domingo, 27 de julho de 2025

REPORTAGEM: HORA DE BRINCAR! FRAGMENTO - CATHIA ABREU - COM GABARITO

 Reportagem: Hora de brincar! – Fragmento

        Que tal dar um giro pela história e saber como eram as brincadeiras de antigamente?

        Brincar é muito bom. Concorda? Pois não é só você que acha isso. Todo mundo já foi criança um dia e, provavelmente, brincou muito! Acontece que no passado não havia tantos brinquedos à venda nas lojas. O que será que meninos e meninas faziam para se divertir?

 
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        Nossa viagem pelo mundo das brincadeiras começa no início do século 20. Ruas de chão, pouca iluminação, muitos terrenos baldios. O cenário parece sinistro? Que nada! Continha diversão a valer! Por volta de 1920 e 1930, as crianças adoravam, por exemplo, brincar na rua, principalmente de assustar os outros. Os meninos eram os donos das cenas de terror. “Eles pegavam um mamão verde, tiravam a polpa, faziam olhos, boca e colocavam uma vela acesa dentro. Então, corriam para cima da gente”, conta Lunéa Lopes, que nasceu no Rio de Janeiro em 1925.

        Entre 1940 e 1950, as brincadeiras de rua continuavam: roda, corda e outras faziam a alegria da garotada. “A mais pedida era o ‘pau-pique’ ou ‘31 de janeiro’. A diversão era assim: todas as crianças faziam uma grande roda e, no meio, posicionavam um pedaço de pau. De mãos dadas elas contavam de 1º até 31 de janeiro e todas corriam para o centro da roda. Quem pegasse o pau primeiro era o vencedor”, diz Catharina de Abreu, que nasceu em 1937, na cidade de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro.

        No final de 1950 e início dos anos 1960, as indústrias começaram as crescer no Brasil e os brinquedos eram mais facilmente encontrados: bolas, bonecas, carrinhos de plásticos e movidos à pilha tornaram-se comuns. “A boneca Susi, até hoje encontrada nas lojas, chegou ao Brasil em 1962, e a Barbie, logo depois, em 1963”, explica Cristina Von, autora do livro A história do brinquedo, da Editora Alegro.

        Mesmo com a industrialização dos brinquedos, meninos e meninas ainda se divertiam com brincadeiras bem tradicionais. A “cama-de-gato”, por exemplo, era um passatempo comum em diversas cidades brasileiras. Para quem não sabe, a brincadeira consiste em passar um barbante entre os dedos das mãos, formando desenhos geométricos. O desafio é uma criança retirar o barbante da mão da outra sustentando o barbante e formando um novo desenho. Nos anos 1970 e 1980, fez sucesso a brincadeira de pular o elástico. Em vez das mãos, usavam-se as pernas. A brincadeira envolvia, no mínimo, três pessoas: duas para segurar o elástico nas pernas e a terceira para cruzá-lo, sem se enroscar e cair.

        Entre 1980 e 1990, a sensação da garotada eram bonecos de todos os tipos, como o famoso Falcon, que era o protótipo de um aventureiro voltado para distrair os meninos, mas que as meninas adoravam para fingir de marido da Susi ou da Barbie. O Forte Apache, que imitava uma aldeia de índios norte-americanos, com animais e outras miniaturas, também fazia sucesso, além de robôs, que funcionavam à pilha. Também foi nessa época o início da fabricação de brinquedos com tecnologias mais avançadas, como os videogames. “A ideia do videogame apareceu nos anos 1950, mas demorou até chegar a um bom produto”, diz Cristina Von. “Hoje qualquer criança conhece esses jogos interativos.”

        No ano 2000 – que você conhece bem – videogames de última geração, além de outros jogos eletrônicos super-avançados ganham a cena. Mas é bom saber: “Celular, computador, televisão e telefone não foram inventados para se tornarem brinquedos. Cada um deles tem uma função específica”, lembra Cristina. Por isso, aproveite a bola, o skate, o patinete para sacudir bem o esqueleto. Quem sabe você até se liga nas dicas de seus parentes que nasceram bem antes e lança uma “velha nova” brincadeira entre os amigos? O importante é reunir a galera e se divertir!

Fonte: Cathia Abreu. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/hora-de-brincar. Acesso em: 1º mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 58-59.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual era uma brincadeira popular entre 1920 e 1930, especialmente entre os meninos?

A – Empinar pipas.

B – Brincar de pega-pega.

C – Assustar os outros com mamões verdes.

D – Jogar futebol na rua.

02 – Qual era a brincadeira de rua mais pedida entre 1940 e 1950, que também era conhecida como '31 de janeiro'?

A – Pular elástico.

B – Esconde-esconde.

C – Cama-de-gato.

D – Pau-pique.

03 – Em que período as indústrias começaram a crescer no Brasil, tornando os brinquedos mais facilmente encontrados?

A – Entre 1940 e 1950.

B – Final de 1950 e início dos anos 1960.

