sexta-feira, 26 de julho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): VOVÔ - SANDRA PERES E PAULO TATIT - COM QUESTÕES GABARITADAS

MÚSICA(ATIVIDADES): VOVÔ

                           Sandra Peres e Paulo Tatit

Quando eu vejo o meu vovô
Que é pai do meu papai
Penso que um tempo atrás
Ele era o que eu sou

Agora sou criança
E o vovô também já foi
A vida é uma balança
Ontem, hoje e depois

Amanhã, talvez, quem sabe
Eu serei um outro avô
E o filho do meu filho
será o que hoje eu sou
Ontem, hoje e depois.

                       (CD Pé com pé. MCD, 2004.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.186/187 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo a canção

1)   O eu lírico da canção tem alguns pensamentos filosóficos.
a)   Sobre o que ele pensa?
Sobre a passagem do tempo, ou sobre como nós, desde que nascemos, vamos crescendo e envelhecendo.

b)   O que ele quer dizer com o trecho “A vida é uma balança/ Ontem, hoje e depois”?
Quer dizer que, na vida, ora ocupamos uma posição, ora outra.

c)   Das palavras ontem, hoje e depois, qual equivale ao centro do equilíbrio da balança?
A palavra hoje.

d)   Você também costuma ter pensamentos filosóficos desse tipo? Se sim, conte como são seus pensamentos.
Resposta pessoal.

2)   O eu lírico se compara ao avô e pensa no que cada um é, foi e será. Observe estes três grupos de versos:
“[meu avô] Que é pai do meu papai
[...]
Ele era o que eu sou”
“Agora eu sou criança
E o vovô também já foi”
“Eu serei um outro avô”

a)   Que versos expressam o que o avô foi no passado?
Nesses versos, em que tempo estão os verbos que se referem ao avô?
“Ele era o que eu sou” e “E o vovô também já foi” / Estão no passado: era e foi.

b)   Que versos expressam o que o eu lírico e o avô são no presente? Em que tempo estão os verbos desses versos?
“Que é pai do meu papai” e “Agora eu sou criança” / Estão no presente: é e sou.

c)   Que verso expressa o que o eu lírico vai ser no futuro? Em que tempo está o verbo desse verso?
“Eu serei um outro avô” / Está no futuro: serei.

d)   As formas verbais dos versos acima expressam ação, estado ou fenômeno natural? Na sua opinião, por que esse tipo de verbo é o mais adequado ao tema da canção?
Em todos os versos foi empregado o verbo ser, que é um verbo de estado e o mais adequado para tratar do tema da canção, que são as mudanças do ser humano no decorrer do tempo.

e)   Conclua Qual é a importância dos tempos verbais na construção da letra dessa canção?
Os tempos verbais – passado, presente e futuro – foram utilizados para tratar das diferentes fases da vida. Sem a flexão de tempos verbais, seria impossível expressar essas diferenças.

3)   Observe a penúltima estrofe da letra da canção. Como o eu lírico vê a passagem do tempo e da vida?
Ele vê a vida como algo circular, ou seja, todos nós passamos pelas mesmas etapas, da infância à velhice.
       


POEMA: VINTE E SEIS GOLS - LALAU - COM GABARITO

POEMA: VINTE E SEIS GOLS
      
                        Lalau
Dúvida? Dúvida
Acontece que, outro dia,
Fiz vinte e seis gols
Numa partida.

Foi um gol de cabeça,
Dois de pé esquerdo,
Três de pé direito,
Quatro de sem-pulo,
Cinco de calcanhar,
Seis olímpicos,
Sete de peixinho,

Oito de pênalti,
Nove de carrinho,
Dez de chaleira,
Onze de bola alta,
Doze de bola rasteira,
Treze de falta,
Quatorze de primeira,
Quinze de bola-e-tudo
E, como a defesa era fraca,
Fui lá e marquei
Mais dezesseis gols de placa!

O quê? Não são vinte e seis?
Somando tudo
Dá cento e trinta e seis?

Ah! Esqueci de contar
Que o juiz era ladrão.
Anulou cento e dez gols,
Dizendo que eu ajeitei a bola
Com a mão.
LALAU. Revista Recreio. São Paulo: Abril, ano 5, n.221, 3 jun.2004. p.14.
ENTENDENDO O POEMA

1)   O eu poético do poema afirma que fez vinte e seis gols numa partida.
a)   De que forma ele relatou os gols?
Ele descreveu cada um deles.

b)   Em certo ponto, a personagem percebe que exagerou em sua mentira. O que fez, então, para consertar a sua conta?
A personagem explicou que o juiz era ladrão e anulou cento e vinte gols, dizendo que ele havia ajeitado a bola com a mão.

