quarta-feira, 20 de março de 2019

POEMA: URGENTE - SÉRGIO CAPPARELLI - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: URGENTE!
              SÉRGIO CAPPARELLI


                    Uma
                    gota
                      de
                  orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
  direito, do Cristo Redentor, no
             Rio de Janeiro
               Seus restos
                não foram
              encontrados
                 A Polícia
              não acredita
                    em
                 acidente
                  Suspei-
                    to:o
                  vento

               Os meteorolo-
            gistas, os poetas e
      os passarinhos choram in-
      consoláveis. Testemunha
   presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”

CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995.

Entendendo o poema:
01 – Que texto é esse?
a) (  ) Uma notícia.
b) (X) Um poema.
c) (  ) Um anúncio.
d) (  ) Uma reportagem.

02 – A forma de colocar as palavras no papel lembra a imagem:
a) (X) de uma cruz;
b) (  ) de uma gota de orvalho;
c) (  ) de passarinhos;
d) (  ) do Cristo Redentor.

03 – O poema lido:
a) (  ) não possui versos nem estrofes;
b) (  ) apresenta uma estrofe de vinte e três versos;
c) (X) é formado por vinte e três versos, divididos em duas estrofes;
d) (  ) possui três estrofes de seis versos.

04 – Qual a intenção do autor ao criar esse texto?
a) (X) Mexer com os sentimentos do leitor, representando de forma poética e visual um fato que jamais seria matéria de uma notícia.
b) (  ) Denunciar a incapacidade dos policiais diante de um crime.
c) (  ) Informar ao leitor um fato de utilidade pública.
d) (  ) Desenhar um ponto turístico do Rio de Janeiro.

05 – Assinale a sequência de ideias apresentada na primeira estrofe do texto.
a) (X) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, quando aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz por que aconteceu.
b) ( ) Primeiro, o autor diz quando aconteceu; depois, o que aconteceu; em seguida, por que aconteceu; ao final, ele diz onde aconteceu.
c) ( ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, por que aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz quando aconteceu.
d) (  ) Não há sequência de ideias no texto.

06 – Pela forma que o poeta escolheu para expressar suas ideias, é possível afirmar que, nesse texto, ele finge, simula, ser:
a) (X) um policial;
b) (  ) um turista;
c) (  ) uma testemunha;
d) (  ) um jornalista, um repórter.

07 – Quem é o suspeito de ter provocado a queda da gota de orvalho?
a) (  ) O Cristo Redentor.
b) (X) O vento.
c) (  ) Os poetas.
d) (  ) Os pichadores.

08 – Sob o título "urgente", o poema nos dá uma notícia. A notícia é sempre o relato de um fato. Oque o poema notícia?
      O poema dá a notícia da queda de uma gota de orvalho, que antes de cair estava no dedo anelar direito da estátua do Cristo Redentor.

09 – Identifique no texto:
04 verbos no pretérito perfeito: caiu, presenciou, evaporou e foram.
02 verbos no presente: acredita e choram.
03 adjetivos: direito, inconsoláveis e de orvalho.
01 advérbio de tempo: hoje.
01 pronome pessoal: ela.
02 preposições: “do” e “em”.