C – Início do século 20.

D – Entre 1970 e 1980.

04 – Segundo Cristina Von, em que ano a boneca Barbie chegou ao Brasil?

A – 1950.

B – 1962.

C – 1970.

D – 1963.

05 – Mesmo com a industrialização dos brinquedos, qual brincadeira tradicional que consiste em passar um barbante entre os dedos continuava sendo um passatempo comum?

A – Cama-de-gato.

B – Pau-pique.

C – Pular elástico.

D – Roda.

06 – Em qual período o Forte Apache, robôs à pilha e o início da fabricação de videogames avançados se tornaram sensação entre a garotada?

A – Final de 1950 e início dos anos 1960.

B – No ano 2000.

C – Nos anos 1970 e 1980.

D – Entre 1980 e 1990.

07 – Qual a principal ressalva de Cristina Von sobre o uso de celular, computador, televisão e telefone como brinquedos no ano 2000?

A – Eles não foram inventados para serem brinquedos e têm funções específicas.

B – São muito caros para serem usados como brinquedos.

C – Fazem mal para a vista das crianças.

D – As brincadeiras antigas são mais divertidas.

 

 

DIÁRIO: JONATHAN HARKER; O CASTELO DE DRÁCULA - FRAGMENTO - BRAM STOKER - COM GABARITO

 Diário: Jonathan Harker; o Castelo de Drácula – Fragmento

        Estou em Bistritz, na Transilvânia, região fria, rodeada pelos Montes Cárpatos. Longe de casa, bem longe... Nunca imaginei que pudesse um dia chegar a um lugar como este: selvagem, sombrio e ao mesmo tempo apaixonante.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN76bkHUV5SUlSKE8kgsH-2-5qFcd27fH2J9wz-6rPBaXaHmzfQZMG89yT-VpBmrqZat-yw8qCjdilwiPs9GP53BlY23SE6Bh-YI_-_9DrHDq7o8N3eILWw7a1vG9tI5pFnSf649EhGI3wzqcWLSR_cDC4hujm85l7rBdsv8j4TWO9UGzDejkluKP4Yss/s1600/DRACULA.jpg

        Saí de Londres há cerca de uma semana. Segui para Munique, onde treinei meu alemão, e de lá partir já faz três dias. Viajei sempre de trem. Passei por Viena antes de chegar a Budapeste, onde pude fazer um pequeno passeio pela cidade. Tive ótima impressão do que vi. Conheci uma das mais lindas pontes da minha vida, sobre o Rio Danúbio. Tudo era tão diferente... Sentia-me saindo do Ocidente e entrando no Oriente.

        Ontem à noite cheguei a Klausenburg, capital da Transilvânia. Hospedei-me no Hotel Royal. Jantei uma excelente galinha, temperada com uma espécie de pimenta-vermelha.

        [...]

        Antes de partir de Londres, tive algum tempo para consultar livros e mapas referente à Transilvânia. O nobre que estou indo encontrar, o conde Drácula, deu algumas referências de como localizar seu castelo. Visitei o Museu Britânico e lá pude descobrir que essa região fica próxima às fronteiras de três Estados: Transilvânia, Moldávia e Bucóvina, entre os Montes Cárpatos, um dos lugares menos explorados da Europa.

        A localidade mais conhecida que o conde mencionou em suas cartas foi Bistritz. Descobri uma série de informações interessantes, que não posso me esquecer de mencioná-las a Mina quando for lhe contar a respeito das minhas viagens. Por exemplo: a população é descendentes dos hunos, antigo povo nômade, e, pelo que parece, as pessoas mais supersticiosas do mundo.

        [...]

        Não dormi bem a noite passada. Tive uma espécie de pesadelo. Tive a sensação de um cão estar latindo sob a minha janela, mas já não sei se foi realidade ou se fez parte do sonho. Importa é que pela manhã serviram-me uma farta refeição com mais pimenta ainda do que a da noite anterior.

        Comi apressadamente, pois o trem partia às oito da manhã. Durante todo o dia atravessamos uma bela região, entremeada de aldeias e castelos situados em encostas de colinas íngremes. Em todas as estações havia grupos de camponeses, sempre metidos em trajes regionais. Muito pitorescos, pareciam bandos sempre prestes a nos assaltar, mas eram inofensivos – nós ingleses é que não estamos acostumados a ver pessoas como essas.

        Estava escurecendo quando cheguei a Bistritz. O conde Drácula havia indicado o Hotel Coroa Dourada, onde uma senhora simpática, vestindo trajes típicos, já me esperava:

        -- É o cavalheiro inglês? – perguntou, inclinando-se para me cumprimentar.

        -- Sim – respondi. – Sou Jonathan Harker.

        [...]

Bram Stoker. Drácula. Adaptação de Leonardo Chianca; ilustração de Rogério Borges. São Paulo: DCL, 2005. p. 7-9.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 6º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 303-304.

Entendendo o diário:

01 – Em que região Jonathan Harker se encontra no início do fragmento do diário?

