Leia o texto abaixo.
SOUSA, Maurício de. Revista Magali,.n.
403, p. 86, 2006.
Questão 01
O fato que deu origem a essa história foi:
A) a curiosidade da mãe sobre o lugar onde estão os
biscoitos.
B) a vontade da menina de comer biscoitos que estão em lugar alto.
C) o desejo da mãe de que a menina cresça rápido.
D) o lugar impróprio onde ficam os armários da
casa.
DESCRITOR: - D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os
elementos que constroem a narrativa.
Leia o texto abaixo.
Covardia
Passeavam
dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre
eles.
Um
deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se
cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso
aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto
e afastou-se.
Quando
a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
— Que
te disse o urso ao ouvido?
—
Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde.
TAHAN, Malba. Lendas do céu e da
terra. 23 ed.
Rio de Janeiro: Record, 1998.
Questão 02
O amigo que estava na árvore desceu porque:
A) achou melhor também fingir-se de morto.
B) observou do alto um lugar melhor para
esconder-se.
C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
D) viu que o urso já estava distante.
DESCRITOR: - D11 – Estabelecer relação
causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Leia o texto abaixo.
O diabo e a política
Sempre
que leio os jornais, lembro uma historinha que nem sei mais quem me contou. Naquela
aldeia, todos roubavam de todos, matava-se, fornicava-se, jurava-se em falso,
todos caluniavam todos. Horrorizado com os baixos costumes, o frade da aldeia
resolveu dar o fora, pegou as sandálias, o bordão e se mandou.
Pouco
adiante, já fora dos muros da aldeia, encontrou o Diabo encostado numa árvore, chapéu
de palha cobrindo seus chifres. Tomava água de coco por um canudinho, na mais completa
sombra e água fresca desde que se revoltara contra o Senhor, no início dos tempos.
O frade
ficou admirado e interpelou o Diabo:
— O que
está fazendo aí nesta boa vida? Eu sempre pensei que você estaria lá na aldeia,
infernizando a vida dos outros. Tudo de ruim que anda por lá era obra sua –
assim eu pensava até agora. Vejo que estava enganado. Você não quer nada com o
trabalho. Além de Diabo, você é um vagabundo!
Sem
pressa, acabando de tomar o seu coco pelo canudinho, o Diabo olhou para o frade
com pena:
— Para
quê? Trabalho desde o início dos tempos para desgraçar os homens e confesso que
ando cansado. Mas não tinha outro jeito. Obrigação é obrigação, sempre procurei
dar conta do recado. Mas agora, lá na aldeia, o pessoal resolveu se politizar.
É partido pra lá, partido pra cá, todos têm razão, denúncias, inquéritos,
invocam a ética, a transparência, é um pega-pra-capar generalizado, eu estava
sobrando, não precisavam mais de mim para serem o que são, viverem no inferno
em que vivem.
Jogou o
coco fora e botou um charuto na boca. Não precisou de fósforo, bastou dar uma baforada
e de suas entranhas saiu o fogo que acendeu o charuto:
— Tem
sido assim em todas as aldeias. Quando entra a política eu dou o fora, não
precisam mais de mim.
CONY, Carlos Heitor, Folha online. 29
de nov. 2005.
Questão 03
A política desgraça os homens mais que o diabo.
O argumento que defende essa ideia é:
A) “Você não quer nada com o trabalho. Além de Diabo,
você é um vagabundo!”
B) “Trabalho desde o início dos tempos para
desgraçar os homens e confesso que ando cansado.”
C) “Obrigação é obrigação, sempre procurei dar
conta do recado.”
D) “Quando entra a política eu dou o fora, não precisam mais de mim.”
DESCRITOR: - D8–
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Leia o texto abaixo.
Corda Bamba
As duas
vinham andando pela calçada – a Mulher Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher Barbuda
usava saia, barba e uma sacola estourando de cheia; Maria, de calça de brim, um
embrulho debaixo do braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com flor de
papel, quase do tamanho dela (não era muita vantagem: ela já tinha dez anos,
mas era do tipo miúdo). Pararam na frente de um edifício. Barbuda falou:
— É
aqui, tá vendo? 225. – Olhou pra trás: – Foguinho! Ei!
