Notícia: Da comida ao celular, projeto mostra a ciência no nosso dia a dia – Fragmento
Voltado ao público jovem, o
Ciência Por Aí dissemina conteúdos científicos e ajuda a complementar a
formação de graduandos
Despertar o interesse do público jovem
por ciência requer criatividade e, principalmente, linguagem clara e próxima à
realidade dele. No Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid),
na USP em Ribeirão Preto, um grupo ligado à área de educação e difusão do conhecimento
resolveu encarar esse desafio e criou o Ciência Por Aí.
O site reúne conteúdo em vários
formatos, como vídeos, textos, memes e jogos. A ideia é mostrar como a ciência
pode estar ligada ao dia a dia de jovens entre 15 e 18 anos, seja em uma reação
que ocorre no corpo quando ele está ameaçado por uma doença, ou até mesmo para
desmentir uma informação que chega pelas redes sociais.
“Sempre atuamos produzindo conteúdo
nesses formatos. Contudo, estávamos sentindo falta de um canal no qual essas
ações pudessem figurar com maior destaque. Outro fato é que o site e as mídias
sociais do Crid dão vazão a uma diversidade de conteúdos muito técnicos,
mais voltados a pesquisadores, e receávamos que o público-alvo de educação e
difusão do conhecimento se sentisse um pouco perdido ou desinteressado”,
explica o gestor da área, Juan Azevedo.
A produção do conteúdo é feita por
estudantes de graduação de diferentes áreas com o apoio de Azevedo e da
jornalista Thais Cardoso. Lidar com roteiros de vídeos, edição de animações e
transformar uma linguagem científica em textos divertidos e de fácil
compreensão para jovens de 15 a 18 anos foi um desafio para a equipe.
As estagiárias Isabelle Miranda, que
cursa Pedagogia, e Jéssica Cristina Pena, estudante de Ciências Biológicas,
ajudaram no desenvolvimento do site e na edição de vídeos, atividades bem
diferentes daquelas que estão acostumadas a ver na Universidade.
“Aprendi a interagir, transmitir e
disseminar conteúdo científico além da comunidade universitária, o que é de
importância vital para o projeto. Além disso, ter a chance de criar e produzir
materiais como vídeos e textos vai me proporcionar experiência e possibilidades
para trabalhar em futuros projetos na área de educação e difusão”, diz Jéssica.
“Acredito que as maiores
potencialidades trazidas pelo Ciência Por Aí, para minha carreira,
são em relação ao desenvolvimento linguístico para o trabalho com
intertextualidade, à criatividade na geração e transformação de conteúdos
audiovisuais e ao aprendizado quanto ao trabalho e à dinâmica de equipe”,
afirma Isabelle.
O site é atualizado a cada 15 dias e o
principal destaque na produção de conteúdo são os textos. Atualmente, eles são
divididos em duas colunas: uma dedicada a mostrar a produção científica de
estudantes de ensino médio e outra que busca esclarecer alguns mitos que
circulam pelo conhecimento popular e pelas redes sociais. Além de usar uma
linguagem clara e acessível a qualquer público, os textos brincam com os memes,
imagens ou vídeos curtos de grande popularidade que se espalham rapidamente
pela internet.
[...]
CARDOSO, Thais. Da comida ao celular, projeto mostra a ciência no nosso
dia a dia. Jornal da USP, São Paulo, 18 jan. 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/da-roupa-ao-celular-projeto-mostra-a-ciencia-no-nosso-dia-a-dia. Acesso em: 8 ago. 2020.
Fonte: Linguagens em
Interação – Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Juliana Vegas
Chinaglia – 1ª edição, São Paulo, 2020 – IBEP – p. 223-224.
Entendendo a notícia:
01 – O que é o projeto
"Ciência Por Aí" e qual é seu objetivo?
O "Ciência
Por Aí" é um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa em Doenças
Inflamatórias (Crid) da USP em Ribeirão Preto, que visa despertar o interesse
de jovens por ciência. O objetivo é disseminar conteúdos científicos de forma
acessível e complementar a formação de graduandos, utilizando uma linguagem
clara e próxima da realidade do público jovem.
02 – Quais são os formatos de
conteúdo oferecidos pelo site "Ciência Por Aí"?
O site oferece
conteúdos em diversos formatos, como vídeos, textos, memes e jogos. Esses
formatos são utilizados para mostrar como a ciência está presente no dia a dia
dos jovens e para desmentir informações incorretas que circulam nas redes
sociais.
03 – Qual foi o desafio
enfrentado pela equipe na produção dos conteúdos do projeto?
Um dos principais
desafios foi transformar a linguagem científica, geralmente técnica, em textos
e vídeos divertidos e de fácil compreensão para jovens de 15 a 18 anos. Isso
exigiu criatividade e habilidades em edição de animações e produção de
roteiros.
04 – Quem são os principais
responsáveis pela criação dos conteúdos do "Ciência Por Aí"?
A criação dos
conteúdos é feita por estudantes de graduação de diferentes áreas, com o apoio
de Juan Azevedo, gestor da área de educação e difusão do conhecimento, e da
jornalista Thais Cardoso. As estagiárias Isabelle Miranda e Jéssica Cristina
Pena também desempenham papéis importantes no desenvolvimento do site e na
edição de vídeos.
05 – Como o projeto beneficia
os estudantes envolvidos na produção de conteúdo?
O projeto oferece
aos estudantes a oportunidade de adquirir habilidades práticas, como a
transmissão de conteúdo científico para o público em geral, o desenvolvimento
de materiais audiovisuais e o trabalho em equipe. Essas experiências são
valiosas para suas futuras carreiras na área de educação e difusão do
conhecimento.
06 – Qual é a frequência de
atualização do site "Ciência Por Aí" e quais são os principais
destaques do conteúdo?
O site é
atualizado a cada 15 dias. Os principais destaques do conteúdo são os textos,
que estão divididos em colunas. Uma coluna apresenta a produção científica de
estudantes do ensino médio, enquanto a outra esclarece mitos populares que
circulam na internet.
07 – De que maneira os textos
do "Ciência Por Aí" são projetados para atrair o público jovem?
Os textos do site
são escritos em uma linguagem clara e acessível, misturando informações
científicas com elementos de cultura popular, como memes. Isso torna o conteúdo
mais atrativo e fácil de entender para o público jovem, incentivando o
interesse pela ciência.