POEMA: A inconstância dos bens do mundo
Nasce o sol, e não dura mais que um
dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosura a Luz e, por que não dura?
Como beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte firmeza,
Na formosura não se dê constância.
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
Entendendo o poema
A
expressão “inconstância”: aquilo que não constante, não é perseverante, algo
que oscila. Assim, a análise do título permite ao leitor supor que o poema
versará sobre as coisas do mundo que não são permanentes.
Retire outros exemplos de antítese
que aparecem no poema.
Luz- escura; tristes
sombras – formosura; tristezas – alegria.
Que as coisas inconstantes
do mundo estão descritas no poema, como o dia e a noite, a
beleza e a feiura, a tristeza e a alegria.
O poeta compara a ideia de
luz e sol, contrapondo a ideia de escuridão e noite, há tristeza; formando-se
assim um ciclo interminável. Quando nasce o sol logo após surge a noite. Quando
há alegria, logo após virá a tristeza.
5) Na segunda estrofe, Gregório faz uma série de pergunta, na quais, ficam sem respostas, por quê?
Mesmo
não tendo respostas ele faz questão de modo amplo, além disso, mostra-se
bastante subjetivo.
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