A – Budapeste.

B – Klausenburg.

C – Transilvânia.

D – Londres.

02 – Qual meio de transporte Jonathan Harker utilizou para viajar de Londres até sua localização atual?

A – Carruagem.

B – Trem.

C – A pé.

D – Navio.

03 – Onde Jonathan Harker consultou livros e mapas sobre a Transilvânia antes de sua viagem?

A – O Hotel Royal.

B – A Biblioteca Nacional.

C – A Universidade de Munique.

D – O Museu Britânico.

04 – Qual localidade o conde Drácula mencionou em suas cartas para ajudar Jonathan a localizar seu castelo?

A – Viena.

B – Klausenburg.

C – Montes Cárpatos.

D – Bistritz.

05 – Quem é o narrador do diário que se apresenta no final do fragmento?

A – A senhora do hotel.

B – Conde Drácula.

C – Jonathan Harker.

D – Mina.

 

TEXTO: A HISTÓRIA DA ESCRITA - FRAGMENTO - LUIZ CARLOS CAGLIARI - COM GABARITO

 Texto: A história da escrita – Fragmento

          Luiz Carlos Cagliari

        [...]

        A história da escrita vista no seu conjunto, sem seguir uma linha de evolução cronológica de nenhum sistema especificamente, pode ser caracterizada como tendo três fases distintas: a pictórica, a ideográfica e a alfabética.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSnyMt938R8W1SFxzLAu6DS1b3s5at3Pj9XloX6KsxAqpbNapGB4MPveiO0ikZi8hbE_vrtadn9YLorMNbvrgm9dfdt3Zr4zkdcd0YbQx9kge-B7G2iSkzNWA0CENxLv0pIQ_ZdJfB00qnSDqTl1QiNOaq9MfW7OiEP9WCtYfidauJckeaHW6bQ8thHVA/s1600/ESCRITA.jpg

        A fase pictórica se distingue pela escrita através de desenhos ou pictogramas. Estes aparecem em inscrições antigas, mas podem ser vistos de maneira mais elaborada nos cantos Ojibwa da América do Norte, na escrita asteca [...] e mais recentemente nas histórias em quadrinhos.

        Os pictogramas não estão associados a um som, mas à imagem do que se quer representar. Consistem em representações bem simplificadas dos objetivos da realidade.

        A fase ideográfica se caracteriza pela escrita através de desenhos especiais chamados ideogramas. Esses desenhos foram ao longo de sua evolução perdendo alguns dos traços mais representativos das figuras retratadas e tornaram-se uma simples convenção de escrita. As letras do nosso alfabeto vieram desse tipo de evolução. Por exemplo, o a era a representação da cabeça de um boi na escrita egípcia [...]. O m era o desenho das ondas da água [...] O o era a figura de um olho [...], e assim por diante.

        As escritas ideográficas mais importantes são a egípcia (também chamada de hieroglífica), a mesopotâmica (suméria), as escritas da região do mar Egeu (por exemplo, a cretense) e a chinesa (de onde provém a escrita japonesa).

        A fase alfabética se caracteriza pelo uso de letras. Estas tiveram sua origem nos ideogramas, mas perderam o valor ideológico, assumindo uma nova função de escrita: a representação puramente fonográfica. O ideograma perdeu seu valor pictórico e passou a ser simplesmente uma representação fonética.

        Os sistemas mais importantes são o semítico, o indiano e o greco-latino. Deste último provém o nosso alfabeto (latino) e o cirílico (grego), que originou o atual alfabeto russo.

        Antes que o alfabeto tomasse a forma que conhecemos atualmente, passou por inúmeras transformações. Primeiro surgiram os silabários, que consistiam num conjunto de sinais específicos para representar cada sílaba. Os desenhos usados referiam-se às características fonéticas da palavra.

        Os fenícios utilizaram vários sinais da escrita egípcia formando um inventário muito reduzido de caracteres, cada qual escrevendo um som consonantal. Dadas as características das línguas semíticas, não era muito importante escrever as vogais, sendo as palavras facilmente reconhecidas apenas pelas consoantes, como encontramos até hoje num dos modos como se podem escrever o árabe e o hebraico.

        Os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia, ao qual juntaram as vogais, uma vez que, em grego, as vogais têm uma função linguística muito importante na formação e no reconhecimento de palavras. Assim, os gregos, escrevendo consoantes e vogais, criaram o sistema de escrita alfabética. A escrita alfabética é a que apresenta um inventário menor de símbolos e permite a maior possibilidade combinatória de caracteres na escrita. Posteriormente, a escrita grega foi adaptada pelos romanos, e esta forma modificada constitui o sistema alfabético greco-latino, de onde provém o nosso alfabeto.

        [...]