Foguinho
estava parado na esquina tirando um coelho da meia: andava treinando pra ser mágico.
Há anos que ele comia fogo no circo, mas agora tinha dado pra ficar de estômago
embrulhado cada vez que engolia uma chama; tinha dias, que só de olhar pra
tochas que Barbuda trazia, o estômago já se revoltava todo.
— Olha
só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou o coelho pela orelha e correu pra
porta do edifício.
Barbuda
achava uma graça danada naquela história de Foguinho treinar mágica em tudo que
é canto; deu um beijo nele:
— Você
ainda vai ser o maior mágico que já se viu por aí. Não é, Maria?
Mas
Maria continuou quieta; só apertou com mais força a mão de Barbuda.
NUNES, Lygia
Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de
Janeiro:
Agir, 1997. Virgula p.9.
Questão 04
Qual era a opinião de Barbuda?
A) Achava que Foguinho seria um grande mágico.
B) Achava que Foguinho era um bom engolidor de
fogo.
C) Pensava que Maria era muito miúda.
D) Pensava que Maria era muito quieta.
DESCRITOR: D14 – Distinguir
um fato da opinião relativa a este fato.
Leia o texto abaixo.
Brincadeira retrô
Me
lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu
fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras
mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que
virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez
que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”.
Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia
toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa
nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras.
Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o
DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá
jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se
divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente
mais divertido.
POMÁRICO, Veri. Revista Gol,
Editora Trip: s/l. s/d.
Questão 05
A autora desse texto defende que:
A) as brincadeiras das crianças de antigamente eram
divertidas.
B) as brincadeiras de antigamente eram mais criativas que as atuais.
C) as maneiras de as crianças de hoje brincarem
devem ser aceitas.
D) as crianças devem brincar com parafernálias
eletrônicas.
DESCRITOR: D7– Identificar
a tese de um texto.
Leia o texto abaixo.
No “Sossego”
Não era
feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e
satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.
A casa
erguia sobre um socalco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura
de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, por entre os bambus
da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um
regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais
adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada;
um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à
estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.
A
habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a
“Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada
com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía,
porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com
colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se
chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o
forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.
BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste
fim de Policarpo Quaresma. SP:
Ática, 1996. p. 73. Fragmento.
*Adaptado: Reforma Ortográfica.
Questão 06
No trecho “Em frente, por entre os bambus da cerca,
olhava uma planície...”, a expressão destacada indica uma circunstância de:
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
DESCRITOR: D15 – Estabelecer
relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
Leia o texto abaixo.
Sebo
— Moça,
eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...
— Qual?
– ela perguntou. – Mistério, suspense, romance, ficção, livro didático, paradidático,
ocultismo, religioso, de psicanálise, psicologia, médico, língua estrangeira, tradução,
periódico, revista, tese, enciclopédia...
Ela
estava querendo me gozar. Pra falar a verdade, tinha um livro certo pra comprar
sim... Mas não sei por que, me ouvi falando:
— Quero
olhar, escolher, ver o que gosto mais... Mas começar por onde? Lado direito, esquerdo,
subo a escada em caracol? Preciso de “instruções” de trânsito aqui dentro. Tem
muito livro aqui...
—
Esperava o quê? Múmias?
Perdi a
paciência.
— Moça,
eu quero saber onde posso achar um livro-lindo-maravilhoso-espetacular
romântico para eu dar de presente...
— Ah,
para a namoradinha que só lê Revista Desejo... Já sei o tipo: frases doces,
propostas delicadas, abraços, beijos, mais abraços, mais beijos, final feliz.
Andar de cima, prateleira 15-A.
Os
preços que ficam na ponta da prateleira são indicados por letras, que ficam na
contracapa do livro. Edições filetadas a ouro têm um outro preço...
Ia
dizer pra ela que... Mas achei melhor não falar nada. Dei-lhe as costas e subi
a escada.
