Música(Atividades): Cidadão de Papelão
(O Teatro Mágico)- Composição: Fernando Annitelli e Maíra Viana
Um cara que catava
papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz
Nem terno, nem tampouco ternura
À margem de toda rua, sem identificação, sei não
Um homem de pedra,
de pó, de pé no chão
De pé na cova, sem vocação, sem convicção
À margem de toda candura
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Um cara, um papo, um sopapo, um papelão
Cria a dor, cria e
atura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
O cara que catava
papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, à sós
Nem farda, nem tampouco fartura
Sem papel, sem assinatura
Se reciclando vai, se vai
À margem de toda
candura
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua
Fonte: Musixmatch
Compositores: Fernando Anitelli
1) Na canção, o eu lírico narra o dia de um morador de rua, um miserável. No trecho “Nem terno, nem tampouco ternura/ Á margem de toda rua, sem identificação”, verifica-se uma característica que contribui para a “desumanização” da personagem Jean Valjean, durante a sua detenção, nas galés.
O
processo descrito acima é representado pela(o)
a) supressão de sua individualidade, quando passa a ser chamado de
24.601.
b) impedimento
do contato com os familiares e amigos, a quem tanto amava.
c) prisão
à força pelo roubo do pão e sua retirada do convívio social.
d) período
em que passou fome e dormiu no chão, durante a prisão.
e) trabalho desumano, remando barcos, como forçado, nas galés.
2) Segundo o autor, o que é o cidadão de papel?
Ele representa os moradores em situação de rua.
É apresentado sem identidade.
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