2)   Observe o verso:
“Foi um gol de cabeça”.
a)   Levando em consideração que, depois desse gol, a personagem fez outros, a palavra um, que acompanha o substantivo gol na frase, é um artigo ou um numeral? Justifique a sua resposta.
A palavra um é um numeral, pois está indicando a quantidade de gols feitos “de cabeça”.

b)   Todos os números que aparecem nos versos indicam quantidade de gols. Como são classificados gramaticalmente esses numerais?
Por indicarem a quantidade de gols, são números cardinais.

3)   Como você justifica a utilização de tantos numerais nesse texto?
Resposta Pessoal.
Sugestão: Os numerais são importantes porque a personagem está contando vantagem em relação à quantidade de gols feitos em uma partida. Os números a auxiliam nesse intento, intensificando a ideia de quantidade.

ANEDOTA - CONCORDÂNCIA NOMINAL - COM GABARITO


ANEDOTA – CONCORDÂNCIA NOMINAL

Leia esta anedota:

          Mamãe tinha dois filhos lindos. Acabaram se casando com duas moças que ...bem, a mamãe nunca acha que elas são boas o bastante para seus filhos lindos. Pois eles se casaram, e cada casal foi morar numa cidade, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Aí mamãe ficou viúva e tinha de escolher com quem ela iria viver.
         - Na casa de que filho a senhora vai viver, dona Santinha?
         - Ah, minha filha, o meu problema é que uma nora quer que eu vá para São Paulo e a outra quer que eu vá para Belo Horizonte...
         - Ah, que simpáticas e carinhosas as suas noras, dona Santinha!
         - Nem tanto, minha querida. A de São Paulo quer que eu vá para Belo Horizonte, e a de Belo Horizonte quer que eu vá para São Paulo.

(Ziraldo, Rolando de rir. São Paulo: Melhoramentos, 2001. p.75.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.150 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo a anedota

1)   No 4º parágrafo da anedota, há dois adjetivos que caracterizam o substantivo noras. Quais são esses adjetivos?
simpáticas, carinhosas

2)   Na frase “Mamãe tinha dois filhos lindos”, as palavras dois e lindos referem-se a filhos.
a)   A que classe gramatical pertence cada uma das palavras destacadas acima: à dos substantivos, à dos adjetivos, à dos artigos ou à dos numerais?
A palavra filhos pertence à classe dos substantivos; dois, à dos numerais; lindos, à dos adjetivos.

b)   Por que a palavra dois está no masculino?
Porque concorda com o substantivo masculino a que se refere (filhos).

c)   Por que a palavra lindos está no masculino plural?
Porque concorda com o substantivo masculino plural a que se refere (filhos).



ANEDOTA - NUMERAL - COM GABARITO

ANEDOTA - NUMERAL

Leia esta piadinha:

       Um senhor é abordado na Avenida Rio Branco por um estrangeiro recém-chegado, que lhe pergunta:
      - Por favor, que ônibus devo tomar para ir a Copacabana?
      - É fácil, tome o cento e onze.
      - Três horas depois, o mesmo senhor, passando por ali novamente, encontra o estrangeiro junto ao poste de parada e pergunta-lhe, admirado:
      - Homem, ainda está esperando o ônibus?
      - Ainda, sim senhor. Não me disse que eu deveria tomar o ônibus cento e onze? Pois até agora já contei oitenta e sete. Para chegar a cento e onze ainda falta muito, não é?

(Donaldo Bucheitz,, org. Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte Leitura, 2001, p.146.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.149/150 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo a anedota

O humor da anedota está na confusão causada pelo emprego do numeral.
1)   O que o senhor que deu a informação ao estrangeiro quis dizer com “tome o cento e onze”?
Que o estrangeiro deveria tomar um ônibus da linha 111.

2)   Nesse caso, o numeral cento e onze é cardinal ou ordinal?
É cardinal.

3)   Como o estrangeiro entendeu a informação que recebeu?
Que ele deveria contar os ônibus pela ordem, até chegar ao número cento e onze. Se isso tivesse ocorrido, ele teria dito 111º(ordinal).

