Mensagem: Pegadas
Luminosas - Joana de Angelis
Se queres ser feliz, Auxilia!!!
Se desejas que te ouçam, Ouça!!!
Se queres ser amado, Ame!!!
Quando descobrires o caminho, e, ao,
indicá-lo fores desacreditado;
Se desejas que te ouçam, Ouça!!!
Se queres ser amado, Ame!!!
Quando descobrires o caminho, e, ao,
indicá-lo fores desacreditado;
crê em ti e segue, pois
algum dia vislumbrarás bem distante
espontar pequenas luzes na estrada.
Assim é a vida!!!
Um longo caminho!!!
Um grande aprendizado!!!
Onde o correto, o verdadeiro por
vezes começa só, mas um dia
perceberá muitos a seguí-lo.
Portanto: Não te afastes de tuas
verdadeiras convicções!!!
Não questiones se fostes ouvido,
seguido ou amado!!!
Esta estrada a ser achada é individual.
É longa, cheia de percalços e para
muitos ainda está bloqueada!!!
Procura afastar as pedras
de teu caminho e se conseguires
afasta também as do teu próximo.
Sem que ele perceba
propicia-lhe um atalho.
Deixa o caminho pronto e segue!!!
Completa a tua Obra
e Crê naqueles que te enviam Luzes.
"Vive de tal forma, que deixes pegadas
luminosas no caminho percorrido,
como estrelas apontando
o rumo da felicidade"
Joana de Angelis
Mensagens
Espírita: O livro dos Espíritos
ALLAN KARDEC –
Tradução Matheus R. Camargo
Perguntas
e respostas
Livro Segundo
MUNDO
ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
Capítulo I
SOBRE OS ESPÍRITOS
PROGRESSÃO
DOS ESPÍRITOS
114 – Os Espíritos são
bons ou maus por natureza, ou eles mesmos procuram melhorar-se?
-- São os próprios Espíritos que
melhoram. Melhorando, passam de uma ordem inferior a uma mais elevada.
115 – Entre os Espíritos,
uns foram criados bons e outros maus?
-- Deus criou
todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem conhecimento. A cada um
deu uma missão, com a finalidade de iluminá-los e de conduzi-los
progressivamente à perfeição – pelo conhecimento da verdade –, para
aproximá-los d’Ele. Para eles, a felicidade pura e eterna consiste nessa
perfeição. Os Espíritos adquirem esses conhecimentos passando pelas provações
que Deus lhe impõe. Alguns aceitam essas provações com submissão e alcançam
mais rapidamente o objetivo de seu destino; outros não conseguem suportá-las
sem lamento e, assim, por sua culpa, permanecem afastados da perfeição e da
felicidade prometida.
115 a) De acordo com isso,
os Espíritos parecem ser, em sua origem, como as crianças, ignorantes e sem
experiência, mas que adquirem pouco a pouco os conhecimentos que lhes faltam,
percorrendo as diferentes fases da vida?
-- Sim, a
comparação é justa; a criança rebelde permanece ignorante e imperfeita; ela se
desenvolve mais ou menos de acordo com sua docilidade; mas a vida do homem tem
um término, enquanto a dos Espíritos se estende ao infinito.
116 – Há Espíritos que
permanecerão perpetuamente nos níveis inferiores?
-- Não, todos irão tornar-se perfeitos.
Eles mudam, mas isso demora; pois, como já dissemos, um pai justo e
misericordioso não pode banir eternamente seus filhos. Pretenderíeis que Deus,
tão grande, bom e justo, fosse pior que vós?
117 – Depende dos
Espíritos acelerar seu progresso rumo à perfeição?
-- Certamente. Eles chegam mais ou menos
rapidamente, conforme seu desejo e submissão à vontade de Deus. Uma criança
dócil não se instrui mais depressa que uma criança teimosa?
118 – Os Espíritos podem
degenerar?
-- Não; à medida que avançam, compreendem
o que os afasta da perfeição. Concluindo uma provação, o Espírito adquire
conhecimento e não o esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrocede.
119 – Deus não poderia
liberar os Espíritos das provações que devem sofrer para chegar à primeira
ordem?
-- Se tivessem
sido criados perfeitos, não teriam mérito para desfrutar dos benefícios dessa
perfeição. Sem a luta, onde estaria o mérito? Aliás, a desigualdade que existe
entre eles é necessária à sua personalidade, e, depois, a missão que cumprem
nesses diferentes graus está nos desígnios da Providência, para a harmonia do
Universo.
