Conto: DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS
Tente imaginar esta cena: homens,
animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas
apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não
matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de
fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o
ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros,
estão em equilíbrio. (…)
Nossa preocupação (de brasileiros) não
é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores
consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais.
Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão
desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e
o papagaio).
E a extinção desses animais acabará
provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles
faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do
número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus
três inimigos naturais – o dourado, a ariranha e o jacaré.
Nosso Brasil, 1979.
Entendendo o conto:
01 – O autor propõe ao
leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:
a) um ideal a ser
alcançado
b) uma fantasia que nunca se
realizará
c) um objetivo a que se deve
dar as costas:
d) uma finalidade dos grupos
religiosos
e) uma mensagem de
fraternidade cristã
02 – “…homens, animais,
florestas e oceanos convivendo em harmonia.”; na continuidade do texto, o autor
mostra que:
a) esqueceu-se de referir-se
aos rios.
b) o homem é o
agente desequilibrado da natureza.
c) os animais não matam seus
semelhantes sem motivo.
d) a poluição do ar também
tem causas naturais.
e) os seres vivos vivem em
equilíbrio no mundo atual.
03 – O item em que o elemento sublinhado tem um vocábulo correspondente indicado de forma adequada é:
a) “…convivendo em
harmonia.” – harmoniosas
b) “…não matam animais sem
motivo…” – impensadamente
c) “…influências
que uns exercem sobre os outros…” – recíprocas
d) “…estão em equilíbrio.” –
equilibradamente
e) “…controlar a exploração
das florestas…” – ecológica
04 – “Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários…”; esta parte da cena proposta pelo autor defende que:
a) não deixe para amanhã o
que pode fazer hoje.
b) Deus provera o dia de
amanhã.
c) se souber usar
não vai faltar.
d) a ciência prevê para poder
prover.
e) quem espera sempre
alcança.
05 – No final do primeiro parágrafo aparecem dois parênteses com pontos; isso significa que:
a) o autor deixou de dizer
outras coisas importantes.
b) o texto deixou
de reproduzir uma parte do texto original.
c) parte do original do
texto está ilegível.
d) nesse espaço havia uma
ilustração que foi omitida.
e) havia originalmente
trechos em outras línguas.
06 – O que o primeiro parágrafo tenta defender é:
a) o equilíbrio
ecológico
b) a extinção dos animais
c) a despoluição ambiental
d) o reflorestamento
e) a proteção dos rios e
oceanos
07 – “Nossa preocupação (de brasileiros) …”; o que vai entre parênteses, nesse caso, é:
a) a retificação de uma
ambiguidade
b) a explicação de um termo
anterior
c) a
particularização de um significado
d) a inclusão de uma ideia
já explícita
e) um comentário para o
leitor
08 – O risco a que se refere o autor do texto com o último período do texto é:
a) a extinção dos jacarés,
ariranhas e dourados
b) o excesso de piranhas nos
rios brasileiros
c) a mortandade de outros
peixes provocada pelas piranhas
d) a desarmonia
populacional das espécies animais
e) a falta de alimento para
o povo brasileiro
09 – A relação entre a morte do dourado e a piranha é a de:
a) causa /
consequência
b) efeito / causa
c) agente / paciente
d) fato / agente
e) motivação / ação
10 – Falando dos perigos que o desaparecimento dos animais provoca em nosso ambiente, o autor apela para:
a) a sedução do leitor,
mostrando as belezas do mundo natural.
b) a intimidação
do leitor, indicando os males que daí advêm.
c) a provocação do leitor,
desafiando-o a mudar seu comportamento.
d) o constrangimento do
leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes.
e) a tentação do leitor,
prometendo-lhe uma recompensa por seus atos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário