou a adotar filhotes de lobo e a seleção natural favoreceu os que eram menos agressivo e mais aptos a implorar comida. Para outros, os cães domesticaram-se sozinhos, vivendo do, lixo deixado pelo homem. Canídeos comedores de matéria morta sobreviveram nesse nicho alimentar e as gerações seguintes acabaram adaptando-se cada vez mais. “A única característica escolhida pela seleção natural foi a capacidade de comer perto do ser humano”, diz o biólogo Raymond Coppinger. No plano molecular não houve mudança: a constituição do DNA do lobo e a do cão são quase idênticas.
        Nenhuma outra espécie apresenta tanta diversidade como o cão. Todas as raças caninas, porém, compartilham certas características provindas de uma origem comum. Quando os canídeos se adaptaram aos assentamentos humanos, desenvolveram um temperamento manso e uma série de qualidades geneticamente vinculadas à capacidade de ser treinado, de abanar a cauda e de ter várias cores de pelo. Seu crânio e seus dentes ficaram menores do que os dos lobos, pois não precisavam mais atacar grandes animais. Ao abdicar da carne para comer lixo humano, seu cérebro ficou menor. O produto final foi um animal que poderíamos reconhecer como vira-lata de hoje. Desde então as primeiras raças surgiram com um mínimo de intervenção humana. As pessoas começaram a escolher e criar os cães para determinadas habilidades, como caçar ou servir de guarda. O ambiente também formou as primeiras raças. Nos climas frios, os cachorros maiores, de pelagem mais densa, eram mais aptos a sobreviver. Ao longo dos séculos o ser humano começou a cruzar animais com características desejáveis, produzindo espécies híbridas. Criou assim uma variação maior de formas do que poderiam aparecer na natureza. (...) A fundação dos clubes de cães no século 19 acelerou a seleção artificial e incentivou a criação de novas raças. A maioria das criadas desde 1900 teve como prioridade a aparência.
              Revista National Geographic Brasil. Janeiro de 2002, São Paulo, Editora Abril.
Fonte:  Livro – Coleção ALET – Língua Portuguesa – 5ª Série – Editora Positivo,2007 – p. 59-60.

Entendendo o texto:

01 – Par que serve este tipo de texto?
      É um texto informativo e serve para levar informações aos leitores.

02 – Para que tipo de leitor ele foi escrito?
      Foi escrito para leitores que se interessam por assuntos científicos.

03 – Escreva o assunto do texto em uma frase.
      O assunto resume-se em: Acredita-se que todas as raças caninas descenderam do lobo.

04 – Apresente um detalhe que você aprendeu lendo este texto.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Por que este texto apresenta parágrafos grandes?
      Trata-se de um texto explicativo. Os parágrafos são dedicados a explicações e argumentações.

06 – Qual o detalhe que explica a seguinte ideia principal: O ambiente também formou as primeiras raças.
      No texto, é citado o fato de que nos lugares de clima frio, há animais de pelos mais densos.

07 – Qual a razão principal dos cães serem domesticados?
      No texto, localiza-se a ideia de que os cães eram e ainda são criados de acordo com as necessidades de seus donos: servir de guarda, caça, etc.

08 – Por que os crânios e os dentes dos antigos lobos ficaram menores?
      Com a domesticação, os cães foram perdendo a necessidade de atacar outros animais; os seres humanos davam-lhe comida para subsistirem e por isso, eles os acompanhavam.

09 – Qual era o objetivo do cruzamento de cães dos clubes de cães do século XIX?
      O objetivo era formar animais mais fortes, resistentes e bonitos, a fim de ganharem as competições.

10 – Qual a sua opinião a respeito da criação de raças mais violentas? Por que você tem esta opinião?
      Resposta pessoal do aluno.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

POEMA: ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Poema: Além da Terra, além do Céu
          Carlos Drummond de Andrade

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar.
Até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
                                       ANDRADE, Carlos Drummond de.Amar se aprende amando. Rio de Janeiro:Record, 2009. p.22.
Fonte: Projeto Teláris – Português – 7° ano – Editora Ática – p. 24/25
COMPREENSÃO
1)   Releia:
            Além da Terra, além do Céu,
            no trampolim do sem-fim das estrelas.

Observe as palavras destacadas: elas ajudam a compor uma ideia de lugar. Que ideia de lugar esses versos passam para você?
Resposta pessoal.
Sugestão: Lugar muito, muito distante da Terra.

2)   Releia este verso:
             na magnólia das nebulosas.
Em seguida, observe as duas imagens abaixo:
     


As imagens podem nos ajudar a entender a provável relação que o poeta fez entre as palavras magnólia e nebulosa. Que relação pode ser essa?
Nessas imagens, a relação pode ser feita pela aparência de flor que uma nebulosa pode assumir. Assim, considera-se a imagem de nebulosa como se fosse uma flor (Metáfora).

