sábado, 26 de abril de 2025

NOTÍCIA: BEBÊ IMPRESSO - FRAGMENTO - DÉBORA MISMETTI - COM GABARITO

 Notícia: Bebê impresso – Fragmento

             Débora Mismetti – Editora – assistente de “Saúde”

        Os nove meses de gestação não precisam mais terminar para ter o bebê nas mãos. Um exame que entra neste mês no mercado no país oferece a possibilidade de imprimir o feto em três dimensões.

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSs-VxQUOGpq6c4ovt2ZhvWHuE-a2pxE6mFzKvUxnMZ7l7G1t_gqRCBUIVMyV_MhriSvCF9uJCJ2e6usV3qAUhYRkC59zhHgQx8CS-x7C5P_xePAKx3y3h_8O0Mje9kPro5qr3mhfVkcvKZ9AQ9TPCcZ110fj-mxdu_s-ayk1fejGdlF-XpblqXeggs_k/s320/138940-270x370-1.jpeg


        O resultado é uma réplica do bebê em tamanho real, feita de um material similar ao gesso ou de um tipo de resina – e, a depender da escolha dos pais, até de prata.

        Até agora, afirma o ginecologista Heron Werner Jr., o método estava sendo usado só para pesquisas com foco em malformações, como tumores cervicais, lesões externas, fenda no lábio e problemas nos membros e na coluna. Casos como esses ainda devem ser as principais indicações do exame, que está em testes há mais de cinco anos.

        Um dos objetivos, segundo o especialista em medicina fetal, é entender melhor os problemas do feto. “A ideia é transformar isso numa interface amigável para a equipe. É mais fácil discutir o caso mostrando um modelo físico e não só vê-lo na tela”.

        Algumas malformações podem requerer cirurgias logo após o nascimento, que podem ser mais bem planejadas com o modelo impresso, diz Werner. Outra vantagem é facilitar a comunicação do problema aos pais.

        Mas, assim como aconteceu com a ultrassonografia 3D e a apelidada de 4D (em que é possível ver uma imagem tridimensional do feto se mexendo em tempo real), a nova tecnologia também deve servir para os pais guardarem uma lembrança do período de gestação do filho.

        Da impressão em 3D, leva-se uma réplica que pode virar até pingente de prata. “Não é esse o objetivo inicial, mas acaba pegando carona. A cópia é muito fiel.”

        [...]

Folha de São Paulo, 8/4/2012.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 198-199.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com a notícia, qual o significado das palavras abaixo:

-- Interface: ponto de integração com um usuário.

-- Malformação: má-formação; deformidade ou anomalia congênita.

02 – Qual a principal novidade apresentada na notícia em relação ao acompanhamento da gestação?

      A principal novidade é o lançamento no mercado de um exame que oferece a possibilidade de imprimir o feto em três dimensões, permitindo ter uma réplica física do bebê antes do nascimento.

03 – Qual o material utilizado para criar a réplica do bebê e quais opções são oferecidas aos pais?

      A réplica do bebê é feita de um material similar ao gesso ou de um tipo de resina. Os pais têm a opção de escolher o material e, inclusive, podem optar por uma réplica feita de prata.

04 – Segundo o ginecologista Heron Werner Jr., qual era o uso inicial dessa tecnologia e para quais casos ela ainda é considerada de maior importância?

      Segundo o ginecologista, o método estava sendo usado inicialmente apenas para pesquisas com foco em malformações fetais, como tumores cervicais, lesões externas, fenda no lábio e problemas nos membros e na coluna. Casos como esses ainda são considerados as principais indicações do exame.

05 – De acordo com o especialista em medicina fetal, qual o principal objetivo da utilização da impressão 3D do feto para a equipe médica?

      O principal objetivo para a equipe médica é entender melhor os problemas do feto, transformando a réplica em uma interface amigável para discussão dos casos. Segundo o especialista, é mais fácil debater o caso mostrando um modelo físico do que apenas visualizá-lo na tela.

06 – Quais são as vantagens mencionadas na notícia sobre a utilização do modelo impresso do feto além do auxílio no diagnóstico?

      Além de auxiliar no diagnóstico e entendimento de malformações, o modelo impresso facilita o planejamento de cirurgias que podem ser necessárias logo após o nascimento e também auxilia na comunicação do problema aos pais.

07 – De que forma a nova tecnologia de impressão 3D do feto pode ser utilizada pelos pais, seguindo a tendência de outras tecnologias de imagem?

      Assim como a ultrassonografia 3D e 4D, a nova tecnologia também deve servir para os pais guardarem uma lembrança do período de gestação do filho, podendo a réplica até mesmo se transformar em um pingente de prata.

08 – Qual a ressalva feita na notícia em relação ao uso da impressão 3D como lembrança para os pais?

      A ressalva é que, embora a cópia seja muito fiel e possa ser utilizada como lembrança (como um pingente de prata), esse não é o objetivo inicial da tecnologia, mas sim algo que "acaba pegando carona" no seu desenvolvimento.

 

 

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