        Nem todos escrevem da esquerda para a direita e de cima para baixo, como nós, embora esse seja um modo muito comum entre os sistemas de escrita. Os chineses e japoneses escrevem da direita para a esquerda e em colunas verticais. Os árabes escrevem da direita para a esquerda, mas não em colunas, e sim em linhas de cima para baixo. O grego antigo era escrito de um modo chamado bustrofédon, isto é, começava-se a escrever numa linha em cima, à direita, e ia-se até o fim; a linha seguinte ia da esquerda para a direita, invertendo a direção das letras. A terceira linha era igual à primeira, e a quarta igual a segunda, e assim por diante, com relação à direção da escrita.

        A escrita, seja ela qual for, sempre foi uma maneira de representar a memória coletiva religiosa, mágica, científica, politica, artística e cultural. A invenção do livro e sobretudo da imprensa são grandes marcos da História da humanidade, depois, é claro, da própria invenção da escrita. Esta foi passando do domínio de poucas pessoas para o do público em geral e seu consumo é mais significativo na forma de leitura do que na produção de textos.

        [...]

        Mais recentemente apareceram o rádio, o cinema e a televisão. A memória coletiva dos povos passou a ter outros meios de materialização. [...]

Luiz Carlos Cagliari. Alfabetização e linguística. 8. ed. São Paulo: Scipione, 2001. p. 106-112.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p.102-103.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, quais são as três fases distintas que caracterizam a história da escrita em seu conjunto, e qual a principal característica de cada uma delas?

A – As fases são: hieroglífica, cuneiforme e latina. A hieroglífica usa símbolos complexos, a cuneiforme utiliza marcas em argila e a latina se baseia no alfabeto romano.

B – As fases são: Sonora, Visual e Tátil. A sonora é baseada na oralidade, a visual em imagens e a tátil em sistemas como o Braille.

C – As fases são: Pré-histórica, Antiga e Moderna. A pré-histórica envolve desenhos em cavernas, a antiga se refere aos hieróglifos e a moderna ao uso de computadores.

D – As três fases são: Pictórica, Ideográfica e Alfabética. A pictórica utiliza desenhos que representam imagens, a ideográfica usa desenhos que se tornaram convenções e a alfabética emprega letras que representam sons.

02 – O texto menciona que as letras do nosso alfabeto vieram de um tipo de evolução dos ideogramas. Forneça um exemplo de como um ideograma se transformou em uma letra do alfabeto latino, de acordo com o que é descrito.

A – O 'a' era a representação da cabeça de um boi na escrita egípcia, o 'm' era o desenho das ondas da água e o 'o' era a figura de um olho. Todos perderam o valor pictórico para se tornarem fonográficos.

B – O 'g' era a imagem de um gafanhoto e o 'h' era o símbolo de uma mão, originados no alfabeto semítico.

C – O 'e' era a representação de uma espiral, e o 's' era a figura de uma cobra na escrita egípcia, evoluindo para as letras atuais.

D – O 'c' era o desenho de um camelo e o 'd' era a imagem de uma porta, ambos da escrita mesopotâmica.

03 – Qual a principal diferença funcional entre os pictogramas e os ideogramas no contexto da escrita, de acordo com o texto?

A – Os pictogramas não estão associados a um som e representam a imagem do que se quer, enquanto os ideogramas, ao longo de sua evolução, perderam traços representativos e tornaram-se uma convenção de escrita, base para as letras alfabéticas.

B – Os pictogramas são associados a um som específico, enquanto os ideogramas representam objetos da realidade de forma simplificada.

C – Os pictogramas são exclusivos de inscrições antigas, e os ideogramas são encontrados apenas em sistemas de escrita orientais.

D – Os pictogramas representam ideias abstratas, enquanto os ideogramas são usados para registrar sons da fala.

04 – O texto destaca a contribuição dos gregos para o desenvolvimento do sistema de escrita alfabética. Qual foi o papel crucial dos gregos nessa evolução, ao adaptarem o sistema fenício?

A – Os gregos inventaram novos caracteres para representar sílabas complexas, criando o primeiro silabário completo.

B – Os gregos simplificaram os desenhos fenícios, tornando-os mais pictóricos e fáceis de reconhecer em diferentes contextos.

C – Os gregos adicionaram as vogais ao sistema fenício, que era majoritariamente consonantal, criando um sistema alfabético completo onde vogais e consoantes eram representadas.

D – Os gregos mudaram a direção da escrita, estabelecendo o padrão da direita para a esquerda, o que facilitou a leitura rápida.

05 – O texto descreve um modo de escrita antigo chamado 'bustrofédon'. Explique como funcionava esse método de escrita e cite qual cultura o utilizava.

A – Era um método onde se escrevia em círculos concêntricos, do centro para fora, usado pelos romanos antigos.

B – Funcionava com a escrita alternando a direção a cada linha: uma linha da direita para a esquerda e a próxima da esquerda para a direita, invertendo a direção das letras. Era utilizado pelo grego antigo.

C – Era um sistema de escrita em que as palavras eram representadas por símbolos fonéticos isolados, usado pelos chineses em seus primórdios.

