segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

NOTÍCIA: MULHERES SÃO MAIS INSTRUÍDAS, MAS ENFRETEM BARREIRAS EM CERTAS ÁREAS - (FRAGMENTO) - RBS BRASN STUDIO - COM GABARITO

 Notícia: Mulheres são mais instruídas, mas enfrentam barreiras em certas áreas – Fragmento

            

        O público feminino é maioria no Ensino Superior brasileiro. Em 2020, 838.152 mulheres ingressaram em uma universidade e 518.339 concluíram a graduação contra, respectivamente, 668.996 e 359.890 homens. Os dados, divulgados em fevereiro de 2022, são do Censo da Educação Superior 2020, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC).

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8orVOyFL1FhJbcK0Iek3yNBEkWpAsOwtoATrrOGH0Dkw6JsNfa6F-52KAhMZ5xCmRXHTDP59WO8IXnX2QHeTkaw7oFqPEgufrik_7iONw2HmROcjAWn1h9mvVT6DwQ54iLId_7MEXFplWoJkbfokHTK7cmHpB1R_9LculhSq8yjwGFCtkN0aO5gk7t6A/s320/eustaquio-30.png


        Apesar do maior acesso, as brasileiras ainda são minoria em áreas ligadas às Ciências Exatas. Elas representam apenas 13,3% dos alunos de Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e 21,6% dos cursos de Engenharia e profissões relacionadas. O retrato está presente na pesquisa Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, divulgada em março de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

        – Esse desequilíbrio está ligado ao fato de que esses cursos e espaços de trabalho foram vistos, durante muitos anos, como voltados para o público masculino. Mas nós, mulheres, temos condições de desenvolver as competências pessoais e profissionais necessárias para a função. Dessa forma, resta enfrentarmos os desafios para que haja mais igualdade e oportunidade – afirma a Diretora Acadêmica da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Adriana Ziemer Gallert.

        Mudar a estrutura e o pensamento retrógrado do mercado corporativo é fundamental para que mais mulheres possam cursar aquilo que desejam – e sem preconceito. E o ideal é que essa transformação comece já dentro da faculdade.

        [...]

RBS BRASN STUDIO. Presença feminina no Ensino Superior: veja dados. GZH Educação. Porto Alegre, 15 mar. 2022. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/conteudo-publicitario/2022/03/presenca-feminina-no-ensino-superior-veja-dados-c10qztnlz00260165ab1b14kw.html. Acesso em: 31 mar. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 51-52.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a principal diferença entre o número de mulheres e homens que ingressam e concluem o Ensino Superior no Brasil?

      As mulheres representam a maioria tanto no ingresso quanto na conclusão do Ensino Superior no Brasil. Em 2020, mais mulheres iniciaram e finalizaram seus cursos de graduação em comparação aos homens.

02 – Em quais áreas do conhecimento as mulheres ainda são minoria?

      As mulheres ainda são minoria em áreas ligadas às Ciências Exatas, como Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), e Engenharia.

03 – Qual é a principal razão para a menor presença de mulheres em áreas como Computação e Engenharia, segundo a Diretora Acadêmica da Ulbra?

      Segundo Adriana Ziemer Gallert, a menor presença de mulheres nessas áreas está ligada à visão histórica de que esses cursos e espaços de trabalho eram destinados aos homens.

04 – Quais são os principais desafios para que haja mais igualdade e oportunidade para as mulheres nessas áreas?

      Os principais desafios são mudar a estrutura e o pensamento retrógrado do mercado corporativo, combatendo o preconceito e oferecendo mais oportunidades para as mulheres. Essa transformação deve começar já dentro das universidades.

05 – Qual instituição divulgou os dados sobre a presença de mulheres no Ensino Superior?

      Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), através do Censo da Educação Superior de 2020.

 

 

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