LENDA: A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA - BRUNO CALDEIRA - COM QUESTÕES GABARITADAS


LENDA: A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA

                                                      Bruno Caldeira

        Esta lenda é muito popular em Porto Alegre.
        Conta-se que um rapaz foi a um baile, no bairro Glória, numa noite de sábado.
        Lá conheceu uma moça muito bonita, mas triste...e sozinha, o que era coisa incomum, para a época. Intrigado, convidou a moça para dançar. Perguntou-lhe então a razão de tanta tristeza, mas a moça de poucas palavras, não deu nenhuma explicação plausível. Para não a incomodar mais, desistiu do interrogatório.
        Dançou com ela o que deu, até que "a meia-noite" ela disse que precisaria voltar para casa. O moço, nesse momento, até pensou estar vivenciando um flerte com uma real Cinderela, pois essa também precisava sumir nesse preciso momento.
        Ofuscado com sua beleza e admirado com seu comportamento, o moço decidiu acompanhá-la, até por que era muito perigoso uma moça sozinha tão tarde andar pelas ruas.
        Ao saírem, o ar da noite à fez estremecer e abraçou o jovem arrepiada. Então o rapaz, muito educado, ofereceu-lhe a capa, na qual ela se enrolou agradecida.
        Os dois atravessaram o morro da Glória, onde fica o cemitério e desceram um pouco a lomba, como quem vai para o centro. Diante de uma casa a moça parou e disse:
        -- "Eu moro aqui." Quis devolver, então a capa, mas o rapaz não aceitou, pensando em uma desculpa para ver a moça ao meio-dia de domingo...
        Ela sorriu, mas nada falou, entrando na casa.
        No domingo, como havia combinado, perto do meio-dia, o moço voltou "a casa, teoricamente para reaver a capa, mas na realidade esperando um convite para almoçar e, quem sabe, iniciar um romance. Foi então recebido por um homem maduro e muito triste. Só neste momento então, o rapaz percebeu que não havia perguntado o nome da moça, na noite anterior. Daí só lhe restava perguntar:
        -- "O senhor é o pai da moça que mora aqui?"
        -- "Aqui não mora moça nenhuma". Disse o homem triste.
        -- "Mora sim. Eu vim com ela ontem de um baile e entrou aqui dizendo ser sua casa. Emprestei minha capa para ela, porque estava frio e fiquei de vir buscar hoje. ..."
        -- "É engano seu, deve ter sido em outra casa." Contestou o velho.
        E, ao abrir um pouco mais a porta, o rapaz pode olhar para dentro e viu o retrato da moça na parede. Alegrou-se, apontando:
        -- "Olhe, lá está ela, é aquela do retrato!"
        --"Aquela é minha filha, que morreu faz um ano!"
        O rapaz ficou surpreso e sem saber em que acreditar. Era tão sincera sua surpresa, que o velho se ofereceu para levá-lo ao túmulo da filha, no cemitério mais acima.
        Foram...e lá estava mesmo o túmulo da moça, com seu retrato e em cima do túmulo, a capa do rapaz...

Bruno Caldeira nº4 6ºJ

Entendendo o texto:
01 – Quando você viu o título do texto pela primeira vez sentiu medo?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – O texto “A moça que dançou depois de morta”, é do tipo:
a)   Poesia.
b)   Fábula.
c)   Lenda.
d)   Conto.

03 – O que você achou do texto?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – O que mais gostou e o que menos gostou nesta história?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Em que bairro aconteceu o baile na noite de sábado?
      No bairro Glória.

06 – Ao sair do baile, o que o rapaz ofereceu pra moça? Por que?
      Ofereceu sua capa. Porque estava frio.

07 – No domingo ele foi à casa da moça buscar a capa. O que aconteceu?
      Ele descobriu que aquela moça com quem tinha dançado estava morta a um ano.

08 – Diante da surpresa do rapaz, qual foi a atitude do pai da moça?
      Levou o rapaz até o cemitério e provar o que tinha dito.

09 – O que tinha no túmulo que provava ser da moça?
      Tinha o retrato dela e a capa que ele tinha emprestado a ela.



terça-feira, 19 de março de 2019

POEMA: INSCRIÇÃO PARA UMA LAREIRA - MÁRIO QUINTANA - COM QUESTÕES GABARITADAS


Poema: INSCRIÇÃO PARA UMA LAREIRA
                       
          Mário Quintana

A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...

Mário Quintana. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo.


Glossário:

Salamandra: tipo de anfíbio que, segundo uma lenda antiga, pode atravessar o fogo sem se queimar.
Toro: tronco de árvore cortada

Entendendo o poema:

01 – Neste poema o que o eu lírico quer expressar?
      Que deve-se preservar a vida em função da luz que ela irradia.

02 – Na primeira estrofe do poema, Mário Quintana usa uma metáfora para definir a vida.
a) Qual é essa metáfora?
      Está no verso: “A vida é um incêndio.”