3)   O que significa conjugar um verbo? No poema, o que pode significar “conjugar” os verbos pluriamar e sempreamar?
Conjugar um verbo é falar ou escrever o verbo flexionando-o em tempo, pessoa e modo.
Quanto aos verbos pluriamar e sempreamar são neologismos. Conjugar aqui pode ter sentido de pôr em prática na vida as ações sugeridas por pluriamar(amar a todos – segundo o contexto) e sempreamar (amar sempre, continuamente) em todos os tempos, modos e pessoas.

4)   Quantas estrofes e versos há no poema de Drummond?
Uma única estrofe com catorze versos.

5)   Um dos recursos empregados nos poemas para criar o efeito de sonoridade é o uso de rimas. Em grande parte dos poemas, as rimas ocorrem no final dos versos. No poema acima, as rimas ocorrem de forma um pouco diferente.
a)   Transcreva abaixo quatro pares de rimas e diga como elas acontecem nesse poema.
Sugestão: Trampolim/sem-fim; rastros/astros; solar/conjugar; sempreamar/pluriamar; ser/viver. Nesse poema as rima ocorrem também no meio dos versos.

b)   Nas palavras rastros e astros, que outro recurso foi empregado além da rima?
Aproximação de palavras semelhantes na escrita: a palavra astro está “dentro” da palavra rastro

TEXTO: NA PRAIA E NO LUAR, TARTARUGA QUER O MAR - ANA MARIA MACHADO - COM GABARITO

Texto: Na praia e no luar, tartaruga quer o mar
          
Ana Maria Machado

        Mas, nesse dia, de longe, ela e Pedro viram um ajuntamento de crianças falando alto e rindo, em volta de alguma coisa no chão. Quando chegaram perto, viram que era uma tartaruga enorme.
        Uma professora explicou:
        -- As crianças encontraram ela encalhada meio das pedras, com um pedaço de rede enrolado.
        -- Está muito machucada. Na certa, ficou presa na rede e se feriu tentando sair – comentou o irmão.
        -- Será que ela vai morrer, Pedro?
        -- Não sei. Vamos ver o que a gente pode fazer.
        -- As crianças tentaram pegar, mas é muito pesada – disse a professora.
        Todos queriam falar ao mesmo tempo. As crianças da creche contavam:
        -- Meu pai já pegou uma maior do que essa.
        -- E o meu já pegou uma porção.
        -- É uma delícia... Mamãe faz sopa, faz pastel, faz moqueca...
        -- Pois a minha mãe não deixa a gente comer, papai vende tudo para os restaurantes.
        Uma das crianças sugeriu:
        -- A gente podia levar e fazer para o almoço...
        -- Ou dar para o meu pai. Ele mata.
        A professora estava indecisa. Não queria inventar uma coisa complicada e trabalhosa. Mas dava pena perder um animal daqueles, com tanta carne... E, depois, tinha o casco. Tinha gente que comprava e pagava bem. Levaram para a cidade, para fazer pentes, caixinhas, enfeites...
        Mas Pedro disse:
        -- Nada disso. Vamos cavar um buraco na areia, ali bem perto da maré, para ficar uma piscininha cheia d’água. Aí a gente leva a tartaruga para lá e vamos ver. Mas ninguém vai matar nada nem deixar morrer.
        Foram todos juntos. Cavaram um buraco grande que foi se enchendo de água. Depois Pedro e a professora carregaram a tartaruga até lá. E começaram a dar banho nela, jogando água, limpando a areia, enquanto conversavam. Uma das crianças disse:
        -- Meu pai também não gosta que mate. Ele disse que a gente deve deixar as tartarugas vivas, que é para elas botarem ovo. Que a gente ganha mais dinheiro vendendo os ovos para os restaurantes do que a carne.
     Na praia no luar, tartaruga quer o mar. Ana Maria Machado.
                         Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série – Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.160-2.

 Entendendo o texto:

01 – Comente, dizendo o que pensa das frases abaixo:
a)   “-- É uma delícia... Mamãe faz sopa, faz pastel, faz moqueca...”
b)   “-- Pois a minha mãe não deixa a gente comer, papai vende tudo para os restaurantes.”
c)   “-- A gente podia levar e fazer para o almoço...”
d)   “-- Ou dar para o meu pai. Ele mata.”
e)   “E, depois, tinha o casco. Tinha gente que comprava e pagava bem. Levaram para a cidade, para fazer pentes, caixinhas, enfeites...”.
Resposta pessoal do aluno.

02 – Os pais dessas crianças estão protegendo o meio ambiente? Justifique sua resposta.
      Não. Porque todos quiseram levar a tartaruga para obter dinheiro ou transformá-la em alimento.

