sexta-feira, 25 de março de 2022

NOTÍCIA: O FUTURO DOS E-SPORTS NO BRASIL - EMANUEL NEGROMONTE - COM GABARITO

 Notícia: O futuro dos e-Sports no Brasil

       Muitas mudanças estão chegando ao Brasil nos últimos tempos. Uma dessas novidades é o projeto de lei que propõe o reconhecimento dos esportes eletrônicos no país. O projeto, atualmente, está tramitando no Senado, e pode fazer com que haja maior regulamentação e fomento para os conhecidos e-Sports. Esse tipo de ação é muito importante, já que o Brasil é o terceiro maior público do mundo a acompanhar a modalidade – e ainda assim, ainda não tem relevância para o governo.

        O peso do e-Sports

        É considerado um e-Sports a atividade competitiva envolvendo jogos de videogame, computador ou celular. Isso não significa que todos os jogos de vídeo game podem ser considerados um e-Sports. Na verdade, para se enquadrar na modalidade, é necessário que haja práticas de competição nas partidas, como o que acontece no Dota, CS:GO, Overwatch, leovegas entre outros.

        Para o autor do projeto de lei, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), os e-Sports oferecem as mesmas características do esportes tradicionais, como a socialização, diversão e aprendizagem. Por isso mesmo, ao reconhecer o esporte eletrônico, os times brasileiros profissionais poderão seguir regras nacionais e internacionais aceitas pelas entidades que administram a modalidade.

        O e-Sports no mundo

        Se por aqui ainda é necessário um projeto de lei para que o e-Sports seja reconhecido como uma categoria esportiva, ao redor do mundo a modalidade já arrasta verdadeiras multidões por onde passa. São fãs que torcem pelos times de vários países que competem entre si em estádios e arenas. O Brasil já foi palco de algumas dessas etapas, e em 2019 será sede do DreamHack Open de Counter-Strike: Global Offensive, no Rio de Janeiro. Já existem alguns times profissionais brasileiros, como é o caso do “KaBuM! e-Sports”, vencedor como Melhor Equipe de e-Sports do Brasil no Brazil Game Awards.

        Além disso, o que não faltam são entusiastas que praticam de forma amadora um e-Sports. Funciona como qualquer outra atividade esportiva, como o futebol por exemplo. Conta com equipes profissionais, torcedores e até é possível apostar no seu time preferido em sites de apostas online. É claro que o ideal é escolher um site seguro, como é o caso do Betboo. O Betboo é confiável e possui uma área dedicada à apostas de e-Sports. O usuário pode apostar no resultado final, no resultado por etapa, na conquista de mapas, entre outros. Quem gosta da modalidade deve conferir esse tipo de plataforma.

        Outro indício da importância dos e-Sports no mundo é a discussão que já está acontecendo para incluir o esporte como uma modalidade Olímpica. Para os jogos de Tóquio, cinco novos esportes foram incluídos, como o caratê, o surfe e o skate. Por isso, muitos jogadores tem esperança que a edição de 2024 conte com algum e-Sports na sua lista. Entretanto, em entrevista recente, o presidente do Comitê Olímpico Internacional Thomas Bach afirmou que a modalidade só entra para as Olimpíadas quando remover qualquer sinal de violência. Segundo ele, jogos de assassinato são “contraditórios aos valores olímpicos, e portanto, não podem ser aceitos”.

        O que o futuro reserva

        Enquanto no Brasil o projeto de lei ainda está em andamento, o futuro do e-Sports tende a ser de maior crescimento. Nos últimos anos, o aumento de consumidores da modalidade, seja enquanto torcedores ou praticantes, teve uma curva acentuada, o que demonstra que o público tem um claro interesse pelo esporte. Além disso, é inegável que não é qualquer modalidade que lota estádios nos dias de hoje – na verdade, são poucas aquelas que conseguem esse feito. Por isso, não é de se surpreender que o futuro dos e-Sports seja muito bom e alcance cada vez mais pessoas. E, quem sabe, vire mesmo modalidade Olímpica.

                            NEGROMONTE; Emanuel. O futuro dos e-Sports no Brasil. SempreUpdate, 25 jan. 2019. Disponível em: https://sempreupdate.com.br/0-futuro-ddos-e-sports-no-brasil. Acesso em: 11 jan. 2020.

Fonte: Da escola para o mundo – Projetos Integradores – volume único – Ensino médio – 1ª Edição, São Paulo, 2020, editora Ática. p. 98-9.

Entendendo a notícia:

01 – O texto trata dos e-Sports. Você conhece essa modalidade esportiva? Já jogou algum e-Sports?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Por que, de acordo com o texto, seria importante a lei brasileira reconhecer os e-Sports como esporte?

      É muito importante a regulamentação, o Brasil é o terceiro maior público do mundo a acompanhar a modalidade.

03 – Que critérios justificam a classificação dos e-Sports como esporte, segundo o texto?

      É necessário que haja práticas de competição nas partidas, como o que acontece no Dota, CS:GO. Overwatch, entre outros.

04 – Qual seria a condição para que os e-Sports se tornassem esportes olímpicos?

      O presidente do Comitê Olímpico Internacional Thomas Bach afirmou que a modalidade só entra para as Olimpíadas quando remover qualquer sinal de violência. Segundo ele, jogos de assassinato são “contraditórios aos valores olímpicos, e portanto, não podem ser aceitos”.

05 – E você? Acredita que os e-Sports devam ser considerados esportes? Converse com um colega sobre o tema e levantem argumentos sobre a posição de vocês.

      Resposta pessoal do aluno.

06 – A mundialização dos jogos eletrônicos e o fato de, geralmente, eles serem produzidos em inglês traz o desafio de praticar esse idioma não apenas para entender o jogo, mas também para se comunicar com os adversários on-line. Você joga esses jogos on-line? Sente que aprendeu inglês jogando? Sente falta de aprender mais? Que estratégias usa para se comunicar enquanto joga? Troque ideias com os colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Muitos praticantes de e-Sports costumam também assistir a vídeos de jogos on-line. E você? Assiste? Acredita que essa prática é semelhante à das pessoas que assistem a jogos de futebol e outros esportes pela TV ou é diferente? Registre suas ideias no caderno.

      Resposta pessoal do aluno.

 

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