03 – Proponha outra metáfora para conceituar a vida e explique como criou essa metáfora.
      “As montanhas da vida não existem apenas para que você chegue no topo, mas para que você aprenda o valor da escalada.” Que devemos aprender com os obstáculos que encontramos na caminhada.

04 – A metáfora que ocorre no primeiro verso do poema, “A vida é um incêndio”, pode ser interpretada como: 
a) A vida deve ser usufruída com magia.
b) Nada mais resta na vida.
c) Depois de uma vida feliz, só sobram cinzas.
d) A vida é uma grande agitação, cheia de momentos alegres.

05 – A segunda estrofe reforça as ideias da primeira. Assinale a interpretação adequada daquela estrofe. 
a) Ainda que a chama da vida já não seja tão forte, é preciso viver com intensidade.
b) A vontade de viver se extingue assim como um incêndio acaba.
c) Mesmo com pouca esperança na vida, o ser humano deve cantar.
d) Deve-se preservar a vida em função da luz que ela irradia.

06 – Que análise o eu lírico faz, do incêndio, um fósforo e no coração de uma pessoa?
      O coração é um fogo, uma lareira onde nasce uma vontade ardente de paixão por algo que ama, mas que pode resultar em cinzas desprovidas de um sentimento inócuo sem água que o possa apagar.

07 – NÃO é correto afirmar que a linguagem do poema:
a)   É conotativa.
b)   É denotativa.
c)   Tem musicalidade.
d)   Apresenta polissemia.



CONTO: VELHA HISTÓRIA - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

Conto: VELHA HISTÓRIA
             Mário Quintana


    Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho.
        Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho.
        Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no “17”! O homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando o peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava a laranjada com um canudinho especial...
        Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho:
        “Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste...”
        Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n'água. E a água fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado...

 QUINTANA, Mário. “Prosa e verso”. Porto Alegre: Globo, 1978
Entendendo o conto:
01 – Na leitura do texto, percebe-se que há um interlocutor (é aquele que toma parte da conversação), que é:
a) o peixinho.
b) um cachorrinho.
c) o dono do café.
d) a tia solteira.
e) Maria.

02 – Todas as alternativas abaixo aparecem no texto, caracterizando o personagem “homem”, EXCETO:
a) piedoso.
b) sério.
c) idoso.
d) emotivo.
e) fumante.

03 – Dentre as alternativas abaixo, a que NÃO revela a humanização do peixinho, que vai se desidentificando da sua real natureza, é:
a) viver e nadar nos rios.
b) frequentar o café.
c) tomar laranjada.
d) morrer afogado no rio.
e) passear pela margem do rio.

04 – Dentre as características do peixinho, abaixo, a que NÃO está citada no texto é:
a) inocente.
b) saboroso.
c) azulado.
d) silencioso.
e) melancólico.

05 – O homem decidiu devolver o peixinho ao rio, movido pelo seguinte sentimento:
a) tristeza.
b) mágoa.
c) revolta.
d) arrependimento.
e) egoísmo.

06 – Após pescar o peixinho, o homem fica com pena dele, e resolve acolhê-lo com afeto. Ao referir-se ao peixe, em algumas situações, o narrador se utiliza de palavras que expressam essa relação de afetividade entre o homem e o peixe. Assinale a alternativa correta que destaque algumas dessas palavras:
a) azulado, laranjada, melancólico.
b) pequenininho, inocente, coitadinho.
c) indescritível, tocante, especial.
d) carinho, quente, afogado.

07 – Nesse pequeno conto de Mário Quintana, um dos elementos poéticos da construção textual é a presença do fantástico na narrativa, ou seja, um fato extraordinário que extrapola a realidade esperada de nosso mundo. De que maneira esse elemento fantástico se expressa no texto?
a) No fato de o homem sentir pena do peixe que ele pescou. 
b) No fato de o homem, ao final, devolver o peixe de volta ao mar. 
c) No fato de o peixe, ao ser acolhido, viver fora d’água e se comportar como um animal doméstico. 
d) No fato de o peixe ter um azulado indescritível nas escamas, que comoveu o homem. 

