Poema: Aventura
no fundo da gaveta
Os anos passam.
Um dia a gente aparece
procurando um documento,
mexe aqui, mexe ali...
e o que acontece?
Na gaveta mais baixa
da velha cômoda ou penteadeira,
a gente sempre acha
antigas lembranças,
velhas brincadeiras.
José Carlos B. de
Aragão. Aventura no fundo da gaveta. Miguilim/SEC, 1991.
Entendendo o poema:
01 – O eu lírico trata de que tema?
Sobre como nossos
hábitos podem ser reflexos de nossas mente.
02 – Nos poemas existe uma
voz que exprime seus sentimentos e que não deve ser confundida com o autor.
Essa “voz” recebe o nome do “eu” lírico. Sobre ele, pergunta-se:
a)
No poema quem é o eu lírico?
Uma pessoa que guarda coisas inúteis e velhas na gaveta.
b)
Como podemos descrevê-lo?
Alguém que demonstra sentimentos de carência e medo.
03 – Você acumula papéis,
documentos antigos, caixas sem nenhuma utilidade no futuro?
Resposta pessoal do aluno.
04 – Enquanto nós
acumularmos coisas velhas e inúteis, tanto materialmente como emocionalmente, o
que estamos deixando de fazer?
Não estamos
abrindo espaço para que as boas oportunidades cheguem à nossa vida.
05 – E dentro de sua mente,
você guarda ressentimentos, mágoas, raivas, medos?
Resposta pessoal do aluno.
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