03 – A professora demonstrou conhecimento em relação ao desaparecimento da espécie? Por quê?
      Não. Porque também pensou em usar a tartaruga para proveito próprio.

04 – Por que Pedro quis cavar um buraco na areia, perto da maré? Isso ajudaria a salvar a tartaruga? Por quê?
      Sim. Porque na água, e com a maré cheia, a tartaruga teria condições de melhorar e voltar ao mar.

05 – Releia e comente o último parágrafo do texto. Matar as tartarugas ou vender seus ovos para os restaurantes não tem o mesmo efeito de destruição? Opine.
      Sim. Os ovos representam novas vidas. Vende-los para restaurantes seria o mesmo que matar as tartarugas.

06 – Você conhece outros animais que estão em extinção? Quais?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: a ararinha-azul, o urso panda, o bacalhau, etc.

07 – Você sabe se já houve animais que desapareceram naturalmente? Quais?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: os dinossauros.






segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

FILME(ATIVIDADES): EMOJI - TONY LEONDIS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(Atividades): Emoji


Escondido dentro do aplicativo de texto está Textópolis, uma cidade cheia de vida onde todos os emojis vivem, aguardando serem selecionados pelo dono do celular. Cada emoji tem apenas uma expressão facial, exceto Gene, que nasceu sem filtro.

Data de lançamento31 de agosto de 2017 (Brasil)


Bilheteria217,8 milhões USD

Orçamento50 milhões USD


Responda as questões

1)   Qual o tema abordado no filme?
Aborda a forma de comunicação por meio das “carinhas”, emojis.

2)   Como se chama o Personagem principal?
Gene.

3)   O que Gene procura?
Procura sua verdadeira identidade.

4)   Quem são seus amigos?
Bate Aqui e Rebelde (a princesa).

5)   Quais são os aplicativos famosos que eles conhecem?
Facebook, MSN, Twiter, Candy Crush, Instagran, Spotify, Youtube, Dropbox.

6)   Qual é o nome da cidade onde os Emojis favoritos dos usuários de smartphones vivem e trabalham?
Textópolis.

7)   Que sonho todos os Emojis tem?
Todos querem ser o texto favorito pelos humanos.

8)   Por que Gene não consegue fazer apenas uma expressão facial?
Ele nasceu bugado em seu sistema que permite trocar a “carinha” através de um filtro especial.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
9)   Qual era a senha para eles adentrar na nuvem?
Addie (nome da garota que Alex gostava).

10)              Onde estava o Toca Aqui quando os amigos o salvaram?
Na lixeira.