08 – O texto nos conta que o peixinho, acompanhado do dono, tomava o seu suco de laranja “silencioso e levemente melancólico”. Também lemos depois que o dono se sentiu obrigado a se despedir do peixe, e o jogou de volta ao rio. De que modo esses dois fatos se relacionam?
a) Demonstra que o peixe, apesar acompanhar o homem após ser acolhido, se sente um estranho fora da água, que é seu ambiente natural. 
b) Demonstra que o peixe sentia uma aversão pelo homem, apesar de ele não ser capaz de expressar esse sentimento.
c) Dá a entender que a ferida provocada pelo anzol nunca cicatrizou de verdade, apesar dos cuidados do homem. 
d) Sugere que o homem devia maltratar o peixe secretamente, apesar de tê-lo acolhido. 

09 – Em relação ao desfecho do conto, assinale a alternativa que apresenta uma possível interpretação:
a) O peixinho morreu afogado por vontade própria, pois sua antiga família já não se encontrava no rio. 
b) O peixinho se deixou afogar por vingança contra o homem, que o havia tirado do rio no passado sem o seu consentimento. 
c) O peixinho gostava tanto do homem que, ao ser jogado de novo na água, deve ter se desesperado, por medo de se afastar de seu dono. 
d) Apesar de demonstrar-se melancólico, o peixinho havia se acostumado à vida na terra, de modo que não se adaptou a uma nova mudança. 







TEXTO: TECLAR DEMAIS NO CELULAR PODE CAUSAR "WHATSAPPINITE" - STEFANIE SILVEIRA - COM GABARITO

Texto: Teclar demais no celular pode causar "WhatsAppinite"
                     
              STEFANIE SILVEIRA

        Uma mulher de 34 anos recebeu o diagnóstico de 'WhatsAppinite', inflamação nos polegares e punhos pelo uso excessivo do smartphone e do aplicativo de mensagens de texto WhatsApp. O caso foi descrito na revista de medicina "The Lancet" por uma médica da Espanha.
        A paciente chegou ao hospital com fortes dores nas mãos e relatou que, na véspera de Natal, ficou trabalhando, por isso no dia seguinte passou cerca de seis horas trocando mensagens de boas festas.
        O movimento contínuo e repetitivo com os polegares causou a 'WhatsAppinite'. O tratamento prescrito foi abstinência total do telefone, além de anti-inflamatórios.
        A inflamação nos músculos da região da mão e antebraços pelo uso de dispositivos tecnológicos não é nova. Na década de 1990, médicos relataram a 'Nintendinite', ou 'Nintendo thumb', diagnosticada em usuários constantes de videogames. Nos anos 2000, veio a 'BlackBerry thumb' e a 'Tendinite de SMS', que ocorriam nos donos dos primeiros celulares.
        Segundo o ortopedista Mateus Saito, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP, a 'WhatsAppinite' é mais comum do que se imagina e o número de pessoas atingidas cresce diariamente.
        "Muitos profissionais tentam transformar o smartphone num escritório portátil, mas esses aparelhos não estão adaptados a um uso tão constante e repetido."
        Saito ressalta que uma das formas de evitar problemas é utilizar smartphones e tablets para consumir informação e não para produzir textos longos.
        "A interface desses aparelhos ainda precisa melhorar. Não dá para substituir um computador quando se quer saúde para as mãos."
        O fisioterapeuta Rodrigo Peres diz que, para usuários constantes de dispositivos móveis, é importante fortalecer os músculos.
        "Exercícios localizados e fisioterapia ajudam a reduzir as dores."
        Outras dicas são alternar as posições de uso e usar compressas geladas para amenizar o processo inflamatório.
        O reumatologista José Ribamar Moreno, especialista em dor, recomenda que, caso seja necessário teclar por mais de 45 minutos, sejam feitos intervalos de 15 minutos. Segundo ele, há fatores que podem gerar mais risco de desenvolver tendinite.
        "Gravidez, obesidade, estresse, tabagismo e sedentarismo são fatores de risco. É importante não somar fatores."
      O médico ainda ressalta a importância do diagnóstico de "WhatsAppinite", que ligou a dor ao uso de um dispositivo específico.
        "O interessante do diagnóstico é que a autora conseguiu fazer a relação direta do uso no WhatsApp e do quadro que apareceu logo em seguida. Foram seis horas diretas de uso do app, um fator que desencadeou a tendinite."
        Apesar do problema, a paciente diagnosticada com "WhatsAppinite" não cumpriu a indicação médica e voltou a enviar mensagens pelo aplicativo na véspera de Ano Novo.
                                                      Filipe Rocha. Editoria de arte. Folhapress.
Entendendo o texto:

