Fábula: O leão e o ratinho
Guilherme Figueiredo
Um leão estava dormindo e acordou com
as cócegas que um ratinho lhe fazia ao correr no seu focinho. Com terrível
rugido, o leão agarrou o importuno e ia devorá-lo, quando o ratinho disse:
– Por favor, poupe minha vida! Eu
saberei retribuir a sua generosidade!
O rei dos animais achou graça da
pretensão do ratinho. Como é que um simples camundongo poderia ajudar uma fera
tão poderosa? Achou tanta graça que soltou o infeliz.
Tempos depois, o leão caiu numa rede
armada pelos caçadores e ali se debatia quando chegou o ratinho, que tinha
ouvido os seus rugidos.
– Espere um pouco! – disse o ratinho.
E, roendo as malhas da rede, libertou o
leão.
Moral: Os fracos também podem ajudar os
fortes.
FIGUEIREDO, Guilherme.
Fábulas de Esopo. São Paulo: Ediouro, 2005. p. 28.
Fonte: Livro Língua
Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição.
São Paulo, 2015 – Moderna. p. 143-4.
Entendendo a fábula:
01 – Releia: “O rei dos
animais achou graça da pretensão do ratinho”. O que essa atitude do leão
permite inferir? O que ele achava do rato?
O leão despreza a
capacidade de o rato ajuda-lo um dia. Devia, portanto, considera-lo incapaz,
frágil.
02 – O ponto de vista do
leão foi confirmado? Explique.
Não, pois o rato foi capaz de salvá-lo da armadilha.
03 – Que outra moral você
tiraria dessa fábula?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: “Não
subestime a capacidade dos mais fracos”; “O poder e a força são relativos em
algumas situações”.
04 – Qual sua opinião: todo
poderoso despreza o mais fraco? Argumente com exemplos.
Resposta pessoal
do aluno.
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