D – Consistia em escrever apenas em colunas verticais, de cima para baixo, como era feito pelos egípcios hieroglíficos.

06 – Além de ser um meio de comunicação, qual a função fundamental da escrita, seja ela qual for mencionada no texto?

A – Sua função fundamental era apenas facilitar o comércio e a contabilidade em sociedades antigas.

B – A função primordial da escrita era puramente estética, para a criação de obras de arte visuais.

C – A escrita sempre foi uma maneira de representar a memória coletiva (religiosa, mágica, científica, política, artística e cultural) dos povos.

D – Sua principal função era servir como ferramenta de controle social e hierarquia, dominada por poucos.

07 – O texto cita a invenção do livro e da imprensa como grandes marcos da História da humanidade, logo após a própria invenção da escrita. Como esses marcos impactaram o 'domínio' da escrita?

A – A invenção do livro e, sobretudo, da imprensa, fez com que a escrita passasse do domínio de poucas pessoas para o do público em geral, com seu consumo mais significativo na forma de leitura.

B – Esses marcos fizeram com que a escrita se tornasse obsoleta, sendo substituída por formas de comunicação oral mais eficazes.

C – Eles limitaram o acesso à escrita a uma elite ainda menor, tornando-a mais exclusiva e difícil de ser dominada.

D – Eles causaram o declínio da leitura, pois as pessoas preferiam a comunicação falada à escrita impressa.

 

MÚSICA(ATIVIDADES): ODE AOS RATOS - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

 Música (Atividades): Ode Aos Ratos

             Chico Buarque

Rato de rua
Irrequieta criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeQ5aXV7qJnSE6Lcd2dm71_xxRSU_A1V12v0yVv6JCpOtHBIGuIqz4DgdwPFXhBuvYl69KWP-IUhAkHnPUs10OsjPnTDMVee92N_qtOv7jwj2Ya0kjj2-H9OkFEsFU2Bp6Cgp1cEAJ6yaCCUrB2Jo2KEdJlAR19Y1ZE2bcUAnRpJEz4JneaoNGzyk094M/s1600/CHICO.jpg


Vão aos magotes
A dar com um pau
Levando o terror
Do parking ao living
Do shopping center ao léu
Do cano de esgoto
Pro topo do arranha-céu

Rato de rua
Aborígene do lodo
Fuça gelada
Couraça de sabão
Quase risonho
Profanador de tumba
Sobrevivente
À chacina e à lei do cão

Saqueador da metrópole
Tenaz roedor
De toda esperança
Estuporador da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão

Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato.

Composição: Chico Buarque / Têtes Raides. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=ode_ratos_01.htm. Acesso em: 16 mr. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 6º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 232.

Entendendo a música:

01 – Qual das seguintes descrições melhor caracteriza o "rato de rua" conforme a primeira estrofe da canção?

A – Um animal prolífico, agitado e em busca constante de sustento.

B – Um roedor de hábitos noturnos e comportamento discreto.

C – Um ser passivo que busca apenas abrigo.

D – Uma criatura solitária e inofensiva.

02 – De acordo com a segunda estrofe, quais são os locais que os ratos "vão aos magotes", indicando sua capacidade de invasão?

A – Uma variedade de ambientes, do subterrâneo aos pontos mais altos da cidade.

B – Exclusivamente espaços de lazer e compras.

C – Somente áreas residenciais e comércios.

D – Apenas áreas urbanas restritas como estacionamentos e esgotos.

03 – A frase "Sobrevivente À chacina e à lei do cão" (terceira estrofe) sugere que o rato é:

A – Uma vítima constante da perseguição humana, sem capacidade de resistência.

B – Um roedor que evita o contato com humanos e se esconde em locais seguros.

C – Uma criatura resiliente, capaz de resistir a ambientes hostis e tentativas de extermínio.

D – Um animal frágil que facilmente sucumbe às adversidades da cidade.

04 – Ao se referir ao rato como "Ó meu semelhante Filho de Deus, meu irmão", o eu-lírico expressa:

A – Um sentimento de repulsa e condenação pela natureza destrutiva do animal.

B – Uma ironia sobre a convivência forçada entre humanos e ratos na cidade.

C – Uma identificação surpreendente e uma reflexão sobre a condição humana.

D – A resignação diante da impossibilidade de erradicar a praga urbana.

05 – Na última estrofe, a repetição do verbo "rói" enfatiza qual característica dos ratos?

A – Sua agilidade e rapidez de movimento.

B – Sua capacidade de reprodução e proliferação.

C – Sua preferência por determinados tipos de alimento.

D – Sua persistência e o poder de destruição gradual e abrangente.

 

 

quarta-feira, 23 de julho de 2025

NOTÍCIA: 65% DA POPULAÇÃO USA TRANSPORTE PÚBLICO NAS CAPITAIS - FRAGMENTO - PARANÁ ONLINE - COM GABARITO

 Notícia: 65% da população usa transporte público nas capitais – Fragmento

Por Redação / Tribuna do Paraná – 04/05/11 14h15 – Atualizado: 20/01/13 00h05

        Um estudo divulgado hoje (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 65% da população das capitais usam transporte público para se deslocar. Esse percentual cai para 36% nas cidades que não são capitais. Apenas 2,85% da população residente em capitais se locomovem a pé no dia a dia. Já nas outras cidades, esse percentual sobe para 16,63%.

