TEXTO: NOSSOS FILHOS NAMORANDO. MEU DEUS!
Ana Stuart
Muitos pais se veem em
dificuldades quando os filhos pré-adolescentes começam a se interessar
pelo sexo oposto. Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir? Como tudo
na vida, o diálogo é fundamental. Tanto desconhecer, quanto proibir são faces
de uma mesma moeda. São atitudes que podem ter consequências graves.
Fazer de conta que nada está
acontecendo deixa o garoto ou a garota sem referências e
a proibição estimula a busca do conhecimento sem controle. O melhor
mesmo é a conversa franca, mas amigável. Não temos que estimular o interesse.
Temos que estimular a conversa e estar atentos. Com o computador, o
pré-adolescente estabeleceu um novo padrão de paquera e de abordagem ao sexo
oposto, principalmente para os mais tímidos que, numa proporção considerável,
deixaram de lado alguns goles para tomar coragem e se escondem atrás da
máquina, permitindo se colocarem mais à vontade.
Desta paquera virtual podem surgir
encontros, o ficar e o namoro. Até aí tudo Bem, não fosse a tentação do
sexo, explicitado em toda a mídia. Nas novelas, nas propagandas, na música e no
cinema. É nesta hora que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Se o
sexo foi banalizado pelos apelos comerciais, os segredos e os mistérios também
precisam ser explicitados. O sexo não é somente prazer. É responsabilidade.
O adolescente precisa saber por
intermédio dos pais o que significa o namoro e o sexo. Seus prazeres e
dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca do sexo saudável,
prazeroso. Enfim uma gama enorme de informações que vão balizar a decisão do
garoto ou garota. Com uma postura de participação, interesse e sem grandes
mistérios e segredos, o adolescente certamente vai
encontrar tranquilidade e referência para decidir se chegou ou não a
hora de praticar o sexo ou se o momento ainda é de paquerar, namorar de mãos
dadas e trocar alguns beijos.
Tudo isso sem pressa e sem
culpa. Sem culpa de ter cometido um grande erro de consequências imprevisíveis;
sem culpa de ser diferente dos mais apressadinhos e líderes do grupo. Portanto,
quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou
pior de uma DST.
Ana
Stuart é psicóloga e terapeuta familiar.
Com base na leitura e interpretação
do texto, “Nossos filhos namorando. Meu Deus!”, da psicóloga Ana
Stuart, responda as questões abaixo:
01.Identifique o tema.
Namoro na
adolescência.
02. Quais são as ideias
centrais do texto?
Mostrar que o diálogo é fundamental nesta
fase dos filhos, e que precisa saber por intermédio dos pais o que significa o
namoro e o sexo.
03. Segundo Ana Stuart,
muitos pais se veem em dificuldades quando os filhos adolescentes começam a se
interessar pelo sexo oposto. Quais são suas dúvidas?
Como proceder?
Desconhecer? Impor limites? Proibir?
04. Estabeleça a relação de
causa e consequência no texto.
- Fazer de conta que nada está
acontecendo = causa.
- Deixa o garoto ou a garota sem
referências = consequências.
- Proibição = causa.
- Estimula a busca do conhecimento sem
controle = consequências.
- Conversa franca = causa.
- Não temos que estimular o interesse =
consequências.
05. Segundo a autora
tanto não interferir como proibir trazem consequências
graves. Qual seria o meio termo pra você?
O melhor mesmo é a conversa franca, mas
amigável e estar sempre atentos.
06. Qual deve ser, segundo o
texto a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
Precisam saber o que significa o namoro e
o sexo. Seus prazeres e dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca
do sexo saudável, prazeroso. Enfim, uma gama enorme de informações que vão
balizar a decisão do garoto ou garota.
07. “Portanto, quanto menos
mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou de uma DST.”
O
que ela propõe em suas palavras? Comente em torno de 10 linhas.
Resposta pessoal
do aluno.
isso me ajudou demais
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