CRÔNICA: BOTANDO PRA QUEBRAR - FERNANDO SABINO - COM GABARITO


Crônica: Botando pra quebrar 

                 Fernando Sabino

        Dona Neném viu o anúncio na televisão e se entusiasmou: duro na queda, cai sem quebrar. Não era de hoje que esse problema vinha infernizando a sua vida doméstica: pratos trincados, xícaras sem pires, sopeiras sem tampas, peças desfalcadas inutilizando o jogo inteiro. Ela própria sendo a principal desastrada, ao ensinar a nova cozinheira como lavar a louça sem quebrar uma só peça, acabava quebrando duas.
        Agora vinha aquela novidade: a louça inquebrável. Só que desta vez não era pirex, nem plástico: tinha todo o aspecto de louça de verdade.
        — O senhor garante que não quebra mesmo? — perguntou no supermercado, diante da novidade em exibição na prateleira.
        O empregado lhe estendeu um prato com um sorriso superior:
        — Se não acredita, pode experimentar.
        Dona Neném é dessas que pagam para ver: atirou no chão o prato e o prato se espatifou em mil pedaços. O homem tentou recolher o sorriso agora desapontado:
        — É porque bateu de quina.
        — Posso experimentar outro?
        Dona Neném pegou outro prato e jogou no chão, com o mesmo resultado. O homem coçava a cabeça com ar de parvo:
        — Não sei como explicar...
        — Este não bateu de quina.
        — Devia estar com defeito.
        Um senhor gordo, que se detivera para assistir à cena, afastou polidamente o empregado com o braço e se adiantou, ar suficiente:
        — Não quebram mesmo, eu conheço o produto. É que a senhora jogou assim...  — pegou um prato e ergueu-o no ar como se fosse atirá-lo com força: — Ao passo que a senhora devia ter deixado cair assim.
        Deixou delicadamente que o prato se escapasse de suas mãos. Ao bater no chão, o prato se espatifou.
        — Então, está bem, estou satisfeita — disse dona Neném, e foi saindo.
        — Espere! — saltou o homem do supermercado, ferido nos seus brios: — Eu asseguro à senhora que não quebra mesmo, quer ver?
        Deixou cair um prato, que saiu saltitando pelo chão, sem se quebrar.
        — Eu não disse? — tornou ele, mostrando os dentes, vitorioso: — É uma questão de jeito. Uma simples questão de jeito.
        — Uma simples questão de jeito — repetiu ela: — Quer dizer que para quebrar é preciso deixar cair com jeito.
        — É isso mesmo! — desafiou uma mulherzinha que se detivera junto a eles, interessada: — Com ele não quebra, mas com a gente quebra.
        — Então experimente a senhora — e o homem lhe estendeu o prato.
        — Prefiro a sopeira, se o senhor não se incomoda.
        Ela tinha cara de uma grande quebradora de louça. Pegou a sopeira e deixou cair: caco para todo lado. Estimulada pelo exemplo, uma menina desgarrou-se da mãe; passou a mão numas xícaras e atirou ao chão. Quebraram-se todas. O senhor gordo chamou-lhe a atenção:
        — Assim não, minha filha. Tem de deixar cair.
        Pegou uma pilha de pires e deixou cair. O chão se cobria de cacos de louça. A menina, entusiasmada, se servia na prateleira, atirando ao chão tudo que suas mãos alcançavam. A mulherzinha completou a obra largando no ar, delicadamente como queria o outro, a tampa da sopeira que lhe ficara nas mãos.
        — Parem! Parem! — pedia o homem, desesperado: — Assim vocês me quebram a louça inteira! Alguém vai ter que pagar por isso.
        Voltou-se para dona Neném, ameaçador:
         — A senhora vai ter que pagar. Foi quem começou.
         — Pagar, eu? Tinha graça! Devagar com a louça! Não é inquebrável? — e dona Neném botou pra quebrar, reduzindo a pedaços as últimas peças que restavam em exibição.
        A essa altura a confusão já se generalizava e o gerente acorria, mobilizando os guardas de segurança da casa:
        — Que está acontecendo? Que loucura é essa?
        O empregado tentava se explicar, nervoso, até que o gerente o fez calar-se, botando também pra quebrar:
        — Seu idiota! Cretino! Imbecil! — e apontou outra prateleira de louças: — A inquebrável é aquela! Quem vai ter que pagar é você. E está despedido.
        Voltou-se para os fregueses, procurando se conter:
        — Desculpem, ele é novo na casa... A louça não é esta, é aquela ali. São realmente inquebráveis, venham ver.
        Dona Neném se adiantou, interessada:
        — Posso experimentar?
        Sem esperar resposta, pegou um dos pratos realmente inquebráveis e deixou cair. O prato esfarelou-se no chão.
          Fernando Sabino. Revista Ícaro, n. 54.
                        Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série – Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p. 230-3.
Entendendo a crônica:

01 – Você conhece a expressão “duro na queda”? Ela já serviu até como título de filme de aventura. Qual o significado dessa expressão no texto?
      No texto, refere-se a pratos difíceis de quebrar, em alusão ao seu significado original, ou seja, refere-se a tudo o que é resistente.

02 – “Dona Neném é dessas que pagam para ver”. A expressão pagar para ver tem origem em jogos de pôquer. Um jogador literalmente paga para ver as cartas do outro. Assim pode saber se seu oponente tem cartas melhores do que as suas. Qual o significado da expressão pagar para ver no texto?
      Querer comprovação dos fatos.

03 – “O vendedor coçava a cabeça com ar de parvo”.
a)   Qual o significado de parvo?
Indivíduo tolo, pouco inteligente.

b)   Por que o vendedor ficou com ar de parvo?
Porque não fazia sentido para ele os pratos quebrarem.

04 – A confiança do vendedor vai sendo quebrada lentamente, à medida que os pratos vão se espatifando. De que maneira identificamos, no texto, essa mudança na atitude do vendedor?
      O vendedor primeiro exibe um sorriso, depois recolhe o sorriso, desapontado, fica com ar de parvo, e, finalmente, fica desesperado.

05 – O texto é uma narração em terceira pessoa. Identifique:
a)   A situação inicial.
Dona Neném vai ao supermercado comprar pratos inquebráveis.

b)   O conflito ou a crise.
O teste dos pratos não dá certo.

c)   O clímax, ponto mais grave do conflito.
As duas mulheres e a menina quebram a louça.

d)   Solução do conflito.
A louça quebrada não era a oferecida como inquebrável.

e)   Início de uma nova situação.
A louça oferecida na propaganda foi localizada e começou a ser testada.

06 – De acordo com as respostas do exercício 5, responda: a solução do conflito foi a solução do problema de Dona Neném?
      Não, pois o problema de Dona Neném era adquirir pratos inquebráveis e a solução do conflito foi a descoberta de que os pratos testados não eram os da propaganda.

07 – No texto, a propaganda parece ter iludido os consumidores.
a)   Você acha que propaganda enganosa é crime? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal do aluno.

b)   Você acredita em tudo o que as propagandas prometem? Por quê?
Resposta pessoal do aluno.