01 – D1.  A inflamação nos polegares causada pelo uso excessivo do smartphone e do whatsApp recebe o nome de:
a) Nitendinite;
b) Nitendo thumb;
c) Tendinite de SMS;
d) WhatsAppinite.

02 – D2. “A interface desses aparelhos ainda precisa melhorar” O termo em destaque se refere a:
a) Smartphones e tablets;
b) Computadores;
c) Celulares;
d) Tablets.

03 – D3. Na palavra WhatsAppinite o sufixo “ite” indica inflamação. Em qual palavra essa terminação “ite” NÃO indica inflamação?
a) Gastrite;
b) Bronquite;
c) Apetite;
d) Sinusite.

04 – D6. O tema do texto é:
a) Uso do celular
b) WhatsAppinite
c) Aplicativos de mensagens
d) prevenção de doenças.

05 – D11. São fatores que podem causar WhatsAppinite:
a) Fortes dores nas mãos;
b) Movimento contínuo e repetitivo com os polegares;
c) Inflamação nos polegares e punhos;
d) Abstinência total do telefone.

06 – D14. Um fato presente no texto é:
a) WhatsAppinite é mais comum do que se imagina;
b) A interface desses aparelhos precisa melhorar:
c) O caso foi descrito na revista de medicina “The Lancet”;
d) Não dá para substituir o computador quando se quer ter saúde nas mãos.

07 – D12. O objetivo da reportagem é:
a) descrever ações e explicar;
b) narrar um acontecimento e argumentar;
d) orientar procedimentos e convencer;
d) informar e comentar.

08 – D17. "Exercícios localizados e fisioterapia ajudam a reduzir as dores." Nesse fragmento do texto as aspas foram usadas para:
a) Indicar uma citação;
b) Indicar humor;
c) indicar ironia:
d) indicar a opinião do autor do texto.

09 – D21. Sobre a WhatsAppinite Mateus Saito e Rodrigo Peres:
a) Dão dicas para evitar os problemas;
b) Ressaltam a importância do diagnóstico;
c) Discordam que seja um problema;
d) Recomendam abstinência total.

10 – D15. “Segundo o ortopedista Mateus Saito” A palavra grifada no fragmento do texto indica:
a) Causa
b) Conformidade
c) Tempo
d) Oposição.


segunda-feira, 18 de março de 2019

POEMA: RÁPIDO E RASTEIRO - CHACAL - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: Rápido e Rasteiro 


Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.

aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.
                                   Chacal

Entendendo o poema:
01 – A simplicidade do poema não está só na linguagem, mas também no assunto. O eu lírico afirma que vai dançar “até o sapato pedir pra parar”.

a) No contexto do poema, a expressão empregada pelo eu lírico significa dançar muito ou pouco?
      Significa dançar muito.

b) No verso “aí eu paro”, qual expectativa é criada? Essa expectativa se confirma?
      A de parar de dançar. Não.

c) Certas características do eu lírico ficam evidenciadas nos dois últimos versos do poema. Quais são elas?
(X) animado                        
(   ) triste                         
(   ) cabisbaixo      
(X) feliz
(X) bem-resolvido               
(   ) influenciável            
(X)radiante.        
  
02 – Observe agora o título do poema. A quem podem ser atribuídas as qualidades correspondentes aos adjetivos RÁPIDO e RASTEIRO? Justifique sua resposta.
      Refere-se ao poeta.