domingo, 8 de junho de 2025

NOTÍCIA: A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA - FRAGMENTO - CARLOS ALBERTO TEIXEIRA SERRA - COM GABARITO

 Notícia: A colonização portuguesa – Fragmento

          Considerações acerca da evolução da propriedade da terra rural no Brasil

          Carlos Alberto Teixeira Serra

        [...]

        O transplante de instituições teve início com a chamada fase do escambo, predominantemente extrativa e que devia durar trinta anos. [...] Os indígenas recebiam, na fase do escambo, machados, foices, pentes e outros objetos de baixo valor monetário em troca das toras do pau-brasil e madeira para marcenaria. [...]

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzf8B4Ht4M3waxdd5fbi0mjRjmkah-vMWgpa08EUwxLICbfc82_A2HYx5ww7afFrTZtnHXGnUT81Jld2lDP4HNffUKvs02nQCaQCG57osqgRmdnmCkYWRLhvSkpQ05IEcYE-3KXlCRe2dHxIq4wfw2D5MBiE1EKS9p4wthnW8cNQBdmrMr33L6KzzqCc4/s1600/images.jpg

        Quando Portugal decidiu ocupar efetivamente o Brasil, isto é, povoá-lo, colonizá-lo de forma mais eficiente e racional, iniciou tal tarefa pela produção de açúcar, produto altamente rentável e de que tinha experiência, em larga escala nas ilhas do Atlântico, desde meados do século XV. [...]

        Com a cultura e moagem da cana-de-açúcar, introduziu-se no Brasil a grande propriedade trabalhada por escravos, a plantation3 . Ela justificava-se ante a vasta extensão de terras propícias ao plantio da cana e a própria experiência portuguesa nas ilhas atlânticas e na metrópole.

        [...]

        Sintetizando, a infraestrutura que o português montou após a fase do escambo se apoiava na divisão do Brasil em capitanias hereditárias, na grande propriedade de exploração de um produto tropical exportável já conhecido e na utilização da mão-de-obra escrava, o índio, de início, e o negro, mais adiante. Não houve qualquer apelo a fórmulas novas, tudo se processando de acordo com a tradição portuguesa.

        [...].

SERRA, Carlos Alberto Teixeira. Considerações acerca da evolução da propriedade da terra rural no Brasil. Disponível em: http://revistaalceu.com.puc-rio.br/mediaa/alceu-n7-Serra.pdf. Acesso em: 20 fev. 2015. (Fragmento adaptado).

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 6º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 57.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a fase inicial da colonização portuguesa no Brasil e quais eram suas características principais?

      A fase inicial foi o escambo, predominantemente extrativa e com duração de cerca de trinta anos. Durante esse período, os indígenas trocavam toras de pau-brasil e madeira por objetos de baixo valor monetário, como machados, foices e pentes.

02 – Por que Portugal decidiu ocupar o Brasil de forma mais efetiva após a fase do escambo?

      Portugal decidiu ocupar o Brasil de forma mais eficiente e racional para colonizá-lo e povoá-lo efetivamente. O foco inicial dessa colonização foi a produção de açúcar, um produto altamente rentável e com o qual Portugal já tinha larga experiência em suas ilhas do Atlântico desde o século XV.

03 – Que tipo de sistema de produção foi introduzido no Brasil com a cultura da cana-de-açúcar?

      Com a cultura e moagem da cana-de-açúcar, introduziu-se no Brasil a grande propriedade trabalhada por escravos, conhecida como plantation.

04 – Quais foram os fatores que justificaram a introdução da plantation no Brasil?

      A plantation se justificava pela vasta extensão de terras propícias ao plantio da cana e pela experiência portuguesa tanto nas ilhas atlânticas quanto na própria metrópole com esse sistema de produção.

05 – De acordo com o texto, quais foram os pilares da infraestrutura montada pelos portugueses após a fase do escambo?

      A infraestrutura montada pelos portugueses após a fase do escambo se apoiava em três pilares: a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, a grande propriedade de exploração de um produto tropical exportável (o açúcar) e a utilização da mão de obra escrava, primeiramente indígena e, mais adiante, africana. O texto ressalta que essas práticas seguiram a tradição portuguesa, sem inovações.

 

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