Poema: Máquinas
Roseana Murray
Agora todos falam
a língua das máquinas.
A TV faz de conta
que o mundo é dela,
é sempre igual,
é o que cabe
dentro dela.
a língua das máquinas.
A TV faz de conta
que o mundo é dela,
é sempre igual,
é o que cabe
dentro dela.
Timidamente eu discordo,
penso que o mundo
é um acorde imenso
de imensas geografias
e diferenças.
Nenhum homem é igual
a outro homem.
E só por esse mistério
a vida
já vale a pena.
Roseana
Murray. Paisagens.
Belo Horizonte: Lê, 1996.
Entendendo o poema:
01 – Reescreva as frases,
substituindo as palavras em destaque pelas que estão entre parênteses, e
perceba como a personificação torna a frase mais poética e lhe dá mais vida.
Ex.:
As estrelas brilham no céu. (Alegram o)
As estrelas alegram o céu.
a)
A moto ia
velocíssima. (Voava)
A moto voava.
b)
As ondas quebraram
o barco. (Engoliram)
As ondas engoliram o barco.
02 – Assinale os itens em
que há personificação.
(X) As ondas lambiam a praia.
( ) O fogo queimava a palha.
(X) As borboletas dançavam no ar.
(X) O sol morria no horizonte.
03 – Represente os sons e as
vozes dos elementos abaixo:
·
Despertador: trim.
·
Buzina: fon-fon.
·
Vaca: muu.
·
Chuvas: chuá.
04 – Assinale os itens em
que há onomatopeia.
(X) Delém, delém... é a hora de ir à
Igreja.
( ) A motocicleta faz barulho.
(X) Zzzzz, zzzz... que pernilongo
chato!
( ) O copo caiu e se quebrou.
(X) O bum-bum-bum do bumbo convidava
para a festa.
05 – Reescreva as frases,
omitindo o pronome nós e as vírgulas por meio da silepse.
a)
Nós todos conhecemos nossos deveres.
Todos conhecemos nossos deveres.
b)
Nós, os alunos, fomos aprovados.
Os alunos fomos aprovados.
06 – Assinale as frases em
que há silepse.
( ) Os trens descarrilaram.
(X) Amazonas é um grande rio.
( ) A vida é um sonho.
(X) Todos procuramos a paz.
(X) A multidão, no estádio
superlotado, se acotovelavam.
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