4)   O numeral cento e onze foi entendido pelo estrangeiro com que significado? Assinale a alternativa correta.
·        número do ônibus
·        posição do ônibus numa determinada sequência
·        número de vezes pelo qual uma quantidade de ônibus foi multiplicada
·        número de vezes pelo qual uma quantidade de ônibus foi dividida

5)   Caso a intenção do senhor que deu a informação fosse indicar a ordem do ônibus a ser pego, como o numeral deveria ter sido dito?
centésimo décimo primeiro


quinta-feira, 25 de julho de 2019

POEMA: SOFRER POR ANTECIPAÇÃO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

Poema: Sofrer por antecipação                  

      Elias José

Vestido azul longo e bonito, 
meias da cor da pele,
sapato de meio salto prateado,
 brincos, anéis e colares, 
cabelos exoticamente penteados, 
batom e esmaltes discretos, 
tudo como convém a uma garota, 
a uma linda garota pra ser exata.

 Minha mãe diz que estou 
 uma verdadeira princesa,
 uma nova Cinderela.

 Será que os garotos 
 também vão pensar assim ?
Se ninguém dançar comigo, 
depois de deixar meus jeans folgados,
pico este luxo todo 
e me jogo com ele no lixo. 

(Elias José. Cantigas de adolescer. São Paulo: Atual, 1992.p.8.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.127/128 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo o poema

1)   O eu lírico do poema está prestes a viver uma situação especial.
a)   Qual é essa situação?
A de ir a uma festa ou a um baile.

b)   Que idade você imagina que essa garota tem?
Provavelmente é uma adolescente, com 14 anos ou um pouco mais.

c)   Como ela está se sentindo? Qual é sua principal preocupação?
Ela está se sentindo insegura e sua principal preocupação é com a possibilidade de não ser notada pelos garotos.

2)   Na descrição do eu lírico são utilizados vários substantivos, empregados no plural: meias, brincos, anéis, colares, esmaltes.
a)   Qual é o singular de cada uma dessas palavras?
meia, brinco, anel, colar, esmalte

b)   Quais delas têm o plural formado pelo acréscimo de –s?
meia, brinco, esmalte

c)   E pelo acréscimo de –es?
colares

d)   Que palavra tem o plural formado por um processo diferente? Qual é esse processo?
anel/ O plural se formou com a troca de/ por is.

3)   Observe  agora os adjetivos destacados nas expressões:
cabelos exoticamente penteados
jeans folgados

a)   Qual é o singular dos adjetivos em destaque?
penteado, folgado

b)   Conclua: De que modo é formado o plural desses adjetivos?
Pelo acréscimo de –s no final das palavras.



POESIA: SORVETES - GISELA TOMANIK BERLAND - COM QUESTÕES GABARITADAS


POESIA: SORVETES

                    Gisela Tomanik Berland
Foi Confúcio, na China,
Três mil anos atrás,
Quem relatou as maravilhas
Que o gelo do inverno faz!
No Oriente distante,
Alexandre, o Grande, encontrou
Guardada embaixo da neve
A delícia refrescante
Que no tempo viajou!

Em um dia de verão,
Nero mandou seus soldados
Buscar gelo nas montanhas...
Coube aos confeiteiros do imperador
A delicada função
De juntar ao gelo moído
Salada de frutas e mel...
Em busca de uma solução
Para afastar o calor.

Dos mandarins veio a receita
De gelo batido com leite.
Trazida por Marco Polo,
Em Veneza ela foi feita,
Por todo mundo aceita,
E, para nosso deleite,
Assim nascia o sorvete!

(Um tico-tico no fubá –sabores da nossa história. São Paulo: Nacional, 2005. p. 116).
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p. 121/122 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual
Entendendo a poesia

1)   A história do sorvete é bastante antiga. De acordo com o texto:
a)   Que povo começou a fazer as primeiras experiências que resultariam no sorvete?
Os chineses.

b)   Que elemento natural serviu de base para a invenção do sorvete?
O gelo.

c)   Que viajante europeu trouxe a receita de sorvete para o mundo ocidental?
Marco Polo.

d)   Em que cidade europeia o sorvete foi feito pela primeira vez?
Em Veneza.

