segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TEXTO: NOSSOS FILHOS NAMORANDO. MEU DEUS! ANA STUART - COM GABARITO

       TEXTO: NOSSOS FILHOS NAMORANDO. MEU DEUS!
                        Ana Stuart


       Muitos pais se veem em dificuldades quando os filhos pré-adolescentes começam a se interessar pelo sexo oposto. Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir? Como tudo na vida, o diálogo é fundamental. Tanto desconhecer, quanto proibir são faces de uma mesma moeda. São atitudes que podem ter consequências graves.
        Fazer de conta que nada está acontecendo deixa o garoto ou a garota sem referências e a proibição estimula a busca do conhecimento sem controle. O melhor mesmo é a conversa franca, mas amigável. Não temos que estimular o interesse. Temos que estimular a conversa e estar atentos. Com o computador, o pré-adolescente estabeleceu um novo padrão de paquera e de abordagem ao sexo oposto, principalmente para os mais tímidos que, numa proporção considerável, deixaram de lado alguns goles para tomar coragem e se escondem atrás da máquina, permitindo se colocarem mais à vontade.
        Desta paquera virtual podem surgir encontros, o ficar e o namoro. Até aí tudo Bem, não fosse a tentação do sexo, explicitado em toda a mídia. Nas novelas, nas propagandas, na música e no cinema. É nesta hora que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Se o sexo foi banalizado pelos apelos comerciais, os segredos e os mistérios também precisam ser explicitados. O sexo não é somente prazer. É responsabilidade.
        O adolescente precisa saber por intermédio dos pais o que significa o namoro e o sexo. Seus prazeres e dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca do sexo saudável, prazeroso. Enfim uma gama enorme de informações que vão balizar a decisão do garoto ou garota. Com uma postura de participação, interesse e sem grandes mistérios e segredos, o adolescente certamente vai encontrar tranquilidade e referência para decidir se chegou ou não a hora de praticar o sexo ou se o momento ainda é de paquerar, namorar de mãos dadas e trocar alguns beijos.
        Tudo isso sem pressa e sem culpa. Sem culpa de ter cometido um grande erro de consequências imprevisíveis; sem culpa de ser diferente dos mais apressadinhos e líderes do grupo. Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou pior de uma DST.

                                        Ana Stuart é psicóloga e terapeuta familiar.

        Com base na leitura e interpretação do texto, “Nossos filhos namorando. Meu Deus!”, da psicóloga Ana Stuart, responda as questões abaixo:
01.Identifique o tema.
      Namoro na adolescência.

02. Quais são as ideias centrais do texto?
      Mostrar que o diálogo é fundamental nesta fase dos filhos, e que precisa saber por intermédio dos pais o que significa o namoro e o sexo.

03. Segundo Ana Stuart, muitos pais se veem em dificuldades quando os filhos adolescentes começam a se interessar pelo sexo oposto. Quais são suas dúvidas?
      Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir?

04. Estabeleça a relação de causa e consequência no texto.
      - Fazer de conta que nada está acontecendo = causa.
      - Deixa o garoto ou a garota sem referências = consequências.
      - Proibição = causa.
      - Estimula a busca do conhecimento sem controle = consequências.
      - Conversa franca = causa.
      - Não temos que estimular o interesse = consequências.

05. Segundo a autora tanto não interferir como proibir trazem consequências graves. Qual seria o meio termo pra você?
      O melhor mesmo é a conversa franca, mas amigável e estar sempre atentos.

06. Qual deve ser, segundo o texto a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
      Precisam saber o que significa o namoro e o sexo. Seus prazeres e dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca do sexo saudável, prazeroso. Enfim, uma gama enorme de informações que vão balizar a decisão do garoto ou garota.

07. “Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou de uma DST.”
    O que ela propõe em suas palavras? Comente em torno de 10 linhas.

      Resposta pessoal do aluno.

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