        [...]

        O estudo sobre mobilidade urbana faz parte de uma série chamada Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). A partir deste e de outros estudos, o órgão poderá propor medidas mais adequadas para cada tipo de região. [...]

        Uma das conclusões à que chegou o Ipea é a tendência de se alcançar melhores resultados a partir de investimentos em corredores de ônibus e metrôs, aliados a políticas tarifárias que permitam ampliar o número de usuários de transporte público.

        [...]

        A pesquisa perguntou que motivo faria os não usuários de transporte público a passar a fazer uso dele. A maior rapidez do transporte público foi a resposta mais apresentada pelos usuários de bicicleta, carro e moto. [...]

        O gerente Luís Otávio de Sousa, 32 anos, morador de Brasília, gasta R$ 250 por mês de combustível. “O carro é o meio de transporte que uso diariamente para ir ao trabalho, pelo fato da comodidade e rapidez,” disse.

        Segundo ele, entre os motivos para não usar o transporte público estão o descumprimento do horário, a má conservação dos veículos e as poucas unidades circulando pelas ruas. “Não utilizo o ônibus porque fico horas na parada e ele não passa. Quando passa, é sempre cheio e na maioria das vezes quebra no meio do percurso”, afirmou.

        [...].

Paraná Online. Disponível em: http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/528567/?noticia=65+DA+POPULACAO+USA+TRANSPORTE+PUBLICO+NAS+CAPITAIS. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 190.

Entendendo a notícia:

01 – Qual percentual da população das capitais brasileiras utiliza transporte público para se locomover, de acordo com o estudo do Ipea?

      Segundo o estudo do Ipea, 65% da população das capitais brasileiras utiliza transporte público para se deslocar.

02 – Como o percentual de uso do transporte público e de locomoção a pé difere entre capitais e outras cidades?

      O percentual de uso do transporte público cai para 36% em cidades que não são capitais. Já a locomoção a pé, que é de apenas 2,85% nas capitais, sobe para 16,63% nas outras cidades.

03 – Qual é o objetivo da série de estudos "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS)", da qual faz parte este estudo sobre mobilidade urbana?

      O objetivo do SIPS é permitir que o Ipea, a partir deste e de outros estudos, proponha medidas mais adequadas para cada tipo de região no que se refere à mobilidade urbana.

04 – Quais são os investimentos e políticas tarifárias que o Ipea sugere para aumentar o número de usuários de transporte público?

      O Ipea concluiu que é possível alcançar melhores resultados a partir de investimentos em corredores de ônibus e metrôs, aliados a políticas tarifárias que permitam ampliar o número de usuários de transporte público.

05 – Qual foi o principal motivo apontado por usuários de bicicleta, carro e moto para considerarem a mudança para o transporte público?

      A maior rapidez do transporte público foi a resposta mais apresentada por esses usuários como o motivo que os faria passar a utilizá-lo.

 

NOTÍCIA: APENAS UM EM CADA DEZ BRASILEIROS USA O CINTO NO BANCO TRASEIRO DO CARRO - FRAGMENTO - MARIANA GROSS - COM GABARITO

 Notícia: Apenas um em cada dez brasileiros usa o cinto no banco traseiro do carro – Fragmento 

        Isso tornou o banco traseiro o lugar mais perigoso do veículo. Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos.

Mariana Gross – Rio de Janeiro, RJ

        O cinto tem salvado a vida de milhares de motoristas. Foi o caso do homem que dirigia o carro que capotou ontem numa rodovia em São Paulo.

        Um flagrante foi feito pelas câmeras da rodovia Anhanguera, no interior de São Paulo. O motorista perdeu o controle da caminhonete, bateu na mureta e capotou.

        O homem se feriu levemente porque usava o cinto de segurança. O uso do cinto já se tornou um hábito entre os motoristas, mas é ignorado pelos passageiros que andam no banco de trás.

        “O lugar mais seguro de um veículo, quando utilizando o cinto de segurança, é o banco de trás. Sem o cinto se torna o local mais perigoso do veículo”, garante Fernando Moreira, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.

        [...]

        Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos. Um adulto de 60 quilos é lançado com um peso de quase uma tonelada.

        [...]

Mariana Gross. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/08/apenas-um-em-cada-dez-brasileiros-usa-o-cinto-no-banco-traseiro-do-carro.html. Acesso em: 23 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 194.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a estatística preocupante sobre o uso do cinto de segurança no banco traseiro no Brasil?

      A notícia informa que apenas um em cada dez brasileiros usa o cinto no banco traseiro do carro.

02 – Por que o banco traseiro se torna o lugar mais perigoso do veículo em caso de colisão, quando o cinto não é usado?

