sexta-feira, 8 de julho de 2022

FÁBULA: O LEÃO E O RATINHO - GUILHERME FIGUEIREDO - COM GABARITO

 Fábula: O leão e o ratinho

             Guilherme Figueiredo

   Um leão estava dormindo e acordou com as cócegas que um ratinho lhe fazia ao correr no seu focinho. Com terrível rugido, o leão agarrou o importuno e ia devorá-lo, quando o ratinho disse:

        – Por favor, poupe minha vida! Eu saberei retribuir a sua generosidade!

        O rei dos animais achou graça da pretensão do ratinho. Como é que um simples camundongo poderia ajudar uma fera tão poderosa? Achou tanta graça que soltou o infeliz.

        Tempos depois, o leão caiu numa rede armada pelos caçadores e ali se debatia quando chegou o ratinho, que tinha ouvido os seus rugidos.

        – Espere um pouco! – disse o ratinho.

        E, roendo as malhas da rede, libertou o leão.

        Moral: Os fracos também podem ajudar os fortes.

FIGUEIREDO, Guilherme. Fábulas de Esopo. São Paulo: Ediouro, 2005. p. 28.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 143-4.

Entendendo a fábula:

01 – Releia: “O rei dos animais achou graça da pretensão do ratinho”. O que essa atitude do leão permite inferir? O que ele achava do rato?

      O leão despreza a capacidade de o rato ajuda-lo um dia. Devia, portanto, considera-lo incapaz, frágil.

02 – O ponto de vista do leão foi confirmado? Explique.

      Não, pois o rato foi capaz de salvá-lo da armadilha.

03 – Que outra moral você tiraria dessa fábula?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: “Não subestime a capacidade dos mais fracos”; “O poder e a força são relativos em algumas situações”.

04 – Qual sua opinião: todo poderoso despreza o mais fraco? Argumente com exemplos.

      Resposta pessoal do aluno.

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