Poema: Emas
Manoel de Barros
Elas ficavam flanando, as emas.
Nos pátios da fazenda.
A gente sabia que as emas
comem vidros, latas de sardinha, sabonetes,
cobras, pregos.
Falavam que elas têm moelas de alicate.
Nossa mãe tinha medo que as emas comessem
nossas cobertas de dormir e os vidros de
arnica da avó.
Eu tinha vontade de botar cabresto na ema
e sair pelos campos montado nela.
A gente sabia
que a ema quase voa no correr.
E que quase dobra o vento no correr.
Eu tinha vontade de dobrar o vento no correr.
Nos pátios da fazenda.
A gente sabia que as emas
comem vidros, latas de sardinha, sabonetes,
cobras, pregos.
Falavam que elas têm moelas de alicate.
Nossa mãe tinha medo que as emas comessem
nossas cobertas de dormir e os vidros de
arnica da avó.
Eu tinha vontade de botar cabresto na ema
e sair pelos campos montado nela.
A gente sabia
que a ema quase voa no correr.
E que quase dobra o vento no correr.
Eu tinha vontade de dobrar o vento no correr.
Poema
de Manoel de Barros.
Entendendo o poema:
01 – Qual é o título do texto?
O título é “Emas”.
02 – De acordo com o texto o que comem as emas?
Comem vidros, latas de sardinha, sabonetes, cobras,
pregos.
03 – Do que a mães tinha medo?
Nossa mãe tinha
medo que as emas comessem nossas cobertas de dormir e os vidros
de arnica da avó.
04 – O que tinha vontade de fazer o que com a ema?
Eu tinha vontade
de botar cabresto na ema e sair pelos campos montado nela.
05 – Explique como a ema corria:
Ela quase voa no correr.
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