      Fernando Moreira, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, explica que, embora o banco traseiro seja o lugar mais seguro com o cinto de segurança, sem o cinto, ele se torna o local mais perigoso do veículo, devido à força de projeção dos ocupantes em caso de impacto.

03 – Quais são os impactos da projeção de uma criança e de um adulto sem cinto em uma colisão a 50 km/h?

      Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos. Já um adulto de 60 quilos é lançado com um peso de quase uma tonelada.

04 – A notícia menciona um exemplo real de como o cinto de segurança salvou uma vida. Qual foi esse caso?

      O texto relata o caso de um homem que dirigia uma caminhonete que capotou em uma rodovia em São Paulo. O homem se feriu levemente porque usava o cinto de segurança.

05 – Qual é a diferença na percepção e no hábito do uso do cinto entre motoristas e passageiros do banco traseiro, conforme a notícia?

      A notícia aponta que o uso do cinto já se tornou um hábito entre os motoristas, mas é ignorado pelos passageiros que andam no banco de trás.

 

 

 

NOTÍCIA: JUIZ AUTORIZA FAMÍLIA A EDUCAR FILHOS EM CASA - FRAGMENTO - FERNANDA BASSETTE - COM GABARITO

 Notícia: Juiz autoriza família a educar filhos em casa – Fragmento

        Juiz de Maringá (PR) permite que dois irmãos sejam educados fora da escola, mas devem ser avaliados por provas e analisados por psicólogos

        Uma família de Maringá (PR) tirou os filhos da escola e os educa em casa com aval da Justiça. Com apoio do Ministério Público, os pais conseguiram convencer o juiz da Vara da Infância e Juventude de que a educação domiciliar é possível e, teoricamente, não traz prejuízos.

        [...]

        [...] no Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular.

        [...] apesar de não existir uma decisão formal do magistrado a respeito do assunto, as crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá a pedido da Justiça. [...]

        "Os pais conseguiram comprovar que elas têm o conhecimento intelectual necessário, de acordo com as diretrizes curriculares. Essas crianças nunca tiveram dificuldade para resolver as provas. Os resultados demonstram que elas têm aptidão para cursar a série seguinte" – diz Maria Marlene Galhardo Mochi, assistente técnica do núcleo.

        [...]

Fernanda Bassette. O Estado de São Paulo, 29 jan. 2011. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,justica-autoriza-familia-a-educar-filhos-em-casa,67262229,0htm. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 187.

Entendendo a notícia:

01 – Em qual cidade e estado ocorreu a decisão judicial que autorizou a educação domiciliar?

      A decisão judicial ocorreu na cidade de Maringá, no estado do Paraná (PR).

02 – Quais são as condições impostas pelo juiz para que os filhos sejam educados em casa?

      O juiz permitiu que os dois irmãos fossem educados fora da escola, mas impôs duas condições principais: eles devem ser avaliados por provas e analisados por psicólogos.

03 – Qual é a determinação da legislação brasileira em relação à matrícula de crianças em escolas?

      No Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular.

04 – Quem é responsável por avaliar oficialmente as crianças que recebem educação domiciliar neste caso, e a pedido de quem?

      As crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá, a pedido da Justiça.

05 – O que os resultados das avaliações das crianças demonstraram, segundo Maria Marlene Galhardo Mochi, assistente técnica do Núcleo?

      De acordo com Maria Marlene Galhardo Mochi, os pais conseguiram comprovar que as crianças têm o conhecimento intelectual necessário, conforme as diretrizes curriculares. Ela afirma que as crianças nunca tiveram dificuldade para resolver as provas e que os resultados demonstram que elas têm aptidão para cursar a série seguinte.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: A POLÊMICA DOS CELULARES NAS ESCOLAS - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Artigo de opinião: A polêmica dos celulares nas escolas – Fragmento

          Priscilla Nery

        Foi-se o tempo em que celular era um luxo apenas dos ricos. Esse aparelhinho caiu no gosto popular e hoje é difícil encontrar alguém que não tenha um. Até as crianças levam um telefone móvel na mochila a todos os lugares, inclusive à escola.

        Com o tempo, o celular, que era usado pelas crianças e adolescentes somente em casos de urgência e para a segurança deles, acabou virando moda e artigo indispensável. Tanto que [...] esse aliado na comunicação familiar pode se tornar um tormento na vida de professora, coordenadores e diretores de colégios.

        [...]

        Wagner Sanchez, diretor pedagógico do Colégio Módulo, em São Paulo, afirma que, como acontece em muitas instituições de ensino, seus alunos são advertidos a não levar o telefone para a escola. [...]

        Ele conta que o colégio onde trabalha possui, inclusive, um código disciplinar que proíbe que os estudantes atendam aos celulares durante aas aulas. [...] Isso porque o aparelhinho tira a atenção dos estudantes [...].

