TEXTOS CURTOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
01 – A Costureira das
Fadas
Depois do jantar, o príncipe levou
Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que
sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda,
ela mesma inventava as modas.
--- Dona Aranha – disse o príncipe –
quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar
uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou
da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a
tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com
estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também
peças de fita e peças de renda e de entremeio – até carretéis de linha de seda
fabricou.
Monteiro Lobato. José
Bento. Reinações de Narizinho.
São Paulo: Brasiliense, 1973.
1 - O príncipe quer dar um
vestido para Narizinho porque:
a)
Ela deseja ter um vestido de baile.
b)
O príncipe vai se casar com Narizinho.
c)
Ela deseja um vestido cor-de-rosa.
d)
O príncipe fará uma festa para
Narizinho.
02 – Qual é o título do texto?
O título do texto é “A costureira das fadas”
03 – Quem é o autor?
É Monteiro Lobato.
04 – Em que ano este texto foi escrito?
Foi escrito em 1973.
05 – Quantos parágrafos há no texto?
Possui 03 (três) parágrafos.
06 – Quais são os personagens da história?
Os personagens da história são a Narizinho, a dona Aranha, o
príncipe e as ajudantes da Aranha.
07 – Procure o significado das palavras grifadas no
dicionário:
Fazenda: peça de tecido.
Principiou: começou.
08 – Em sua opinião porque o
autor escolheu que a costureira fosse uma aranha?
Resposta pessoal
do aluno. Sugestão: Ela provavelmente foi escolhida porque a aranha é um ser
que produz e constrói suas próprias teias.
09 – Por que narizinho precisava de um vestido?
Ela precisava de um
vestido porque o príncipe ia dar uma grande festa em sua honra.
10 – Encontre no texto o que se pede:
a) Três palavras oxítonas: jantar,
melhor, Paris.
b) Três palavras paroxítonas: casa, aranha, fazenda.
c) Duas palavras proparoxítonas: príncipe, métrica.
02 – Poluição do solo
É na camada mais externa da superfície
terrestre, chamada solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo é
contaminado, tanto os cursos subterrâneos de água como as plantas podem ser
envenenadas.
Os principais poluentes do solo são os
produtos químicos usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e
ervas- daninhas, mas também causam
sérios estragos ambientais.
O lixo produzido pelas fábricas e
residências também podem poluir o solo. Baterias e pilhas jogadas no lixo, por
exemplo, liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das
cidades é despejado, a decomposição da matéria orgânica gera um líquido escuro
e de mau cheiro chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os
cursos de água que passam bem abaixo da superfície.
Almanaque
Recreio. São Paulo: Abril.
Almanaque CDD_056-9. 2003.
No trecho “É na camada mais
externa da superfície terrestre”, a expressão sublinhada indica:
a)
Causa.
b)
Finalidade.
c)
Lugar.
d)
Tempo.
03 – CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e
barrigudinho. Na soalheira dada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do
caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
--- Você, aí, menino, para onde vai
essa estrada?
--- Ela não vai não: nós é que vamos
nela.
--- Engraçadinho duma figa! Como você
se chama?
--- Eu não me chama, não, os outros é
que me chamam de Zé.
Mendes
Campos, Paulo. Para gostar de ler.
Crônicas.
São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.
1 - Há traço de humor no trecho:
a)
“Era uma vez um menino triste, magro”.
b)
“Ele estava sentado na poeira do caminho”.
c)
“Quando passou um vigário”.
d)
“Ela não vai não: nós é que vamos
nela”.
04 – O que disse o
passarinho
Um passarinho me contou
Que o elefante brigou
Com a formiga só porque
Enquanto dançavam (segundo
ele)
Ela pisou no pé dele!
Um passarinho me contou
Que o jacaré se engasgou
E teve que cuspi-lo
inteirinho
Quando tentou engolir,
Imaginem só, um
porco-espinho!
Um passarinho me contou
Que o namoro do tatu e a
tartaruga
Deu num casamento de fazer
dó:
Cada qual ficou morando em
sua casca
Em vez de morar numa casca
só.
Um passarinho me contou que
A ostra é muito fechada, que
a
Cobra é muito enrolada que a
Arara é uma cabeça oca, e
que
O leão-marinho e a foca...
