sexta-feira, 3 de agosto de 2018

TEXTO: A PIRATARIA ATACA - RADIOBRAS - COM GABARITO


Texto: A Pirataria Ataca
     
 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL1joBrE6qmmNLOLZDA5Fp7WGg627flSUTloYWl88U8qGpoLBnIgO2dF5UTT14unCy1GkvK1L7o0HXXu7QyQIzbgAKX7c0lS6FnB1RAgASEouWxF38q55fTk8BaVVEsRQoH0XGHup4zDQ/s320/PIRATARIA.jpeg 
   No Rio, comércio ilegal transforma centro da cidade em zona de guerra.


        “Faixa de Gaza” (em referência à conflituosa região do Oriente Médio, onde se enfrentam judeus e palestinos) é como os cariocas chamam um determinado trecho da avenida Rio Branco – uma referência bem-humorada e um tanto mórbida – aos constantes enfrentamentos entre o comércio ambulante ilegal e a Guarda Municipal.
        Pelo local, passam diariamente mais de 500 mil pessoas, potenciais consumidores dos produtos oferecidos. A área é o local de maior concentração de camelôs por metro quadrado do Rio. Ali, vendem-se livremente produtos pirateados como CDs, DVDs, relógios, camisas, cigarros, tênis e sapatos.
        Segundo dados da Secretaria de Governo do município, cerca de mil camelôs ilegais atuam no centro da cidade e o número aumenta para até 1,3 mil pouco antes do Natal. Além desses, existe ainda o chamado comércio ambulante legal, autorizado pela prefeitura, formado por mais de dois mil camelôs cadastrados pela Secretaria de Governo. Eles são proibidos de vender mercadorias falsificadas ou contrabandeadas, mas, apesar da formalidade, é fácil achar produtos pirateados entre os ambulantes legalizados. Os camelôs que vendem produtos piratas transformaram o centro do Rio num território demarcado, com uma estrutura parecida com a do tráfico de drogas. Eles são arredios e violentos. A maioria é jovem, entre 19 e 25 anos de idade, e reside na Baixada Fluminense. Cada ambulante tem o seu ponto de venda, que não pode ser ocupado por outro, sob pena de gerar uma guerra entre eles. Um dos camelôs diz ter plena consciência de que vende camisas pirateadas de marcas famosas, mas alega precisar da “camelotagem” para sobreviver. “Não tenho estudo (primeiro grau incompleto), e ninguém me dá emprego”, justifica.
        Abordagem esportiva
        As mercadorias pirateadas são vendidas abertamente, bem à frente dos olhos dos policiais militares que fazem a segurança do centro da cidade. Nesse comércio ilegal, é possível comprar desde um relógio “Rolex” por R$ 9,99 a uma camisa “Lacoste” por R$ 15. Nas lonas montadas pelos ambulantes, também podem ser encontrados um pacote de quatro CDs de sucessos atuais por R$ 10, DVDs de filmes por R$ 5 e tênis “Nike” por R$ 25. A poucos   quilômetros dali, no Maracanã, uma barraca instalada no principal portão de entrada do Estádio Mário Filho vende camisas de clubes de futebol, todas pirateadas. A camisa da seleção brasileira, a mais procurada pelos turistas que visitam o estádio, custa, em média, R$ 40.
        O comércio formal do centro da cidade é o mais prejudicado com ação dos camelôs, pois é obrigado a fechar suas lojas nos momentos de conflito com a polícia; a concorrência desleal dos produtos falsificados causa perdas ao setor de mais de 1 bilhão de reais por ano.
                                                                                         Extraído de:

Entendendo o texto:
01 – Qual o título do texto?
      A Pirataria ataca.

02 – Por que no subtítulo, é comparado a “Faixa de Gaza”, o local onde fica o comércio ilegal?
      Porque existe constantes enfrentamentos entre o comércio ilegal e a Guarda Municipal.

03 – Quais os produtos que são vendidos pelos camelôs? E qual o fluxo de pessoa no local?
      Vendem-se livremente produtos pirateados e contrabandeados como: CDs, DVDs, relógios, camisas, cigarros, tênis, sapatos, etc. Passam diariamente pelo local, mais de 500 mil pessoas.

04 – De acordo com o texto, qual a quantidade de camelôs na região?
      Dados da Secretaria de Governo estima, cerca de mil camelôs, próximo do Natal aumenta, chegando a 1,3 mil camelôs.

05 – Além dos camelôs ilegais, existem os camelôs legais, que é autorizado pela Secretaria de Governo, quantos existem?
      Existem mais de dois mil camelôs cadastrados pela Secretaria de Governo, que são autorizados, não podendo vender produtos falsificados ou contrabandeados.

06 – De que jeito são os camelôs ilegais, qual a faixa de idade deles? E são comparados com quem?
      Eles são arredios e violentos. A maioria são jovens com idade entre 19 e 25 anos. Pelas atitudes deles são comparados com a mesma estrutura do tráfico de drogas.

07 – Conforme informação de um dos camelôs, por que ele exerce este trabalha mesmo ilegal?
      Porque eu preciso sobreviver: “Não tenho estudo (primeiro grau incompleto), e ninguém me dá emprego”, justifica.

08 – De acordo com o texto, o que quer dizer abordagem esportiva?
      É a maneira como eles vendem seus produtos ilegais, por um preço inferior ao do comércio, e que utilizam o nome de marcas importantes; um exemplo é a camisa de clubes de futebol, inclusive o da seleção brasileira que é comercializada por R$ 40.

09 – Com esse tipo de comércio ilegal, quem sai no prejuízo?
      O comércio formal é o mais prejudicado, pois é obrigado a fechar suas portas nos momentos de conflito entre os camelôs ilegais e a polícia.

10 – De acordo com a informação do texto, qual é a perda anual do comercio formal?
      Conforme o texto, a perca anual passa de 1 bilhão de reais.

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