Priscilla Nery. Disponível em: http://vilamulher.terra.com.br/a-polemica-dos-celulares-nas-escolas-8-1-55-381.html. Acesso em: 18 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 178.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é a principal mudança observada no uso de celulares ao longo do tempo, de acordo com o texto?

      A principal mudança observada é que o celular, que antes era considerado um luxo para poucos e usado por crianças apenas em casos de urgência ou segurança, tornou-se um item de consumo popular e um artigo indispensável para muitos, incluindo as crianças que o levam para a escola.

02 – Como o uso de celulares pode se tornar um problema para os profissionais da educação?

      O texto indica que o celular, que deveria ser um aliado na comunicação familiar, pode se tornar um "tormento" na vida de professores, coordenadores e diretores de colégios, sugerindo que seu uso inadequado pode atrapalhar o ambiente escolar.

03 – Qual é a postura do Colégio Módulo, em São Paulo, em relação ao uso de celulares pelos alunos?

      O Colégio Módulo, por meio de seu diretor pedagógico Wagner Sanchez, adverte os alunos a não levarem o telefone para a escola. Além disso, a instituição possui um código disciplinar que proíbe que os estudantes atendam aos celulares durante as aulas.

04 – Qual é a principal razão citada pelo diretor Wagner Sanchez para a proibição do uso de celulares em sala de aula?

      Wagner Sanchez afirma que a principal razão para a proibição é que o aparelho "tira a atenção dos estudantes", prejudicando o foco no aprendizado durante as aulas.

05 – O que o artigo sugere sobre a percepção atual do celular em comparação com o passado, especialmente para as crianças?

      O artigo sugere que, no passado, o celular era visto como um item para emergências e segurança das crianças. Atualmente, ele se transformou em "moda" e um "artigo indispensável" para elas, indicando uma mudança cultural significativa em relação à sua utilidade e presença no cotidiano infantil.

 

NOTÍCIA: ADOLESCENTES ACHAM CELULARES "ESSENCIAIS" - FELIPE ZMOGINSKI - COM GABARITO

 Notícia: Adolescentes acham celulares “essenciais”

            Felipe Zmoginski

        Pesquisa mostra que adolescentes formam faixa etária que mais valoriza o uso de celulares.

        Um estudo feito nos Estados Unidos pela associação de empresas de serviços sem fio CTIA apontou que jovens entre 8 e 19 anos formam o grupo social que mais valoriza a posse de telefones. Em comparação com outros grupos, os adolescentes foram os que consideraram os aparelhos mais essenciais para suas vidas.

      Segundo a análise, o fato de pessoas mais velhas terem vivido por muitos anos sem um celular as ajuda a aceitar que o telefone móvel não é algo absolutamente indispensável. Para os mais jovens, no entanto, o telefone é tão importante quanto sua carteira ou seus documentos pessoais.

        Ao justificar o porquê considera o telefone tão importante, a maior parte dos jovens apontou razões como “aumenta minha segurança pessoal” e “ajuda a resolver problemas práticos, como encontrar uma pessoa ou marcar uma carona”.

        Os jovens disseram inda que usam mais os serviços de texto (SMS) do que os de voz. A pesquisa revelou ainda um dado curioso: 42% são tão habilidosos no envio de SMS que podem digitar mensagens em seus aparelhos mesmo com os olhos vendados.

Felipe Zmoginski. Disponível em: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092008/15092008-8.shl. Acesso em: 23 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 176.

Entendendo a notícia:

01 – Qual faixa etária é identificada pela pesquisa como a que mais valoriza o uso de celulares?

      A pesquisa da CTIA (associação de empresas de serviços sem fio dos EUA) aponta que jovens entre 8 e 19 anos formam o grupo social que mais valoriza a posse de telefones celulares, considerando-os mais essenciais para suas vidas em comparação com outros grupos.

02 – Por que a pesquisa sugere que pessoas mais velhas veem os celulares de forma diferente dos jovens?

      De acordo com a análise, o fato de pessoas mais velhas terem vivido por muitos anos sem um celular as ajuda a aceitar que o telefone móvel não é algo absolutamente indispensável. Para os jovens, que cresceram com a tecnologia, a percepção é de que o aparelho é tão importante quanto sua carteira ou documentos.

03 – Quais são as principais razões citadas pelos jovens para considerar o telefone tão importante?

      A maior parte dos jovens justificou a importância do telefone apontando razões como o fato de que o aparelho "aumenta minha segurança pessoal" e "ajuda a resolver problemas práticos, como encontrar uma pessoa ou marcar uma carona".

04 – Qual serviço de comunicação é mais utilizado pelos jovens, de acordo com a pesquisa?

      Os jovens indicaram que usam mais os serviços de texto (SMS) do que os serviços de voz.

05 – Qual dado curioso a pesquisa revelou sobre a habilidade dos jovens em enviar SMS?

      A pesquisa revelou que 42% dos jovens são tão habilidosos no envio de SMS que conseguem digitar mensagens em seus aparelhos mesmo com os olhos vendados.