Xô, xô, passarinho, chega de
fofoca!
Paes, José
Paulo. O que disse o passarinho.
In:____.
Um passarinho me contou.
São Paulo: Editora Ática, 1996.
A pontuação usada no final
do verso “e que o leão-marinho e a foca...” sugere que o passarinho:
a)
Está cansado.
b)
Está confuso.
c)
Não tem mais fofocas para contar.
d)
Ainda tem fofocas para contar.
05 – Carta
Lorelai:
Era tão bom quando eu morava lá na
roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro.
Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu
conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para
subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia
ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam
rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá
tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer
coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrado. Outro dia eu perguntei: o
que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles
falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de
emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito
de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você acha um jeito
pra mim?
Um beijo da Raquel.
[...]
Nunes, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela –
31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.
Em “Agora tá tudo diferente”: a palavra
destacada é um exemplo de linguagem:
a)
Ensinada na escola.
b)
Estudada nas gramáticas.
c)
Encontrada nos livros técnicos.
d)
Empregada com colegas.
06 –
Jim Meddick. “Robô”. In: Folha
de São Paulo. 27/04/1993.
No 3° quadrinho, a expressão
do personagem e sua fala “AHHH!” indica que ele ficou:
a)
Acanhado.
b)
Aterrorizado.
c)
Decepcionado.
d)
Estressado.
07 – O hábito da leitura
“A criança é o pai do homem”. A frase,
do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia
qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito
dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um
passatempo.
Você, coleguinha, pode descobrir várias
coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas
experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até
bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo
inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só
existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de
leitura?
Correio
Braziliense, Brasília, 31/01/2004, p. 7.
No trecho “Ele leva ao
mundo inteiro”, a palavra sublinhada refere-se ao:
a)
Carteiro.
b)
Jornal.
c)
Livro.
d)
Poeta.
08 –Pepita a piaba
Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma
piaba miudinha.
Mas Pepita não gostava de ser assim.
Ela queria ser grande... bem grandona... Tomou pílulas de vitamina... Fez
ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha.
--- O que é isso? Uma rede?
Uma rede no rio! Os pescadores!
Ai, ai, ai... Foi um nada-nada...
Mas... muitos peixes ficaram presos na
rede.
E pepita?
Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou
pra bem longe dali!
Contijo,
Solange A. Fonseca. Pepita a piaba.
Belo Horizonte: Miguilim. s. d.
No trecho “Lá no fundo do
rio, vivia Pepita”, a expressão sublinhada dá ideia de:
a)
Causa.
b)
Explicação.
c)
Lugar.
d)
Tempo.
09 – Feias, sujas e
imbatíveis (fragmento).
As baratas estão na Terra há mais de
200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos polos e podem ficar
até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons
motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação
do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim
como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração
de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para
passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar
de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água
ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista
Galileu. Rio de Janeiro: Globo, n° 151,
Fev.
2004. p. 26.
No trecho “Vai encarar?”, o
ponto de interrogação tem o efeito de:
a)
Apresentar.
b)
Avisar.
c)
Desafiar.
d)
Questionar.
10 – Televisão
Televisão é uma caixa de imagens que
fazem barulho.
Quando os adultos não querem ser
incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.
O que eu gosto mais na televisão são os
desenhos animados de bichos.
Bicho imitando gente é muito mais
engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.
Não gosto muito de programas infantis
com gente fingindo de criança.
Em vez de ficar olhando essa gente
brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com mais amigos e amigas.
Também os doces que aparecem anunciados
na televisão não tem gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma
imagem.
Já os doces que minha mãe faz e que eu
como todo dia, esses sim, são gostosos.
Conclusão: a vida fora da televisão é
melhor do que dentro dela.
Paes, J. P. Televisão.
In: Vejam como eu sei escrever.
1.
ed. São Paulo, Ática, 2001, p. 26-27.
O trecho em que se percebe
que o narrador é uma criança é:
a)
“Bicho imitando gente é muito mais engraçado
do que gente imitando gente, como nas telenovelas”.
b)
“Em vez de ficar olhando essa gente
brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
c)
“Quando os adultos não querem ser
incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão”.
d)
“Também os doces que aparecem anunciados na
televisão não têm gosto de coisa alguma...”
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