2)   Observe na última estrofe as situações em que há o emprego dos artigos definidos a e o. Por que, nesses casos, a autora optou por empregar artigos definidos, em vez de artigos indefinidos?
Em “a receita”, porque se trata de algo especificado, ou seja, “a receita de gelo batido com leite”; em “Assim nascia o sorvete!”, porque também se trata de algo especificado, o sorvete que conhecemos hoje.

3)   No texto foram empregados dois artigos indefinidos.
a)   Identifique as situações em que isso ocorre.
“Em um dia de verão” e “Em busca de uma solução”.

b)   Explique por que, nesses casos, a autora optou por empregar artigos indefinidos, em vez de artigos definidos.
No 1º caso, porque se trata de um dia qualquer de verão, ou seja, um dia não especificado; no 2º caso, porque se trata de uma solução qualquer para afastar o calor, e não de uma solução específica.
  



POEMA SERTÃO - PATATIVA DO ASSARÉ - COM GABARITO

POEMA: SERTÃO
                  
        Patativa do Assaré

Sertão, arguém te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado
Mundo te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
[...]
Sertão, minha terra amada
De bom e sadio crima
Que me deu de mão bejada
Um mundo cheio de rima
O teu só é tão ardente
Que treme a vista da gente
Nas parede de reboco
Mas tem milagre e virtude
Que dá corage, saúde
E alegria aos teus caboco.
[...]
Desta gente eu vivo perto
Sou sertanejo da gema.
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas
Dos reinados de Aladim.
[...]
Porém, se ele é um portento
de riso, graça e primor
Tem também seu sofrimento
Sua mágoa e sua dor
Esta gleba hospitaleira
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo
Por falta de proteção.
[...]
No rompê de tua orora
meu sertão do Ciará,
quando escuto as voz sonora
do soboso sabiá
do canaro e do campina
sinto das graça divina
o seu imenso pudê
e com munta razão vejo
que a gente sê sertanejo
é um dos maió prazê.
[...]
Tu é belo e é importante
tudo teu é naturá
ingualmente o diamante
ante de arguém lapidá.


(Digo e não peço segredo. Organização de Tadeu Feitosa. São Paulo: Escrituras, 2002. p.21-5.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.52/53 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual
VOCABULÁRIO
condão – magia, poder.
gleba – porção de terra não urbanizada.
portento – maravilha, prodígio, milagre.
torrão – pedaço de terra, lugar de origem, pátria.

ESTUDO DO POEMA

“Eu lírico ou eu poético: a voz do poema”
       Nem sempre é o poeta quem fala no poema. Em muitos poemas, quem fala é uma personagem criada por ele. Um poeta do sexo masculino, por exemplo, pode escrever um poema dando voz a uma personagem feminina.
       Essa personagem inventada pelo poeta é chamada de eu lírico ou eu poético.

1)   No poema, o eu lírico expressa seus sentimentos em relação
Representa tudo: o lugar em que ele vive, a beleza natural e a inspiração para sua poesia.

2)   Explique a relação existente entre o eu lírico e o sertão a partir destes versos:
“Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim.”
Ele se sente inteiramente integrado ao sertão: é um homem do sertão e se confunde com ele.

3)   O eu lírico destaca os encantos e as belezas naturais de sua terra, mas também cita alguns problemas. Quais são eles?
São “analfabetismo” e “falta de proteção” (ou seja, abandono pelas autoridades).

4)   Na última estrofe, o eu lírico compara o sertão a um diamante bruto.
a)   Que semelhança há entre esses dois elementos?
Os dois elementos são brutos, mas de grande beleza, que precisa ser descoberta.

b)   Lapidador é o profissional que lapida o diamante, transformando a pedra bruta em joia, em arte. No caso do sertão, quem o transforma em arte?
O poeta.

5)   Para escrever o poema, Patativa do Assaré utilizou a variedade linguística falada pelos sertanejos cearenses. Releia o poema em voz alta, mas adaptando a linguagem para a variedade padrão.
a)   Qual das formas é mais expressiva?
Resposta pessoal.
Sugestão: As duas formas são válidas do ponto de vista poético; contudo, como forma de combater o preconceito linguístico, é importante perceber que também é possível fazer poesia em uma variedade não padrão.

b)   Considerando o perfil do eu lírico e sua relação com o sertão, qual das variedades é mais adequada nesse poema: a padrão ou uma não padrão? Por quê?
Como o eu lírico é um sertanejo que fala de sua terra e se sente integrado a ela, fica mais natural e autêntica como forma de expressão a variedade linguística usada pelos sertanejos da região.