Uma vez que, na vida social, todos os
homens podem chegar aos primeiros postos, caberia também perguntar por que o
soberano de um país não faz, de cada um de seus soldados, um general; por que
todos os empregados subalternos não são superiores; por que todos os estudantes
não são mestres? Ora, entre a vida social e a vida espiritual existe a
diferença de que a primeira é limitada e nem sempre permite que se suba os
degraus, enquanto a segunda é indefinida e concede a cada um a possibilidade de
elevar-se ao posto supremo.
120 – Todos os Espíritos
passam pelo caminho do mal para chegar ao bem?
-- Não pelo
caminho do mal, mas pelo caminho da ignorância.
121 – Por que certos
Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
-- Eles não têm seu livre-arbítrio? Deus
não criou Espíritos maus, Ele os criou simples e ignorantes, ou seja, tão aptos
para o bem quanto para o mal. Os que são maus tornaram-se assim por sua
vontade.
122 – Como os Espíritos,
em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, podem ter a
liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles um princípio, uma tendência
qualquer que os leve mais para um caminho que para outro?
-- O
livre-arbítrio desenvolve-se à medida que o Espírito adquire a consciência de
si mesmo. Não mais haveria liberdade se a escolha fosse provocada por uma causa
independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, e sim fora dele,
nas influências a que cede, mas em virtude de sua vontade livre. Esta é a
grande figura da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação,
outros resistiram.
122 a) De onde vêm as
influências que são exercidas sobre ele?
-- De Espíritos imperfeitos que procuram
envolve-lo, dominá-lo, e que ficam felizes com o fato d fazê-lo sucumbir. Foi o
que se quis simbolizar com a figura de satanás.
122 b) Essa influência só
é exercida sobre o Espírito em sua origem?
-- Ela o segue em sua vida de Espírito,
até que ele tenha adquirido o domínio de si mesmo a ponto de os maus desistirem
de obsidiá-lo.
123 – Por que Deus
permitiu que os Espíritos pudessem seguir o caminho do mal?
-- Como ousais pedir a Deus satisfações
sobre Seus atos? Pensais poder invadir Seus desígnios? No entanto, podeis dizer
isto: a sabedoria de Deus está na liberdade de escolha que Ele dá a cada um,
pois cada um tem o mérito sobre suas obras.
124 – Por haver Espíritos
que, desde o princípio, seguem a rota do bem absoluto, e outros a do mal
absoluto, há sem dúvida gradações entre esses dois extremos?
-- Certamente que sim – é a grande
maioria.
125 – Os Espíritos que
seguirem a rota do mal poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os
outros?
-- Sim, mas as eternidades serão mais
longas para eles.
Por essa palavra
eternidades deve-se entender a ideia que os Espíritos inferiores têm da
perpetuidade de seus sofrimentos, pois não lhes é permitido ver seu término, e
essa ideia se renova em todas as provas em que sucumbem.
126 – Os Espíritos que
chegam ao grau supremo após terem passado pelo mal, têm, aos olhos de Deus,
menos mérito que os outros?
-- Deus contempla os desgarrados com o
mesmo olhar, e os ama a todos do mesmo modo. Eles são chamados de maus porque
sucumbiram: até então, eram apenas Espíritos simples.
127 – Os Espíritos são
criados iguais em faculdades intelectuais?
-- São criados
iguais, mas, por não saberem de onde vêm, é preciso que o livre-arbítrio siga
seu curso. Eles progridem mais ou menos rapidamente, tanto em inteligência
quanto em moralidade.
Os Espíritos que
seguem a rota do bem desde o princípio nem por isso são Espíritos perfeitos. Se
não têm más tendências, nem por isso estão livres de ter de adquirir a
experiência e os conhecimentos necessários à perfeição. Podemos compará-los às
crianças que, não importa qual seja a bondade de seus instintos naturais, têm
necessidade de se desenvolver e se instruir, e não o conseguem sem a transição
da infância à idade madura. Porém, assim como existem homens que são bons e
outros que são maus desde sua infância, também existem Espíritos que são bons
ou maus desde sua origem. A diferença fundamental é que a criança tem seus
instintos já formados, enquanto o Espírito, em sua transformação, não possui
mais maldade do que bondade; ele tem todas as tendências, e torna uma ou outra
direção devido a seu livre-arbítrio.
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