TRIBULAÇÕES
Joanna de Ângelis
Ninguém que se encontre em regime de
exceção.
A vida, na Terra, é feita de
experiências evolutivas, em que o processo de crescimento se faz através dos
cursos educativos dos sofrimentos.
Nem todas as tribulações, no entanto, são
decorrência da imposição das divinas leis.
Quando o Espírito se dá conta dos erros
cometidos numa etapa, roga a bênção do recomeço sob o açodar dos sofrimentos
que o aprimoram, ensinando-o a valorizar a oportunidade e a criar melhores
condições para o equilíbrio futuro.
Entendendo a vida como um processo
eterno de evolução, conquista, numa oportunidade, o que noutra não soube
considerar e, quando tal ocorre, porque o amor foi desdenhado, é no sofrimento
que se aprimora.
As tribulações solicitadas constituem
bênção que deve ser vivida com alegria, mediante o aproveitamento de cada
instante, mesmo que, aparentemente, sob a rudeza causticante da agonia.
Noutras vezes, faz-se imperioso
expungir, e os soberanos códigos, ensejando a libertação do calceta que,
renitentemente, se entregou ao desvario, convidam-no à reparação expiatória com
que conquista a paz, mediante os exercícios mais dolorosos da angústia ou da
limitação, das mutilações ou da saudade...
Afirmou Jesus:
“No mundo só tereis aflições” em face de ser a Terra, ainda, uma Escola
de crescimento, cujos métodos são defluentes das necessidades mais imediatas
dos seus educandos.
Assim, converte cada tribulação em
conquista valiosa, insculpindo, no teu mundo íntimo, o seu conteúdo, de modo a
não repetires os mesmos erros que ora te jugulam ao carreiro da agonia.
Sofrendo, valorizarás a alegria e a
paz, amando mais seguramente o teu próximo e melhor entendendo as suas dores
que são companheiras das tuas.
Não tendo qualquer compromisso a
resgatar, Jesus ofereceu-Se à Vida, experimentando as mais rudes tribulações
que se possa imaginar, para que compreendêssemos que, na escalada da evolução,
o amor é luz a brilhar perenemente, mesmo quando o sofrimento nos convoca a
compreendê-lo e incorporá-lo ao nosso dia-a-dia.
Joanna de
Angelis, psicografada por Divaldo Franco, e se encontra no livro Receitas
de Paz.
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