ANDRADE, Telma G.C. Mistério no sebo
de livros.
São Paulo: Atual, 1995.
Questão 06
O que levou o personagem a ir a um espaço onde se
vendem livros usados?
A) O fato de nunca ter estado num sebo.
B) O intuito de comprar um presente.
C) A curiosidade em visitar um espaço novo.
D) A intenção de levar algo para a amada.
DESCRITOR: D1 – Localizar
informações explícitas em um texto.
Questão 07
No trecho “... Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso
comprar um livro...”, a pontuação que finaliza o período sugere que o cliente
sentiu-se:
A) empolgado.
B) explorado.
C) intimidado.
D) maravilhado.
DESCRITOR: D17 – Identificar
o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Leia os textos abaixo.
Vestibular
Texto 1
A
reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito
boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos
candidatos a uma vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria
do Ensino Médio e fazer com que os candidatos ordenem todas as informações e
cheguem a uma conclusão, com melhor capacitação intelectual e cultural.
Ruvin Ber José Singal - São Paulo, SP.
Texto 2
Agradeço
pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as mudanças
do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem,
assim como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são
realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas
brasileiras, sobretudo no Ensino Médio. Nossos jovens precisam ser estimulados
a pensar!
Betina Andriani Felipe – Psicóloga e
professora - Florianópolis, SC
Revista Veja. nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36.
Questão 08
A respeito da reportagem sobre vestibular, as
opiniões dos leitores são:
A) antagônicas.
B) cautelosas.
C) complementares.
D) inconsistentes.
DESCRITOR: D21 – Reconhecer
posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato
ou ao mesmo tema.
Leia o texto abaixo.
Direitos da criança e do adolescente
Toda
criança e o adolescente tem direito à proteção e à saúde, mediante a efetivação
de políticas sociais públicas.
Toda
criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas.
Toda
criança e o adolescente tem direito a ser criado e ser educado no seio de sua
família.
Toda criança
e o adolescente tem direito à educação. Visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa.
Toda
criança e o adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos como adequados
a sua faixa etária.
Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO:2002.
Questão 09
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o
texto:
(A) enfatiza a ideia de universalidade.
(B) estabelece independência com o termo “criança”.
(C) estabelece maior vínculo com o leitor.
(D) faz uma repetição sem necessidade.
DESCRITOR: D19 - Reconhecer
o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos
e/ou morfossintáticos.
muito boa as questões!!!!
ResponderExcluirAmei
amei..parabéns!
ResponderExcluirQuero aqui parabenizar o autor dessa iniciativa, pois tenho certeza que foi muito útil para todos os que tem acesso a esse material.
ResponderExcluirMeu Muito Obrigado!
Parabéns belíssimo trabalho, iniciativa magnífica!
ResponderExcluirMaravilhoso!!!
ResponderExcluirPARABÉNS.... trabalho excelente.Deus te abençoe!
ResponderExcluirExcelente trabalho! Parabéns e obrigada por compartilhar essas atividades!
ResponderExcluirObrigada,me ajudou muito.
ResponderExcluirparabens e muitissimo obrigada.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmuito ruim já esta dando a resposta t(._.t)
ResponderExcluirObrigada por compartilhar, pois a atividade me ajudou muito.
ResponderExcluirExcelente trabalho, ótimos textos!!
ResponderExcluirEXCELENTE! VAI AJUDAR NAS ATIVIDADES PARA A PROVA PARANÁ MAIS!!!!
ResponderExcluirMaterial excelente ! Parabéns!
ResponderExcluirExcelente material. Adorei.
ResponderExcluirgostei muito dos textos.
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns
ResponderExcluirExcelente trabalho. Me ajudou bastante. Obrigada por compartilhar.
ResponderExcluirExcelente atividade! Parabéns. Obrigada pelo acesso.
ResponderExcluirMuito bom o seu trabalho.Parabéns!
ResponderExcluirMelhor atividade de todas amei💖
ResponderExcluirAmei demais, estava precisando.
ResponderExcluirGostei muito das atividades! Obrigada por compatilhar!
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